postado em 27 de julho de 2011
Amanhã, 28 de julho, é celebrado o Dia Mundial de luta contra as Hepatites virais. Conhecida por agir de forma silenciosa no organismo (em especial no fÃgado), a hepatite só se manifesta quando o quadro clÃnico se mostra avançado. Por causa desse fator, ela atinge cerca de quatro milhões de brasileiros por ano, mas poucos são os que tomam conhecimento a doença.
Apesar dos avanços médicos que resultaram no desenvolvimento de vacinas e/ou remédios que auxiliam no processo de cura, o infectologista do Hospital São Luiz, Orlando Jorge Gomes da Conceição, admite que a informação ainda se mostra a melhor forma para a prevenção, diagnóstico e tratamento da hepatite.
Mesmo apresentando diferentes efeitos no organismo – dependendo do tipo de hepatite -, alguns sintomas são comuns entre elas: pele amarelada (também conhecida como icterÃcia), febre, fraqueza, enjoos, urina escura e fezes claras.
A hepatite é classificada em cinco grupos diferentes, que possuem formas de contágio e efeitos colaterais distintos:
Hepatite A – Curável em 99% dos casos, ele foi erradicada da maioria das cidades devido a criação de vacinas e melhorias de infraestrutura. A transmissão é feita através da ingestão de água ou alimentos contaminados e o tratamento é realizado a base de remédios.
Hepatite B – As formas de contágio se assemelham do vÃrus HIV: contato sexual, transfusão de sangue e compartilhamento de agulhas e seringas. Também possui vacina, porém dispensa mais cuidados, pois aproximadamente 10% dos casos de hepatite B podem evoluir e se tornar crônicos.
Hepatite C – É o tipo mais grave da doença, é transmitida através do contato sanguÃneo e não existe vacina para combatê-la. Em 80% dos casos alcança a forma crônica, necessitando na maioria dos casos a realização de um transplante de fÃgado.
Hepatite D – Apenas quem já possui hepatite B desenvolve essa forma da doença, que não raro evolui para uma forma mais aguda, necessitando assim de um transplante.
Hepatite E – Semelhante a hepatite A, também é contraÃda por meio do consumo de alimentos e água contaminados. É o tipo menos crônico e raramente é transmitida de uma pessoa para outra.
O não compartilhamento de seringas, agulhas ou alicate de unhas, aliado ao uso de preservativo e a ingestão de água filtrada e alimentos bem lavados diminui consideravelmente a chance de se adquirir a doença.
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