postado em 4 de novembro de 2011
A prática regular de atividade física traz benefícios à saúde feminina por prevenir diversas doenças, como as cardiovasculares e a osteoporose. E uma das modalidades que têm adquirido cada vez mais adeptas é a corrida, seja indoor ou ao ar livre. Algumas praticantes, porém, desconhecem que o exercício pode ser um inimigo da região íntima por induzir à incontinência urinária.
“O impacto parece ser determinante para a perda de urina, assim como a repetição do estímulo. A corrida possui os dois fatores que juntos levam à incontinência durante o exercício”, afirma a ginecologista do Centro de Controle dos Distúrbios Urinários e Fecais do Hospital e Maternidade São Luiz, Dra. Ivani Kehdi.
Segundo um estudo realizado por Nygaard, das 104 mulheres que participaram de Olimpíadas, entre 1960 e 1976, em atividades de alto impacto, 30% relataram que perdiam urina durante a prática do esporte. Por isso, antes do começar qualquer atividade física é importante buscar orientação de um fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico, para que ele indique exercícios para o fortalecimento do pelviperineal.
“O primeiro passo para o diagnóstico é ter a consciência de que a incontinência urinária não é normal em nenhuma idade e em qualquer quantidade de perda. Portanto, antes de começar uma atividade física muito intensa, o próprio ginecologista pode ver se a mulher possui flacidez ou frouxidão muscular no assoalho pélvico”, alerta a especialista.
O Hospital e Maternidade São Luiz foi pioneiro na criação de uma unidade especializada no diagnóstico, no tratamento, no aconselhamento e na atuação conjunta com o médico de pacientes que apresentam incontinências urinária e fecal, inclusive em casos cirúrgicos.
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