postado em 16 de maio de 2012
Diversos fatores podem dar origem ao pé torto, desde alterações genéticas até formação embrionária. E seu efeito vai muito além do estético: se não tratado, ele pode acarretar em dificuldades de locomoção e postura ao longo da vida.
Para que as crianças consigam ter uma melhor qualidade de vida e desempenhar sem dificuldades as tarefas do dia a dia, é essencial que os pais acompanhem de perto o tratamento e que sigam as orientações médicas.
É recomendável corrigir pé torto congênito (PTC) o mais cedo possível. Muitas vezes, ele é detectável por ultrassonografia ainda no período gestacional ou, então, após nascer o diagnóstico é realizado por exame clínico.
O tratamento é iniciado logo nos primeiros dias de vida com manipulação manual dos pés do bebê por meio de um método conhecido por Ponseti e com trocas de gesso periódicas. “Se ainda assim as deformidades não forem todas revertidas, é necessária a realização da cirurgia corretiva”, afirma Dr. Vinícius de Mathias Martins, ortopedista do Hospital São Luiz, Unidade Morumbi.
Depois disso, é importante o uso de aparelhos ortopédicos para preservação dos resultados obtidos.
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