postado em 11 de setembro de 2012
Com o desenvolvimento da tecnologia interativa, grande parte dos jogos exige que a pessoa realize movimentos ativos de braços e pernas que consomem calorias e requerem participação de, no mínimo, 80% do corpo.
De acordo com o ortopedista Rogério Teixeira, do Hospital e Maternidade São Luiz, é natural que o corpo apresente dores após a realização de movimentos repetitivos, principalmente quando o jogador não está acostumado com a atividade.
A coluna é uma das prejudicadas por conta da movimentação dos ombros, mas os braços e os punhos são as partes do corpo mais utilizadas e, portanto, onde a dor costuma ser mais comum. “Nesses locais, as lesões também tendem a ser mais graves, pois podem se desenvolver para uma tendinite, por exemplo. Alongamentos podem até amenizar, mas não resolvem o problema. O ideal é evitar a sobrecarga”, explica o ortopedista.
Muitas vezes a pessoa passa dos limites porque não sente o cansaço, já que durante a prática são liberadas substâncias como a endorfina, que inibem as dores. Para que isso não aconteça, vale lembrar que o tempo ideal em frente ao videogame é de duas horas para adultos e de apenas uma hora para crianças, com pausas para ingerir líquidos e descansar os músculos.
Excessos à parte, o videogame pode trazer outros benefícios além da diversão. Durante um jogo que proporciona atividade física, chega-se a perder de 200 a 300 calorias a cada duas horas. “Hoje os games são indicados como atividade física e há, inclusive, diversos jogos voltados para isso”.
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