postado em 26 de dezembro de 2012
Cada gestação já exige uma certa dose de atenção para garantir que tanto a mamãe como o bebê fiquem saudáveis e sem problemas de saúde. E esse cuidado só aumenta quando a mãe é portadora do vÃrus HIV.
O teste anti-HIV precisa ser feito já nos primeiros dias de pré-natal e, caso a doença seja diagnosticada, a mãe irá iniciar um tratamento para evitar que o bebê também contraia a doença.
E nesse caso as perspectivas são bem positivas: dados do Ministério da Saúde apontam que já é possÃvel reduzir em 50% as chances de recém-nascidos contraÃrem o vÃrus da mãe se o tratamento for realizado.
Em todas as fases da gravidez, o obstetra responsável deve estar atento as possÃveis variações de humor e reações depressivas, muito frequentes nesses casos. O apoio da famÃlia contra situações de preconceito, que podem influenciar o bom resultado do tratamento, é de extrema importância.
Porém, os cuidados precisam ser tomados e devem começar o quanto antes, sendo o melhor tanto para a mãe quanto para o feto.
De maneira geral, os principais fatores associados aos riscos de transmissão na gestação são virais, imunológicos e obstétricos, que ocorrem durante o trabalho de parto. Segundo especialista Pedro Awada, durante o pré-natal, todos esses fatores devem ser fortemente analisados, principalmente com exames.
“Apesar da gestação de uma paciente soropositiva ser considerada normal, é imprescindÃvel estar sempre alerta. Ela deverá ter um acompanhando do obstetra com parceria de um infectologista, pois o uso dos medicamentos é extremamente importante para evitar a transmissão vertical, que se dá no momento do parto”, ressalta.
Mesmo com todos os riscos, a gestante portadora de HIV não deve se preocupar com as possibilidades de aborto, que não são favoráveis ao quadro, salvo quando a paciente estiver com o sistema imunológico muito debilitado.
Sua alimentação também não sofre grandes alterações, devendo ser balanceada e equilibrada ao longo de toda a gestação, conforme instruções do especialista e de seu médico.
Com o tratamento correto, não há motivos para grandes preocupações. O Ãndice de transmissão de uma mãe que faz o controle e acompanhamento adequado não chega a 5%. Com isso, tanto a mãe quanto o bebê estão livres para curtir esse momento tão especial.
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