postado em 25 de fevereiro de 2013
Em 2012 foram realizados cerca de quase 9 mil partos na Unidade Itaim, dos quais pelo menos 120 necessitaram de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) logo após o nascimento do bebê, por conta de doenças diagnosticadas durante a gestação ou problemas hemorrágicos pós-parto.
Segundo o dr. Fábio Giannini, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz Itaim, “uma vez que imprevistos podem acontecer durante o parto, é importante que haja um hospital geral na retaguarda da maternidade para agilizar o tratamento, trazendo mais segurança para a paciente”.
Para dar maior assistência à mãe, ter equipes especializadas em pacientes gerais e obstétricos, hemodinâmica, ressonância magnética e UTI fazem toda a diferença. “Dos leitos da UTI oferecidos pelo Hospital Rede D’Or São Luiz, 50% são privativos, permitindo que família possa permanecer o tempo todo com a paciente”, informa o especialista.
Dos problemas que podem ocorrer, a mais comum é relacionada à doença hipertensiva específica da gestação, que pode atrapalhar o desenvolvimento do feto e causar complicações respiratórias, neurológicas (eclampsia) ou renais na mulher. Mesmo com o tratamento sendo feito durante o pré-natal para controlar a pressão arterial, em alguns casos as pacientes precisam ser levadas à UTI para controlar os riscos pós-parto.
No pós-parto, a complicação mais comum é a hemorrágica, como a atonia uterina, quando o útero tem dificuldade para contrair após a saída do bebê, muitas vezes devido à multiparidade (quando a paciente já teve mais de um filho), exigindo intervenção dos especialistas para conter o sangramento e ajudar o útero a voltar às condições normais.
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