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Novo tratamento para trombose reduz ocorrências de Síndrome Pós-Trombótica

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postado em 19 de dezembro de 2013

A trombose é caracterizada por coágulos que podem bloquear o fluxo sanguíneo, atingindo, principalmente, as veias das pernas. Alguns dos fatores que podem causar trombose, além de predisposição genética, são idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, entre outros. Segundo cirurgião vascular e endovascular do Hospital São Luiz, Dr. Sidnei Galego, os sintomas mais frequentes podem ser dor, inchaço, aumento da temperatura nas pernas, vermelhidão ou arroxeado e endurecimento da pele.

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A trombectomia mecânica consiste em aspirar o trombo com um cateter que é introduzido no vaso sanguíneo. O procedimento é minimamente invasivo e apresentou maior eficácia no tratamento. Em casos de tromboses extensas, por exemplo, quando há risco de embolia pulmonar, o tratamento é o mais indicado.

Segundo estudo “Experiência Brasileira no Tratamento da Trombose Venosa Profunda com Trombectomia Percutanea Mecânica”, apresentado pelo Dr. Sidnei Galego no II Congresso da Sociedade Internacional de Cirurgia Vascular, realizado na Flórida, Estados Unidos, notou-se que o novo tipo de tratamento, a trombectomia mecânica, reduz as ocorrências da chamada Síndrome Pós-Trombótica. Em 18 meses de análises, o médico acompanhou 40 casos de retirada dos trombos das veias profundas, a taxa de abertura das veias após o procedimento, que antes era de 60%, subiu para 87% nos casos analisados.

Hoje, a forma mais utilizada para tratamento da trombose é o uso de um tipo de medicamento que “afina” o sangue, chamado de trombolítico ou fibrinolítico. Mas quem é submetido a esse tipo de tratamento muitas vezes corre o risco de desenvolver Síndrome Pós-Trombótica, quando mesmo depois de dissolvidos, os trombos podem deixam vestígios que anos depois voltam a prejudicar a circulação do paciente, podendo até provocar úlceras nos membros inferiores.

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