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Transtorno do pânico, você sabe o que é?

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postado em 5 de junho de 2014

O Transtorno do Pânico (TP) é uma síndrome caracterizada pela presença recorrente de ataques de pânico. Ele pode acometer homens e mulheres em qualquer idade, porém, é mais frequente em mulheres jovens.

“São crises espontâneas, súbitas, inesperadas, de mal-estar e sensação de morte iminente, acompanhadas de sintomas de hiperatividade autonômica, como taquicardia, por exemplo”, afirma Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz.

“As crises de hiperatividade autonômica são reações normais em uma situação real de perigo. No transtorno do pânico, porém, essas crises ocorrem sem uma causa específica e com uma certa frequência”, esclarece.

Após um assalto, por exemplo, a vítima sente palpitações, taquicardia, náuseas, dor torácica, sensação de falta de ar, sudorese, tremores, calafrios e medo de morrer. Estes são exatamente os sintomas mais frequentes dessas crises, que duram cerca de dez minutos, em média.

O TP pode ocorrer com ou sem agorafobia, que é o “medo de ter medo”. Neste caso, a pessoa começar a evitar situações nas quais uma crise de pânico pode representar perigo. Normalmente, ela começa a não querer sair de casa, evita frequentar lugares em que possa sofrer uma crise, isolando-se cada vez mais da sociedade.

Dra. Renata conta ainda que, em geral, quem sofre de Transtorno do Pânico procura pronto-socorros clínicos, já que não imaginam que o problema pode ser psicológico. Então passam por diversos especialistas, fazem uma série de exames, até que chegam ao médico psiquiatra. O inconveniente é que neste estágio, já sofreram muito e suas vidas já foram fortemente impactadas.

Por este motivo, a Dra. Renata ressalta a importância de passar em avaliação com um psiquiatra assim que as crises começarem a ser frequentes. Este médico fará a avaliação adequada, solicitará exames e a avaliação de outros especialistas , se necessário, para afastar outras causas.

O ideal é o tratamento conjunto de psicoterapia mais medicamentos receitados pelo psiquiatra. Com os remédios adequados, o paciente pode ter o alívio parcial dos sintomas já no início do tratamento, em cerca de 15 dias.

“Porém, é necessário fazer o acompanhamento a longo prazo, uma vez que o abandono do tratamento a curto prazo pode ocasionar o retorno das crises”, completa Dra. Renata.

Tanto fatores genéticos quanto fatores ambientais podem contribuir para o surgimento do transtorno do pânico.

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