postado em 11 de agosto de 2014
Se você já assistiu a uma corrida de Fórmula 1 em que houve um acidente grave, deve ter notado a presença do Safety Car. Este veÃculo é utilizado em momento crÃticos e entra na pista para neutralizar a prova e garantir a segurança de todos os envolvidos. Todo o entorno é avaliado para que a intervenção de socorro em pista não provoque outros acidentes, envolvendo as equipes médicas de salvamento e os demais competidores.
Seguindo rigorosamente o protocolo de socorro definido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), somente após a entrada do Safety Car é que a equipe médica pode se deslocar até o veÃculo acidentado. No Grande Prêmio do Brasil, o São Luiz é o hospital oficial da Fórmula 1 desde 2002.
O transporte dos profissionais do São Luiz é feito no Medical Car ou no carro de intervenção médica, que é totalmente equipado para o primeiro atendimento. Ao chegar ao local, os médicos avaliam o quadro do piloto e, se necessário, acionam a equipe de extração para imobilizar e retirar o competidor do carro.
Apenas neste caso a ambulância entra na pista para levar o acidentado ao Centro Médico montado no autódromo de Interlagos. Neste espaço, o piloto passa pela avaliação de outros especialistas. Em caso de necessidade, ele é então transportado de helicóptero para as unidades de retaguarda: Morumbi, Itaim e Anália Franco, onde 22 médicos de dez especialidades estão de prontidão durante o final de semana.
A relação entre a Fórmula 1 e o atendimento nas unidades é uma via de mão dupla. A Rede D’Or São Luiz disponibiliza ao Grande Prêmio a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades – equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração essenciais para todo tipo de emergência. Os médicos e os enfermeiros que atendem pilotos e equipes que trabalham na Fórmula 1 são os mesmos que atendem os pacientes nos outros dias do ano.
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