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São Luiz faz raio-x das doenças autoimunes

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postado em 27 de maio de 2016

Sintomas como turvação visual, perda de força progressiva em membros superiores ou inferiores podem indicar esclerose múltipla

É muito comum alguém dizer que é portador ou que já ouviu falar de doenças autoimunes. Essas enfermidades pertencem a um grupo de patologias distintas, que são caracterizadas por uma desordem imunológica, que é quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que combatem componentes saudáveis do nosso próprio corpo.

Os motivos para isso são variados e nem sempre esclarecidos. Tudo acontece quando o corpo começa a confundir as proteínas com agentes invasores, passando a combatê-las. Portanto, uma doença autoimune é uma enfermidade causada pelo sistema imunológico, que passa a funcionar de forma inapropriada.

Health Care Research

Sabe-se que existem um pouco mais do que 30 doenças autoimunes, sendo que cada uma possui sintomas específicos e ataca órgãos distintos. As mais conhecidas são: diabetes mellitus tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doença de crohn, esclerose múltipla, tireoidite de hashimoto, vitiligo, psoríase e hepatite autoimune.

Durante as próximas semanas, o Hospital e Maternidade São Luiz falará um pouco mais sobre este assunto, além de tentar sanar as dúvidas mais frequentes sobre estas doenças. A primeira abordagem será de uma doença que, segundo sua Associação Brasileira, acomete cerca de 35 mil brasileiros: a Esclerose Múltipla.

Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune. Neste caso, as células de defesa do organismo atacam o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

Embora a causa ainda não seja conhecida, a doença tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes, que são geralmente jovens e em especial mulheres de 20 a 40 anos.

A Esclerose Múltipla não tem cura e pode se manifestar por diversos sintomas, como por exemplo: turvação visual, perda de força progressiva em membros superiores ou inferiores, alteração do equilíbrio e/ou da coordenação motora, distúrbio de sensibilidade dos membros e disfunção intestinal e da bexiga.

Os tratamentos medicamentosos disponíveis buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos ao longo dos anos contribuindo para a redução do acúmulo de incapacidade durante a vida do paciente.

Para o Dr. Glauco Filellini, neurologista do Hospital São Luiz Morumbi, o mais adequado é, além do diagnóstico precoce e do tratamento dos surtos, a utilização de medicamentos específicos para esta finalidade. “É de suma importância o investimento na qualidade de vida, bem como o acompanhamento neurológico permanente”, explica.

Os medicamentos e as formas de tratamentos utilizados devem ser indicados pelo médico neurologista que vai analisar caso a caso.

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