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Especialista do Hospital São Luiz explica as três doenças autoimunes que mais acometem a pele

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postado em 9 de junho de 2016

Vitiligo, lúpus cutâneo e alopecia areata são os principais casos deste tipo de problema na especialidade de dermatologia

Nas últimas semanas, o Hospital e Maternidade São Luiz está abordando as doenças autoimunes mais comuns. Hoje, vamos falar sobre as que acometem a pele. São três as mais frequentes: alopecia areata, vitiligo e lúpus. Esta última pode afetar vários órgãos do corpo, mas também pode ficar limitada à pele. Assim como as demais doenças autoimunes, não se sabe a causa exata, mas elas acontecem quando o sistema imunológico passa a atacar células saudáveis do nosso próprio corpo.

De acordo com o Dr. Cassio Marcelo Siqueira Hernandes, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é possível que haja uma relação destes problemas de saúde com alterações da tireoide ou com o estresse, mas não existe comprovação acerca disso. Também não se sabe se existem pré-disposições ou fatores de risco para o aparecimento deles.

Doctor Examining Pigmented Skin

As áreas afetadas do corpo variam de acordo com a doença. A alopecia acomete regiões com pelo e é caracterizada justamente pela perda de pelos ou cabelos em áreas arredondadas, que podem ser o couro cabeludo, a sobrancelha ou a barba, por exemplo.

O vitiligo, enfermidade que causa a perda da coloração da pele, não tem uma área de predileção e pode incidir em qualquer lugar ou até mesmo no corpo todo. O mesmo acontece com o lúpus, que provoca lesões cutâneas avermelhadas. “Como a pele é o maior órgão do corpo humano, pode ser em qualquer região, mas, no caso do lúpus, costuma ocorrer nas áreas mais expostas”, diz o médico.

As doenças autoimunes que acometem a pele só apresentam sintomas localizados. A exceção é o lúpus, mas só nos casos em que o paciente não tem exclusivamente a forma cutânea da patologia. O diagnóstico destas doenças é feito principalmente pela biópsia, procedimento de retirada de um fragmento do tecido para análise.

Segundo o Dr. Cassio, os principais impactos na vida do pacientes acontecem no convívio social, pois estes problemas acabam causando mais um desconforto estético para a pessoa do que distúrbios internos no organismo.

Por serem doenças que não têm cura, o tratamento é feito para diminuir a atividade da doença. Varia tanto de pessoa para pessoa quanto da enfermidade em si. “O método ideal depende do nível de acometimento e da resposta que o paciente tem ao tratamento”. Em situações de estresse, por exemplo, pode ser que a pessoa manifeste mais os sintomas, sendo necessário tratar o estresse também.

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