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Saiba mais sobre o linfoma não-Hodgkin, doença que acometeu o ator Edson Celulari

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postado em 22 de junho de 2016

Este tipo de câncer é mais frequente a partir dos 50 anos de idade

Esta semana, o ator Edson Celulari foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer. Esta doença acomete o sistema linfático, uma parte do sistema imunológico, importante para a defesa do organismo. Ela acontece quando as células começam a se multiplicar de maneira excessiva. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), estima-se que em 2016 ocorram 10.240 novos casos.

Existem mais de 20 subtipos deste câncer, que é mais frequente na idade adulta. Segundo o Dr. Marcello Augusto Cesar, hematologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, ele pode também acontecer com indivíduos jovens, mas é menos comum. “A partir dos 50 anos aumenta a incidência de cânceres, incluindo este”, explica o especialista. Apesar de ser mais comum do que o linfoma de Hodgkin, outra doença do sistema linfático, não está entre os tipos mais comuns de câncer.

Sick old patient with throat problems

“Alguns subtipos podem ser mais agressivos, mas é um dos tumores com taxa de resposta mais satisfatória ao tratamento”, diz o hematologista. O principal sintoma é o surgimento de um caroço, especialmente em regiões como o pescoço ou embaixo das axilas, devido ao inchaço do linfonodo. Ele aumenta progressivamente e o paciente percebe. A doença também pode causar fraqueza, cansaço e febre no final do dia, dependendo do subtipo.

Como o desenvolvimento desta doença é multifatorial, é difícil mapear os fatores de risco e não existem medidas específicas para prevenir. “A prevenção é levar uma vida saudável. A gente aconselha se alimentar bem, não fumar e praticar atividades físicas”, afirma o médico.

Segundo o Dr. Marcello, para o diagnóstico definitivo, a única forma é remover o gânglio afetado e realizar a análise laboratorial dele. O tratamento é feito por meio da quimioterapia, da radioterapia, ou de ambas, e é muito eficiente, com baixa incidência de efeitos colaterais em comparação a sua efetividade. Somente em alguns casos específicos, dependendo da resposta inicial ao tratamento, é necessário fazer transplante de medula óssea.

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