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Entenda a importância da cirurgia de reconstrução após a retirada das mamas

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postado em 20 de outubro de 2016

As mamas podem ser reconstruídas em conjunto com a cirurgia de mastectomia ou após o termino do tratamento

Além da radioterapia e da quimioterapia, no tratamento do câncer de mama, pode ser necessário fazer a cirurgia de retirada parcial ou total das mamas (mastectomia). O momento de fazer este procedimento deve ser avaliado pelo médico, que leva em conta fatores como a dimensão do tumor a ser removido, o tamanho das mamas, se há apenas um tumor ou mais focos da doença e as condições clínicas da paciente.

“É considerada uma cirurgia de médio porte e as complicações geralmente não são graves”, esclarece a Dra. Lucia Martins, mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. Segundo a especialista, todas as mulheres que foram submetidas à mastectomia têm a possibilidade de teram suas mamas reconstruidas, mas a decisão de realizar a operação depende de diversos fatores, como o estado de saúde da paciente naquele momento e o desejo dela.

woman with pink cancer awareness ribbon

As mamas podem ser reconstruídas em conjunto com a cirurgia de mastectomia (reconstrução imediata) ou após o termino do tratamento com a quimioterapia e a radioterapia (reconstrução tardia). Essa decisão depende do estágio em que se encontra a doença. Portanto, não há um período de tempo determinado que seja necessário aguardar, pois isso deve ser avaliado caso a caso.

Existem algumas formas distintas para a realização da cirurgia reparadora. Nas pacientes que são submetidas à cirurgia conservadora (cirurgias de retirada parcial da mama), é realizada com retalhos locais – próprio tecido mamário com a finalidade de melhorarar o resultado estético da mama.

Já nas que são submetidas à mastectomia, a cirurgia pode ser realizada com o auxílio de proteses e expansores ou de tecido da própria paciente, retirados de áreas doadoras, mais comumente do abdome e das costas. A decisão pelo tipo de reconstrução também depende de uma série de fatores, como as condições clínicas da paciente, seu biotipo e tratamentos aos quais ela foi ou será submetida.

“A cirurgia de reconstrução é importante principalmente para diminuir o trauma psicológico e as consequências psicossociais relativas à cirurgia da mastectomia”, explica a mastologista. O principal impacto é na autoestima da mulher, pois há melhora da imagem corporal. A Dra. Lucia também afirma que quando é realizada a cirurgia reparadora, alguns estudos demonstram menores taxas de depressão e retorno à vida sexual mais rapidamente.

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