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Mudança rápida de velocidade e esportes de contato podem causar concussão

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postado em 10 de novembro de 2016

Provavelmente você já ouviu falar do termo médico “concussão”, mas sabe a que ele se refere? A concussão é uma alteração imediata e temporária da função cerebral, decorrente de uma pancada ou trauma. O Dr. Dorival de Carlucci Jr, médico supervisor de pista e diretor do Centro Médico do GP Brasil de F1 e Cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que também pode ser chamada de trauma cerebral leve, lesão cerebral traumática leve ou trauma craniano leve.

Em resumo, qualquer força que cause uma movimentação na cabeça pode ocasionar uma concussão. Geralmente elas são causadas por batidas da cabeça, mas também podem ocorrer devido a uma chacoalhada ou por desaceleração ou alteração rápida de velocidade. Um exemplo de como esse tipo de trauma pode acontecer é nos esportes de contato e de velocidade, como jogos de futebol ou basquete, pugilismo, ciclismo, motociclismo e automobilismo.

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Muita gente pensa que é preciso bater a cabeça para que a concussão ocorra, mas isso não é verdade. O simples chacoalhar da cabeça pode causar uma concussão. No automobilismo, é comum que a causa seja uma desaceleração, uma mudança rápida de velocidade ou uma batida.

Alguns dos principais sintomas de quem sofreu este trauma são dores ou pressão na cabeça, alteração de consciência ou fala, desmaios, perda de memória, tontura, zumbido, náuseas e vômitos. Apesar de nem sempre possível, a melhor forma de prevenir é evitar traumas na cabeça, de acordo com a atividade realizada. Segundo o Dr. Dorival, como a concussão é um sinal que houve sofrimento no cérebro, é essencial a observação do paciente para prevenir piora do quadro, que pode acontecer se for mal diagnosticada ou não tratada adequadamente.

Quando o indivíduo sofre concussão, é necessário que o médico oriente sobre os sintomas e possível piora, além de ser fundamental evitar um segundo trauma. Por isso, quem teve o problema não pode voltar a realizar atividades esportivas enquanto ainda estiver com algum sintoma. “Traumas repetidos, ou múltiplas concussões podem levar a danos cerebrais mais graves e crônicos”, afirma o especialista.

O diagnóstico pode ser feito por meio de perguntas sobre a lesão e sintomas junto a um exame físico para determinar se o paciente apresenta sinal do problema. Para pessoas com sintomas mais graves, pode ser indicada a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada.

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