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Pouca atenção aos níveis de colesterol pode causar doenças cardiovasculares

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postado em 8 de agosto de 2017

Colesterol não está ligado à obesidade; taxas altas podem evoluir para obstrução dos vasos

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, especialistas do Hospital e Maternidade São Luiz unidades Itaim e Anália Franco reforçam a importância da atenção e cuidados com a saúde.

O colesterol é uma gordura considerada essencial para o bom funcionamento do organismo. Existem dois tipos dessa gordura: o bom, chamado de HDL; e o colesterol ruim, denominado LDL. Entenda a diferença entre eles:

HDL – Colesterol bom – tem a função de encaminhar o colesterol ruim ao fígado, para que ele seja metabolizado e eliminado do organismo.

LDL – Colesterol ruim – famoso por levar o acúmulo de placas de gordura nas paredes internas das artérias, reduzindo a passagem do sangue para os órgãos, o que leva ao surgimento de doenças cardiovasculares como infarto e derrame, por exemplo.

“Basicamente, é uma medida onde os médicos vão descobrir a quantidade de gordura que o paciente tem dentro da artéria e, a partir disso, indicar o melhor tratamento”, explica o Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião do Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica do Hospital São Luiz Itaim.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam o colesterol alto não está ligado à obesidade, mas à má alimentação e à falta de atividade física. “Nem todos os obesos têm colesterol elevado, mas aqueles que têm se encaixam em quadros de saúde mais instáveis, pois normalmente possuem outras doenças crônicas associadas. Para estes, a forma mais recomendada é a cirurgia”, ressalta Berti.

O Dr. André Feldman, cardiologista da Cadio D’Or, serviço do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco especializado em saúde do coração, explica que também há pacientes com predisposição genética a taxas elevadas de colesterol. “Neste caso, o acontecimento desta doença só é apontado quando as modificações no estilo de vida solicitadas pelos médicos – como uma dieta pobre em alimentos gordurosos e atividade física – não conseguem controlar os níveis de colesterol”, explica.

O que acontece é que quando o colesterol está em níveis elevados, ele se deposita nas paredes internas das artérias, evoluindo para obstrução parcial ou total dos vasos, fator este predisponente para um AVC.

Os sintomas podem aparecer de acordo com o tamanho da obstrução ou por surgimento de dores após a exposição a esforços, como quando se pratica atividade física, por exemplo.

Feldman explica que uma das formas de prevenir a formação das placas de gordura ou de aumentar os níveis de colesterol bom é com a realização de atividade física, que deve ser precedida de uma avaliação médica. “A ocorrência de um infarto prévio e outras doenças não contraindica uma atividade física”, sugere.

A recomendação é para que esse paciente controle alguns itens da alimentação, principalmente gorduras, como frituras, carnes vermelhas, doces em geral, preferir alimentos integrais, verduras, legumes e carnes brancas. Berti sugere que devemos pensar no nosso cuidado como um triângulo, em que na base estão a alimentação e a atividade física. “A parte de cima seria composta pelos medicamentos, acionados somente em casos onde não há atividade na base”, explica.

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