Blog da Saúde

Diabetes gestacional: o que é e como preveni-la

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postado em 26 de junho de 2014

Hoje é o Dia Nacional do Diabetes, síndrome metabólica que afeta cerca de 6,9% da população adulta no Brasil*.

O diabetes caracteriza-se pela falta de insulina ou pela incapacidade deste hormônio produzido no pâncreas de exercer adequadamente suas funções. Estes “desvios” culminam na hiperglicemia, o excesso de açúcar no sangue.

Mas você sabia que existe um tipo de diabetes chamado “gestacional”? Neste caso, “a paciente não tem a doença previamente à gravidez, mas durante o curso da gestação”, afirma a Dra. Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

“Os sintomas do diabetes gestacional são camuflados na gravidez e, por isso, o diagnóstico não é facilmente feito pelos sintomas descritos pela paciente, mas através de alguns sinais que aumentam a probabilidade da incidência desta doença”, explica a especialista.

São exemplos o ganho de peso excessivo durante o pré-natal e a referência familiar da identificação da doença no mesmo momento (da gravidez). O diagnóstico também é realizado através de exames de sangue: curva glicêmica, glicemia de jejum, insulina, hemoglobina glicada.

Das complicações que o diabetes gestacional pode causar, a mais grave é morte do bebê de forma súbita. Sem qualquer sinal, ele pode ter um sofrimento agudo devido aos altos índices de açúcar e ir a óbito repentinamente.

Por este motivo, Dra. Karina diz que o ideal é não adquirir a doença. Ela recomenda que a gestante evite ganho de peso excessivo durante a gestação, tenha uma alimentação adequada e a assistência de um nutricionista, se necessário, e pratique exercícios físicos.

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diabetes

Fonte: *Pesquisa Vigitel 2013 do Ministério da Saúde

Alimentos que ajudam a definir cintura e barriga

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postado em 2 de maio de 2013

abacate

Muitos exercícios localizados, tratamentos estéticos e um único pensamento: secar aquela gordurinha localizada. A cintura e a barriga são as áreas mais valorizadas no corpo feminino, por isso todo esse esforço tem sido cada vez mais o foco da mulherada.

O treinamento físico é o primeiro passo, mas adicionar uma dieta balanceada, rica em alimentos probióticos, frutos do mar e óleos funcionais ajuda a quebra das células de gordura.  Então antes de fazer a lista de compras, dá uma olhadinha nos elementos que não podem ficar de fora do carrinho.

Abacate: composto de gordura monoinsaturada ele reduz a insulina – responsável por armazenar calorias extras. Ele também ajuda na sensação de saciedade, é indicado consumi-lo três vezes por semana.

Peixes e frutos do mar: ricos em ômega 3 – essencial para quebra das células de gordura e capazes de desenvolver elasticidade na pele. Recomenda-se consumir quatro vezes por semana.

Chá verde: ajuda eliminar gorduras estocadas e acelera a temperatura corporal, contribuindo para criar uma barriga lisinha. É indicado uma xícara de chá 40 minutos após o almoço e jantar.

Alimentos probióticos: iogurtes e leites fermentados, podem ser consumidos diariamente, de duas a três vezes.

Óleos funcionais: com eles as reservas de gorduras são reduzidas. O consumo deve ser de uma a duas colheres de sopa, sendo o óleo de coco o mais popular. A Dra. Danila Zanoni (CRM: ) explica que “óleos de sementes de gergelim, previnem o armazenamento de gordura corporal e enzimas responsáveis pelo acúmulo de gorduras no organismo”.

Entrevistada pelo portal Terra, a nutricionista também afirma que fazer seis refeições ao dia é uma prática positiva para esta alimentação balanceada.

Dúvidas e resposta sobre o colesterol

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postado em 28 de março de 2013

fibranocoração

Em entrevista ao Jornal Bom Dia, o endocrinologista Alex Leitte (CRM:98974) respondeu a pergunta sobre o colesterol: suas causas, sintomas, consequências e tratamentos.

O que é o colesterol?

É uma molécula que circula naturalmente em nosso organismo. Ele é importante para que aconteça a circulação e a expulsão das gorduras presentes no sangue. Em outras palavras, é uma espécie de gordura do sangue que, se estiver balanceada, faz bem para a saúde.

Qual a diferença entre  colesterol ruim e colesterol bom?

O colesterol ruim se chama LDL. Ele pode se fixar nas artérias e provocar o entupimento delas. O HDL, conhecido como bom, retira das artérias o excesso de colesterol, diminuindo a formação da placa de gordura.

Como acontece o aumento do colesterol no sangue?

Há duas formas de acontecer. Uma deles é a condição genética ou hereditária de cada pessoa. Ou seja, quando o próprio corpo produz gordura em excesso. A outra é a alimentação errada.

Quais são os riscos do colesterol alto?

O principal risco é quando ocorre a aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos, diminuindo a largura dos canais, o que pode levar a uma interrupção do fluxo de sangue. Como consequência, a pessoa pode ter uma alteração circulatória, um enfarte ou um derrame.

Qual é o tratamento?

Se o exame de sangue apontar alto nível de colesterol, o primeiro passo é procurar um médico especializado, no caso um endocrinologista. O tratamento, na maioria das vezes, fica resumido na mudança de hábitos. Deve-se diminuir a gordura e aumentar as fibras, pois elas ajudam a eliminar o colesterol pelo intestino.

Ao mesmo tempo, deve-se começar a praticar uma atividade física, pois ela favorece o aceleramento do metabolismo. O uso de medicamentos só é indicado para pacientes que precisam manter o colesterol sempre baixo, como é o caso de quem tem risco de doenças cardiovasculares.

Crianças podem ser diagnosticadas com colesterol alto?

Assim como os adultos, as crianças também podem ter colesterol alto. O tratamento é o mesmo para todas as idades, diferenciando apenas em relação ao tipo de medicação.

Colesterol tem cura?

O paciente deve estar ciente de que, quando se é diagnosticado com alto nível de colesterol no sangue, é muito importante seguir uma dieta balanceada. Uma vez com colesterol alto, o tratamento deve ser contínuo. Não adianta seguir as regras durante um mês e depois relaxar, pois ele vai aumentar novamente.

Selecionamos as principais perguntas e as colocamos para registro abaixo. Você pode acessar a matéria na íntegra clicando nesse link.

Diabetes infantil

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postado em 14 de novembro de 2012

 

O diabetes é uma doença caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue, que se dá por alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo ou pela inutilização do pâncreas, que impede a produção de insulina pelo organismo e afeta 246 milhões de pessoas no mundo.

Segundo o Dr. Luis Eduardo Caliari, endocrinologista infantil do Hospital e Maternidade São Luiz, “os pais precisam ficar atentos aos sintomas de diabetes na infância, pois se o diabetes não for identificado em até três semanas fica muito mais difícil controlar a doença”.

A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que há crescimento de 3% ao ano no número de crianças em idade pré-escolar com diabetes tipo 1, o mais comum na infância, que tem como consequência a perda total ou quase total de insulina.

“A criança tende a desidratar, beber muita água, perder peso rapidamente e urinar muito. Com esses sintomas, é de extrema importância levar a criança ao pronto socorro. Infelizmente o tratamento costuma ser iniciado tardiamente, já que os pais não pensam na possibilidade de diabetes”, alerta o especialista.

Já o diabetes tipo 2, antes relatado como uma doença de adulto, pode ser evitado, pois está relacionado à obesidade. “O pâncreas não consegue controlar os níveis de açúcar no organismo. A criança começa a ganhar peso e há aumento de glicemia. Sem o devido tratamento, esse quadro pode acarretar doenças renais e até mesmo perda total da visão”, explica o endocrinologista.

O ideal é evitar o consumo de gorduras, doces e refrigerantes, mas não cortá-los da alimentação da criança, mostrando que ela pode comer de tudo, mas sempre com moderação.

Tratando o colesterol das crianças

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postado em 3 de setembro de 2012

Como anda o colesterol do seu filho? Nos últimos tempos, doenças até então consideradas de adultos estão se manifestando cada vez mais cedo nas crianças. Diabetes, hipertensão e, principalmente, o colesterol alto estão entre elas. Além de uma alimentação inadequada e falta de atividade física, a genética também é um dos fatores responsáveis por esse desequilíbrio.

Tanto que a recomendação médica para os filhos de pais com colesterol alto é passar por um check-up já aos 2 anos. Em alguns casos, quando a alteração é grave e não é possível controlá-la de outro jeito, é necessário o uso de medicamentos.

Um levantamento realizado pelo Ambulatório de Nutrição Clínica do Instituto Dante Pazzanese (SP), referência nacional em cardiologia, mostrou que cerca de 30% das crianças e adolescentes com histórico familiar de cardiopatias têm colesterol total elevado.

Algumas atitudes práticas ajudam a mudar esse cenário. “É preciso incentivar as crianças a fazer atividades físicas regulares e a comer alimentos mais nutritivos, com menos gorduras”, diz Luiz Eduardo Calliari, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz.

Saem carnes vermelhas gordurosas, derivados de leite (em especial os integrais), bolacha recheada, sorvete de massa, frituras e embutidos. Entram azeite de oliva, cereais, leite desnatado, frutas, verduras e legumes. O mesmo deve acontecer na escola e você deve dar o exemplo.

Outro diagnóstico comum na infância é o HDL, o colesterol bom, abaixo do esperado. Ele é importante porque recolhe do sangue as sobras de colesterol, fazendo que não seja depositado nas nossas artérias; ajuda na formação da membrana celular e é base para formação de hormônios sexuais.

Essa alteração acontece porque as crianças hoje são mais sedentárias. O ideal é que seu filho faça atividade física todos os dias por pelo menos 50 minutos. Parece muito, mas pense como o tempo passa rápido quando ele está em uma partida de futebol. Se na sua casa não tem espaço, leve seu filho para andar de bicicleta ou inscreva-o em esportes que ele goste. O ideal não é fazer uma atividade intensa, mas, sim, prolongada.

Quem deve fazer o exame

• Todas as crianças, com mais de 4 anos, a cada 5 anos

• Aquelas cujos pais têm colesterol alterado antes dos 40 anos ou têm alguma outra doença (como diabetes, por exemplo) precisam fazer todo ano

• As obesas precisam repetir o exame a cada 4 meses

Como se preparar

• É um exame de sangue, mas seu filho precisa ficar 12 horas em jejum

• O ideal é fazer cedinho para a criança não ficar irritada

O que esperar

• O colesterol em crianças deve ser inferior à 170 mg/dL, o LDL abaixo de 100 e o HDL acima de 35

Veja dicas para ajudar as crianças a ter mais qualidade de vida:

– Estabeleça em casa um cardápio mais saudável, com fibras e menos gorduras e açúcares;

– Oriente quem cuida da criança a seguir suas recomendações;

– Elimine o refrigerante das refeições;

– Pizzas e sanduíches não devem fazer parte da rotina alimentar;

– O lanche da escola também deve ser nutritivo. Frutas, iogurtes e pães integrais são boas opções para substituir as frituras das cantinas;

– Incentive a atividade física. “Não basta matricular a criança numa aula de tênis uma vez por semana. Estimule a prática de exercícios regulares, se possível ao ar livre, como uma caminhada ou um passeio de bicicleta no parque”, diz Luiz Eduardo.

Fonte

Tratando os distúrbios da tireóide

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postado em 28 de agosto de 2012

Essencial para o funcionamento do organismo, a tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Localizada logo abaixo da laringe, ela produz os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), que controlam o metabolismo.

Segundo o Dr. Alex Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz, “quando essa glândula desafina, começam os problemas, pois sua função é crucial para regular o humor, o nível de energia e o peso de uma pessoa”.

O especialista explica abaixo sobre os dois tipos de distúrbios da tireóide:

 Hipertireoidismo

Caracterizado pelo excesso de produção de hormônios, o hipertireoidismo causa taquicardia, perda de apetite e peso, fraqueza, sonolência, nervosismo, ansiedade, inquietação, sede excessiva, irregularidades menstruais, queda de cabelo e dor nos ossos.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos que controlam os níveis hormonais. “O paciente pode receber medicamentos que bloqueiam a ação dos hormônios T4 e T3, proporcionando uma melhora significativa dos sintomas”, explica o endocrinologista.

A retirada cirúrgica da tireóide também é uma das opções. Porém, após esse procedimento é necessário acompanhamento médico constante, caso contrário o quadro pode evoluir para o hipotireoidismo ou até mesmo para o câncer de tireóide.

Hipotireoidismo

Caracterizado pela falta de hormônios da tireóide, o hipotireoidismo é uma doença que atinge principalmente pessoas a partir de 50 anos, do sexo feminino, com obesidade ou que já realizaram cirurgia de retirada da tireóide. Quem sofre com esse distúrbio costuma ter fraqueza e cansaço, intolerância ao frio, intestino preso, depressão, unhas finas e quebradiças, palidez, enfraquecimento do cabelo e ganho de peso.

O tratamento do hipotireoidismo visa repor a deficiência de hormônios da tireóide por meio de medicamentos. “O paciente deverá ser acompanhado por um médico por toda vida, mesmo se os sintomas desaparecerem, pois são frequentes as recaídas com a interrupção do remédio”, lembra Dr. Alex Leite.

Sintomas e tratamento para o refluxo

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postado em 26 de julho de 2012

Mais comum do que parece, a doença do refluxo acontece quando o suco gástrico passa do

estômago para o esôfago, podendo alcançar outros órgãos dos aparelhos digestivo e respiratório. Isso ocorre se a válvula que se abre para a entrada de alimentos não funciona corretamente, deixando que esse líquido extremamente ácido atinja o esôfago.

Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Ricardo Minas, do Hospital São Luiz, têm maiores chances de adquirir a doença pessoas que comem rápido, dormem logo após o jantar, tomam muito líquido durante as refeições e ingerem bebidas com gás, cafeína ou alimentos ácidos.

A azia é apenas um dos vários sintomas que afetam as pessoas com a doença. “Os sintomas mais comuns são tosse crônica e crise de asma, mas o refluxo também pode causar faringite, laringite, pigarro, voz rouca, problemas dentários e até enfarto. Sem tratamento adequado, no longo prazo pode se transformar em uma esofagite ou até mesmo em câncer de esôfago”, alerta.

O tratamento pode ser clínico, mas muitos pacientes têm optado pela laparoscopia, técnica cirúrgica que estrangula a passagem do esôfago para o estômago, impedindo que o líquido estomacal retorne. “É uma cirurgia muito tranquila, de cerca de uma hora, que faz com que o refluxo desapareça já no dia seguinte em 95% dos casos, livrando o indivíduo dos medicamentos”, afirma o especialista.

O paciente passa apenas uma noite no hospital e o pós-cirúrgico consiste em dieta líquida por uma semana e pastosa por um mês. Além disso, a cirurgia também ajuda a emagrecer. “Geralmente, quem tem refluxo está acima do peso. A cirurgia faz com que a pessoa perca de 5 a 10 kg e também a obriga a reeducar sua alimentação”.

Fonte:

Equilíbrio para uma vida mais doce

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postado em 26 de junho de 2012

 

Hoje é o Dia Nacional do Diabetes, uma tentativa de alertar as pessoas que o diabetes é uma doença crônica que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Os sintomas físicos mais comuns dessa patologia são a fome excessiva associada à perda de peso, muita sede, vontade de urinar, dores nas pernas e má circulação.

Em sua forma mais grave ocorre perda de visão, problemas nos rins, alterações motoras, dores e formigamentos de membros inferiores, impotência sexual, infarto do miocárdio, infecções, sangramentos e amputações de membros inferiores. Esses são alguns dos problemas que a patologia pode provocar, quando não tratada.

O endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Alex Leite, garante que para conviver com o diabetes, a orientação e a prevenção são as mais importantes dentre as medidas terapêuticas. “Se o paciente entende o mecanismo da doença, o tratamento se torna mais completo e isso modifica muito os resultados de controle das complicações”.

Conheça os tipos da doença:

Tipo 1: surge no início da vida ou na fase adulta, apesar de haver casos descobertos em pessoas de idade avançada. Sua característica principal é a incapacidade total do pâncreas de produzir insulina, levando o paciente a precisar tomá-la diariamente de forma injetável.

Tipo 2: é o mais comum e geralmente se manifesta em idades mais avançadas. Na maioria das vezes, o pâncreas ainda produz a insulina, mas não o suficiente para garantir as funções regulares. Assim o paciente tem de usar medicamentos, que desempenharão as funções que o órgão já não realiza sozinho.

Tratamento e alimentação

A partir do diagnóstico da doença, a pessoa deve controlar a glicemia, já que hiperglicemia, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue, pode causar sérios danos à saúde do diabético. “Uma alimentação equilibrada é a base para a saúde do indivíduo”, explica o endocrinologista.

Segundo constata o especialista, as confusões mais comuns entre os diabéticos estão relacionadas à alimentação. Muitos alimentos se consumidos à vontade tornam-se um risco, e o principal exemplo disso são as frutas. “Um paciente diabético não pode tomar uma laranjada, mas pode consumir uma laranja. A fruta aumenta a glicose no sangue, por isso, o ideal é consumir de 3 a 4 tipos de frutas ao dia, em horários diferentes”, afirma Dr. Alex Leite.

Para se prevenir

As pessoas que não sofrem do problema, o médico alerta: “Para não desenvolver o diabetes, é necessária uma alimentação saudável, sem exageros de carboidratos e de gordura saturada. A atividade física também se mostra um grande aliado da prevenção”, avalia Leite. O ideal é acumular 30 minutos diários de atividade física aeróbica leve, como caminhada. “Mais importante é manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas”, completa o especialista.

A mudança do estilo de vida é primordial para prevenir e regular a doença. Cuidados com a alimentação, prática de exercícios físicos e disciplina devem se tornar hábitos, sobretudo, para quem tem tendência, mesmo que genética, a ter doença.

Derrubando mitos

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postado em 4 de abril de 2012

Você sabe quais são as perguntas frequentemente feitas durante as visitas ao médico?

Reunimos aqui algumas das dúvidas que são mais comuns e dizemos se elas são reais ou apenas balela.

Vamos lá:

 Ler à noite ou com pouca luz piora a visão? E assistir a Tv de perto, também prejudica?

Mentira. Ler em um ambiente com pouca luz não faz mal para os olhos. A tarefa pode ficar mais difícil com a idade, mas isso está relacionado ao envelhecimento natural do ser humano e não ao hábito de ler de noite ou com pouca luminosidade.

Comer muito doce causa diabetes?

 Mentira. A ingestão de doces não causa diabetes. A doença tem como principais fatores de risco histórico familiar, obesidade e sedentarismo. ” Entretanto, se a ingestão de doces levar à obesidade, então você aumenta a probabilidade de ter a doença.

Osteoporose só atinge mulheres?

Mentira. Ela é quatro vezes mais comuns em mulheres, mas não se restringe apenas ao sexo feminino. Isso acontece devido à diminuição do hormônio estrogênio no corpo da mulher após a menopausa, que influencia diversos processos do organismo, inclusive a absorção de cálcio. No entanto, a doença também afeta a ala masculina.

Andar descalço causa dor de garganta?

Mentira. O contato dos pés com o chão, mesmo gelado, não afeta em nada as vias aéreas superiores. Os únicos perigos são ferimentos ou contato com alguma sujeira, o que pode favorecer um processo inflamatório.

Comer carboidratos após às 18 horas engorda?

Mentira. O que engorda não é o carboidrato e nem o horário em que é o consumido. O problema está no consumo em excesso e na alimentação desequilibrada, portanto o segredo é a moderação.

Quem tem colesterol alto não pode consumir ovo? 

Mentira. É fato que o ovo apresenta grande quantidade de colesterol em sua gema, mas isso não caracteriza um impedimento. Pessoas com colesterol alto podem consumir até quatro ovos por semana e, de preferência, cozidos. O ideal é evitar a versão frita, pois carrega uma gordura nociva ao organismo e que ajuda a elevar as taxas de colesterol.

Fonte

Restrições alimentares: como manter a linha durante a Páscoa

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postado em 28 de março de 2012

A época dos ovos de chocolate vai chegando e quem possui diabetes, doença celíaca (intolerância à glúten) ou intolerância à lactose precisa se esforçar para não cair em tentação, caso deseje ficar longe de um centro médico.

Uma saída para esse grupo são os produtos criados especificamente para quem possui algum tipo de restrição alimentar. Porém é necessário estar atento às informações que aparecem no rótulo desses itens, pois, dependendo do seu caso, o consumo pode não ser o mais indicado.

Segundo o endocrinologista Alex Leite, do Hospital e Maternidade São Luiz, os diabéticos podem recorrer às opções diet, mas sempre sem descuidar da quantidade. “É normal ingerirmos mais chocolate nessa época, mas os diabéticos devem evitar. O ideal é quanto menos, melhor. O chocolate diet não tem açúcar, mas tem gordura saturada que também é ruim para os diabéticos”, observa.

Caso você caia em tentação e acaba experimentando um chocolate “normal”, fique atento aos efeitos colaterais. “O chocolate com açúcar faz compensar a glicemia do paciente. Muitas vezes esse açúcar pode não subir no exato momento, porque a gordura do chocolate acaba atrapalhando a rapidez com que será absorvido. Dependendo do caso, o diabético pode necessitar internação para maiores cuidados”, explica Alex.

A lista de produtos proibidos para consumo é maior para os celíacos: além do chocolate, é preciso evitar qualquer coisa que possua glúten, como farinha de trigo, aveia, centeio e a tradicional colomba pascal, feita especialmente para essa fase do ano. Como opção, pode-se consumir a alfarroba, uma vagem que, triturada substitui o cacau, além de ser livre de lactose e tem baixo teor de gordura.

Para quem possui intolerância à lactose, uma alternativa são os chocolates que não possuem leite em sua composição. “Uma boa opção é o chocolate a base de leite de soja. Os chocolates amargos, que costumam conter 70% de cacau, também são uma boa saída”, pontua Alex.

Atenção: tantos os celíacos como os intolerantes que caírem em tentação podem passar o feriado com dores abdominais, diarreia e vômito.

E fica a dica: o segredo é a moderação . “Se a pessoa gosta muito de chocolate o melhor é que procure os que são adaptados, sem glúten ou sem lactose. É a prova de que não é porque a pessoa tem uma restrição que ela não pode ter hábitos comuns como, por exemplo, consumir chocolate na Páscoa. Ela pode sim, só deve procurar o que é indicado à sua restrição”, explica o endocrinologista.

Fonte: Portal Terra

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