Blog da Saúde

Há 14 anos, São Luiz é o hospital oficial da Fórmula 1

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postado em 11 de setembro de 2014

Desde 2001, o São Luiz é o hospital oficial do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. São 14 anos de atendimento médico com padrões internacionais, reconhecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) como um dos melhores do circuito mundial, com equipes médicas capacitadas, motivadas e bem lideradas.

Dr. Dino Altmann trabalha na Fórmula 1 há 24 anos. É o responsável médico do Grande Prêmio do Brasil e cirurgião do Hospital São Luiz. Ele conta que sua especialidade é cirurgia oncológica, mas que teve treinamento intensivo em prontos-socorros. O “treino” começou no internato da faculdade de Medicina. Depois, foram 12 anos de trabalho em PS. Dr. Dino acredita que esta experiência é muito importante para lidar com emergências em um evento como a F1. Mas não se contenta apenas com o que já aprendeu. Ele sempre busca a melhoria no atendimento e, para isto, não abre mão de investir no treinamento das equipes do Hospital que participam do evento.

A Rede D’Or São Luiz utiliza a experiência adquirida na Fórmula 1 para dentro de seus hospitais, melhorando constantemente seus serviços e a qualidade assistencial de seu atendimento.

No GP de F-1 é disponibilizada a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades – equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração essenciais para todo tipo de emergência. Os médicos e os enfermeiros que atendem pilotos e equipes que trabalham na Fórmula 1 são os mesmos que atendem os pacientes nos outros dias do ano.

#HospitalSaoLuiz #F1 #GPBrasil

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Você sabe como é feito o socorro em pista na Fórmula 1?

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postado em 11 de agosto de 2014

Se você já assistiu a uma corrida de Fórmula 1 em que houve um acidente grave, deve ter notado a presença do Safety Car. Este veículo é utilizado em momento críticos e entra na pista para neutralizar a prova e garantir a segurança de todos os envolvidos. Todo o entorno é avaliado para que a intervenção de socorro em pista não provoque outros acidentes, envolvendo as equipes médicas de salvamento e os demais competidores.

Seguindo rigorosamente o protocolo de socorro definido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), somente após a entrada do Safety Car é que a equipe médica pode se deslocar até o veículo acidentado. No Grande Prêmio do Brasil, o São Luiz é o hospital oficial da Fórmula 1 desde 2002.

O transporte dos profissionais do São Luiz é feito no Medical Car ou no carro de intervenção médica, que é totalmente equipado para o primeiro atendimento. Ao chegar ao local, os médicos avaliam o quadro do piloto e, se necessário, acionam a equipe de extração para imobilizar e retirar o competidor do carro.

Apenas neste caso a ambulância entra na pista para levar o acidentado ao Centro Médico montado no autódromo de Interlagos. Neste espaço, o piloto passa pela avaliação de outros especialistas. Em caso de necessidade, ele é então transportado de helicóptero para as unidades de retaguarda: Morumbi, Itaim e Anália Franco, onde 22 médicos de dez especialidades estão de prontidão durante o final de semana.

A relação entre a Fórmula 1 e o atendimento nas unidades é uma via de mão dupla. A Rede D’Or São Luiz disponibiliza ao Grande Prêmio a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades – equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração essenciais para todo tipo de emergência. Os médicos e os enfermeiros que atendem pilotos e equipes que trabalham na Fórmula 1 são os mesmos que atendem os pacientes nos outros dias do ano.

#HospitalSaoLuiz #F1 #GPBrasil

Simulado - Safety 1

Médicos do Hospital São Luiz vão à França e realizam treinamento de resgate na Fórmula 1

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postado em 7 de julho de 2014

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Os médicos Pedro Rozolen Jr., diretor médico adjunto do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, e Dorival de Carlucci Jr., responsável pelo Centro Médico e Supervisor de pista do GP Brasil de Fórmula 1, estiveram na cidade de Le Mans, na França, em um curso para Instrutores de Extração.

“Extração é o nome técnico para o ato de imobilizar e retirar de um veículo um piloto acidentado. No automobilismo, este procedimento é importante porque os médicos lidam com acidentes em grandes velocidades. Os riscos de lesões são graves e os pilotos estão em carros de corrida cujos equipamentos de segurança dificultam o atendimento, que precisa ser feito de forma muito rápida para que o evento continue”, explica Dr. Dorival.

Os especialistas do Hospital São Luiz, que é o hospital oficial da Fórmula 1 no Brasil desde 2001, tiveram aulas teóricas durante um dia inteiro. Foram abordados temas de resgate em automobilismo nas mais variadas categorias e tipos de carros.

Dr. Dorival conta que eles receberam orientações para os carros abertos como o de Fórmula 1, para carros fechados de turismo como Porches e Ferraris e para carros de rally. “Houve preocupação específica com a segurança da equipe de resgate, principalmente com os carros atuais que possuem sistemas de acumulação de energia que podem levar a choques”, afirma.

No segundo dia, os médicos tiveram aulas práticas com o treinamento de resgate nos diversos tipos de carros. “Nesta ocasião, a preocupação era com a parte técnica de imobilização e resgate de um piloto acidentado. Esse treinamento é o mesmo que fazemos com a nossa equipe de resgate na Formula 1”, conclui Dr. Dorival.

Ao final do curso, os médicos foram credenciados como instrutores pelo Instituto FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o que permite que as equipes de resgate do Hospital São Luiz sejam reconhecidas perante a entidade.

Dr. Pedro Rozolen Jr. e Dorival de Carlucci Jr. receberam também autorização para ministrar cursos e treinamentos semelhantes no Brasil, a fim de que haja mais pessoas habilitadas a trabalhar com resgate em automobilismo.

Assim que retornaram ao Brasil, os médicos já iniciaram a capacitação de outros profissionais: o primeiro curso foi dado para 98 participantes em Erechim, RS, para etapa de Rally. O segundo ocorreu em Goiânia, GO, durante a etapa da Stock Car, e contou com 45 pessoas.

#HospitalSaoLuiz #Formula1 #automobilismo #F1 #resgate

Médico do Hospital São Luiz treina profissionais que trabalharão em corridas automobilísticas

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postado em 4 de junho de 2014

Há 13 anos, o Hospital São Luiz é o hospital oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.

A esta experiência, soma-se ainda o fato de que o Hospital São Luiz coordena os serviços médicos nas etapas paulistas do Campeonato Brasileiro de Stock Car desde 1998.

Todo este know-how credencia profissionais como o Dr. Dorival de Carlucci Jr a ministrar cursos para pessoas que trabalharão em provas de automobilismo em diversas cidades do país. Neste ano, já ocorreram dois treinamentos e mais quatro já estão previstos.

No dia 17 de maio, Dr. Dorival esteve na cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul. Ele orientou profissionais que trabalhariam na 17° edição do Rally Internacional de Erechim. O médico também esteve na cidade de Goiânia para ministrar outro treinamento.

Durante o curso, são transmitidas informações para as equipes médicas e de resgate sobre as determinações da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), já que há uma série de atitudes que todo profissional de resgate nestas provas precisa seguir. Durante a manhã, é realizada uma parte teórica. No período da tarde, carros de corrida são utilizados para simular os atendimentos.

“Este projeto de treinamento da FIA foi trazido ao Brasil pelo Dr. Dino Altmann, diretor médico do GP Brasil de F1”, afirma Dr. Dorival.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuiznaF1 #F1

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Dia amanhece nublado em Interlagos

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postado em 25 de novembro de 2012

Apesar da temperatura amena, o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 promete ser bastante agitado. A chuva na pista e a disputa pelo título trarão ainda mais emoção. Segundo o Climatempo, a temperatura não deve passar dos 24º C com umidade de 83%.

A equipe do atendimento médico da Rede D’Or São Luiz já está a postos para o início da corrida. Ao longo de todo o dia faremos uma cobertura especial de tudo o que está acontecendo no Grande Prêmio de Fórmula 1.

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Saúde na F1

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postado em 23 de julho de 2012

Crédito da foto: Nicola Labate

 

Responsável médico do Grande Prêmio Brasil e cirurgião do Hospital São Luiz, de São Paulo, Dino Altmann trabalha na Fórmula 1 há 22 anos e conta um pouco sobre como foi parar na beira das pistas de corrida.

“Minha especialidade é cirurgia oncológica, mas tive treinamento intensivo em pronto socorro (PS). Comecei no internato na faculdade de medicina. Depois de formado, ainda trabalhei por 12 anos em PS. Vivemos em um país violento, fazemos muitos atendimentos de trauma. Isso dá uma grande experiência para lidarmos com emergências em um evento como a F1”, diz.

É básico, portanto, que os profissionais médicos da F1 tenham preparação para atender traumas. “Outras características os qualificam para o trabalho: eles são bastante ativos, gostam de desafios, têm respostas rápidas diante de situações inusitadas e são ágeis nos pensamentos e nas ações”, afirma Altmann.

Para quem vê glamour no trabalho na pista de Interlagos, o especialista avisa: “É um trabalho como outro qualquer. Parece bonito, diferente, mas é muito parecido com o que a gente faz no dia a dia. Não tenho tempo para ficar vendo a corrida”.

Sempre de prontidão, a equipe está apta para chegar à pista segundos após o acidente. “Toda atenção é pouca. Olhando a magnitude do impacto, já temos ideia do que vamos encontrar no local. Podemos achar um piloto em coma que depois de cinco minutos acorda como se nada tivesse acontecido ou um piloto que está falando normalmente e de repente apaga. Nossa missão não é só socorrer as lesões aparentes, mas prever o que pode acontecer após o impacto e prevenir maiores danos”, explica o responsável médico pelo GP Brasil.

Sobre ocorrências marcantes, ele destaca o atendimento feito ao piloto espanhol Fernando Alonso, em 2003. Chovia torrencialmente naquele dia. O australiano Mark Webber bateu na reta dos boxes, espalhando detritos pela pista.

“O Alonso encontrou um pneu voando em sua direção e não conseguiu desviar, chocando-se violentamente contra o muro de proteção. Foi um fato que marcou devido a magnitude do acidente”, lembra Altmann. Após a batida, a direção da prova deu bandeira vermelha e a corrida foi interrompida. Nenhum dos pilotos sofreu sequelas graves.Apesar da dedicação e do profissionalismo, o médico não deixa de ter sua preferência. “Torço pelos brasileiros. E tenho especial predileção pelo Felipe Massa. Sua vez ainda vai chegar”.

Números

Para o Grande Prêmio Brasil, o Hospital São Luiz – hospital oficial do GP há 11 anos – conta com 173 profissionais no autódromo, além de 40 outros divididos por suas três unidades, formando equipes de plantão exclusivas para o evento. “São profissionais altamente qualificados, que passam por reciclagens anuais e participam de simulações realísticas para agir com precisão em caso de necessidade”, reforça Altmann.

No autódromo, é montado um autêntico centro médico, equipado com tecnologia hospitalar e apto a receber os mais complexos procedimentos. Estão à disposição leitos para atendimento ambulatorial; para queimados e politraumatizados; salas de emergência e de observação; UTI; centro cirúrgico; sala de raios-X e ultrassom; laboratório de análises clínicas; farmácia; heliponto; entre outras dependências.

Em relação à frota, são seis veículos distribuídos por todo o traçado, sete ambulâncias e dois helicópteros, sem contar duas equipes médicas que ficam nos boxes. Veja quantos são e como estão equipados os veículos:

1 medical car: com um motorista, um médico da FIA e um cirurgião com especialização em trauma. Possui mala de ressuscitação com kit para cricofaringostomia (procedimento de urgência em que é feita uma incisão no pescoço para desobstruir a via aérea pela traquéia, quando o piloto não consegue respirar), torpedo de oxigênio com aspirador e nebulizador, monitor e desfibrilador cardíaco, colar cervical, colchão de imobilização a vácuo, material para imobilização de membros.

3 carros de intervenção rápida: com um motorista, dois médicos, um bombeiro. São equipados com mala de ressuscitação, kit para cricofaringostomia, torpedo de oxigênio com nebulizador e aspirador, monitor e desfibrilador cardíaco.

2 carros de extração de pilotos: com um motorista, dois médicos, quatro socorristas, dois bombeiros especialistas em desencarceramento. São equipados com colar cervical, ferramentas e cintas para retirada do assento removível, ferramentas para desencarceramento, prancha de imobilização, colchão de imobilização a vácuo.

7 ambulâncias: com um motorista, um enfermeiro, um médico. São equipadas com mala de ressuscitação com kit para cricofaringostomia, monitor e desfibrilador cardíaco, aspirador de secreções, oxímetro digital, duas bombas de infusão de drogas, colar cervical, material para imobilização de membros.

2 helicópteros: com um comandante, um médico e um enfermeiro. São equipados com mala de ressuscitação, monitor e desfibrilador cardíaco, torpedo de oxigênio, respirador, aspirador de secreções, oxímetro digital.

Como é realizado o transporte aeromédico?

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postado em 4 de junho de 2012

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em 2011, ocorreram 188.925 acidentes graves nas estradas do Brasil, sendo 63.980 deles com feridos. Em alguns casos, o estado do paciente é tão grave que sua remoção precisa ser realizada pelo ar, a fim de agilizar o atendimento e possibilitar maiores chances de vida ao ferido.

“Caso haja uma parada cardiorrespiratória em vítimas de trauma fechado, ou seja, aqueles que não levaram tiro, facada ou que não tiveram algum ferimento penetrante, a situação é de extrema emergência. A menos que se chegue a um hospital de trauma em 20 minutos, ele não sobreviverá”, afirma Dr. Dino Altmann, cirurgião responsável pelo atendimento Rede D’Or São Luiz no GP Brasil de Fórmula 1.

Além disso, explica o Dr. Altmann, o transporte aeromédico é utilizado para transferir a vítima a um hospital com melhores condições de atendimento ou mais próximo da família. Para realizar essa mudança de forma segura e eficiente, algumas recomendações devem ser seguidas com rigor:

Paciente monitorado: acompanhamento de funções vitais, como ritmo cardíaco, frequência cardíaca, pressão arterial, oximetria de pulso, capnografia (mede o CO2 expirado), frequência respiratória, além de ter um bom acesso venoso para infusão de volume e drogas. É importante manter a temperatura do corpo adequada e estável.

Tempo e modo de transporte: além de optar pelo método mais rápido, é sempre importante lembrar que deve existir helipontos no hospital de origem e naquele que recebe o paciente.

 Planejamento prévio: ajustar a infraestrutura da ambulância, helicóptero ou avião para atender plenamente as necessidades do doente no tempo estipulado de transporte. Se há acesso a medicamentos, espaço para manipular o paciente caso necessário, equipamentos para monitoramento do ritmo cardíaco, da frequência cardíaca e pressão arterial, oximetria de pulso e, ainda, se existe a necessidade de um respirador com o capinógrafo (aparelho para medir gás carbônico) para controle da respiração. Outros equipamentos podem ainda ser necessários, como as bombas que controlam a infusão de drogas.

 Preparação do paciente: questões críticas precisam ter sido solucionadas, como permeabilidade das vias aéreas, boa condição de respiração e de circulação, bom acesso venoso e estancamento de hemorragias externas. Analisar estado neurológico e necessidade de sedação

 Durante um transporte aéreo:

– Médicos de emergência e de UTI devidamente treinados acompanham o paciente. Previamente, esses especialistas traçam uma espécie de plano de voo a fim de se antecipar à pressurização da aeronave. Por exemplo, atenção especial deve ser despendida caso inexista pressurização, como nos helicópteros, pois decolagem e pouso precisam ser lentos, principalmente, se houver algum sangramento

– Recebimento do paciente: no hospital que o receber, médicos farão exatamente o mesmo procedimento de monitoramento realizado antes de deixar a unidade de saúde anterior

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