Blog da Saúde

Conheça sete dúvidas que as mulheres têm sobre mamografia

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postado em 11 de outubro de 2016

Médica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim responde às questões mais comuns que surgem nas consultas

O câncer de mama tem até 95% de chances de cura se for detectado precocemente. A melhor forma de se obter o diagnóstico é por meio da mamografia, um exame de imagem que ajuda a detectar alterações nas mamas. Porém, seja por falta de informações claras ou por medo de sentir dor durante o procedimento ou receio do diagnóstico, muitas mulheres ainda deixam de realizar o teste.

No mês da campanha Outubro Rosa, é importante esclarecer questões que ainda afastam as mulheres do exame. Por isso, a Dra. Daniela Setti, ginecologista e mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, responde algumas dúvidas sobre o assunto:

1. Sou muito jovem para fazer o exame? Qual é a idade mínima?

A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. Esse tipo de exame pode detectar nódulos mesmo que ainda não sejam palpáveis. “O rastreamento consiste em realizar mamografia anual em mulheres com 40 anos ou mais”, explica. Para mulheres com histórico familiar, a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 35 anos de idade.

Male doctor checking mammography machine scan with patient woman

2. Ninguém da minha família teve câncer de mama. Devo me preocupar mesmo assim?

Segundo a especialista, a maioria das mulheres que tem câncer de mama não tem histórico familiar da doença. Portanto, mesmo assim o rastreamento mamográfico deve ser feito de qualquer maneira.

3. A radiação da mamografia é arriscada?

A mamografia utiliza raios-X para formar a imagem da mama. O risco associado à exposição à radiação é mínimo, principalmente quando comparado com o benefício.

4. A mamografia dói?

A mamografia é um exame muito rápido. Pode provocar dor em algumas mulheres, dependendo da sensibilidade individual, mas é tolerável. O desconforto provocado pelo exame é breve. De acordo com Daniela, algumas dicas podem ajudar:

• Agende seus exames quando suas mamas estiverem menos sensíveis, ou seja, após o período menstrual.
• Tome um analgésico antes do exame para aliviar a dor.

5. Não tenho nódulos na mama. Mesmo assim tenho de fazer mamografia?

Com o exame é possível detectar nódulos bem pequenos, que não são palpáveis. Os tumores em estágio inicial, com diagnóstico precoce, têm chance de até 95% de cura. Daí a importância da realização do exame.

6. Tenho seios muito densos. O autoexame é suficiente para mim?

O autoexame deve ser realizado mensalmente, logo após o período menstrual, mas não é suficiente. Caso a mulher note qualquer alteração nas mamas, deverá procurar o médico imediatamente. “As mulheres que não menstruam devem eleger um dia no mês para fazer o autoexame”, ressalta a médica.

7. Faço autoexame todos os meses, então não preciso fazer mamografia?

Sim, precisa fazer mamografia a partir de 40 anos. Se sua mamografia não está clara em função das mamas densas, poderá ser feito um segundo exame de imagem, por exemplo, ultrassom ou ressonância magnética.

Outubro Rosa: sete mitos e verdades sobre o câncer de mama

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postado em 4 de outubro de 2016

Este é o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A campanha “Outubro Rosa” foi criada estimular a participação da população no controle da doença e contribuir para a redução da mortalidade. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 57.960 novos casos em 2016 e é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo.

É essencial realizar o exame de mamografia anualmente para detectar possíveis tumores precocemente. Porém, muitas dúvidas ainda surgem em relação ao câncer de mama. O Dr. Edison Pedrinha de Almeida, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, esclarece sete mitos e verdades sobre o assunto.

holding pink breast cancer awareness ribbon

1. O uso frequente do sutiã aumenta o risco de câncer de mama?

Mito. Não há qualquer evidência científica de que o uso de sutiã ou top possa elevar o risco de câncer de mama.

2. Mulheres com seios grandes têm maior tendência a ter a doença?

Mito. “Não há estudos que confirmem isso até o presente momento. Mamas volumosas podem dificultar o exame clínico e exames de imagem, porém não há evidências do aumento do risco de doença maligna das mamas”, afirma o especialista.

3. Próteses de silicone dificultam o diagnóstico da doença?

Mito. Como a prótese fica atrás do tecido mamário, ou ainda atrás do músculo peitoral maior, não atrapalha o autoexame. “Quanto aos exames de imagem, existem técnicas adicionais que permitem uma investigação tão sensível quanto em mulheres não portadoras de próteses”, explica.

4. A obesidade é um fator de risco para o câncer de mama?

Verdade. De acordo com o médico, isso acontece principalmente devido a síntese de estrógenos pelas células de gordura.

5. O câncer de mama é uma doença hereditária?

Parcialmente verdade. Nem todas as portadoras têm histórico familiar, mas as que possuem antecedentes na família têm o risco aumentado.

6. Se a mulher não encontrou nódulos no autoexame não é necessário realizar a mamografia?

Mito. Mesmo com autoexame, a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos. “Mulheres com histórico familiar de câncer de mama devem iniciar o rastreamento anual com 35 anos”, aconselha o ginecologista.

7. O câncer de mama é curável?

Verdade. Porém, depende de diversos fatores, principalmente da detecção precoce da doença através dos exames de rotina. Quanto mais tardio o diagnóstico, maiores as chances de complicações e metástases.

Corrida x Mulheres: conheça 8 mitos e verdades

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postado em 12 de setembro de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explicou dúvidas frequentes sobre a prática da corrida pelas mulheres

Uma das vantagens da corrida é ser um exercício que pode ser praticado em quase qualquer lugar. Muitos são os benefícios deste esporte, mas algumas dúvidas podem surgir para as mulheres que estão iniciando nesta modalidade. Por isso, a Dra. Sílvia Gomyde Casseb, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, médica do esporte e especialista em exercícios na gravidez, ajudou a desvendar 8 mitos e verdades sobre o assunto.

Vale lembrar, ainda, que o ideal é fazer uma avaliação médica e procurar o auxílio de um educador físico para verificar se está tudo certo com a saúde e evitar lesões.

Two Female Runners Finishing Race Together

1. Correr acelera o envelhecimento?

Mito. A corrida ajuda a produzir radicais livres, por isso algumas pessoas deduzem que faz envelhecer, mas isso não é verdade. “Devemos diferenciar o que é envelhecimento em cada tecido do corpo. A pele sofre mais com radicais livres e a corrida pode gerar flacidez na pele. Por outro lado, o sistema cardiocirculatório de quem corre rejuvenesce, ocorre diminuição da frequência cardíaca em repouso. Isso contribui para retardar o envelhecimento”, explica a ginecologista.

2. Faz as mamas e as nádegas caírem?

Verdade. As mamas e as nádegas podem sofrer com a gravidade e o impacto repetitivo da corrida. Por isso, é importante sempre usar roupas de contenção e sustentação. “Para as mamas, a maioria das mulheres se lembra de usar top, mas, para as nádegas, muitas se esquecem da sustentação. Aqueles shorts largos não são indicados.”

3. Acaba com a celulite?

Parcialmente verdade. A corrida, por ser um exercício aeróbio, pode contribuir para o emagrecimento e aumento da circulação sanguínea e, indiretamente, melhorar a celulite. Mas isso não é suficiente para acabar com esse mal.

4. É indicado em períodos de TPM ou menstruação?

Verdade. As substâncias liberadas durante o exercício podem melhorar o humor, a autoestima e até quadros de dor leve. Portanto, podem ser ótimos no período pré-menstrual. “No período menstrual, a modalidade pode ser praticada sem problema algum. Não tem efeitos positivos ou negativos em relação a cólicas e sangramento”, afirma a médica.

5. Mulheres grávidas podem praticar corrida?

Verdade. A especialista diz que mulheres que já corriam podem continuar correndo na gestação, mas devem passar por avaliação especializada de um médico do esporte e de um obstetra. “Os treinos de corrida exigem adaptações em cada período da gestação, dependem do tipo de gestação e se vão surgir complicações obstétricas com o desenrolar da gravidez. A avaliação do especialista é imprescindível para a segurança da mãe e do bebê.”

6. A corrida provoca varizes?

Mito. Segundo a Dra. Sílvia, a corrida evita problemas circulatórios de estase, que são aqueles onde o sangue fica parado ou mais lento dentro dos vasos. Como a modalidade aumenta a frequência cardíaca, o sangue corre mais rápido nos vasos e isso evita a formação de varizes. O impacto dos pés no chão não é suficiente para formar varizes. “O que pode ocorrer é a ruptura de pequenos vasos superficiais, que podem ficar mais aparentes, dando um aspecto de rendilhado embaixo da pele.”

7. As mulheres se lesionam mais do que os homens?

Verdade. A estrutura óssea do quadril feminino é mais larga, formando uma angulação maior com a patela, um osso do joelho. Isso proporciona alterações angulares do quadril ao pé e, consequentemente, faz com que as mulheres estejam mais suscetíveis a lesões.

8. Correr estimula a libido?

Verdade. “A corrida proporciona modulação hormonal favorável para os hormônios sexuais. Além disso, eleva endorfinas, neurotransmissores e autoestima”. Isso contribui para que a libido melhore ou se mantenha mesmo com o avançar da idade.

Alimentação da gestante pode alterar DNA do bebê

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postado em 11 de julho de 2016

Escolhas saudáveis e inteligentes durante a gestação podem contribuir para uma boa saúde do bebê até a fase adulta

Os acontecimentos da vida moderna que preenchem agendas de trabalho e acabam deixando as ações voltadas para a qualidade de vida em segundo plano podem afetar o bom funcionamento do organismo e potencializar o surgimento de algumas doenças. Durante a gestação, o cuidado com a saúde deve ser redobrado, principalmente quando o assunto é a alimentação. Neste período, o importante é esquecer o mito de comer por dois, e sim manter-se firme em uma alimentação saudável e equilibrada.

Para um bom funcionamento do nosso sistema imunológico, os genes do corpo dependem de fontes de energia, vitaminas, minerais e antioxidantes, que mantém intacta a integridade do material genético, responsável pela formação do bebê. Sendo assim, uma dieta pobre em nutrientes pode diminuir a ação dos genes de proteção ou causar mau funcionamento dos responsáveis pelo reparo de mutações, fabricando proteínas defeituosas.

Os alimentos ricos em ácido fólico, como o espinafre, couve, brócolis, lentilhas, grão de bico, feijão, castanhas, por exemplo, são responsáveis por evitar as malformações do tubo neural, como espinha bífida e anencefalia, além de diminuir em 40% a incidência de autismo.

O bom funcionamento da flora intestinal é outro ponto fundamental que deve ser avaliado durante a gestação, pois é neste sistema que são produzidas as células de defesa. Alimentos como o açúcar refinado e as farinhas brancas prejudicam a mucosa intestinal, alterando sua permeabilidade e capacidade de absorver as vitaminas e minerais dos alimentos. Esses efeitos dos alimentos sobre o DNA são mecanismos conhecidos como nutrigenômica.

nutrition and diet during pregnancy. Pregnant woman with fruits

Para a Dra. Mariana Halla, ginecologista, obstetra e nutróloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, no primeiro trimestre de gestação é essencial que as futuras mamães façam ingestão de porções maiores de proteínas magras e menores de carboidratos refinados, como açúcar e a farinha branca principalmente. “Durante todo o período restante, é importante se manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, cereais integrais, proteínas magras e não fazer consumo de alimentos processados”, observa.

Durante a gestação, o açúcar refinado é considerado um grande vilão, pois provoca o aumento da insulina – hormônio altamente inflamatório para o nosso organismo -, que piora as chances de desenvolver diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, além da obesidade materna e crescimento excessivo do feto. Para a médica, o ideal é evitar adoçantes artificiais como o ciclamato, sacarina, aspartame e sucralose, priorizando o stevia e o xylitol. “O bebê quando exposto a grandes quantidades dessas substâncias por meio da alimentação da mãe tem maior probabilidade de ser um adulto obeso, diabético e com doenças cardiovasculares”, explica.

A gestante deve evitar ainda o consumo de gorduras trans, presentes em alguns biscoitos, sorvetes e outros industrializados, que devem ser riscados do cardápio, bem como as carnes embutidas e defumadas.

A dieta ideal para uma gestante deve ser rica em proteínas magras, como peixes e aves com poucos carboidratos refinados principalmente no primeiro trimestre, que pode diminuir o risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascimento e suas complicações.

As folhas verdes escuras são ricas em vitaminas do complexo B e as frutas frescas tem vitaminas e outros antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam danos ao DNA. Alimentos como sardinha, salmão, chia, linhaça e as castanhas são ótimas fontes de ômega 3, que além de proteger a saúde da mãe, auxiliam na boa formação da retina e do cérebro do bebê. Ovos, peixes e cogumelos são ricos em vitamina D e ajudam no desenvolvimento dos ossos e funcionamento do sistema imunológico da futura criança.

Carnes magras são ótimas fontes de ferro, com exceção ao fígado, que por sua vez tem muito acúmulo de toxinas. Cereais integrais, nabo, brócolis, couve e frutas como o caju, a laranja, a acerola, e o kiwi são ricos em vitamina C – antioxidante que aumenta as defesas do organismo.

Entenda quais são os cuidados necessários para quem dirige na gravidez

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postado em 24 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco comenta até quando é seguro dirigir na gestação

Se você está grávida e precisa usar o carro durante a gestação, já deve ter se perguntado até quando pode dirigir. Na verdade, não existe uma recomendação ou restrição do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) sobre isso, portanto não há uma regra. Segundo o Dr. Anderson Nascimento, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, as opiniões de médicos e profissionais de trânsito divergem bastante, mas em geral os obstetras aconselham a prática até o sétimo ou oitavo mês.

A orientação se deve ao grande aumento do volume uterino, o que eleva os riscos para as gestantes, segundo o especialista. Entre eles estão o perigo de trauma da barriga com o volante e as freadas que causam desaceleração brusca, o que pode gerar problemas como o descolamento prematuro de placenta, uma complicação grave.

The modern pregnant woman, style of life

Além das recomendações básicas para garantir a segurança no trânsito, as futuras mães devem se atentar para mais alguns cuidados. “Manter adequada distância entre o abdômen e o volante e, portanto, posicionar o assento mais distante. Colocar o cinto de segurança de três pontos, de forma que passe acima do ombro, pelo meio das mamas e pela lateral do abdômen com a faixa inferior o mais baixo possível, próximo à raiz das coxas” diz o médico.

O Dr. Anderson ainda ressalta que outros fatores da gravidez também podem interferir na segurança da gestante. Sintomas como tontura, mal-estar e enjoos podem atrapalhar na hora da condução do veículo e causar acidentes. “Fora isso, normalmente se usam medicamentos para tais problemas que potencializam o sono da gestante”, afirma o ginecologista. Assim, nesses casos o cuidado deve ser ainda maior.

A falta de atenção e o sono ocasionados pelo estado gravídico também podem fazer com que a grávida perca o devido foco na direção. Outro ponto que deve ser considerado é o tempo de permanência no veículo, que não deve ser longo, já que as chances de ter trombose aumentam na gestação. Em caso de trânsito ou percursos mais longos, estacionar o carro durante um período é uma boa solução.

Por fim, é importante conversar com o médico responsável pelo pré-natal para que ele avalie caso a caso se a direção é segura para mãe e bebê.

Mito ou verdade: Tomar anticoncepcional aumenta o risco de desenvolver trombose?

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postado em 8 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim tira dúvidas sobre o contraceptivo oral

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados para evitar uma gestação indesejada. Ela é feita de hormônios combinados, geralmente estrogênio e progesterona, e inibe a ovulação. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ser associados ao uso da pílula, gerando dúvidas entre as mulheres.

Uma das dúvidas mais frequentes é se a pílula realmente pode causar trombose, formação de um coágulo sanguíneo em uma veia na parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. Segundo o Dr. Soubhi Kahhale, coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o risco pode aumentar, mas em poucos casos. Isso acontece porque o estrogênio exerce uma interferência na coagulação do sangue, favorecendo o desenvolvimento da trombose.

No entanto, o médico esclarece que isso é uma preocupação apenas para as mulheres que apresentam fatores de risco. São eles: pacientes com trombofilia, uma anomalia no sistema de coagulação que aumenta a propensão ao desenvolvimento de trombose, além de pessoas com tendências genéticas ao adquirias para o aparecimento desta doença, que já tiveram trombose ou antecedentes na família.

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“Isso pode ser diagnosticado de maneira correta por exames laboratoriais, indicados pelo ginecologista quando ele achar necessário”, diz. O especialista também afirma que outras mulheres que não devem fazer uso da pílula são as que já tiveram e trataram câncer de mama.

É comum que muitas mulheres comecem a tomar anticoncepcional ou troquem de pílula de pílula sem consultar o médico, mas é importante ressaltar que esta não é a conduta ideal. “Sempre deve haver uma avaliação para verificar os riscos que a paciente tem. O ginecologista vai verificar se existe a necessidade ou não de exames e investigar o histórico da paciente e de seus familiares”, explica o Dr. Soubhi.

As pílulas têm dosagens maiores e menores de seus componentes e a progesterona muda de um medicamento para o outro. Por isso, o médico é quem sabe qual é o melhor tipo de hormônio e a melhor dose para aquela paciente. Também é essencial que depois de um tempo de uso, aproximadamente seis meses, o médico veja o que a paciente está sentindo, porque cada paciente responde de um jeito ao uso do contraceptivo.

De uma forma geral, os benefícios da pílula, que vão desde a correção do ciclo menstrual até a prevenção de endometriose e alguns tipos de câncer, superam muito os riscos, que são poucos caso sejam tomados os cuidados necessários. A utilização do anticoncepcional é segura, se for receitada pelo médico e com os exames apropriados, caso ele julgue necessário.

Oito dúvidas frequentes sobre a secreção e o corrimento vaginal

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postado em 3 de março de 2016

A secreção faz parte da fisiologia normal da vagina, mas é um dos grandes incômodos relacionados à saúde íntima da mulher, além de ser tema de várias dúvidas.O Dr. Ricardo Andrade Freire, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, respondeu a oito questões relacionadas a este assunto:

Existe diferença entre corrimento e secreção vaginal?
Sim, existe. A secreção vaginal faz parte da fisiologia feminina, ou seja, não é indicativo de nenhuma doença. Já o corrimento é patológico. De acordo com o especialista, assim como outros órgãos do corpo como a boca, a vagina precisa ser lubrificada e proteger sua mucosa e a secreção exerce esta função.
Por sua vez, o corrimento vaginal – cientificamente denominado leucorreia – não é normal e pode ser indicativo de algumas doenças.

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Como diferenciar a secreção do corrimento?
A secreção vaginal, na maioria dos casos, é transparente ou opaca e não tem cheiro. Ela não causa nenhum tipo de desconforto, além de deixar a calcinha úmida de vez em quando.
“Quando a secreção começa a mudar de coloração (ficar amarelada, esverdeada, amarronzada), passa a ter um odor fétido, causar coceira e irritação na região vaginal, além de a mulher sentir dor na relação sexual, significa que há algo anormal, que é o corrimento”, explica.
O tipo mais comum de corrimento é branco, espesso e sem odor e normalmente é indicativo de candidíase.

Existe algum período durante o ciclo menstrual em que a secreção vaginal fica mais intensa?
Sim, na ovulação, ou seja, no meio do ciclo, a secreção tem a viscosidade aumentada. “Este fluido mais viscoso durante o período fértil da mulher serve exatamente para favorecer o deslocamento do espermatozoide até o óvulo”, esclarece Dr. Ricardo Andrade.
Durante a gravidez a mulher também tem essa secreção? Em caso positivo, há alguma alteração relevante?
Sim, na gestação a vagina fica muito mais molhada. Há um aumento da vascularização pélvica, que aumenta a quantidade de secreção vaginal. “O organismo libera um excesso de líquido que vai preparando a vagina para que ela fique mais úmida e mais elástica, a fim de favorecer o parto”, afirma o ginecologista.

O uso frequente de absorvente íntimo pode aumentar a secreção natural?
Sim. O ideal é não fazer o uso frequente de absorvente íntimo nem de protetor diário. A região vaginal fica mais quente, abafada, aumentando a vascularização e as secreções glandulares.

Pílulas anticoncepcionais podem causar corrimento?
Não, mas podem aumentar a secreção natural da vagina.

E as relações sexuais?
Elas também não podem causar corrimento. “A vagina foi feita para ter penetração e o sexo não pode alterar a saúde do órgão. Se a mulher passa a ter corrimento é porque alguma alteração patológica está ocorrendo”. Ainda de acordo com Dr. Ricardo, neste caso, a recomendação é procurar um ginecologista para fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado. O mais comum é com creme vaginal, associado à medicação via oral.
“Se o tratamento não estiver funcionando, o problema pode estar na saúde do parceiro. Por isto, o ideal é que o tratamento seja feito pelo casal, não apenas pela mulher”, ressalta o médico.

Quais hábitos podem evitar que a mulher tenha corrimento?
O hábito mais importante que a mulher deve ter é ir ao ginecologista uma vez ao ano e fazer os exames solicitados. Dormir sem calcinha também pode ajudar, uma vez que proporciona uma ventilação maior da região vaginal.

Saiba quais exames e procedimentos são realizados no Centro Especializado em Medicina Fetal

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postado em 16 de fevereiro de 2016

Você conhece o Centro Especializado em Medicina Fetal do Hospital São Luiz Itaim? O CEMEFE disponibiliza um espaço diferenciado e aconchegante para atendimento de suas pacientes e possui equipamentos de última geração (4D) e equipe altamente especializada.

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A realização de diversos exames durante o pré-natal, em parceria com o laboratório Fleury como responsável técnico dos exames, tem o objetivo de estimar riscos, avaliar e tratar possíveis complicações da gravidez. O Obstetra também conta com uma assessoria médica para auxiliar no manejo e em cuidados específicos para diagnósticos de anomalias.

Exames:
– DNA fetal no sangue materno;
– Biomarcadores para pré-eclâmpsia;
– Sexagem fetal; RH fetal;
– Rastreament bioquímico ampliado;
– Ultrassom tranvaginal, ultrassom morfológico de primeiro, segundo e terceiro trimestres, ultrassom obstétrico, ultrassom tridimensional e em tempo real (4D), ultrassom com dopplerfluxometria, avaliação do colo para rastreamento de TPP, doppler das artérias uterinas;
– Cardotocografia digital
– Perfil biofísico fetal.

Procedimentos invasivos:
– Aconselhamento genético;
– Biópsia de vilo corial;
– Amniocentese;
– Cordocentese;
– Pesquisa de maturidade fetal.

Procedimentos terapêuticos:
– Punções de cistos e drenagem de cavidades;
– Transfusão intrauterina;
– Amnioinfusão;
– Colocação de shunt tóraco-amniótico ou uroamniótico;
– Cirurgia fetal percutânea.

Os atendimentos são agendados através da Central de Reservas: (11) 3040-1234. Mais informações: http://www.saoluiz.com.br/unidades/itaim/sobre_a_unidade/estrutura/cemefe.aspx

Entenda a diástase, distensão abdominal que atingiu a cantora Sandy durante sua gestação

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postado em 12 de agosto de 2015

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A cantora Sandy revelou recentemente que, durante a sua gravidez, ela teve diástase, um afundamento do abdome provocado pelo estiramento da musculatura dessa região. Esse caso é bastante comum, podendo atingir aproximadamente 37% das mulheres. Por isso, conversamos com a Dra. Giuliana Petti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, para entender uma pouco mais sobre essa doença, suas causas e como evitá-la:

O que é diástase?
A diástase é uma separação entre os músculos abdominais devido ao estiramento dessa região. A doença é ocasionada durante a gestação, principalmente em mulheres obesas, sedentárias e que possuem uma musculatura mais frouxa, abdome mais flácido e suscetível a dano. Bebê muito grande e o parto cesárea, como no caso da cantora Sandy, são outros fatores que podem provocar a diástase.

Existe dano para a saúde da pessoa que tem esse problema?
Não existe dor ou qualquer tipo de risco à saúde por causa dessa doença. O maior problema é estético, já que fica um buraco na região abdominal que, dependendo da intensidade, pode ser bem visível.

É possível evitar que surja a diástase durante a gravidez?
Sim, é possível. Se você planeja ter filhos, a recomendação é fortalecer essa musculatura através de exercícios físicos como flexões abdominais. Caso a mulher já esteja grávida, o recomendável é realizar fisioterapia com acompanhamento profissional.

E qual é o tratamento para quem já tem esse problema?
Muitas vezes, quando o caso não é muito grave, exercícios físicos específicos minimizam o dano estético ao ponto em que é impossível perceber que a mulher tem diástase. Porém, se a distensão e o afundamento forem muito grandes, a única solução é uma cirurgia plástica específica que só pode ser feita se a mulher não tiver mais a intensão de engravidar. Como sempre, entretanto, se você tiver esse problema o mais recomendável é conversar com o seu médico para esclarecer qualquer dúvida.

É possível seguir o aleitamento materno exclusivo após a licença-maternidade

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postado em 4 de agosto de 2015

Mother breastfeeding a newborn baby skin-to-skin contact

Enfermeira da maternidade São Luiz ensina também os seis passos para a ordenha correta de leite materno

A amamentação exclusiva e a volta ao trabalho é o tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno deste ano, que começou no dia 1º de agosto e vai até o dia 7. Para ajudar as mães que desejam seguir com a amamentação exclusiva após a licença-maternidade, Patrícia Scalon, consultora e enfermeira da equipe do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno da Maternidade São Luiz Itaim, reforça a importância e benefícios do leite materno e ensina o passo a passo para a ordenha correta.

Por lei, até o 6º mês de vida do bebê, a mãe tem o direito de duas pausas (de 30 minutos cada) durante o experiente para realizar a ordenha. “A coleta de leite nas horas de trabalho é importante para mãe e filho. A criança segue com a amamentação exclusiva e a mulher evita o acúmulo de leite nas mamas. Além disso, quanto mais a mãe amamenta e/ou ordenha, mais leite produz”, explica Patrícia. Recomenda-se que a ordenha seja feita na hora da mamada.

A amamentação por mais tempo também evita o excesso de leite nas mamas (ingurgitamento mamário ou leite empedrado), que é desconfortável e favorece a instalação de microorganismos, podendo levar a uma mastite – inflamação nas mamas que causa febre, dor no corpo, mal estar e deixa o seio avermelhado. “A massagem manual com movimentos circulares nas mamas é uma alternativa para aliviar o desconforto. Para quadros de mastite recomendamos consultar um especialista, pois em alguns casos o tratamento é feito com antibióticos”, diz Patrícia.

Passo a passo para a ordenha correta

1º passo – Recipiente
– Escolha um frasco de vidro incolor com tampa plástica. O recipiente deve ser usado exclusivamente para armazenar o leite materno. Importante lavá-lo e esteriliza-lo corretamente para evitar o risco de contaminação.
– Lave o recipiente com água e sabão neutro e, em seguida, esterilize (deixe-o em água fervente por 15 minutos, contatos a partir do início da fervura). Não seque o recipiente com panos ou toalhas. Coloque encima de um pano limpo e deixe-o secar naturalmente.

2º passo – Preparação para a ordenha
– A mãe deve identificar o recipiente com o seu nome, data e hora da coleta;
– Escolha um local limpo e tranquilo para realizar a ordenha. Banheiros e cozinhas devem ser evitados. Algumas empresas possuem salas para amamentação;
– Retire anéis, pulseiras e relógios;
– Coloque uma touca ou um lenço no cabelo e uma máscara descartável ou pano de tecido limpo na boca;
– Lave as mãos até cotovelos com água e sabão e complemente com álcool gel;

3º passo – Ordenha
– A ordenha deve ser feita nas duas mamas. Geralmente o tempo de coleta é de 15 minutos para cada mama;
– Inicie massageando as mamas: faça movimentos circulares com a ponta dos dedos em toda a auréola (parte escura das mamas). Em seguida, continue massageando toda a mama com movimentos circulares;
– Coloque o polegar encima da linha em que acaba a auréola e os dedos indicador e médio abaixo dela;
– Firme os dedos e empurre para trás em direção ao tronco. Em seguida, com cuidado, aperte o polegar contra os outros dedos e espere o leite sair;
– Despreze os primeiros jatos ou gotas e inicie a coleta;
– Coloque o leite no recipiente até faltarem dois dedos para enchê-lo e feche bem;
– Além da ordenha manual (detalhada acima), também é possível coletar com a bomba elétrica;

4º passo- Como armazenar o leite materno
– O leite materno pode ser armazenado na geladeira ou no congelador;
– Validade: o leite materno tem duração de 12 horas se armazenado na geladeira ou 15 dias se estocado no congelador;

5º passo – Como transportar
– Caso a ordenha seja feita no local de trabalho, armazene o leite na geladeira e transporte-o em uma bolsa térmica com gelo para manter a temperatura durante o trajeto (o gelo descartável é uma opção);

6º passo – Hora de mamar
– Amorne o leite em banho-maria (água quente em fogo desligado). Evite micro-ondas ou água muito quente, pois poderá destruir os fatores de proteção do leite;
– Ofereça o leite em copinho, xícara ou colherinha;
– Mamadeiras não devem ser usadas, pois podem provocar o desmame precoce;

Para mais informações veja a Cartilha para Mãe Trabalhadora que Amamenta do Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_mae_trabalhadora_amamenta.pdf

Você sabia?
O aplicativo “Bebê São Luiz” tem o ?Hora de Mamar, um cronômetro para monitorar o tempo de amamentação de cada mama, registrando a data e o horário exatos.
O Bebê São Luiz é uma plataforma completa para iPad e iPhone que acompanha as gestantes desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. É gratuito e composto por diversos conteúdos sobre gravidez. Baixe o app gratuitamente pelo link: http://www.saoluiz.com.br/maternidade/mamaes_e_papais/bebesaoluiz.aspx

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