Blog da Saúde

O que é a pré-Eclâmpsia?

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postado em 30 de junho de 2015

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A pré-Eclâmpsia e suas complicações são a principal causa de morte materna no Brasil, e a identificação dessa doença e seu tratamento adequado salvam muitas vidas. Ela é uma enfermidade que costuma ocorrer nos últimos meses de gestação – a partir da 20ª semana ou no terceiro trimestre da gravidez. É caracterizada pela hipertensão arterial (crônica ou especifica da gestação) que reduz o fluxo de sangue para a placenta, restringindo o crescimento do bebê. A pré-Eclâmpsia pode evoluir para a Eclâmpsia quando a pressão arterial sobe demais, colocando as vidas da mãe e do bebê em risco. A Eclâmpsia pode causar convulsões, levar a paciente ao coma e à morte.

O principal sinal da doença é a pressão alta, mas outros sintomas incluem inchaço de mãos, pés e rosto, dor de cabeça, sangramento vaginal, perda de proteínas pela urina, alterações visuais, baixo nível de plaquetas no sangue e alteração de enzimas hepáticas.

Dr. Soubhi Kahhale, Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que pacientes que têm pré-Eclâmpsia, ou pressão alta na gravidez, devem ficar sempre atentas aos sinais de risco para a Eclâmpsia, que são: dor de cabeça forte, dor na boca do estômago e transtornos visuais como surgimento de pontos luminosos. “Esses são sinais de perigo e a gestante deve ir imediatamente ao hospital para verificar a pressão arterial e ser avaliada”.

Algumas gestantes têm maior probabilidade de desenvolver a pré-Eclâmpsia. Entre os fatores de risco estão:
• Gestantes que estão em sua primeira gravidez, ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações
• Gestantes acima dos 40 anos ou abaixo dos 20 anos
• Obesidade antes da gestação
• Diabetes
• Parente próximo com histórico de pré-Eclâmpsia
• Hipertensão arterial crônica
• Gravidez gemelar
• Gestantes que têm doença renal
• Gestantes que têm trombofilias (tendência à trombose).

Um pré-natal criterioso e sistemático é a melhor indicação para controlar a pré-Eclâmpsia e evitar que a doença evolua para a Eclâmpsia. Nos casos de riscos, o Dr. Soubhi Kahhale explica que existe evidência que pacientes podem se beneficiar do uso da aspirina em dose baixa e controlada, podendo diminuir em até 50% as chances de desenvolver a pré-Eclâmpsia. “A principal recomendação, e que salva inúmeras vidas, é procurar o médico assim que algum desses sintomas aparecerem. Ele vai poder dar um diagnóstico preciso e saber qual o tratamento mais indicado para cada caso”

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Ganho excessivo de peso durante a gestação pode causar consequências para mães e bebês

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postado em 17 de junho de 2015

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Quando a mãe ganha muito peso durante a gravidez, não é só ela que é prejudicada. O bebê também pode ter problemas de saúde.

A ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Daniela Maeyama, explica que as duas principais complicações observadas na futura mamãe no pré-natal são a hipertensão na gravidez e o diabetes gestacional. Este último, segundo o Ministério da Saúde, acomete cerca de 7% das grávidas brasileiras.

Porém, outras consequências também são comuns. “O excesso de peso pode intensificar as dores lombares pela sobrecarga da coluna, além de piorar o inchaço principalmente nos membros inferiores pela maior dificuldade do retorno venoso.”

Nos bebês, o resultado do excesso de peso da mãe durante a gravidez varia de acordo com as complicações que ela tiver.

O diabetes gestacional da mãe pode ocasionar:

– Prematuridade- Ou seja, o nascimento antes de 37 semanas.
– Macrossomia – Doença em que o bebê nasce com peso acima de 4 kg. “Diferentemente do que as pessoas imaginam, este bebê “gordinho” não é saudável”.
– Hipoglicemia – Baixa concentração de glicose no sangue. Como o bebê estava acostumado a muita glicose, ele acaba precisando fazer uma reposição deste carboidrato. Este distúrbio leva à internação prolongada do bebê.

No caso da gestante sofrer de hipertensão arterial, as consequências para a criança podem ser:

– Restrição de crescimento fetal intrauterina – Bebê nasce com baixo peso, abaixo de 2,5Kg
– Prematuridade – Esta situação pode ocorrer indiretamente, pois a mãe pode ter que “adiantar” o parto para o controle da pressão arterial.

Dra. Daniela dá algumas recomendações para que as gestantes evitem ganhar peso em excesso:

– Controlar a alimentação;
– Fazer dieta fracionada (entre 6 a 7 refeições ao dia);
– Praticar exercícios físicos se não houver restrição médica;
– Realizar pré-natal regularmente.

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Descubra o que é o acretismo placentário e por que ele é tão perigoso

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postado em 28 de maio de 2015

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Hoje é o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna. O Brasil tem registradas 62 mortes a cada 100 mil nascimentos, de acordo com o Ministério da Saúde. O número representa uma queda de 55% se comparado aos últimos 20 anos, porém, não atinge a meta estabelecida até o fim do ano pelo Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, que é de 35 mortes por 100 mil nascimentos.

A pressão alta na gravidez, chamada de eclampsia, ainda é a primeira causa de mortes maternas no país. Porém, o acretismo placentário, que causa hemorragias no parto, tem aumentado e passa a ser uma das maiores causas de mortalidade materna no país. Em alguns países desenvolvidos, o acretismo placentário já é o principal motivo de óbitos maternos, uma vez que há um controle maior sobre a pressão arterial das gestantes.

Dr. Soubhi Kahhale, Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, respondeu a uma série de questões sobre esta condição.

O que é o Acretismo Placentário?
O acretismo placentário é uma condição que se caracteriza pela invasão da placenta no músculo uterino. É uma patologia, pois em condições normais, o tecido placentário invade apenas o endométrio, não chegando a camadas mais profundas do útero. Em alguns casos, a placenta além de invadir a musculatura, chega a ultrapassá-la.

Por que esta condição é tão perigosa?
O problema maior é quando esta invasão ocorre na parte baixa do útero – placenta prévia. Nesta situação, não pode ocorrer parto normal porque a placenta fica localizada no colo do útero materno, onde está localizada a cabeça do bebê.

Até mesmo a cesárea torna-se um procedimento perigoso, uma vez que a placenta está no local que será aberto para a retirada do feto, ocasionando hemorragias graves que podem levar a paciente à morte.

O acretismo placentário também é perigoso para o bebê, pois pode causar morte fetal (em caso de hemorragias antes do parto), e morte após o parto devido à prematuridade ou ao sofrimento fetal.

Quais são as causas do acretismo placentário?
A incidência desta condição está aumentando no mundo inteiro por muitas razões, incluindo cesáreas realizadas em gestações anteriores. Abortamentos, curetagens e idade avançada da gestação também são causas consideradas.

Como é possível diagnosticar o acretismo placentário?
A placenta prévia e o acretismo placentário podem ser diagnosticados a partir da metade da gestação, durante o pré-natal pela ultrassonografia. Em caso de dúvidas, a gestante pode fazer uma ressonância magnética, que não é perigosa nem para ela nem para o bebê.

O que fazer quando há o diagnóstico?
Uma vez diagnosticado o acretismo placentário, é necessário programar o parto. Ele pode ser simples, quando não há placenta prévia, ou seja, quando a placenta está no “corpo” do útero e não em sua parte mais baixa. Por este motivo, é importante ressaltar que cada tipo de acretismo placentário tem de ser avaliado de maneira distinta pelo médico.

Em alguns casos, é necessária a realização de um procedimento mais moderno, que pode salvar a vida da mãe e do bebê. Nestas situações, um radiologista intervencionista acompanha o obstetra até a sala de parto. No centro obstétrico, antes do início do parto, o este profissional de radiologia intervencionista passa um balão dentro das artérias da mãe e esse balão é inflado, a fim de que os vasos sanguíneos sejam fechados e o obstetra possa realizar o parto sem que a mulher sangre e sofra uma hemorragia.

O Hospital e Maternidade São Luiz Itaim foi pioneiro entre os hospitais privados em adotar este procedimento. Há mais de dez anos, esta metodologia é aplicada por equipes especializadas na unidade.

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Mitos e dúvidas sobre o uso da pílula anticoncepcional

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postado em 20 de maio de 2015

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Apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais usados pelas mulheres, a pílula anticoncepcional ainda gera muitas dúvidas e até mitos. A ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Mariana Halla, esclarece algumas dúvidas sobre a eficácia da pílula e possíveis efeitos colaterais.

1. Quais são os efeitos colaterais do anticoncepcional?
Os efeitos colaterais mais comuns são náuseas, cefaleia, sangramento irregular, acne e dor mamária. Eles costumam ser de baixa intensidade e mais frequentes nos primeiros meses de uso da pílula.

2. A pílula aumenta os seios?
A pílula pode provocar inchaço e aumento da sensibilidade mamária. Esses sintomas tendem a regredir após três a seis meses do início de uso.

3. Engorda?
“Nos primeiros meses de uso da pílula, algumas mulheres costumam reter mais líquido do que outras, provocando uma sensação de inchaço e até de ganho de peso”, explica Mariana.

4. Ajuda a diminuir as espinhas?
Sim, a pílula auxilia no controle e diminuição dos níveis de testosterona, hormônio que deixa a pele mais oleosa e propensa às indesejadas espinhas.

5. Pode diminuir a libido?
“Uma das ações da pílula no organismo feminino é a redução dos níveis de testosterona. A alteração desse hormônio pode impactar na libido de algumas mulheres, além de provocar cansaço crônico, falta de disposição e dificuldade de ganhar massa magra”, diz a ginecologista.

6. Pode provocar trombose?
A pílula aumenta em quatro a oito vezes o risco de trombose nos membros inferiores, trombose pulmonar e até de AVC. Segundo Mariana Halla, mulheres que já tiveram trombose ou apresentam histórico familiar não devem usar a pílula. Nesses casos, recomenda-se o uso do DIU de cobre ou DIU Medicado.

7. É possível engravidar tomando anticoncepcional?
Sim é possível. O uso de alguns medicamentos, como antibióticos e anticonvulsivantes, pode reduzir a eficácia do anticoncepcional. O uso irregular da pílula também aumenta a chance de gravidez. Além disso, casos de diarreia ou vômito logo após a ingestão da pílula (em até 2 horas após a ingestão) também pode diminuir sua eficácia.

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Exames de ultrassom devem fazer parte da rotina da mulher

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postado em 29 de abril de 2015

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Toda mulher sabe que é fundamental visitar um ginecologista regularmente, pelo menos uma vez ao ano. Porém, a consulta é apenas o primeiro passo.

A ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Fabiane Sabbag Correa, explica que a realização de exames de ultrassonografia também é essencial para manter a saúde feminina em dia. Abaixo, a médica lista os exames que devem fazer parte da rotina de prevenção:

– US Abdominal

Avalia: vesícula, os rins, o fígado e o pâncreas, principalmente
Pode detectar: tumores benignos e/malignos, cálculos nos rins e na vesícula, doença hepática de infiltrações de gordura, cirrose, inflamações

– US Transvaginal

Avalia: útero e ovários
Pode detectar: miomas, cistos de ovário, endometriose

– US Mama

Pode detectar: cistos, nódulos

– US Tireoide

Pode detectar: cistos, nódulos, inflamações

Dra. Fabiane Sabbag reforça que a partir da primeira menstruação, a mulher já deve iniciar um acompanhamento com ginecologista. A partir de então, as consultas devem ser realizadas anualmente, exceto em casos de quadro de dor, quando o especialista deve ser procurado imediatamente.

É importante lembrar também que os resultados dos exames devem ser apresentados ao médico no retorno da consulta, para avaliação e controle.

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A cada duas horas, três mulheres morrem de câncer no Brasil

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postado em 6 de março de 2015

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O índice de mulheres vítimas de câncer de mama continua alto no Brasil. Segundo o último levantamento do INCA, Instituto Nacional do Câncer, sobre a taxa de mortalidade da doença, estima-se que 13.746 mulheres morreram de câncer de mama no país em 2012, o que dá uma margem de três mulheres mortas a cada duas horas.

O envelhecimento da população, a maior expectativa de vida, principalmente feminina, e o maior número de diagnósticos feitos são alguns dos fatores que explicam as taxas elevadas de câncer de mama em mulheres segundo Vanessa Dalprá, ginecologia e mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “O aumento da população entre 40 e 60 anos, faixa etária de maior risco para desenvolver a doença, impacta significativamente no alto número de casos”, explica.

Entre os tipos de câncer mais comuns entre as mulheres, o de mama é o pioneiro. Para este ano, o INCA estima que 57.120 mulheres sejam diagnosticadas com a doença, superando, por exemplo, o do colo do útero (15.590) e de ovário (5.680).

“Além de ser muito inferior ao de mama, o índice e novos casos de câncer do colo do útero vem diminuindo nos últimos anos. Essa realidade é resultado do grande número de mulheres que têm acesso ao exame de Papanicolau (colpocitologia oncótica). Com a vacina do HPV, causa direta da doença, os resultados serão ainda melhores”, diz Vanessa.

Para a ginecologista, um dos fatores responsáveis pela baixa incidência do câncer de ovário é a falta de diagnóstico precoce. “Essa patologia apresenta uma rápida evolução e início silencioso, ou seja, a paciente não apresenta sintomas. Mas quando eles aparecem, o câncer já está espalhado. Por isso é de grande importância realizar os exames de rotina”, explica.

Prevenção e tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é determinado de acordo com o estágio da doença. Quanto mais cedo a patologia for diagnosticada, menores serão os danos à saúde e maiores as chances de cura, por isso é necessário realizar os exames de rotina e complementares. Além disso, é importante prestar a alguns sinais, como presença de nódulo de mama palpável, saída espontânea de secreção dos mamilos e inversão espontânea dos mamilos.

“Se o câncer for detectado em estágio inicial pode ser feita apenas cirurgia de remoção do tumor, com a pesquisa de células malignas no linfonodos axilares e radioterapia. Em estágios mais avançados a quimioterapia pode fazer parte do tratamento”, explica a especialista.

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Descubra o que é a displasia mamária

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postado em 26 de fevereiro de 2015

Você já ouviu falar em ?displasia? ??mamária?? Esta condição tem como principais características a dor e o inchaço das ??mamas? no período pré-menstrual. Dr. Fábio Arruda de Oliveira, mastologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, falou sobre este desconforto à ?Crescer? online.

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Para ler a reportagem completa, acesse: http://scup.it/80qe

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Endometriose pode atingir o intestino feminino

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postado em 25 de fevereiro de 2015

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Sintomas gastrointestinais, como constipação, cólica aguda e diarreia podem ser sinais de endometriose intestinal.

A endometriose, doença que ocorre apenas nas mulheres, é uma inflamação provocada pelo acúmulo indevido de células do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) fora da cavidade uterina. “Quando a mulher menstrua parte das células do endométrio são eliminadas na menstruação. No entanto, em alguns casos, essas células migram para outras partes do corpo formando nódulos, resultando na endometriose”, diz Rubens Gonçalves Filho, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

De acordo o especialista, em geral a endometriose acomete 10% a 15% das mulheres em idade fértil, sendo mais frequente na faixa-etária dos 30 aos 40 anos. O peritônio, membrana que envolve a face interna do abdômen, é a região mais afetada pela doença, seguido pelo ovário, bexiga e intestino.

Ao atingir o intestino, a doença também pode provocar dores e distensões abdominais relacionadas ao período menstrual e, em casos mais graves, sangramentos retais e obstruções intestinais. “A endometriose intestinal pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia. Dependendo da gravidade é necessário cauterizar o local afetado do intestino ou até remover a parte do órgão doente”, explica o especialista.

Outro prejuízo ocasionado pela doença, independente do local da inflamação, é a infertilidade. De acordo com o ginecologista, metade das mulheres diagnosticadas com endometriose apresentam problemas para engravidar devido a falhas na ovulação, obstrução das trompas, entre outros fatores. “O diagnóstico precoce da endometriose é fundamental para reverter o quadro. Mulheres com dores pélvicas e abdominais frequentes ou com piora ao longo do tempo, relacionadas ou não ao período fértil, devem ficar atentas e procurar ajuda médica”, explica.

Cólicas menstruais intensas e dor durante as relações sexuais são outros sintomas característicos da doença, independente do órgão afetado, que merecem atenção.

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Candidíase é mais comum no verão

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postado em 30 de janeiro de 2015

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A candidíase é uma infecção vaginal causada por um fungo chamado Cândida albicans. Estima-se que cerca de 75% das mulheres terão candidíase em algum momento de suas vidas e o verão é a estação em que a infecção ocorre com mais frequência.

Dra. Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que os fungos são oportunistas e que o aparecimento da candidíase depende de uma agressão interna ou externa.

As causas da infecção estão relacionadas a qualquer situação que depõe contra o equilíbrio da flora vaginal, sejam agressores internos, como alterações hormonais das mulheres, por exemplo, ou externos, como uso de protetores diários de calcinha, maiôs e biquínis úmidos por cloro ou sal da água do mar.

E é no verão que as agressões, principalmente externas, são mais habituais. A umidade constante do biquíni ou maiô após os banhos de piscina ou no mar, por exemplo, dificulta arejar melhor a vagina e propicia a proliferação dos fungos.
A médica esclarece que entre os sintomas mais comuns da candidíase estão a presença de secreção amarela esbranquiçada na calcinha – cuja quantidade pode variar -, e/ou a presença possível de sensação de coceira ou ardência local.

A candidíase pode ser facilmente diagnosticada através de exame um clínico com o ginecologista. O exame laboratorial através da cultura da secreção vaginal também pode ser realizado, mas não é necessário se já houver a avaliação do médico.

Após o diagnóstico, o tratamento pode ser realizado por medicação via oral e/ou via vaginal de antifúngicos. Depende do ginecologista escolher a melhor opção para cada caso.

Por este motivo, não deixe de procurar seu médico caso apresente algum dos sintomas acima. E, claro, evite permanecer com o maiô ou biquíni molhado após o mergulho.

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O trabalho de parto começou. E agora?

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postado em 27 de janeiro de 2015

O ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Fúlvio Basso Filho, foi entrevistado pela Crescer em reportagem sobre o que fazer quando começar o trabalho de parto. Para ler a matéria completa, acesse: http://scup.it/7q87

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