Blog da Saúde

Crescendo fora da barriga

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postado em 7 de agosto de 2012

Um bebê prematuro é aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Por isso, a maioria deles precisa ficar na unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal antes ser levado para casa pela mãe. A espera pode ser de apenas alguns dias ou até mesmo de vários meses – o que muitas vezes gera angústia e dúvidas na família.

O bebê pode ter problemas devido à imaturidade de algumas funções do corpo.

O mais comum deles é a dificuldade respiratória, porque o pulmão ainda está pequeno e pode conter líquido. Normalmente, o recém-nascido recebe suporte respiratório na incubadora até que o órgão se desenvolva e ele consiga respirar sozinho.

A incubadora ainda ajuda no aquecimento. A pele do prematuro é mais fina e, por isso, ele perde calor mais facilmente.

Na UTI, o recém-nascido recebe o amparo para que possa se desenvolver gradualmente fora do útero. “Conforme vai havendo o crescimento, ele vai amadurecendo. Nós respeitamos as etapas do bebê. Começamos com alimentação na veia para depois dar pela boca”, conta Graziela Del Bem, coordenadora da UTI neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo.

O tempo que o bebê deve permanecer na UTI varia conforme o caso e sua precocidade. Os prematuros tardios, caso dos bebês próximos da 37ª semana, podem ficar somente alguns dias. Muitos deles nem passam pela UTI. Já nos casos mais extremos, como nos bebês com menos de 32 semanas, a permanência pode ser de vários meses.

É também nos casos dos bebês mais precoces que estão as maiores chances de desenvolvimento de problemas graves. Eles podem apresentar distúrbios do metabolismo, como hipoglicemia, e ter as partes oftalmológica, auditiva, neurológica e imunológica comprometidas. As chances de ele pegar infecções são maiores com a imunidade mais baixa. Os problemas neurológicos e a falta de oxigênio podem levar a convulsões. Em cenários mais extremos, ele pode ter hemorragia intracraniana.

Por conta desses riscos, é necessário o acompanhamento multidisciplinar do recém-nascido na UTI. “A maioria responde muito bem. Se considerarmos os bebês abaixo de 32 semanas, a taxa de sobrevida é de 95%. Abaixo de 30, 90%”, afirma a médica.

O tratamento, no entanto, não é isento de complicações. “Nesse período, ele pode pegar uma infecção ou ter hemorragia. O prematuro não é estável. Principalmente nos primeiros 10 dias, é um estresse, mesmo”, comenta.

Após a alta do bebê, os pais devem reduzir o contato dele com visitas, para diminuir o risco de viroses. Além disso, o acompanhamento pediátrico é essencial. “Isso é para qualquer criança, mas nos prematuros é bom que seja mais frequente até o quatro ou quinto ano. O pediatra determina se ele precisa de algum tratamento”, diz Graziela.

Participação dos pais

Embora a mãe receba alta normalmente entre 2 e 4 dias após o parto, o acompanhamento na UTI é permitido. “A presença ajuda bastante, pelo contato afetivo. Os pais podem fazer carinho, conversar com o bebê”, conta a médica.

A técnica do canguru, em que os pais têm contato pele a pele com o bebê, é incentivada, quando liberada pelo médico. Ela ajuda no aquecimento e na saturação de oxigênio do bebê, que fica mais calmo e confortável. A técnica também melhora a produção do leite materno. “É importantíssimo esse contato. Não só pela humanização, mas também pelo crescimento do bebê”, afirma a médica.

Fonte

Dúvidas sobre anticoncepcionais

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postado em 3 de agosto de 2012

Este é, atualmente, o método mais popular de controle de natalidade e um dos mais seguros (com 99,8% de eficácia). Os contraceptivos orais nada mais são do que uma combinação de hormônios sintéticos similares aos produzidos pela mulher: estrogênio e progesterona.

Inibir os sintomas do transtorno disfórico prémenstrual (TDPM), reduzir o fluxo e regularizar o ciclo são outros (bons) motivos para o uso da pílula.

Efeitos colaterais

As pílulas comercializadas hoje são de baixa dosagem hormonal.

A eficácia é a mesma das fabricadas antigamente (com altas doses de hormônio), com a vantagem de proporcionarem menos efeitos adversos. Apesar de reduzidos, alguns sintomas incômodos não deixam de dar as caras, como dores de estômago em geral (nesses casos é aconselhável a substituição do método oral por injetáveis ou adesivos), dores de cabeça e nas mamas.

Principais vantagens

O medicamento não é somente um meio eficaz para prevenir a gravidez, ele também proporciona outros benefícios à mulher. “A pílula, hoje, tem múltiplas funções. Melhora problemas de pele, como a acne facial, de cabelos e alivia os sintomas da TDPM”, lista Mário Antônio Martinez Filho, chefe de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Balança equilibrada

Ao contrário da popular crendice, o remédio, por si só, não causa ganho de peso. O que acontece é que ele pode provocar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, dando a falsa impressão de quilinhos a mais. “Apesar de não fazer a mulher engordar, a pílula, de fato, aumenta o apetite da paciente. É imprescindível controlar a alimentação durante seu uso, para não fazer o ponteiro da balança subir”, sugere Signorini Filho.

Fertilidade garantida

Outra especulação muito difundida é de que o uso prolongado deixaria a mulher infértil. “Nenhuma pílula causa infertilidade. Mas antigamente as pílulas continham grandes doses de hormônio e, ao interromper o tratamento, a mulher demorava a ovular novamente”, esclarece Martinez Filho. Hoje, com a redução da taxa hormonal nos comprimidos, já é possível engravidar um mês após a descontinuidade do uso.

Não é para todas

Existem casos em que não se deve utilizar esse método anticoncepcional. Anna Maria Bertini, professora associada livre-docente de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, cita as mulheres acima dos 40 anos como impróprias ao uso. “Nessa idade o risco de trombose é maior”, justifica. Então, pílula pode causar trombose? Assim como qualquer outro medicamento que libere hormônios na corrente sanguínea, eles podem originar uma trombose venosa profunda (TVP), nome dado à formação de coágulos sanguíneos. Mesmo pacientes mais jovens que sejam predispostas à doença devem evitá-la, assim como as que já tiveram problemas vasculares (varizes acentuadas, por exemplo), problemas de má circulação, risco de infarto e derrame e as que já sofreram ou tenham histórico familiar de câncer.

Mamas um pouco a salvo…

A não ser que a paciente tenha parentes de primeiro grau (mãe e irmãs) que apresentaram câncer de mama antes da menopausa, a ingestão da pílula está liberada — e não causaria problemas futuros. “Alguns tumores dependem do estímulo hormonal. Então, se a mulher faz uso de pílula, teoricamente tem risco maior de desenvolver esse tipo de câncer. Mas, se ela não apresenta nenhuma alteração mamária significativa e não há risco hereditário, o uso é permitido”, salienta Signorini Filho.

…e ovários totalmente

Por outro lado, a pílula ajuda na prevenção do câncer de ovário, pois o órgão não trabalha durante o uso da medicação. “Um dos riscos para esse tipo de tumor é a chamada teoria da ‘ovulação incessante’, que diz que a cada mês ocorre um trauma nas células ovarianas seguido de cicatrização do ponto rompido. Esse processo aumentaria a probabilidade do aparecimento de tumores malignos, evidenciado, muitas vezes, por uma dor embaixo do ventre, no meio do ciclo menstrual”, detalha Signorini Filho.

Longe do fumo

Cigarro e anticoncepcionais definitivamente não combinam. Segundo os especialistas, fumo e hormônios favorecem o surgimento de trombose. Especialmente pacientes fumantes, acima de 40 anos, devem evitar a pílula. Jovens obesas ou com histórico familiar da doença também correm riscos.

Fonte

Ajuda na amamentação

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postado em 1 de agosto de 2012

No dia 1º de agosto, comemora-se o Dia Mundial da Amamentação, data que tem como objetivo lembrar os inúmeros benefícios que esse ato traz para a mãe e seu bebê. Além de reforçar o vínculo entre mãe e filho, a amamentação tem papel fundamental para nutrir e proteger o bebê contra infecções. Desse modo, até os primeiros seis meses de vida da criança, essa deve ser sua única fonte de alimentação. Os benefícios são indiscutíveis, mas para que a mãe consiga amamentar por todo o período necessário é preciso estar preparada para algumas dificuldades muito comuns que podem aparecer.

Segundo a enfermeira responsável pelo curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, Márcia Regina da Silva, é fundamental que a mãe tenha conhecimento de todos os fatores de risco à amamentação já durante a gestação, para que consiga afastá-los na medida do possível. Por isso, a especialista alerta para alguns pontos aos quais as mães precisam ficar atentas nesse período:

Rachaduras no bico do peito

Algo simples como a posição errada na hora da amamentação pode fazer com que a mulher apresente algum tipo de lesão ou inflamação no mamilo. Por isso, a melhor maneira de prevenir fissuras é levando o bico do peito à boca do nenê da maneira adequada. “O bebê que consegue abocanhar grande parte da auréola materna tem condições de realizar uma sucção nutritiva, extraindo o leite com facilidade. Isso deixa o mamilo livre de lesões, ao mesmo tempo em que o bebê se mostra saciado, dorme melhor, fica mais calmo e ganha peso corretamente”, conta.

Mamas empedradas

Nesse caso, é preciso esvaziar bem as mamas e não deixar de amamentar, pelo contrário, até mesmo aumentar a frequência das mamadas, inclusive à noite. “É importante retirar um pouco de leite antes da mamada para amolecer a mama e facilitar que o bebê pegue o peito. Porém, se o quadro piorar, é necessário procurar um médico”, diz Márcia Regina.

Pouco leite

Para manter uma boa quantidade de leite, é importante que a mãe amamente com frequência, pois a sucção é o melhor estímulo à produção do leite – quanto mais o bebê suga, mais leite a mãe produz. A enfermeira salienta: “Deve-se dar tempo ao bebê para que ele esvazie bem o peito em cada mamada. Se ele dorme bem e ganha peso normalmente, é sinal de que a quantidade de leite está sendo suficiente”.

Por que é importante ir ao ginecologista?

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postado em 13 de julho de 2012

O número de mulheres conscientes sobre a importância da consulta ginecológica é muito maior do que há alguns atrás. Mas, por diversos motivos, que vão desde vergonha até a falta de tempo ou esquecimento, muitas ainda recorrem a esse médico apenas quando sente que algo não está bem.

Segundo a Dra. Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, os motivos que mais levam mulheres à consulta são a prevenção de doenças como câncer de colo de útero ou de mama, irregularidades menstruais, alterações hormonais, planejamento da maternidade, dificuldades sexuais, suspeitas de doenças sexualmente transmissíveis e corrimentos vaginais. Entre as adolescentes, a procura se deve principalmente à iniciação da vida sexual e por conta de dúvidas quanto ao desenvolvimento do próprio corpo.

A doutora alerta para algumas questões às quais as mulheres precisam ficar tentas e buscar ajuda médica o quanto antes. É o caso do aparecimento de lesões vaginais ou anais, que podem significar doenças sexualmente transmissíveis e tratáveis como herpes e sífilis; sangramento vaginal intenso e forte dor abdominal, possíveis sintomas de cisto hemorrágico; e sangramento durante a menopausa, que pode ser indício de doença maligna ou benigna do útero.

Prevenir câncer de mama e de colo de útero

Uma vez que o câncer de mama é o que mais afeta as mulheres, é essencial que o ginecologista examine os seios da paciente e que realize a mamografia, se esta for necessária. Em segundo lugar entre as maiores causas de câncer na população feminina, está câncer de colo de útero, responsável por 15% dos tumores malignos. Para preveni-lo, o teste Papanicolau deve ser realizado anualmente, pois é um instrumento de extrema importância para o diagnóstico precoce. “Se a doença for detectada logo no início, as chances de cura podem chegar a até 95%”, enfatiza Zulli.

Confira algumas razões que vão te motivar a visitar o ginecologista:

Tratar irregularidades menstruais

Cólicas, aumento do fluxo menstrual ou ausência de menstruação são sinais que precisam ser discutidos com um ginecologista. Essas irregularidades devem ser avaliadas por um especialista, já que podem ser sintomas de uma série de doenças como síndrome dos ovários policísticos (ovários aumentados e com cistos), problemas de tireóide (glândula responsável pela produção de hormônios essenciais para o bom funcionamento do corpo feminino) e até desnutrição (decorrente de distúrbios alimentares como anemia e bulimia).

Identificar e controlar desequilíbrios hormonais

Perturbações físicas e psicológicas podem facilmente ser consequência de alterações hormonais durante o período pré-menstrual, a gravidez ou a menopausa. A substituição hormonal, se orientada por um ginecologista, pode suprir a falta de hormônios como progesterona, aliviando os sintomas.

Definir métodos contraceptivos

Cada mulher é diferente quando o assunto são métodos contraceptivos. O médico ginecologista é o responsável por ajustar as opções existentes conforme o organismo e as preferências de cada paciente.

Tratar disfunções sexuais

“Estima-se que de 19 a 50% das mulheres possuem disfunções sexuais, a exemplo de dores vaginais durante a relação sexual, falta de desejo e dificuldade de atingir orgasmo”, explica a doutora. Os motivos para isso podem ser psicológicos (depressão, timidez, fobia social, transtorno de humor, culpa, ansiedade, estresse etc) ou físicos (baixa testosterona, diabetes, doenças cardiovasculares, uso de drogas, insuficiência renal crônica, deficiência de zinco etc). O ginecologista pode ajudar a paciente a descobrir causas e soluções para essas disfunções.

Quer saber como viver a menopausa de forma tranquila?

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postado em 3 de julho de 2012

Confira as dicas da Dra. Marlene Siqueira, em que ela conta os segredos para uma menopausa sem medos e tranquila:

 

Por que a pílula é a preferida pelas mulheres?

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postado em 15 de junho de 2012

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 21% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva que não desejam engravidar usam o anticoncepcional hormonal combinado oral, fazendo dele o método contraceptivo mais adotado entre o público.

O anticoncepcional trata-se de uma combinação de duas substâncias, o etinilestradiol (estrogênio sintético) e o progestagênio, e é tomada diariamente em cápsulas, levando ao não desenvolvimento dos folículos que surgem e, assim, evitando o surgimento de uma gravidez.

E, por ser de fácil aplicação e uso, as pílulas são usadas pela maioria das mulheres que deseja evitar a gravidez

Para a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, a pílula anticoncepcional hoje é aplicada em muitos tratamentos: ela serve, inclusive, para controlar a ansiedade e o nervosismo.

“Existem estudos e trabalhos científicos que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.

Qual tipo de anticoncepcional você usa?

Fonte: Diário web

Você sabe o que é sexagem fetal?

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postado em 5 de junho de 2012

Saber o sexo do bebê é um dos momentos mais esperados da gravidez: além de já conseguir decorar e organizar todos os preparativos com mais segurança, a presença da criança se torna mais real e os pais já começam a fazer planos para o futuro.

Existem diversos métodos que podem ser utilizados para fazer essa descoberta, como a sexagem fetal, um procedimento não invasivo que detecta quantidades significativas de DNA fetal no sangue da mãe e pode ser feito a partir da 8ª semana de gravidez. Ela não prejudica o desenvolvimento do feto ou da gestação e seu resultado pode ser obtido de cinco a dez dias.

Procedimentos

Segundo o ginecologista obstetra especializado em Medicina Fetal, Javier Miguelez, do Hospital e Maternidade São Luiz, para que o exame seja realizado é necessário analisar uma amostra de sangue da mãe, cerca de 10ml , que já contém as células do feto na corrente sanguínea.

“A análise é laboratorial e examina pequenas quantidades de DNA que se originam da placenta. No caso do sexo, é procurado o cromossomo Y, presente no DNA masculino. Se este for detectado significa que é um menino. Se houver sua ausência, é uma menina.”

Por se tratar de processo molecular, a posição do feto não interfere no resultado, ao contrário de uma ultrassonografia. Para fazer o exame, a gestante não precisa estar em jejum ou fora de uma gravidez de risco. A única condição é que a gestação esteja, no mínimo, em sua oitava semana.

Os resultados de uma sexagem fetal têm acertos em torno de 99% dos casos, por isso, é importante a confirmação ultrassonográfica. De acordo com Dr. Javier Miguelez, em casos de gestação gemelar (em que há dois bebês ou mais), o exame é feito da mesma forma, e se for confirmada a presença do cromossomo Y ao menos um dos bebês é menino.

Benefícios da pílula anticoncepcional

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postado em 24 de maio de 2012

Considerada um dos contraceptivos mais seguros, a pílula anticoncepcional, além de ajudar a diminuir os sintomas da TPM, também pode ser usada no combate à acne e cistos ovarianos, além de reduzir a incidência de doença benigna de mama.

De acordo com a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, a pílula anticoncepcional tem sido aplicada em muitos tratamentos, além de controlar a ansiedade e o nervosismo.

“Existem estudos e trabalhos científicos que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.

Confira outras vantagens proporcionadas pelo uso da pílula:

Controle de cólicas e outros sintomas da TPM

Depressão, irritabilidade, fadiga, alteração do apetite, dores de cabeça e inclusive distúrbios do sono estão na lista de queixas das mulheres que sofrem com a TPM. A pílula anticoncepcional é sempre indicada nesses casos, pois se torna responsável pelo controle hormonal do organismo feminino, além de ser indicada para pacientes com ou sem endometriose, amenizando a dor.

Uso livre de risco de infertilidade

A pílula anticoncepcional pode ser tomada precocemente, desde que o caso seja orientado e acompanhado por um profissional da saúde. Seu uso não confere risco de infertilidade futura e não interrompe o crescimento, como muitas pessoas pensam. As doses de estrogênio, hormônio feminino, nas pílulas atuais são extremamente baixas e por isso não causam danos no desenvolvimento da mulher e nem de uma futura gravidez desejada.

Baixa taxa hormonal

Existem pílulas com taxa hormonal mais baixa, porém o efeito de contracepção é o mesmo, assim como o de diminuição do fluxo menstrual.

Reduz indícios de doenças em geral

O uso da pílula anticoncepcional reduz o crescimento de miomas, doenças cardíacas, risco de gravidez ectópica, queda de cabelo e ameniza os sintomas da menopausa como oscilação de humor, sintomas da endometriose, controle de perda de peso, anemia, aumenta a produção de colágeno na pele e auxilia a densidade óssea.

É importante que seu uso seja sempre acompanhado por um ginecologista, pois, como qualquer medicamento, a pílula pode ter efeitos colaterais indesejados, por isso toda mulher que tiver interesse em conhecer os benefícios da pílula anticoncepcional deve procurar um médico.

PS: Possui alguma dúvida sobre qual é a forma correta de se usar a pílula? Fizemos um post explicando passo a passo como otimizar o uso do anticoncepcional.

Conheça a endometriose

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postado em 21 de maio de 2012

Ela surge a partir de uma inflamação no endométrio, tecido que reveste o útero, e é causada quando as células do tecido retornam à cavidade abdominal, potencializando a dor das cólicas.

“As cólicas são o principal sintoma da doença, que chega a impossibilitar o desempenho de atividades normais, como trabalhar”, explica Aléssio Calil, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz.

Em alguns casos, a doença pode até causar infertilidade em mulheres que estejam em idade reprodutiva. Por isso a importância em respeitar o seu corpo e procurar um médico caso sinta que algo não está bem.

Sintomas, tratamento e fertilidade

A endometriose normalmente aparece no início da adolescência, entre 12 e 14 anos, assim que as meninas começam a menstruar. “É importante as mães ficarem atentas e levarem as filhas ao ginecologista quando a reclamação de cólica intensa for frequente”, alerta Calil.

O diagnóstico pode ser realizado com ultrassonografia, ressonância magnética e exame de sangue do tipo CA 125. Se detectado o quadro, o tratamento é feito com medicamentos, que podem bloquear a menstruação.

Em casos mais severos, no entanto, recomenda-se a cirurgia por videolaparoscopia. “Após a cirurgia, é bem difícil que a mulher volte a ter endometriose”, afirma o especialista.

Com o procedimento cirúrgico, acaba o processo inflamatório no peritônio, o qual dificulta a implantação do ovo fecundado na parede uterina – principal causa da infertilidade por endometriose.

Alguns números:

6% é o número estimado de mulheres que possuem endometriose no Brasil

25% a 38% das adolescentes no Brasil sofrem da doença

5% a 12% dos casos no país atingem o intestino

Riscos da obesidade na gravidez

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postado em 23 de abril de 2012

A obesidade é um problema que atinge cada vez mais a população e as grávidas também estão inclusas nesse percentual de pessoas que sofrem com o sobrepeso: segundo estudos, 30% da população brasileira estão acima do peso ideal, e isto na gravidez pode prejudicar a saúde da mãe e da criança.

“É difícil as mulheres manterem a linha durante a gestação. Verduras e leite desnatado são os principais itens de uma alimentação fracionada, fundamental à nutrição do bebê”, alerta o Dr. Eduardo Souza, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz.

Por isso, o médico alerta a importância de um controle alimentar durante todo o período. “Para quem está no peso certo, o recomendável é engordar de oito a doze quilos durante a gestação e quem está acima do peso, deve engordar de seis a sete quilos. Neste caso é necessário o acompanhamento de um nutricionista durante todo o período”, aconselha o médico.

 Males, causas e tratamentos

Com o aumento de peso, as gestantes ficam mais propensas a desenvolver doenças que acometem o coração e a coluna. “Diabetes, pressão alta e distúrbios metabólicos, dificuldades de respiração e parto prematuro, são algumas consequências que podem afetar a saúde da mãe e do bebê”, afirma. A gestante corre sérios riscos não só durante a gravidez como na hora do parto. “Na aplicação da anestesia e no pós-operatório a recuperação é mais lenta”, completa.

A obesidade na gravidez também está associada ao maior índice de mortalidade dos recém-nascidos e o bebê fica mais sujeito a malformações fetais e de problemas no tubo neural. Para uma gravidez mais saudável e segura, o Dr. Eduardo Souza aconselha ainda a prática de exercícios físicos, caminhadas e hidroginástica.

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