Blog da Saúde

No Carnaval, cuidados na praia vão além do protetor solar

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postado em 11 de fevereiro de 2015

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É comum que quem passe o feriado no litoral se preocupe em levar boné, protetor solar e óculos escuros para se proteger do sol.

Estes cuidados, porém, não são suficientes para que você mantenha sua saúde em ordem. Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, alerta que a água da praia pode transmitir uma série de doenças: “Como normalmente não é tratada, ela pode causar desde diarreias virais – que são mais comuns – até conjuntivite, dermatites de pele e hepatite A”.

A hepatite A, por exemplo, é transmitida por contato entre pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. Por este motivo, a médica recomenda ingerir somente água tratada e alimentos higienizados. “A má limpeza, em qualquer ocasião, pode ser prejudicial. E também é importante ter atenção ao pedir sucos naturais. Qual é a procedência da água utilizada na bebida?”

Outra dica é evitar as duchas. Estudo realizado no ano passado pelo Centro de Tecnologia Cientifica da PUC-Rio revelou que a água dos chuveirinhos pesquisados na capital fluminense estava contaminada com coliformes fecais e fosfato, que indica contaminação crônica de urina.

Também é recomendável não ter contato direto com a areia. A úmida pode conter bactérias oriundas da rede de esgoto. A seca pode estar contaminada com vermes e parasitas, como o bicho geográfico, oriundos das fezes de animais. Para não ficar doente, ande sempre calçado e deite-se ou sente-se sobre uma toalha, por exemplo.

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20% dos portadores de HIV não sabem que estão infectados

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postado em 1 de dezembro de 2014

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a doença. Segundo o boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids hoje no Brasil, mas apenas 80% (589 mil) receberam o diagnóstico e 398 mil estão em tratamento.

Nos últimos dez anos, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13%, de 6,1 para 5,7 óbitos por mil habitantes. Das 278.189 mortes registradas no país em decorrência da doença até o ano passado, 71,3% (198.534) das vítimas eram homens. O Brasil registra em torno de 39 mil novos casos de Aids por ano, o equivalente a 106 casos por dia.

Recentemente, a revista Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo que revelou que o tratamento para Aids no Brasil é mais eficiente do que a média global. De acordo com o levantamento, as mortes em decorrência do HIV no Brasil caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013. O número é 0,8% superior do que os registrados globalmente – 1,5%.

Aids entre jovens

Se no início dos anos 90 o diagnóstico da Aids era uma sentença de morte, atualmente, o cenário é positivo. Tratamentos modernos permitem que os portadores da doença vivam por muitos anos se tomarem os remédios/coquetéis antirretrovirais corretamente.

Por outro lado, este ganho de sobrevida reduziu o medo que as pessoas têm de adquirir a doença. Este fator é apontado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo como um dos principais causadores do aumento no número de jovens de 15 a 24 com Aids. O número saltou de 594, em 2007, para 722, em 2013: um aumento de 21,5% nos últimos sete anos.

Com o objetivo de atingir este público, o Ministério da Saúde lançou hoje uma campanha baseada nos pilares: prevenir, testar e tratar. Esta estratégia busca alcançar a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. O objetivo é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável. Para assistir ao vídeo oficial da campanha, acesse: http://scup.it/798q

#HospitalSaoLuiz #AIDS #HIV

No Dia Nacional da Saúde, saiba mais sobre o ebola, vírus que tem causado centenas de vítimas na África

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postado em 5 de agosto de 2014

A epidemia de ebola que atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria, na África Ocidental, já é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a maior desde que o vírus foi descoberto, em 1976. O vírus ebola dá nome à enfermidade, também conhecida como “febre hemorrágica do ebola”.

A doença tem uma evolução drástica, com taxa de letalidade que chega a 90%. O contágio é realizado por secreções corporais, como o suor, a saliva, o sêmen, além do sangue e até das fezes. O contato com os órgãos do indivíduo contaminado e até com vítimas fatais também pode transmitir a doença. Por este motivo, as pessoas mais infectadas são profissionais de saúde e familiares. Como não há vacina nem tratamento específico contra o vírus, apenas contra os sintomas, a transmissibilidade da doença é muito alta.

Dr. Daniel Wagner, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara, explica que “os sintomas são febre súbita, debilidade intensa, dores musculares, de cabeça e de garganta, seguidas de vômito e diarreia. Em casos mais graves, ocorrem hemorragias e a doença pode evoluir com maior probabilidade para óbito”.

Para prevenir a doença, recomenda-se isolar os casos suspeitos, cozinhar bem os alimentos, não tocar em animais selvagens, além evitar visitar os locais onde ocorre o surto. O especialista afirma que a precaução é total no continente africano. “Os profissionais de saúde têm usado um roupão todo plastificado, com óculos e máscaras. Ao terminar de examinar os pacientes, eles têm passado por um processo de desinfecção, com banho de água clorada”.

O vírus ebola é transmitido ao ser humano por animais silvestres. Acredita-se que os hospedeiros naturais são os morcegos frutíferos. Entretanto, chimpanzés e gorilas já foram registrados como hóspedes acidentais.

O Ministério da Saúde afirma que o risco do ebola chegar ao Brasil é muito baixo. Dr. Daniel Wagner esclarece que o Sistema de Vigilância do Brasil está se preparando cada vez mais para a possibilidade do país receber algum indivíduo infectado proveniente de locais com surto da doença.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizJabaquara #ebola #epidemia

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Hoje é o dia da vacina BCG

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postado em 1 de julho de 2014

Hoje é o Dia da Vacina BCG, que previne a tuberculose, doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões. A transmissão acontece a partir da inalação de gotículas contendo bacilos que são eliminadas pela respiração, espirro ou tosse.

A Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que as vacinas “são consideradas produtos biológicos derivados ou semelhantes a um micro-organismo causador de determinada doença e servem para induzir o sistema imunológico a criar uma barreira de proteção”.

A #vacina BCG é causada pelo bacilo de Koch. Ela faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e deve ser aplicada em todos os recém-nascidos. Normalmente, é aplicada quando o bebê tem um mês de idade.

O capitão da Seleção Brasileira, Thiago Silva, teve tuberculose e quase morreu em decorrência da doença.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizMorumbi #vacinaBCG #tuberculose

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Hoje é o Dia da Imunização

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postado em 9 de junho de 2014

A “cultura da vacinação” surgiu no Brasil com a campanha de erradicação da varíola, ocorrida no fim da década de 60 e início da de 70.

Desde então, houve uma maior conscientização de sua relevância para a saúde da população em geral. Em 1973, foi criado o Programa Nacional de Imunizações, que facilitou o acesso dos cidadãos às vacinas.

“A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir doenças causadas por bactérias e vírus”, afirma a Dra. Célia Beltrão, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara.

A especialista explica a importância da imunização na prevenção de enfermidades e, consequentemente, de sequelas que estas doenças poderiam causar. No caso da meningite, por exemplo, as consequências podem ser gravíssimas.

Dra. Célia ainda ressalta que qualquer cidadão brasileiro tem acesso gratuito a uma série de vacinas prioritárias, que combatem poliomielite, varíola, rubéola, sarampo, meningite, tétano, difteria, coqueluche, rotavírus, catapora, gripe, hepatite B, HIV, entre outras.

Basta que ele esteja atento ao calendário de vacinação, seja infantil, adolescente, adulto ou destinado à população indígena.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizJabaquara #vacinacao #imunizacao

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? Como prevenir a Infecção Hospitalar

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postado em 15 de maio de 2014

Hoje, 15 de maio, é o Dia do Combate à Infecção Hospitalar. Também conhecida como IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde), ela pode ser atribuída a qualquer tipo de infecção adquirida após o paciente dar entrada no hospital ou até após a sua alta, quando não há evidências de que ele já sofria com a infecção (de fungos, vírus, bactérias) antes de ser internado.

Qualquer pessoa pode ser contaminada, mas indivíduos com baixa resistência estão mais vulneráveis. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que as infecções hospitalares atinjam 14% dos pacientes internados no Brasil. Esse número poderia gerar cerca de 100 mil mortes por ano.

O principal veículo de transmissão das infecções hospitalares são as mãos porque estão em constante contato com objetos e locais contaminados. A higienização adequada é a maneira mais eficaz de prevenir o problema, seja no hospital, em clínicas, na rua e até em casa. O sabonete comum, não bactericida, é menos eficaz do que o álcool gel, que é capaz de eliminar 99,9% dos germes mais presentes nas mãos.

Neste mês, a unidade Morumbi promoveu a Campanha de Higienização das Mãos, com adesão de mais de 880 colaboradores. Esta ação de conscientização foi realizada pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).

Uma das principais atividades foi a avaliação da higienização das mãos os participantes, com o uso de fluorescência e luz negra.

Também foram dadas orientações sobre a efetividade do álcool gel, técnicas de higienização das mãos recomendadas pela ANVISA, incluindo os cinco momentos para a higienização das mãos recomendados pela OMS.

O Hospital São Luiz possui um dos menores índices de infecção hospitalar e o objetivo, com a Campanha, é reduzir esse número ainda mais.

 

#HospitalSaoLuiz #Morumbi #infeccaohospitalar #prevencao

 

Camp. Higienização Mãos SL Morumbi - 2014

Vacina contra gripe: gestantes podem e devem tomar

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postado em 30 de abril de 2014

Quando as mulheres ficam grávidas, aumenta o temor por qualquer doença ou intervenção médica. Com o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, é bom esclarecer: gestantes e mulheres com até 45 dias após o parto não só podem, como devem tomar a vacina contra a gripe.

De acordo com Marco Aurélio Safadi, infectologista e pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, a medida é fundamental mesmo após o nascimento do bebê.

“A importância da vacina é indiscutível. No caso de gripe forte com necessidade de internação hospitalar, por exemplo, o risco de morte da mãe é alto e os riscos no fim da gravidez são ainda maiores”, diz o especialista. “Por outro lado, estudos mostram que a vacinação da mãe aumenta a chance de proteção do bebê contra a gripe nos primeiros seis meses de vida”, complementa.

A vacina protege contra Influenza A (H1N1); Influenza A (H3N2) e Influenza B, mas não contra resfriado, já que esse é causado por outros vírus. É preciso tomá-la anualmente, já que o vírus muda constantemente.

Os efeitos colaterais podem ocorrer, mas têm curta duração. Dor no local da aplicação e inchaço são normais. A transmissão do vírus da gripe ocorre por via aérea e tem duração de quatro a sete dias. Um bom procedimento a ser seguido é lavar as mãos sempre que possível, além de evitar ambientes fechados.

 

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No Dia Mundial da Doença de Chagas, saiba mais sobre essa enfermidade

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postado em 14 de abril de 2014

A Doença de Chagas é uma patologia infecciosa, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que se hospeda no inseto popularmente conhecido como “barbeiro”. Tanto a doença quanto o protozoário levam esse nome devido aos cientistas brasileiros Carlos Chagas e Oswaldo Cruz.

Segundo o Dr. João Vicente da Silveira, cardiologista do Hospital São Luiz Anália Franco, “a doença ocorre em regiões muito carentes, onde as pessoas moram em casas de barro, de pau-a-pique. Normalmente o indivíduo é picado no rosto enquanto está dormindo e não percebe”.

Outras formas de contágio são transmissão vetorial – sem a picada – a transfusão de sangue e a ingestão de alimentos contaminados.

“Algumas regiões onde há produção de cana-de-açúcar também podem ser focos de insetos transmissores da doença”, afirma o cardiologista.

O Ministério da Saúde também aponta a importância do controle do processamento de alimentos como o açaí, na região Norte. O alimento precisa ser esterilizado antes de ser moído para garantir que não haja contaminação.

Os principais sintomas da doença na fase aguda são febre, mal estar, fraqueza, vômito e diarreia.

A fase crônica costuma ocorrer depois de 20, 30 anos do contágio. Uma das complicações mais comuns é a cardiopatia chagásica crônica, que consiste na inflamação e destruição do tecido do coração, o que leva a arritmias e à dilatação das cavidades cardíacas. A consequência é a incapacidade de bombear o sangue para o organismo na quantidade necessária, o que é conhecido como insuficiência cardíaca congestiva.

O tratamento da doença é realizado de forma sintomática e visa melhorar a qualidade de vida do paciente. Como muitas vezes o problema é assintomático, há muitos casos em que o paciente descobre que é portador de Chagas ao fazer um exame de sangue.

Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que existam entre dois e três milhões de indivíduos infectados no Brasil e cerca de 90% deles estão na Amazônia Legal.

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Cuidado com os alimentos na praia

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postado em 7 de fevereiro de 2013

Praia

O verão é a estação preferida de muitas pessoas, mas não é a melhor época do ano para consumir alimentos ao ar livre, como praias e parques, devido ao maior risco de contaminação que o calor apresenta.

“Por isso, o risco de contaminação e intoxicação é maior nos dias quentes. Alimentos mal lavados, conservados ou manuseados de maneira inadequada são as principais fontes de contaminação”, afirma a infectologista Raquel Muarrek

Raquel explica porque é necessário ter mais cuidado com o que se come nessa época do ano.“O problema não é só a forma como o alimento é conservado, mas também o calor intenso, que faz com que ele se estrague mais rápido. Por esse motivo, é importante saber onde, como e quando foram preparados. Caso contrário, é melhor evitar comer na praia”

Para evitar que você sofra com os efeitos do calor na praia, a infectologista dá algumas dicas sobre consumo de armazenamento de alimentos durante o calor:

  •  O milho verde oferece menos risco de contaminação, desde que esteja totalmente imerso em água quente e soltando vapor. O ideal é comê-lo diretamente da espiga.
  •  Evite queijo coalho na praia, pois sua produção se dá com leite não pasteurizado, ou seja, com leite cru.
  •  Leve sanduíches naturais de casa, feitos no mesmo dia e evite maionese caseira, pois estraga fácil. Deixe-os em bolsa térmica.
  •  Verifique a procedência de todos os alimentos antes de consumí-los

Tratando infecções generalizadas

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postado em 22 de janeiro de 2013

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Sabia que os quadros de infecções, como febres, problemas renais e dores de garganta são campeões da procura nos prontos-socorros? Nesses casos, a rapidez no primeiro atendimento e diagnóstico é primordial, principalmente se o quadro evoluir para Sepse (infecção generalizada).

De acordo com o infectologista Orlando Jorge Gomes, o quadro de Sepse compromete o funcionamento de todos os órgãos e da circulação sanguínea, através de uma bactéria presente no corpo. “O quadro é de extrema gravidade e causa alterações na pressão arterial, no sistema pulmonar, no fígado e nos rins, tornando a recuperação quase impossível”.

 Sintomas

O indício de infecção deve ser analisado profundamente, identificando se está associado a outro fator, como febre e tosse ou febre e calafrios.

“Por isso existe a necessidade de contar com um pronto atendimento rápido e de qualidade, como no caso do Smart Track. Quanto mais precoce for identificado o caso e iniciado o tratamento, maiores são as chances de sucesso”, explica o especialista.

O novo sistema, adotado em todas as unidades Rede D’Or São Luiz em São Paulo, tem como meta reduzir o tempo máximo do primeiro atendimento médico para, no máximo, 20 minutos, para pacientes menos graves (que representam 85% dos casos).

O tratamento conta com acompanhamento direto ao paciente, que será direcionado a uma Unidade de Terapia Intensiva, onde serão ministrados antibióticos de maneira intravenosa. Em alguns casos, quando há interrupções no funcionamento dos órgãos, são necessárias sessões de diálise, mecanismos de oxigênio e uso de medicamentos que regulem a pressão arterial.

Ainda de acordo com o infectologista, idosos, crianças pequenas e diabéticos se encaixam no grupo de risco da doença, mas não há motivo para se preocupar. “Nem toda febre associada à tosse leva a um quadro de sepse. O ideal é não esperar o caso piorar e procurar o pronto-socorro sempre que necessário”.

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