Blog da Saúde

Vai viajar? Então vacine-se!

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 5 de dezembro de 2012

Férias de final de ano chegando e os últimos preparativos já estão prontos: passagens compradas, roteiro montado e hotel reservado!

E nas vacinas, você pensou? Não?

Pois é importante conferir se você está imunizado para o local aonde vai.  De acordo com a infectologista Raquel Muarrek Garcia, uma das partes mais importantes do planejamento da viagem é se informar sobre as vacinas exigidas em cada lugar.

“Quem não está totalmente imunizado corre grandes riscos de contrair doenças locais. Entre as principais estão febre amarela, sarampo, meningite e hepatite A”, alerta.

A vacinação não depende apenas do destino do viajante. Também influem características pessoais do turista, como idade, sexo, vacinações prévias, estado de saúde atual, alergias a medicamentos, gravidez, imunodeficiência e até mesmo sua profissão.

O tempo de permanência em outro país e as pretensões do turista também são fatores relevantes. “Não são recomendadas as mesmas vacinas a um viajante ‘mochileiro’ e a um turista que já tem um pacote fechado, com hotel reservado, por exemplo”, explica a infectologista.

É importante lembrar que geralmente, as vacinas não têm efeito imediato no organismo e precisam de um tempo variável para que o sistema imunológico do viajante desenvolva níveis protetores adequados.

O ideal é que sejam aplicadas de quatro a seis semanas antes da data de embarque. Para quem vai conhecer áreas endêmicas, como Quênia, Moçambique e Tanzânia, deve se proteger contra febre amarela cerca de 10 dias antes da viagem, e contra malária até 24h antes.

Além dos cuidados com a imunização, o turista também deve ficar atento à alimentação e higienização das mãos. Segundo a Dra. Raquel, é importante beber apenas água filtrada, fervida ou engarrafada e evitar ingerir alimentos crus.

No caso das frutas e legumes, é ideal se certificar de que os itens estejam limpos e bem lavados. O álcool em gel também é uma medida simples e prática que pode ser aplicada em qualquer lugar do mundo.

Não faz ideia sobre qual vacina precisa tomar?

Estão presentes, nos aeroportos de todo o país, os Centros de Orientação para a Saúde dos Viajantes, mantidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser procurados em até 15 dias antes da viagem.

Existem restrições para quem está imunizado há menos de 10 dias, por isso, para que a viagem seja tranquila, é necessária máxima atenção com os prazos em relação à data de embarque.

Por isso, já procure saber sobre qual vacina precisa tomar e viaje mais tranquilo!

O combate contra a dengue continua!

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 13 de novembro de 2012

O inimigo está ferido, mas ainda não foi derrotado: apesar da queda de 44% nos casos de dengue no Brasil, registrada pelo Ministério da Saúde, a doença ainda é um dos principais problemas enfrentados no mundo pela saúde pública

De acordo com o infectologista Dr. Orlando Jorge Gomes, do Hospital e Maternidade São Luiz, o vírus é infeccioso e transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

O vírus clássico se inicia de maneira súbita, podendo causar febre alta e dores de cabeça, atrás dos olhos e nas costas. Em alguns casos, nota-se também o aparecimento de manchas vermelhas no corpo e, mais raramente, hemorragias na boca, na urina ou no nariz. A febre dura cerca de cinco dias, com melhora progressiva dos sintomas em dez dias.

Por isso, não deixe a água parada acumular na sua casa! Se cada um de nós fizer a sua parte e conhecermos os fatores que contribuem para a multiplicação da doença, já ajudamos – e muito – na luta contra a doença!

Bactérias: elas estão entre nós

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 3 de outubro de 2012

É de conhecimento geral que estamos rodeados por bactérias e fungos – tudo o que tocamos, pegamos e comemos tem uma quantidade considerável desses micro-organismos. Dinheiro, celular, bolsa, relógio, teclado e óculos estão entre os artefatos mais contaminados.

De acordo com o infectologista Dr. Orlando Jorge Gomes da Conceição, do Hospital e Maternidade São Luiz, “quanto mais compartilhado o objeto, maior é a quantidade de bactérias que ele carrega, por isso é necessário tomar cuidado para não facilitar o contágio e a disseminação de possíveis doenças”.

Segundo o especialista, não existem doenças causadas especificamente pelas bactérias presentes nesses objetos, mas elas são responsáveis pela disseminação de doenças transmitidas pelo contato, como aconteceu com a gripe H1N1.

Para se prevenir, é necessário se preocupar com a higienização tanto das mãos quanto dos objetos, lavando-os com água e sabão ou utilizando álcool em gel sempre que possível.

“Quem costuma carregar alimentos dentro da bolsa também precisa ter o cuidado de verificar se estes estão adequadamente embalados e dentro da data de vencimento, caso contrário podem gerar fungos”, alerta o infectologista.

A escova de dente, um acessório que todo mundo carrega diariamente na bolsa, é outro item que merece atenção especial uma vez que também é alvos frequente de micro-organismos.

O aconselhável é que ela fique dentro de um copo com antisséptico bucal, no próprio ambiente de trabalho. Se não houver a possibilidade de deixá-la dessa forma, depois do uso é necessário secá-la e guardá-la dentro de uma embalagem plástica.

Saiba como se prevenir contra o H1N1

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 3 de agosto de 2012

Diante dos novos casos registrados do vírus influenza A, conhecido como H1N1, os cuidados da população devem ser redobrados. O período é de atenção uma vez que, assim como em outros tipos de gripe, o vírus se fortalece no inverno por conta do clima seco e dos locais que ficam fechados por mais tempo, com grande volume de pessoas.

Os sintomas do H1N1 sintomas são febre, tosse, cefaleia, dores musculares e coriza. Por apresentar características extremamente parecidas com as de uma gripe comum, muitas pessoas demoram a procurar ajuda médica, correndo o risco de desenvolver uma inflamação nos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória.

Segundo o infectologista Orlando Jorge Gomes da Conceição, do Hospital e Maternidade São Luiz, existem alguns cuidados simples que podem evitar que o vírus se espalhe, principalmente em casa e no trabalho. A higiene é um fator primordial.

“O uso do álcool em gel é imprescindível. Lavar sempre as mãos, principalmente após espirrar ou tossir, evitar lugares fechados e o contato com pessoas que estão doentes são atitudes que podem ajudar a prevenir a disseminação do vírus. Na empresa e em casa, por exemplo, esses hábitos devem se tornar frequentes”, destaca o infectologista.

Idosos, crianças com menos de dois anos, gestantes, obesos e portadores de doenças crônicas devem estar sempre alertas a essas dicas, pois estão no grupo de maior risco ao vírus. Se todos esses cuidados não forem efetivos, o tratamento é sintomático e necessita acompanhamento médico.

Ainda de acordo com o infectologista, a pessoa que contrair o vírus deve evitar sair de casa, mas, se isso for necessário, precisa utilizar máscara em lugares públicos. Com o tratamento adequado, o vírus pode desaparecer após três ou até dez dias, mas isso varia de um paciente para outro.

Você sabe qual a diferença entre gripe e resfriado?

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 24 de julho de 2012

De acordo com o infectologista Dr. Orlando Jorge Gomes, chefe do Serviço de Controle de Infecção do Hospital São Luís, em São Paulo, todos os tipos de gripe e quadros de doenças respiratórias agudas aumentam nesta estação devido ao clima frio e seco. São exatamente tais condições climáticas que ajudam o vírus a sobreviver mais tempo fora do organismo.

— Quanto mais rigoroso for o frio, maior é a chance de novos casos de gripe e doenças respiratórias. Isso já explica por que no Sul do País a disseminação do vírus é maior. Além disso, no inverno é comum as pessoas ficarem aglomeradas em locais mais fechados, como ônibus, metrô, shopping, o que também pode contribuir para a propagação da doença.

Mas, como nem sempre é possível evitar ambientes fechados, o médico ensina alguns truques para driblar o vírus e afastar o risco de contrair gripes e resfriados.

— Os bons hábitos de higiene, entre eles lavar bem as mãos várias vezes por dia e usar lenço de papel ao tossir ou espirrar, são fundamentais para prevenir gripes e resfriados. Além disso, é importante evitar o contato com pessoas doentes e compartilhar os mesmos objetos. Especialmente em locais públicos, vale sempre usar o álcool em gel.

Aprenda a diferenciar a gripe do resfriado

É uma infecção do sistema respiratório provocada pelo vírus influenza. Se não for tratada corretamente pode progredir para a pneumonia.

Definição É uma infecção simples do trato respiratório superior (nariz e garganta) causada por vários tipos de vírus, sendo o rinovírus o mais comum.

Febre alta (em geral acima dos 38° C), dor no corpo, mal-estar, dores musculares, tosse com catarro, coriza, dor de garganta e de cabeça.

Sintomas

Os mais comuns são nariz escorrendo e espirros. No entanto, sintomas como tosse seca, febre baixa e dor de cabeça leve também podem aparecer.

Pode durar até duas semanas (14 dias)

Tempo de duração

Geralmente dura de 5 a 7 dias

O tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas, ou seja, analgésicos e antitérmicos são usados para amenizar a dor e a febre. Em alguns casos, a inalação também é recomendada.

Especificamente para a gripe A, é indicado o Tamiflu (oseltamivir).TratamentoBastante repouso e hidratação com água. O uso de analgésicos e antitérmicos também podem ajudar a amenizar os sintomas.

A melhor forma de prevenção contra a gripe é tomar a vacina todos os anos.PrevençãoComo a vacina não previne o resfriado, a recomendação é manter a boa higiene, seguir uma alimentação balanceada e praticar atividade física.

Fonte

Vacine-se nas férias

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 11 de julho de 2012

Quem pretende aproveitar as férias de julho viajando precisa escolher um bom destino, organizar um roteiro e colocar as vacinas necessárias em dia. Se os planos incluem conhecer outros países, principalmente na Europa, alguns cuidados com a imunização são essenciais.

De acordo com a infectologista Raquel Muarrek Garcia, do Hospital e Maternidade São Luiz, uma das partes mais importantes do planejamento da viagem é se informar sobre as vacinas exigidas para desembarcar no local.

“Quem não está totalmente imunizado corre altos riscos de contrair doenças locais. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, por exemplo, as mais comuns são sarampo e rubéola”. O ideal é que as vacinas sejam aplicadas em cerca de três semanas antes do embarque, para se fortalecer no organismo.

As principais são contra febre amarela, rubéola, sarampo e caxumba. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, o Brasil conquistou o certificado de erradicação do sarampo, e desde 2008 não há registros de casos de rubéola em território nacional.

“Essa é principal causa da preocupação dos países em relação à imunização. Quando uma doença é erradicada, é imprescindível que todos os cuidados sejam tomados para que ela não torne a circular entre a população”, explica a infectologista.

Estão presentes, nos aeroportos de todo o país, os Centros de Orientação para a Saúde dos Viajantes, mantidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser procurados em até 15 dias antes da viagem.

Existem restrições para quem está imunizado há menos de 10 dias, por isso, para que a viagem seja tranquila, é necessário ter a máxima atenção com os prazos em relação à data de embarque. Para quem procura se divertir explorando o Brasil, é imprescindível estar imunizado contra a febre amarela.

“Estados das regiões norte e centro-oeste do Brasil tem alto grau de transmissão da doença. Lembrando que pessoas com imunodeficiências, como portadores de câncer ou HIV, não devem ser vacinadas”, finaliza.

Banheiro sem riscos

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 28 de fevereiro de 2012

Geralmente nós não nos importamos muito ao usar o banheiro da empresa onde trabalhamos ou de um edifício comercial. Mas mesmo que estes locais tenham um aspecto limpo, ele não está livre de microrganismos maléficos à saúde.

Por isso, nosso infectologista e chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do São Luiz, Dr. Orlando Jorge, fala mais sobre os riscos que corremos ao ir ao banheiro.

Principais riscos nos banheiros

Conhecidos popularmente como vermes, os parasitos, como áscaris, tricury, oxiúrus e giardia, podem provocar diarréia, dor abdominal, vômito e anemia.
Há também o risco de pegar hepatite A, além de bactérias e vírus intestinais, entre eles o rotavírus e o adenovírus.

Siga estas dicas e previna-se contra infecções urinárias, hepatite A e diarreia:

VASO SANITÁRIO 

Utilize o papel higiênico para forrar a tampa ou simplesmente evite o contato com o vaso sanitário. O álcool gel também pode ser usado para uma rápida limpeza.

TORNEIRA 

Após a higienização das mãos, evite tocar em qualquer outro elemento do banheiro. Utilize o papel com o qual secou suas mãos para fechar a torneira e abrir a porta.

TOALHA 

Prefira secar as mãos naturalmente ou na própria roupa, caso a toalha disponível não seja descartável.

PAPEL HIGIÊNICO 

Verifique se o rolo não está molhado, sujo ou em contato com o vaso, a pia ou o chão. Ele não deve ser usado para estancar sangue de ferimentos ou cortes por perigo de infecção.

SABÃO 

Evite a versão em barra, que permite o acúmulo de resíduos em sua superfície, tornando-se uma colônia de bactérias. A versão liquida pode ser usada sem perigo.

Fonte: http://zonaderisco.blogspot.com

 

Mitos e verdades da dengue

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 9 de janeiro de 2012

Você sabia que cerca de 90% dos casos de dengue acontecem entre os meses de janeiro e abril?

Mesmo com todas as campanhas de alerta sobre os perigos da doença, os casos de dengue vêm aumentando gradativamente. Em 2011, o número de pessoas infectadas no Rio de Janeiro foi cinco vezes maior do que em 2010.

Para sanar todas as suas dúvidas sobre a dengue, nossa infectologista, Dra. Raquel Muarrek Garcia esclarece dez mitos e verdades sobre a doença:

  • Só se pega dengue uma vez na vida?

Mito: Existem quatro tipos ou sorotipos da doença. Cada paciente só contrai cada tipo uma vez na vida, portanto, pode contrair a doença até quatro vezes.

  • A doença só é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti?

Verdade: Nenhum outro animal pode transmitir a doença ao ser humano. Somente o mosquito Aedes aegypti.

  • Dengue Hemorrágica é um tipo de dengue?

Mito: A dengue hemorrágica não é um tipo de dengue. Ela acontece quando o paciente contrai duas vezes tipos diferentes da doença. Como o organismo já estava debilitado por causa da primeira ocorrência do vírus, o segundo agrava a situação, causando hemorragias.

  • A probabilidade de ser picado no fim da tarde é maior?

Verdade: O horário preferido da fêmea para acasalar é no fim da tarde. Sendo assim, também é o horário em que o mosquito costuma picar e transmitir a doença.

  • O vírus pode afetar humanos e animais?

Mito: O vírus da dengue não tem casos registrados de contaminação em outros animais. Somente em humanos.

  • Só a fêmea do mosquito transmite a doença?

Verdade: A fêmea do mosquito é hematófaga, ou seja, se alimenta de sangue, enquanto o macho se alimenta da seiva das plantas.

  • O mosquito costuma ficar em uma distância de até 1,20 m do solo?

Verdade: O mosquito não costuma voar acima de 1,2 m do solo, por isso, picadas nas pernas podem ser mais comuns.

  • Dengue só dá em água limpa?

Mito: A larva do mosquito pode aparecer em águas paradas, sejam elas limpas ou sujas.

  • Dengue pode ser transmitida da mãe para o bebê, pela placenta?

Verdade: Por estar grávida, a mulher já está no grupo de risco para a doença se agravar. Se ela for infectada, em casos extremos, a doença pode ser passada para o bebê.

  • Em ambientes mais frios o mosquito não costuma picar?

Mito: O mosquito não só sobrevive como pica da mesma forma no frio ou no calor.

Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados