Blog da Saúde

Aproveite as férias para apresentar alimentos diferentes às crianças

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postado em 15 de dezembro de 2014

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A alimentação das crianças deve ser saudável sempre. Nas férias, entretanto, algumas exceções podem ser abertas, sem quebrar as regras da rotina alimentar dos pequenos.

Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi, explica que este período pode ser utilizado como uma oportunidade para que os pais apresentem alimentos diferentes e de forma distinta às crianças. “Normalmente, eles estão mais distantes e não acompanham de perto as refeições dos pequenos, já que muitos comem na escola. Nesta época, os pais podem aproveitar para orientá-los sobre os alimentos, explicar o que são frutas, legumes, proteínas etc, e a importância de fazer um prato colorido.”

Dependendo da idade, a criança já pode entender que a carne pode ser substituída pelo frango ou pelo peixe. E que a alface pode ser trocado pela acelga, por exemplo. “Desta maneira, o pequeno deixa de ter uma relação meramente passiva com a comida e começa a entender o que compõe aquele prato que está diante dele”, explica Dr. Cid.

As férias também são uma boa chance para os pais alterarem os padrões de como os produtos são servidos e apresentarem outros temperos, com sabores diferentes. Este processo é bem importante, principalmente quando as crianças dizem que não gostam de determinado alimento. “Só consideramos que a criança não gosta de determinado produto quando ela o recusa dez vezes. Por isto, é importante os pais apresentarem o alimento “disfarçado”. Se servi-lo in natura não agradou, sirva-o com algum outro produto de que a criança gosta, cozido ou com outro tempero, que altere um pouco seu sabor”, recomenda o pediatra.

“Principalmente no verão, é essencial que as crianças bebam muito líquido, seja água, chá ou sucos naturais, feitos da própria fruta. E que comam várias vezes ao dia, em pequenas quantidades”, conclui o médico.

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Dia Mundial da Osteoporose: conheça a doença

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postado em 20 de outubro de 2014

A osteoporose é a principal doença osseometabólica dos seres humanos. De acordo com o reumatologista do Hospital São Luiz Morumbi, Dr. José Goldenberg, ela se caracteriza por uma redução do volume e da qualidade óssea, com deterioração de sua microarquitetura. Esta deterioração aumenta a fragilidade dos ossos e, consequentemente, o risco de fraturas.

O risco de fraturas é inversamente proporcional à densidade óssea do indivíduo. O pico de massa óssea ocorre entre os 18 e 20 anos e começa a declinar depois dos 40. Após a menopausa e com o início da queda na produção de estrógeno, a perda óssea aumenta de 1% a 5% ao ano. Por este motivo, a doença acomete uma grande quantidade de pós-menopausadas.

Cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são atingidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os homens com a mesma idade, o número de acometidos também é significativo e chega a 10%. A osteoporose também atinge fortemente os idosos. Na faixa etária dos 40-80 anos, a cada década, o risco de fraturas pela doença é dobrado.

Além da idade avançada, os principais fatores de risco para a osteoporose são: hereditariedade, baixa estatura, baixo peso, menopausa precoce, baixa ingestão de cálcio, baixa exposição ao sol (carência de vitamina D) e sedentarismo.

De acordo com Dr. José Goldenberg, “a densitometria óssea é o exame gold standard (padrão ouro) para investigação de osteoporose”. O diagnóstico da doença também é feito pela história clínica e exame físico, avaliação dos fatores de risco e causas secundárias, avaliação dos fatores de risco para quedas (uso de medicamentos, doenças neurológicas) e exames laboratoriais que avaliam o perfil do metabolismo ósseo.

“Quando adequadamente identificada pelo médico, a osteoporose pode ser prevenida. Porém, quando sintomática pode ser extremamente dolorosa, desfigurante, incapacitante, podendo levar o indivíduo à morte”, conclui o especialista.

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médica e mulher

No Dia do Dentista, aprenda a fazer a higiene bucal dos bebês

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postado em 3 de outubro de 2014

Os cuidados com a higiene bucal dos bebês devem começar antes dos primeiros dentinhos aparecerem. A recomendação é que, após a mamada, a mãe passe uma gaze ou uma fralda umedecida com água filtrada na gengiva e na língua da criança para retirar os resíduos do leite.

Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi, afirma que apesar de tentarem, normalmente as mães não conseguem realizar esta tarefa porque as crianças não permitem. Para tranquiliza-las, ele explica que “até o surgimento dos primeiros dentes, o próprio movimento da língua do bebê ajuda a eliminar os alimentos. Como ele só mama e o alimento é o leite, que é líquido, a saliva também ajuda a digeri-lo.”

A preocupação realmente aumenta quando a criança começa a apresentar a dentição, por volta dos seis meses de idade. Apesar de ainda haver pessoas que acreditam que os dentes de leite não precisam de cuidados uma vez que serão trocados, o médico alerta que a higienização dos dentes dos pequenos é fundamental. “A partir do nascimento dos dentes, é essencial que a família faça a higiene bucal da criança. Eles podem usar uma dedeira (espécie de luva para apenas um dedo), molhá-la num copo d’água e passá-la por toda a boca do bebê.”

Segundo Dr. Cid Pinheiro, não existe uma idade determinada para que os pequenos aprendam a escovar os próprios dentes. “Isso depende da coordenação, da habilidade motora de cada um.” O importante é que, iniciando a higienização desde cedo, além de contribuir para a saúde, os pais desenvolvem na criança o hábito de escovação que ela deverá ter no futuro.

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Conheça o setor de hemodinâmica do Hospital São Luiz Morumbi

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postado em 24 de setembro de 2014

O Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular é um serviço de Hemodinâmica do Hospital São Luiz. Conta com uma equipe médica de excelência composta por cardiologistas, neurologistas, angiologistas e enfermeiros experientes e qualificados, além de possuir equipamentos modernos que operam com baixas doses de radiação. O setor foi desenvolvido para proporcionar mais conforto a pacientes e acompanhantes, com áreas de procedimentos e de repouso próximas e isoladas do hospital.

O equipamento é composto por quatro monitores e funciona com sistema Flat Panel de aquisição digital de imagens de alta resolução, com mais precisão e menos ruído, projetado para satisfazer às exigências da angiografia moderna e procedimentos cardiológicos intervencionistas. As imagens são reconstruídas em 30 segundos e mostram maior amplitude e resolução, também, das estruturas dos ossos. A mesa utilizada no procedimento é rotacional e tem deslocamento motorizado para angiografia digital periférica com acesso ao paciente por todos os lados.

O agendamento de procedimentos deve ser feito pela Central de Reservas, no telefone (11) 3040-1200. O Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular funciona em período integral.

Atuação do Centro de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde revelam que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, com mais de 17 milhões de casos por ano. Só no Brasil, são 300 mil mortes anualmente – uma a cada dois minutos. Para diminuir essa estatística, o cardiologista Luiz Mattos, responsável pela área, alerta: “quanto mais rápido o atendimento e o diagnóstico dessas enfermidades, menor o risco de morte”. No Brasil, as taxas de mortalidade após a ocorrência de um infarto do miocárdio, por exemplo, giram em torno de 20%, sendo reduzidas para menos de 10% em casos em que o paciente é submetido à reperfusão coronária precoce. Em outras palavras, o tratamento consiste no restabelecimento da circulação.

A atuação da hemodinâmica e angiografia cardiovascular pode ser dividida em dois grandes grupos de procedimentos: diagnósticos e terapêuticos. No primeiro, é feito o reconhecimento do estado cardiovascular do paciente, principalmente da permeabilidade das artérias coronárias, suscetível à ocorrência de angina do peito e infarto do miocárdio, da função do músculo cardíaco, responsável pela manutenção da vida saudável, e das válvulas cardíacas, que separam as quatro cavidades principais do coração. No segundo, é realizado o tratamento das doenças cardíacas por meio de cateteres, balões e stents metálicos.

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Hospital São Luiz Morumbi sedia Curso de Cirurgia Reconstrutora de Orelha

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postado em 26 de agosto de 2014

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O Centro de Estudos do Hospital São Luiz Morumbi sediou nos dias 21 e 22 de agosto o Curso de Cirurgia Reconstrutora de Orelha, coordenado pelos especialistas Helio Paoliello e Juarez Avelar.

Voltado para cirurgiões plásticos, o curso teve mais de 60 participantes. Foram apresentados estudos e técnicas para a reconstrução do órgão. Outro tema abordado no evento foi o atendimento de pacientes portadores de múltiplas deformidades congênitas (desde o nascimento) e traumáticas da orelha.

As imperfeições deste órgão constituem complexos quadros clínicos que não se caracterizam como procedimento estético e suas reparações ou reconstruções exigem diversas etapas cirúrgicas.

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Como identificar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

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postado em 21 de agosto de 2014

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O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais recorrente na infância e na adolescência e, portanto, o mais estudado atualmente.

O médico responsável pela neuropediatria das unidades Morumbi e Anália Franco do Hospital São Luiz, Dr. Paulo Breinis, explica que o transtorno tem base genética, acomete cerca de 5,8% da população e é diagnosticado principalmente em crianças. É possível identificar o TDAH a partir dos cinco anos, mas a maioria dos casos é diagnosticada quando os pequenos têm entre sete e oito anos. Na infância, a doença acomete mais os meninos, mas na adolescência, a prevalência é de dois para um.

Quem sofre de TDAH pode ter a prevalência de dois tipos de sintomas (desatenção ou hiperatividade). O mais comum, porém, é que o paciente sofra de uma combinação dos dois tipos de sinais.

Segundo o especialista, são exemplos de sintomas de desatenção: descuido em atividades escolares, falta de atenção a detalhes, dificuldade em se concentrar, em seguir instruções e em organizar tarefas. O paciente também costuma perder objetos com frequência e se distrair facilmente por algum estímulo externo à tarefa que deveria executar.

Os jovens que sofrem de hiperatividade se mexem o tempo inteiro, andam em sala de aula, escalam objetos, não conseguem ficar sentados durante as refeições, dão respostas precipitadas, falam em demasia e têm dificuldade para aguardar sua vez em filas.

“É importante orientar os pais e os professores em relação ao transtorno, uma vez que ele é para a vida inteira e não tem cura. Principalmente nas classes mais baixas, o TDAH ainda é subdiagnosticado”, afirma o neuropediatra.

Caso percebam esses sintomas nos filhos, Dr. Paulo recomenda que os pais levem a criança ao médico. Os especialistas mais indicados para fazer o diagnóstico são o neuropediatra, o psiquiatra infantil.

O tratamento ideal é realizado por diversos profissionais e combina a terapia cognitiva comportamental ao uso de medicamentos, que agem sobre os neurotransmissores e aumentam o tempo de atenção e concentração do paciente. Os mais utilizados são Ritalina ou Cocerta – nomes comerciais do metilfenidato – ou Venvanse, nome comercial da lisdexanfetamina, esclarece.

“Apesar de haver muito preconceito contra essas drogas, é preciso entender que elas têm um ótimo efeito. Entre 70% a 80% dos pacientes que utilizam os medicamentos têm sucesso no tratamento. A cultura do brasileiro de tentar não medicar pode fazer com que a criança ou o adolescente sofra demais. Apesar do TDAH não ter nada a ver com a inteligência, o jovem pode repetir o ano, ser vítima de bullying dos colegas, ficar com a autoestima baixa porque sofrerá uma série de derrotas na escola.”

Ocorrência em adultos

Antigamente, a doença era diagnosticada apenas em crianças e adolescentes. Nos últimos anos, porém, os adultos também têm recebido o diagnóstico e é praticamente igual o número de mulheres e homens que sofrem do transtorno.

“Normalmente, eles apresentam sintomas de desatenção, uma vez que com a idade, o componente da exacerbação da hiperatividade reduz. Há estatísticas de que a persistência do transtorno em adultos chega a 50%”, conclui.

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Dores nas articulações não escolhem idade para aparecer

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postado em 6 de agosto de 2014

Engana-se quem pensa que as dores nas articulações causadas pelas doenças reumáticas chegam apenas na velhice. Crianças, jovens e adultos também são vítimas desses sintomas, popularmente conhecidos como “dores nas juntas”.

“Existem mais de 200 tipos de doenças reumáticas. Algumas são mais frequentes em idosos, pois com a idade certas partes do corpo ficam mais desgastadas resultando, por exemplo, na degeneração da cartilagem das articulações. Já outras, são mais comuns em crianças e adultos”, diz explica Lucas Leite, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi.

Entre as doenças reumáticas mais comuns destacam-se a artrose, fibromialgia e artrite reumatoide. Essas patologias podem ser causadas por inflamações, infecções ou traumas nas articulações resultando em dores intensas nas regiões afetadas. “A percepção desses sintomas é mais intensa nesta época do ano devido às baixas temperaturas. Com o frio, a musculatura é contraída e a sensibilidade aumentada. Entretanto, isso não quer dizer que houve um aumento na inflamação das articulações”, explica o ortopedista. Para minimizar o incômodo durante o inverno a dica é se agasalhar corretamente e praticar atividade física.

O tratamento das doenças reumáticas é determinado pelo tipo de patologia e grau de intensidade. A prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis são essenciais na prevenção das doenças reumáticas. Exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação e musculação, ajudam a fortalecer a musculatura, aliviando o trabalho das articulações.

Saiba mais sobre algumas doenças reumáticas

Osteoartrite ou artrose: é a doença reumática mais comum entre homens e mulheres a partir dos 40 anos. Causada pelo desgaste das articulações devido às condições de trabalho, hábitos de vida, a doença afeta principalmente os dedos das mãos, joelhos e quadris. Outro fator prejudicial é a obesidade. O excesso de peso pode aumentar a pressão sobre as articulações.

Fibromialgia: comum entre jovens e adultos, a doença é caracterizada por dores em todo o corpo por longos períodos e sensibilidade nas articulações, músculos e tendões. Além disso, a fibromialgia também está associada a sintomas como fadiga, sono, dor de cabeça, depressão e ansiedade.

Artrite reumatoide: atinge homens e mulheres de qualquer idade. Trata-se de uma doença autoimune que afeta múltiplas articulações – mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, etc – com dores intensas, além de órgãos internos, como pulmões e coração. O tratamento da artrite reumatoide é feito com medicamentos e fisioterapia.

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Esporte coletivo faz bem à saúde tanto na infância quanto na idade adulta

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postado em 31 de julho de 2014

Quando as crianças começam a praticar esportes, seja por conta própria, seja com a supervisão de um profissional, elas aprendem e desenvolvem habilidades importantes para seu desenvolvimento.

O grau de aprendizado das habilidades depende do grau de maturidade das crianças e de suas experiências, da qualidade do ensino que recebem, assim como do grau de dificuldade em realizar as tarefas.

“Quando as crianças aprendem algo novo, elas podem desenvolver habilidades cognitivas, respeitar o corpo, aumentar a autoestima, trabalhar o equilíbrio emocional (força de vontade, autocontrole, autoconfiança), reconhecer o outro e saber compartilhar, trabalhar em grupo, desenvolver autonomia e estimular a criatividade”, explica Genilda Garcia Calvoso, Coordenadora do Serviço de Psicologia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Luiz – Unidades Morumbi e Anália Franco.

Os adultos, porém, podem aprender a trabalhar em equipe ainda que não tenham adquirido estas habilidades na infância. Dentre as aptidões que podem desenvolver, a psicóloga aponta a mudança positiva na autopercepção e no bem-estar; a melhoria na autoconfiança, a mudança positiva no humor; o alívio da tensão e de sentimentos como a depressão e a ansiedade; a influência na amenização da tensão pré-menstrual; o aumento da sensação de bem-estar mental, maior apreciação da prática de exercícios e de contatos sociais; e o desenvolvimento de estratégias positivas para enfrentar situações de estresse no dia a dia.

Genilda afirma ainda que a promoção da saúde é considerada um incentivo às relações sociais, tais como coleguismo, amizade e paixões, seja no ambiente doméstico, seja no contexto profissional. Ela ressalta que “apesar de todos os benefícios propiciados pela prática de exercícios e de esportes, poucos estudos incluem na amostra indivíduos ex-atletas para verificar se a interrupção ou afastamento do esporte podem promover manutenção ou alteração dos níveis de ansiedade, resiliência e qualidade de vida (QV)”.

Estudos mostram que atletas têm maiores níveis de QV que indivíduos não atletas, tanto em aspectos de saúde mental quanto em aspectos físicos e sociais. Esses achados indicam que o passado atlético pode contribuir para a melhora da qualidade de vida, já que também está associado à melhora de aspectos físicos e mentais.

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As vacinas que as gestantes devem tomar

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postado em 30 de julho de 2014

As vacinas são normalmente associadas às crianças. Mas os adultos também precisam ser vacinados contra uma série de doenças, principalmente caso não tenham sido imunizados na infância.

Alguns cuidados extras precisam ser tomados por gestantes. Além de seguir o calendário de vacinação recomendado para pessoas em idade adulta, as grávidas precisam verificar se tomaram a vacina Dupla Adulto (contra tétano e difteria) em, no máximo, cinco anos. Caso contrário, precisam fazer um reforço. Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que “o esquema de imunização das gestantes beneficia o bebê ainda no útero, já que ele recebe os anticorpos preparados da mãe”.

A especialista afirma que “se a carteira de vacinação da mulher estiver atualizada antes da gestação, não é necessário tomar outra dose ao engravidar”. Porém, mulheres grávidas que não estiverem com a Dupla Adulto em dia, precisam tomar pelo menos duas doses da vacina durante a gravidez. A última precisa ser recebida pelo menos um mês antes do parto, uma vez que ela também protege o bebê contra o tétano neonatal – também conhecido como Mal dos Sete Dias, que pode causar paralisação dos músculos e levar a uma parada respiratória, ocasionando a morte do bebê. A terceira dose pode ser tomada após o parto.

Também são recomendadas vacinas contra Influenza e contra a Hepatite B. A Dupla Adulto também pode ser substituída pela Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, que além de prevenir o tétano e a difteria, também evita a coqueluche. A Dupla Adulto costuma ser recomendada porque é oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde.

É importante ressaltar que algumas vacinas devem ser evitadas pelas gestantes, já que são compostas de micro-organismos enfraquecidos, mas que ainda estão vivos: Varicela, Febre Amarela e Tríplice Viral (que previne sarampo, rubéola e caxumba).

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Hoje é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais

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postado em 28 de julho de 2014

Hoje é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A hepatite consiste em uma inflamação no fígado e pode ser causada por vírus, medicamentos, uso de bebidas alcoólicas, doenças de depósito (de gordura no órgão, por exemplo), entre outras causas.

Existem diversos tipos de hepatite, porém as formas mais comuns são as contagiosas, transmitidas por vírus, também chamadas de hepatites virais. Entre os tipos de vírus, estão: A, B, C.

A hepatite A é transmitida por água contaminada. Os sintomas mais comuns são cansaço, febre, perda de apetite, náuseas, cefaleia, etc.

Qualquer indivíduo que tenha contato direto com fluidos contaminados (sangue, sêmen, secreção vaginal) está predisposto a contrair a hepatite B. Também podem adquirir a doença recém-nascidos de mães infectadas, pessoas que fazem sexo não seguro, que têm múltiplos parceiros sexuais, usuários de drogas ilícitas injetáveis, pacientes em unidades de hemodiálises e viajantes para países onde o VHB é comum.

O vírus da Hepatite C só é reconhecidamente transmitido pelo sangue ou seus derivados. Por este motivo, a partilha de material perfuro-cortante (agulhas, seringas, lâminas de barbear, alicates, entre outros) pode transmitir a doença.

Além da história clínica e do exame médico, as hepatites A, B e C são diagnosticadas por testes sanguíneos para verificar a presença de anticorpos, que são proteínas criadas pelo sistema imune em resposta à virose.

Segundo o hepatologista do Hospital São Luiz Morumbi, Dr. Fernando Pandullo, além da vacina, outras maneiras de prevenir a doença são: ingerir somente água tratada e alimentos higienizados, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, praticar sexo somente com proteção e não ingerir medicamentos sem orientação médica.

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