postado em 26 de novembro de 2014
Nos últimos cinco anos, pesquisas e avanços tecnológicos na medicina vêm determinando mudanças positivas nos tratamentos e consequentemente na qualidade de vida dos pacientes com câncer. Entre as alternativas convencionais está a quimioterapia via oral, na forma de comprimidos ou cápsulas, para combater alguns tipos de câncer específicos como o de mama, cólon, melanoma, renal e de pulmão.
Segundo Caetano Cardeal, oncologista do Hospital São Luiz Jabaquara, a opção pela quimioterapia oral depende do tipo de câncer, do grau de disseminação, do estado geral do paciente e dos tratamentos feitos anteriormente. “O médico fornecerá as recomendações e opções que ajudarão o paciente a decidir sobre o tratamento mais adequado para o seu caso, pois como em toda quimioterapia existem efeitos colaterais, já que cada organismo responde de forma diferente aos tratamentos, o tipo e a gravidade dessas reações”, diz o especialista.
Atualmente, a quimioterapia via oral é o tipo de tratamento menos invasivo para o paciente. Evita dificuldades como o desgaste do deslocamento até o hospital, além da redução de alguns efeitos colaterais. “É sempre importante destacar que pacientes são diferentes entre si, porém existem benefícios que podem ser estendidos para a maioria. A recomendação é que mantenham uma rotina de vida normal, de viagens a prática de exercícios físicos leves, ambos sempre com avaliação e orientação médica”, diz Caetano Cardeal.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o ano de 2014 e 2015, o Brasil terá aproximadamente 576 mil novos casos. A doença pode ser diagnosticada em qualquer faixa etária: na infância os mais comuns são a leucemia e o linfoma; na adolescência os tumores ósseos; na fase adulta o câncer de testículos e de colo do útero; após os 50 anos, de próstata e de mama e nos idosos, a leucemia e o linfoma, como nas crianças.
Além da prevenção, os cuidados com a saúde são fundamentais para todas as idades. Manter hábitos e alimentação saudáveis também reduzem os riscos de ter a doença.
#HospitalSaoLuiz #SaoLuizJabaquara #cancer
postado em 21 de outubro de 2014
A aquisição de novos equipamentos e a implantação de novas tecnologias são essenciais para a manutenção da excelência do atendimento nos hospitais da Rede D’Or São Luiz.
O Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco é o primeiro da rede em São Paulo a utilizar o VeinViewer, um equipamento de auxílio visual eletro-óptico que utiliza uma câmara infravermelha e um projetor para localizar as veias com precisão, o que facilita o trabalho do enfermeiro e diminui o sofrimento e o número de “picadas” dos pacientes.
Esta nova tecnologia é especialmente indicada para idosos – cujas veias são mais frágeis -, crianças, que tem as veias mais finas e costumam ser mais agitadas, e pessoas que estão fazendo quimioterapia, uma vez que o tratamento deixa as veias menos aparentes.
#HospitalSaoLuiz #SaoLuizAnaliaFranco
postado em 17 de outubro de 2014
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Esta neoplasia corresponde a 22% dos novos casos a cada ano.
Dr. Mário Sérgio Amaral Campos, coordenador do setor de diagnóstico em câncer de mama do Hospital São Luiz, afirma que a mamografia é o único método de combate ao câncer de mama que efetivamente reduz a mortalidade pela doença. De acordo com estudos, a redução pode chegar a 30%.
Por este motivo, toda mulher que tenha 40 anos ou mais deve realizar a mamografia. O diagnóstico precoce é a melhor maneira de vencer a doença, já que 90% dos casos de câncer de mama têm cura quando descobertos no início. Nesta, idade, em geral, as mamas são menos densas e a mamografia consegue identificar nódulos muito pequenos e não palpáveis.
O médico explica que caso a mulher ainda tenha mamas densas e com muito tecido fibroglandular, ela também deve fazer o ultrassom de mamas, que ajuda na detecção de nódulos. Dr. Mário Sérgio ressalta que esta recomendação é válida para mulheres assintomáticas, ou seja, sem histórico familiar para câncer de mama. Em caso de histórico familiar, a mamografia deve ser iniciada anteriormente.
O Hospital e Maternidade São Luiz Itaim conta com equipamento de mamografia de última geração, instrumento muito importante para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
No Brasil, as taxas de mortalidade ainda são altas devido ao diagnóstico tardio da doença. Aproveite o Outubro Rosa e agende seu exame.
Fatores de risco
Alguns fatores de risco aumentam a possibilidade de a mulher ter câncer de mama. Os principais são:
– histórico familiar de primeiro grau (mãe ou irmã)
– já ter tido lesões precursoras (biópsia com alguma alteração)
– já ter se submetido à radioterapia torácica
– já ter tido câncer de mama
#HospitalSaoLuiz #outubrorosa #cancerdemama
postado em 29 de agosto de 2014
Hoje é o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Ainda que os males causados pelo cigarro sejam cada vez mais divulgados, constantemente surgem estudos que confirmam como é difícil abandonar o vício, mesmo quando o indivíduo já sofre graves consequências.
Pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo revelou o poder viciante do tabaco: dois em cada três fumantes com câncer atendidos na instituição não conseguem abandonar o cigarro mesmo depois do diagnóstico da doença.
O cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão, 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer e 25% dos óbitos causados por doenças coronarianas, como o infarto.
Outro estudo, realizado com quatro mil crianças pelo Instituto Karolinska, na Suécia, revelou que fetos gerados por fumantes apresentaram risco 45% maior de contrair asma ou rinite até os 16 anos do que os filhos de gestantes que não fumavam.
Dra. Fabiane Sabbag, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, foi entrevistada pelo portal UOL sobre o tema. Ela explicou que o contato com as substâncias químicas do cigarro ainda na gravidez aumenta a chance de má formação do feto, que, por sua vez, acarreta doenças neurológicas e respiratórias no bebê.
Para ler a reportagem completa, acesse: http://scup.it/6eoq
#HospitalSaoLuiz #SaoLuizItaim #combateaofumo #cancer
postado em 13 de janeiro de 2012
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, INCA, no Brasil, 66,3% dos pacientes com câncer estão com o peso abaixo do ideal devido ao tratamento quimioterápico. Pessoas diagnosticadas com câncer apresentam quase três vezes mais quadro de desnutrição do que aquelas que sofrem de doenças como a tuberculose e o HIV.
Segundo nosso nutrólogo, Dr. Celso Cukier, além do comprometimento do estado nutricional causado pelo tumor, o tipo de tratamento também influenciará em seu estado de saúde.
“Qualquer paciente tende a ficar fraco durante o tratamento oncológico, por isso um especialista precisa formular uma alimentação balanceada e que seja aliada a este tratamento”, afirma o especialista.
No momento do diagnóstico, aproximadamente 80% dos pacientes perdem peso substancialmente. A ocorrência e a severidade da desnutrição são maiores em portadores de tumores gastrointestinais e pulmonares.
Isso acontece porque as doenças ligadas à respiração e à digestão os deixam mais sensíveis aos alimentos que ingerem e causam alteração do paladar e dificuldade em sentir sabores, além de sensibilidade ou de insensibilidade ao doce e de intolerância ao amargo.
É comum que com o tratamento quimioterápico o paciente tenha uma diminuição no apetite, por outro lado, ele apresenta um aumento de suas necessidades de energia e de ingestão proteínas em virtude da doença.
A somatória destes fatores pode contribuir com a desnutrição. Com a dificuldade na alimentação e a falta de alguns nutrientes, ele começa a perder peso, por isso o tratamento nutricional deve ser simultâneo ao do câncer, segundo o nutrólogo.
Quando existe um desequilíbrio entre as necessidades do organismo e a ingestão de nutrientes, o indivíduo pode entrar neste estado de desnutrição. Um de seus sinais mais simples é a perda de peso.
Outros que podem ser citados são desânimo, cansaço, mal-estar, unhas quebradiças e pele ressecada. Mesmo as pessoas com um histórico saudável antes de ter o câncer podem ficar desnutridas após o diagnóstico, pois a doença afeta o metabolismo.
Se não houver o acompanhamento nutricional, o tratamento de câncer, apesar de combater o tumor, pode ter um impacto negativo sobre o organismo. Os pacientes diagnosticados com câncer podem se alimentar com que mais gostam, de forma balanceada e moderada, para que a perda de peso não aconteça.
Dicas de alimentação no tratamento do paciente com câncer:
Fonte: gruporosaeamor.org.br
postado em 13 de dezembro de 2011
No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) 66,3% dos pacientes com câncer estão com o peso abaixo do ideal devido ao tratamento quimioterápico. Pessoas diagnosticadas com câncer apresentam quase três vezes mais quadro de desnutrição do que aquelas que sofrem de doenças como a tuberculose e o HIV.
De acordo com nosso nutrólogo, Dr. Celso Cukier, além do comprometimento do estado nutricional causado pelo tumor, o tipo de tratamento também influencia em seu estado de saúde. “Qualquer paciente tende a ficar fraco durante o tratamento oncológico, por isso um especialista precisa formular uma alimentação balanceada e que seja aliada a este tratamento”, explica o especialista.
No momento do diagnóstico, aproximadamente 80% dos pacientes perdem peso substancialmente. A ocorrência e a severidade da desnutrição são maiores em portadores de tumores gastrointestinais e pulmonares.
Isso acontece porque as doenças ligadas à respiração e à digestão os deixam mais sensíveis aos alimentos que ingerem e causam alteração do paladar e dificuldade em sentir sabores, além de sensibilidade ou de insensibilidade ao doce e de intolerância ao amargo.
É comum que com o tratamento quimioterápico o paciente tenha uma diminuição no apetite, por outro lado, ele apresenta um aumento de suas necessidades de energia e de ingestão proteínas em virtude da doença.
A somatória destes fatores pode contribuir com a desnutrição. “Com a dificuldade na alimentação e a falta de alguns nutrientes, ele começa a perder peso, por isso o tratamento nutricional deve ser simultâneo ao do câncer”, afirma Cukier.
Quando existe um desequilíbrio entre as necessidades do organismo e a ingestão de nutrientes, o indivíduo pode entrar neste estado de desnutrição. Um de seus sinais mais simples é a perda de peso. Outros que podem ser citados são desânimo, cansaço, mal-estar, unhas quebradiças e pele ressecada.
“Mesmo as pessoas com um histórico saudável antes de ter o câncer podem ficar desnutridas após o diagnóstico, pois a doença afeta o metabolismo”, diz o especialista.
Se não houver o acompanhamento nutricional, o tratamento de câncer, apesar de combater o tumor, pode ter um impacto negativo sobre o organismo. “Os pacientes diagnosticados com câncer podem se alimentar com que mais gostam, de forma balanceada e moderada, para que a perda de peso não aconteça”, finaliza o nutrólogo.
Dicas de alimentação no tratamento do paciente com câncer:
– Faça uma dieta fracionada, comendo pequenas quantidades e frequentemente;
– Evite a ingestão de líquidos durante as refeições, pois pode causar refluxo;
– Evite comer em locais abafados, quentes ou que tenham cheiros vindos da cozinha que podem causar náuseas;
– Não tente ingerir seus alimentos preferidos quando sentir náuseas. Isso pode criar repugnância permanente por esses alimentos;
– Descanse após refeições, pois a atividade pode retardar a digestão. É melhor descansar sentado durante cerca de uma hora após as refeições;
– Se a náusea costuma aparecer durante o tratamento, evite comer uma ou duas horas antes da quimioterapia ou da radioterapia;
– Tente descobrir quando a náusea ocorre e qual sua causa (determinados alimentos, situações, ambientes);
– Introduza mudanças no seu plano alimentar. Fale com seu médico e/ou nutricionista.
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