Blog da Saúde

Febre infantil

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postado em 30 de maio de 2012

A febre é um indicativo que mostra que algo não está bem no organismo da pessoa. Então correr para o hospital geralmente é o primeiro impulso que acomete a maioria das mães quando percebem que a temperatura do filho está mais alta do que o normal (acima de 37,5ºC ao ser medida na axila e, acima de 37,3ºC se a medição for feita pela boca ou pelo reto).

Nesses momentos, é preciso ter calma e avaliar exatamente quais são os sintomas que a criança apresenta. Daí sim você saberá se é válido ou não levá-la ao PS.

“Se ela estiver ativa, brincando e disposta, quando a temperatura baixa, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, geme, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”, explica o pediatra Cid Pinheiro, do Hospital São Luiz (SP).

E se por acaso for medicá-la, leia a bula e saiba a quantidade de remédio que deve ser ministrada de acordo como peso e a idade do pequeno.

Febre e convulsão

Um outro grande medo é o risco de convulsão nas crianças. Isso acontece quando a temperatura corporal sobe muito rápido, o que acontece entre os primeiros 6 meses até os 6 anos de idade.

Alguns sintomas como rigidez de braços e pernas, além de tremos, são características de um quadro convulsivo. Corra pro hospital imediatamente se notar que a medicação não surtiu efeito após os 40min. para evitar um quadro convulsivo. Caso já tenha ocorrido, procure manter a calma (mesmo que pareça impossível).

A crise costuma ter de 1 a 2 minutos (que para você nunca passam) e felizmente não costuma deixar sequelas. O que você pode e deve fazer é deixar a criança o mais confortável possível, deitada com a cabeça um pouco elevada para que a respiração fique mais fácil. De qualquer forma, acho que correr para o pronto-socorro é o mais indicado.

As convulsões costumam acontecer uma única vez e atinge um pequeno número de pessoas. O fator genético é um grande precursor. Caso saiba de históricos na família, o ideal é medicar logo a criança, assim que começar o quadro febril, para evitar um episódio de convulsão.

A melhor forma para medicar o pequeno com febre é pedir ao médico que prescreva o remédio em mililitros. Assim, com o uso de uma seringa ou copo dosador, você mede com exatidão a quantidade recomendada. Há também os medidores à venda nas farmácias.

Só evite usar colheres que podem mascarar a dosagem. E nada de pingar o remédio com conta gotas diretamente na boca da criança; sempre vai sair uma ou duas gotas a mais (o que pode ser muita coisa em certos casos).

Fonte: Mulheres grávidas

Saiba quando levar o seu filho ao pronto-socorro

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postado em 29 de maio de 2012

Essa é uma decisão que preocupa bastante os pais: quando é realmente necessário levar o filho ao médico e quando não passa de ansiedade dos pais?

Segundo Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz, o cuidado exagerado de alguns pais faz com que eles levem as crianças ao médico, mas as “doenças da época” também contribuem para uma maior visita dos pequenos ao centro médico.

“Um caso de meningite em uma cidade vira em poucos minutos notícia na internet. Isso pode gerar preocupação em locais em que nem há grandes riscos da doença”, diz. A consequência disso são pronto-socorros lotados e uma espera enorme para a consulta.

Para te ajudar a saber em quais casos é necessário ir ao médico, explicamos algumas situações onde a ida ao hospital é recomendada:

Diarreia

O maior problema da diarreia é a desidratação. Lábios e língua secos, falta de elasticidade da pele, diminuição da urina e olhos fundos são sinais clássicos do problema, que exige atendimento imediato. Esses sintomas podem aparecer após algumas horas ou depois de alguns dias.

Alergia

Manchas pelo corpo e coceira precisam ser tratados, mas podem esperar uma consulta com o pediatra ou o dermatologista. A situação é grave quando existe algum sintoma respiratório. Tosse rouca, dificuldade para respirar ou chiado estão entre eles. Também é preciso ficar atento com os sinais de choque anafilático, como inchaço nos lábios e garganta.

Ferimentos/quedas

Se a criança tiver um sangramento intenso e difícil de estancar, é motivo para correr para o PS.

O mesmo vale para traumas sérios, como a queda de um brinquedo alto, ainda que não exista sinais de fratura. Se o seu filho bater a cabeça, observe seu comportamento nas próximas 18 horas. No entanto, se ele desmaiar, vomitar uma ou mais vezes, mostrar desorientação, continuar irritado após 15 minutos da queda, ficar mole e sem pique, não pense duas vezes e vá ao hospital.

Febre

A febre por si só não deve preocupar. Por um período de 12 horas, você pode controlá-la em casa. Lembre-se de que o antitérmico leva até 50 minutos para fazer efeito. Se não estiver conseguindo baixar a temperatura do seu filho com o remédio – ou ela apresentar picos acima de 39,5oC – vá ao pronto-socorro.

A mesma recomendação serve para casos em que a febre está associada a outros sintomas, como vômito, diarreia, dor de cabeça, choro exagerado, alteração de comportamento e sonolência excessiva.

Intoxicação

Remédios e produtos de limpeza (principalmente aqueles que são guardados em garrafas de refrigerantes) são os campeões da intoxicação infantil. Nesse caso, não há dúvida: vá para o hospital. Não induza o vômito porque algumas substâncias (como a soda cáustica), quando expelidas de maneira inadequada, agravam a lesão.

Antes de sair de casa, pegue o rótulo da substância, tente verificar a quantidade ingerida e marque o horário. Se for uma planta, procure saber o nome dela. Qualquer informação que você tiver será importante na hora de o seu filho ser avaliado.

Dificuldade respiratória

Cansaço respiratório, laringite e rouquidão são outros sinais de alerta e podem ser indícios de um caso mais grave, como início de pneumonia. Pequenos objetos também podem causar problemas respiratórios. Se a criança aspirar ou engolir um brinquedinho, por exemplo, vá imediatamente ao PS.

Convulsão

Se a criança sofrer convulsão, os pais têm de procurar auxílio médico imediatamente, porque apenas um profissional saberá precisar o que pode acontecer, quanto tempo a crise vai durar e se é complexa ou não. Você deve observar por quanto tempo a criança se debateu, se enrolou a língua, quais movimentos fez, se os músculos enrijeceram ou não.

Fonte Revista Crescer

Segurança e tranquilidade às mães de primeira viagem

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postado em 11 de maio de 2012

 

Irene Melo e Antonio Evangelista estão esperando a chegada da Isabella, que já está com 35 semanas, e participaram do curso de gestantes promovido pelo Hospital e Maternidade São Luiz.

Essa é a primeira gravidez da Irene e o curso a ajudou a encontrar “um norte” sobre a melhor maneira de cuidar da sua pequena. “A gente ouve tanta coisa durante esses nove meses que, chega uma hora, não sabemos mais o que é certo ou errado. Fazer esse curso foi de grande ajuda pra mim, pois agora eu já sei o que é verdade e o que não passa de bobagem”, explica.

Para Irene, o apoio que o São Luiz fornece aos pais após a saída do hospital tranquiliza e dá maior segurança aos pais. “O curso passa tantas informações que acabamos esquecendo metade delas quando vamos pra casa. É muito bom ter o suporte que o hospital oferece. Saber que temos canais de ajuda, como o GAAM e o Disque bebê, para onde podemos recorrer se precisarmos, nos dá maior confiança nos primeiros dias do nascimento”.

Curso de gestante: especial amamentação

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postado em 10 de maio de 2012

No último domingo, dia 06, estivemos na unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz para acompanhar o último dia do Curso para Gestante promovido pelo centro médico, cujo tema era dicas e conselhos sobre amamentação.

Fizemos uma cobertura on-line do evento, que pode ser conferida tanto na nossa Fan Page como no perfil do Twitter, mas resolvemos trazer para vocês um resumo de tudo o que foi falado no evento!

Primeiro passo: o que é necessário para amamentar

“Existem 4 P’s essenciais para as mães que desejam amamentar o seu filhote: Peito, Paciência, Perseverança e o Pai da criança, que serve de grande apoio nesse momento.”, explica a enfermeira Márcia Regina coordenadora do Grupo de Aleitamento Materno do São Luiz.

Segundo ela, essa é uma tarefa que exige muito das mães, pois é um aprendizado tanto para ela como para o bebê, que nunca precisou se alimentar dessa forma quando estava dentro da mãe. “Mas existem algumas dicas e conselhos que ajudam, e muito, as mamães de primeira viagem”.

Segundo passo: posição

Nos primeiros dias, a mãe precisará de um local de apoio para conseguir amamentar, como uma poltrona ou a cadeira. Ou seja: fuja da cama.

A posição mais tradicional para amamentar o bebê é a de barriga com barriga, quando o corpo da mãe fica voltado para o corpo da criança e a boca se encontra de frente ao seio.

Mas também existem outras duas que podem ser usadas: a cavalinho, em que o bebê fica encaixado na perna da mãe, e invertida, quando a criança é colocada debaixo do braço da mãe e fica com um travesseiro apoiando o corpo.

Terceiro passo: estímulo

Para que o seu bebê consiga mamar corretamente ele precisa estar acordado. E como ter certeza disso? Estimulando-o: tire um pouquinho a roupa dele, faça cócegas no pé, brinque no nariz. Mas não leve-o ao peito antes de ter a certeza de que ele está acordado.

Se o bebê estiver mamando bem, o tempo que ele irá levar em cada peito gira em torno de 15 a 20 minutos. Bebês que mamam muito tempo, normalmente, não estão mamando corretamente.

Lembre-se: ficar no peito não é sinônimo de mamar

Quarto passo: dando o peito

Pedimos para a enfermeira Márcia Regina ilustrar a maneira correta de segurar o seio e o resultado está aí, na foto ao lado: o jeito certo é segurando a base do peito na posição de concha ou tesoura, assim o bebê consegue mamar com mais facilidade e sem machucar o bico da mãe.

Outra dica de ouro, mas que muitas mulheres desconhecem: espere o seu filho “abrir um boca” para mamar. “Como, na barriga da mãe, a única experiência de sucção que a criança teve foi com o próprio dedo, que é bem menor do que o seio materno, o que faz com que ele tenda a pegar uma parte pequena do peito. Então, por mais angustiante que possa parecer às mamães, ela precisa ter um pouco de paciência e esperar ele abrir a boca com vontade”, orienta Márcia.

Se por acaso você sentir o seu leite “empedrar”, segure firmemente uma parte da aréola e massageie o outro lado e depois inverta o processo. Após o bebê ter acabado a mamada, faça isso em toda a extensão do peito.

Quinto passo: armazenando o leite

Caso você precise retornar ao trabalho ou ir a algum lugar cuja permanência não seja adequada para o bebê, você pode armazená-lo na geladeira, onde ele pode ficar por até 12 horas, ou congelando-o, que fará com que sua validade salte para trinta dias.

Quando for aquecê-lo, descongele-o em banho-maria e dê o leite ao bebê em um recipiente pequeno, um copo de plástico para café ou uma xícara pequena de porcelana.

Dica: se você produz mais leite do que o seu bebê aguenta tomar, que tal doar a quantidade restante para um banco de leite humano? Dessa maneira, você estará ajudando a muitas mulheres que, por diversas razões, não podem alimentar seus filhotes com o leite materno.

Leia o depoimento de uma mamãe que participou do curso!

Como lidar com o sentimento de posse das crianças?

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postado em 9 de maio de 2012

A revista Crescer publicou em sua edição mais recente uma matéria que contou com a participação dos médicos Marcelo Reibscheid e Paulo Breines, do Hospital e Maternidade São Luiz, sobre as origens do egoísmo nas crianças e atitudes que os pais devem tomar para tornar o seu pequeno um ser humano mais sociável e tranquilo.

O bebê já nasce com um instinto possessivo: ele ainda não percebe que está separado da mãe. Mas essa percepção só começa a surgir por volta dos seis meses, quando ele entre na fase que os pediatras chamam de angústia da separação.

É a partir desse período que ele começa a apresentar os sinais tão bem conhecidos: ele não quer mais dividir os brinquedos, sente ciúme das pessoas próximas e começa a querer monopolizar tudo o que lhe agrada.

E isso fica mais complicado porque as crianças não possuem mentalidade suficiente para se colocar no outro e muito menos lidar com frustrações. O sentimento de posse ganha força total por volta dos 3 anos, quando as crianças geralmente entram na fase do “é tudo meu!”.

Confira algumas dicas que podem te ajudar nas situações mais recorrentes:

Monopólio dos brinquedos: aprender a compartilhar deve ser uma atitude ensinada desde cedo pelos pais: divida os alimentos com ele, peça ajuda em alguma tarefa simples e incentive-o a brincar em grupo, enfatizando como esse momento é importante e divertido.

Tudo é meu!!!! Em primeiro lugar, tenha calma. Resista ao máximo a tentação de dar o que ele quer para não ouvi-lo chorar, pois assim ele irá aprender que é exatamente esse o caminho que ele precisa percorrer para alcançar o que quer. Tente negociar com ele, dizendo que ele pode escolher o produto para o seu aniversário ou, dependendo da idade, explique que o objeto pertence a outra pessoa e tente mudar rapidamente o tema da conversa.

Ele chora para devolver as coisas: enfatize a atitude do amiguinho que emprestou o brinquedo, dizendo o quão legal foi da parte dele deixá-lo brincar. Ou, se o choro persistir, tente fazer a criança se colocar no lugar do amiguinho: por menor que ela seja, esse tipo de conversa já ajuda a desenvolver o sentimento de desapego.

E por fim: não ceda a todas as vontades do (a) seu (ua) filho (a). É importante que a criança aprenda o significado de compartilhar e entenda que quem não divide nada acaba ficando sozinho. “Aos poucos, a criança começa a perceber que sem o outro a brincadeira não tem graça”, explica o neuropediatra Paulo Breines.

Mitos e verdades sobre os cuidados com bebês

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postado em 8 de maio de 2012

Simpatias, conselhos e receitas caseiras estão na lista de todas as mães, tias e principalmente das avós quando surge uma dúvida na hora de cuidar dos bebês. E as mães de primeira viagem não são as únicas sujeitas a acreditar nessas orientações.

De acordo com a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, toda mulher recorre ao “manual de mitos” na hora de cuidar dos filhos. “É natural. As mães têm dúvidas e acabam procurando apoio na própria família, por questão de experiência, ainda mais quando se trata do primeiro filho”.

Para ajudar a desvendar esses mitos, a dra. Camila Reibscheid listou 10 dúvidas frequentes que aterrorizam as mães:

O bebê deve mamar de três em três horas?

Não exatamente. A amamentação deve ser feita em livre demanda, ou seja, sempre que a mãe perceber que o bebê está com fome. A criança não pode ficar mais de três horas sem mamar, o que não significa que a mãe deve esperar três horas para amamentar novamente.

 O bebê deve sempre arrotar após cada mamada?

O ideal é que isso aconteça, mas existem casos de bebês que não arrotam. É um tanto comum, por isso indicamos aos pais que coloquem a criança de pé e após 10 ou 15 minutos ela já pode ser colocada no berço ou carrinho. É imprescindível que esse espaço de tempo seja dado ao bebê. As famosas “palmadinhas” nas costas são desnecessárias.

Linha vermelha na testa faz o soluço passar?

Mito. O soluço é um estímulo do diafragma relacionado à perda de controle da respiração, natural quando a criança mama muito ou com mais rapidez. A amamentação é o método mais indicado para conter esse descontrole, pois ela coordena a respiração novamente. Se o bebê tiver mais de quatro meses também pode tomar um pouco água.

 Ficar muito tempo com o bebê no colo pode deixá-lo enjoado?

Não é uma questão de manhã, como muitas pessoas pensam. A criança se acostuma facilmente a posições. Quando fica no colo por muito tempo acaba se adequando àquela posição e as outras passam a ser desconfortáveis ou indesejáveis, por isso ela chora até que alguém a pegue no colo. As posições devem ser alternadas e o bebê tem que se acostumar a ficar no carrinho, cadeirinha e até a dormir no berço sem precisar do estímulo do colo.

A chupeta pode prejudicar a dentição da criança?

Existem vários estudos e pesquisas contraditórias sobre isso. A chupeta deve servir de instrumento para acalmar o bebê em certas situações. Antes de completar um ano, seu uso não influi no desenvolvimento da dentição, mas deve ser usado moderadamente e não se tornar um hábito.

Dar banho à noite pode causar cólicas?

Mito. Apesar dos conselhos sobre banhos noturnos essa é a técnica mais indicada para acalmar o bebê e diminuir as cólicas. Pode ser feito todas as noites, não tem problema.

Alguns alimentos ingeridos pela mãe podem causar cólicas no bebê?

Depende muito. No caso de uma mãe que fez dieta equilibrada durante toda a gestação, dificilmente as cólicas do bebê terão origem do leite. De qualquer forma, a ingestão de refrigerantes, chocolates e alimentos condimentados pode estimular a produção de gases no organismo do bebê. O café deve ser totalmente evitado, pois além das cólicas faz com que o bebê não consiga dormir. Sem esquecer, é claro, das bebidas alcoólicas que não podem ser consumidas nem moderadamente.

 Sair de casa com o bebê menor de dois meses é perigoso?

Com certeza. Nesta idade a criança ainda não está totalmente vacinada e fica muito exposta. É mais uma questão de bom senso. Falo sempre para a mãe pensar “o que a criança vai ganhar com esse passeio?”. Lugares fechados, como shoppings, devem ser os mais evitados não só pela grande movimentação, mas também pelo barulho que incomoda muito os bebês.

Chupar o dedo pode dar verme?

Na verdade a mão suja leva vermes ao organismo da criança, principalmente quando está engatinhando. Não há muito o que fazer, por isso é importante sempre levar o bebê ao pediatra para que ele seja avaliado. Vermes podem desenvolver casos mais graves como a diarréia.

Bebês sentem mais frio que os adultos?

Mito. Por serem pequenos eles não tem a mesma estabilidade térmica que os adultos e precisam estar aquecidos. Porém os bebês sentem muito calor, pois tem o metabolismo mais acelerado. O ideal é que eles estejam sempre com uma peça de roupa a mais que a nossa.

Dicas de sucesso para amamentar

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postado em 7 de maio de 2012

A amamentação é, ao mesmo tempo, uma das partes mais esperadas e temidas pelas mamães: esperada por causa do vínculo que começa a existir entre mãe e filho e temida por causa de vários fatores que podem atrapalhar esse momento, que deve ser cheio de tranquilidade.

A enfermeira Márcia Regina Silva, coordenadora do Grupo de Aleitamento Materno do Hospital e Maternidade São Luiz, junto com uma equipe de outros profissionais da área, dá uma série de dicas e conselhos que vão te ajudar a espantar o medo e se preparar para amamentar o seu bebê:

Descubra qual é o seu tipo de bico: dependendo da forma do seu seio, a tarefa de alimentar o seu bebê pode ser mais fácil ou um pouco mais complicada. O bico ideal é aquele que está para fora e enrijece durante a amamentação.

Também existe o curto, um pouco menor que o bico ideal; o plano, que não sai e dificulta a pega da criança; e o invertido, que lembra um umbigo, voltado para dentro. Mas com os exercícios certos, o tipo do seu bico não será um problema para amamentar.

 Prepare as mamas: tomar sol, todos os dias, antes das dez da manhã e depois das quatro da tarde, por volta de 20 minutos, ajuda a engrossar a pele do mamilo, facilitando a amamentação.

Descubra a melhor maneira de dar o peito: também conhecida como “pega”. Esse nome se dá ao modo como levamos o bebê até o seio para amamentá-lo. A boca do bebê deve pegar toda a aréola até os mamilos, que devem se posicionar no céu na boca da criança, cujos lábios devem ficar virados para fora.

A mãe pode ajudar sustentando a mama com a mão em forma de concha, fazendo um C com o polegar acima da aréola e indicar abaixo dela. Antes dele fazer a pega, limpe os seis com algodão e água, ou, se não estiver em casa, passe um pouco de leite na região.

Aprenda a posicionar o bebê: existem três posições

– barriga com barriga, quando o corpo da mãe fica voltado para o corpo da criança, cujo rosto se posiciona de frente para o seio;

– cavalinho: recomendado para prematuros e recém-nascidos, o bebê fica encaixado na perna da mãe, como se estivesse sentado;

– invertida: é usada normalmente quando se tem gêmeos. A criança fica debaixo do braço e tem um travesseiro de apoio para o corpo. Também é indicada para mães que fizeram cesariana;

 Prepare-se para o inesperado: o bebê não pode ficar mais de quatro horas sem mamar, o que significa que ele precisa ser alimentado de madrugada, mesmo que seja necessário acordá-lo durante à noite. Respeitando esse intervalo de tempo, a mãe pelo menos nos primeiros dias, terá que se adaptar aos horários da criança e não tentar “agendar” as mamadas.

 Cuide da alimentação: as palavras de ordem são moderação e equilíbrio. A nova mamãe pode comer qualquer tipo de alimento, mas deve reduzir a quantidade de chocolate, alimentos ácidos e condimentos.

Fonte: Revista Crescer

Problemas de pele mais comuns em bebês

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postado em 30 de abril de 2012

Não é a toa que usamos a expressão “pele de bebê” para nos referirmos a uma cútis limpa e sem manchas: esse é o estado natural da pele dos pequenos e, se qualquer alteração for percebida, é preciso avisar ao pediatra, que indicará o tratamento mais adequado.

Confira quais são as doenças que mais atingem a pele dos bebês e como trata-las:

Brotoejas

Perigo: as brotoejas podem coçar, causando incômodo ao bebê e, por serem uma irritação, tornam-se foco de infecções.

Como tratar: já que elas surgem pela transpiração e o que faz a criança transpirar é o calor excessivo, a solução é deixá-la o mais fresquinha possível. Dar mais de um banho por dia sem usar sabonete em todas as lavagens, vesti-la com roupas leves, secar as regiões úmidas de seu corpo, utilizar talco líquido e mesmo limpar a saliva que escorre da boca do bebê podem evitar o problema.

Hemangiomas

Perigo: há o risco de o sintoma evoluir para problemas mais graves e, por isso, um dermatologista deve ser consultado se as manchas não desaparecerem.

Como tratar: o pediatra deve ser consultado para poder receitar o medicamento adequado à situação, caso necessário.

Descamações

Perigo: a descamação pode ser uma reação a algum produto utilizado na higiene do bebê, pode ser sinal de alergia ou ainda uma dermatite, inflamação da pele.

Como tratar: evite produtos com muita química, usando apenas um bom sabonete de glicerina durante o banho da criança e fazendo a higienização com água morna e algodão. Mesmo os lencinhos umedecidos devem ser evitados sempre que possível. Peça ao pediatra a indicação de um bom hidratante e, se o problema persistir, consulte-o novamente.

Picadas de inseto

Perigo: se o bebê for picado e não demonstrar qualquer reação a não ser a típica bolinha vermelha, os pais não terão com que se preocupar.  Mas caso a criança seja alérgica, é necessária uma atenção especial ao lugar em que foi picado, para acompanhar se ele não apresenta algum tipo de reação mais grave.

Como tratar: fazer compressas frias no local da picada pode aliviar a sensação de coceira e, no caso de insetos como a abelha, impede que o veneno do ferrão se espalhe. Se for identificada uma reação alérgica, o bebê deve ser levado ao médico.

Impetigos

Perigo: enquanto a bactéria está alojada na superfície da pele, as pessoas que entram em contato com a criança correm risco de se contagiar. O perigo maior, entretanto, é a migração desse micro-organismo para o resto do corpo.

Como tratar: o tratamento do impetigo deve ser feito por meio de antibióticos prescritos pelo pediatra da criança e pode durar meses, dependendo da resistência da bactéria.

Eczemas

Perigos: o problema pode causar coceira e desconforto ao bebê. Eczemas também se tornam uma porta de entrada a agentes infecciosos.

Como tratar: se a causa for identificada, o produto ou alimento irritante deve ser substituído por outros, de acordo com as instruções passadas pelo pediatra. Mas, se a causa for desconhecida, um estudo mais aprofundado deve ser realizado pelo profissional.

Assaduras

Perigo: o calor intenso aliado à transpiração da pele, coberta por fralda descartável, pode originar micoses e causar irritações.

Como tratar: passar pomadas neutras para fortalecer a barreira de proteção da pele pode evitar assaduras, mas recomenda-se deixar a região respirar livremente. O sol saudável – antes das 10h e depois das 16h – auxilia na esterilização da pele do bebê.

Fonte: Minha Vida

Diga adeus à Funchicórea

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postado em 29 de abril de 2012

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou recentemente o registro que autorizava a venda da Funchicórea no Brasil.

O laboratório responsável pelo remédio, feito de modo fitoterápico, a base de plantas e algas, não apresentou a documentação necessária que certificava os efeitos da Funchicórea, vista antigamente como a melhor amiga das mães de recém-nascidos, por ser indicada no combate às cólicas.

De acordo com Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, os bebês podem até demonstrar mais tranquilidade após o uso do remédio, mas isso não significa de fato que a cólica passou.

Essa sensação normalmente acontece por que a criança se distrai com o açúcar presente na mistura, que possui sacarina, uma substância que causa a sensação de prazer. Mas isso não é bom. “Não é recomendado que a criança consuma açúcar no primeiro ano de vida, muito menos adoçante”, alerta Reibscheid. Essa substância é artificial e desnecessária para o bebê.

Um recado para as mamães: não se desesperem! As cólicas são um sintoma fisiológico que tende a diminuir após os três meses de vida.

Para amenizar as cólicas

Massagem: A shantala, técnica indiana, é uma boa forma de acalmar o bebê. Você pode fazer movimentos circulares, com uma leve pressão, que também aquecerão a barriga dele. Usar óleo de bétula ou de amêndoa é outra dica para fazer a massagem ficar mais prazerosa.

Ginástica: O famoso exercício da bicicletinha estimula a eliminação de gases. Flexione e estique as pernas do seu filho, para que ele solte puns e arrote.

Banho ou bolsa de água quente: Aquecer a região dolorida é uma ótima forma de amortecer a dor. Um banho morno, duas a três vezes ao dia, é indicado pelo pediatra Marcelo para acalmar a criança. No caso da bolsa, sempre a embrulhe em uma toalha, para não queimar a barriga do bebê.

Alimentação: Há mitos quanto à influência da alimentação da mãe que amamenta na produção de gases da criança. “Não existem privações na dieta”, diz Reibscheid. No entanto, evite exageros e bebidas que fermentem, como as alcoólicas e as gasosas, enquanto estiver no período de aleitamento.

Colo: Além do carinho, você contribuirá para aquecer a barriga do bebê e aliviar a cólica. Alguns pais gostam de segurar o bebê deitado de bruços em seu antebraço. A posição também pode ajudar no alívio das dores.

Fonte: revista Crescer

Altura e saúde

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postado em 25 de abril de 2012

 

Você sabia que o brasileiro cresceu sete centímetros nos últimos trinta anos?

Esse dado é importante pois a altura é um indicador de saúde confiável, capaz de traduzir as mudanças econômicas e sociais pelas quais o país passou ao longo das últimas décadas.

Alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento da população foram o investimento na vacinação em massa, melhores condições sanitárias, o controle de doenças infecciosas, como a diarreia, e, em especial, um cardápio mais completo desde a primeira infância.

Infância

Do ponto de vista fisiológico, os primeiros anos de vida são o período de ouro no desenvolvimento humano: uma geração de crianças vacinadas e bem nutridas possui mais chances de alcançar uma velhice saudável e ativa.

Vale ressaltar a chamada janela dos 2 anos, tempo em que a criança está em franca formação da sua estatura e de suas funções neurológicas e psicomotoras. “Durante o primeiro ano de vida, a criança tem um ganho de pelo menos 50% na estatura. Do primeiro para o segundo ano, o crescimento é de 15% a 25%”, diz o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, de São Paulo.

“Durante o estirão pré-puberal, que acontece geralmente aos 12 anos e é o maior dessa fase, a criança cresce de 8% a 12% em relação a sua altura. Ou seja, a parte mais significativa da aquisição da altura acontece até os 2 anos de idade”, explica

Por que alguns centímetros a mais fazem diferença

  • Como a estatura influencia no sucesso da vida pessoal e profissional;
  • Os adolescentes mais baixos participam menos de atividades sociais e têm pouca autoestima, o que impacta o futuro profissional;
  • Cinco centímetros a mais na altura equivalem a um salário 1,5% maior, ou a 950 dólares a mais no fim do ano;
  • Entre 25 e 34 anos, 10 centímetros de diferença na altura entre uma pessoa e outra podem ser traduzidos em 1,5 ano a mais de escolaridade;
  • Pessoas mais altas são consideradas mais inteligentes e ganham aumento de salário com mais facilidade;
  • Quanto maior a altura de um homem, mais feliz ele é;

 

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