Blog da Saúde

Hospital e Maternidade São Luiz Itaim inaugura UTI especializada em oncologia

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postado em 7 de fevereiro de 2018

Acompanhante 24h por dia e participação ativa do familiar no tratamento são alguns dos diferenciais da nova área

O Hospital e Maternidade São Luiz Itaim inaugurou uma Unidade de Terapia Intensiva exclusiva para tratamento de pacientes com câncer. Com 10 leitos privativos, o espaço conta com equipamentos de última geração, moderna hotelaria e uma experiente equipe para o atendimento de pacientes oncológicos clínicos ou cirúrgicos.

A UTI Oncológica permite a presença do médico-assistente de referência e o acompanhante pode ficar durante todo o tempo de internação ao lado do paciente, medida que o ampara psicologicamente, prevenindo complicações decorrentes de internações hospitalares. Ao ser recebido na unidade, o paciente também passa a ter um especialista referenciado, que pode ser um oncologista ou um cirurgião-oncológico, responsável por conduzir todo o tratamento.

O familiar também é convidado a participar da discussão de casos e condutas que acontece diariamente, no período da tarde. “A presença do especialista de referência e a participação da família fazem com que todos tenham mais conhecimento do tratamento, reduzindo conflitos”, comenta o Dr. Thiago Gomes Romano, intensivista e chefe da UTI oncológica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

A equipe multidisciplinar da UTI é composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, nutricionistas, além de médicos intensivistas com experiência no manejo do paciente crítico oncológico, oncologistas clínicos e cirurgiões oncológicos.

Dr. Thiago explica que em uma UTI voltada exclusivamente a pacientes com um mesmo tipo de enfermidade, as equipes lidam com certas complicações com mais frequência, obtendo resultados mais eficazes. “Com o passar do tempo, os profissionais se especializam cada vez mais, o que aumenta a excelência e, consequentemente, faz com que os atendimentos sejam mais simplificados e atinjam resultados mais satisfatórios”, explica.

Perda auditiva pode ter causas diferentes, mas é possível prevenir

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postado em 11 de janeiro de 2018

A surdez pode ter causas variadas, como um defeito congênito, lesão, doença, alguns medicamentos, exposição a ruídos altos ou desgaste relacionado à idade. A perda da audição pode impactar a vida do paciente de diversas maneiras. Nos adultos o principal ponto comprometido é a comunicação. Nas crianças, pode provocar atrasos no desenvolvimento da linguagem e afetar o desempenho escolar.

Geralmente, o diagnóstico do problema é feito por meio de um exame chamado audiometria. Em alguns casos, a audição pode ser restaurada com cirurgia ou pelo uso de aparelho auditivo. Porém, segundo o Dr. Ulisses José Ribeiro, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz Jabaquara, é possível prevenir a perda auditiva. “As medidas preventivas podem estar diretamente ligadas ao fator “causa e efeito” ou decorrentes de causa indireta”.

O especialista destacou algumas medidas de prevenção:

– Evitar ouvir música em volume alto;
– Usar protetores auriculares sempre que frequentar lugares com ruído alto;
– Não usar hastes flexíveis para limpeza do ouvido, pois o objeto pode lesar a membrana do tímpano e tira a proteção que a cera promove;
– Manter a carteira de vacinação em dia;
– Não usar remédios sem orientação médica;
– Fazer acompanhamento genético e com o otorrinolaringologista caso haja histórico de surdez na família;
– Procurar o especialista em casos de dúvidas ou caso haja incapacidade de ouvir sons.

Além disso, é importante ficar atento à prevenção para determinadas faixas etárias:

Crianças: Observar se a carteira de vacinação está em dia e se apresenta alguma dificuldade cognitiva. Também é importante prevenir infecções de orelha que podem resultar em um quadro futuro de perda de audição. Se houver suspeita de perda auditiva, é importante procurar um especialista imediatamente. “Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será seu aproveitamento na aquisição da linguagem”, diz o médico.

Idosos: Todos nós teremos a chamada presbiacusia (surdez adquirida pela idade). A partir dos 60 anos, é recomendável realizar anualmente uma consulta com um especialista para acompanhamento. Se constatada perda auditiva, é indicado o uso de aparelho auditivo, para diminuir o avanço da perda.

Dermatologista do São Luiz dá dicas para evitar doenças de pele no verão

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postado em 2 de janeiro de 2018

Estação mais quente do ano favorece aparecimento de brotoejas, micoses e queimaduras solares

A estação mais quente do ano já começou, e com ela vem viagens para a praia ou campo. Tudo pronto para uma das combinações existentes mais perigosas para a pele: exposição excessiva ao sol e umidade.

Não somente as queimaduras solares tornam o verão uma estação perigosa para a pele, mas também as micoses e brotoejas. A incidência dessas doenças na pele é favorecida por calor, umidade e baixa de imunidade.

As micoses são infecções causadas por fungos e que podem ocorrer na pele, unhas e cabelos. Já as brotoejas, que são pequenas bolinhas que surgem, especialmente em bebês, devido ao contato da pele com o suor.

A melhor forma de evitá-las é manter hábitos de higiene secando-se corretamente após o banho, principalmente em locais mais fechados, como virilha, entre os dedos dos pés e axilas. Como complemento a isso, fazer uso de roupas leves e soltas e evitar locais muito abafados que propiciam a sudorese excessiva.

Agora, para os momentos de exposição solar, os principais cuidados com a pele no verão serão hidratação e uso de fotoproteção.

O uso do protetor solar deve ser feito por todos, sempre reaplicando o protetor antes e depois de entrar na água do mar ou piscina, ou a cada duas ou três horas.

A prevenção das doenças de pele por queimaduras solares, principalmente o câncer, se dão pelo uso do filtro solar e exposição ao sol entre às 10h e 16h, além da adoção de medidas complementares de proteção, como chapéus, bonés, viseiras e óculos de sol.

A Dra. Rosanna Nocito, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim e Hospital São Luiz Morumbi orienta que o uso da fotoproteção é importantíssimo e deve ser feito por todas as pessoas. “Precisamos, também, entender que não existe fotoprotetor resistente à agua, e por isso é imprescindível que façamos a reaplicação na pele e na face sempre a cada duas ou três horas”, diz.

– Para peles mais oleosas, deve-se optar por fotoprotetor com veículos mais leves, como gel ou sérum;

– Para peles mais maduras, fazer uso de veículos mais hidratantes como cremes ou loções;

– Para os pequenos, uso de fotoprotetor especifico com rótulo kids.

A Dra. Rosanna lembra ainda, que a hidratação deve ser feita sempre de forma interna e externa, com ingestão de dois a três litros de água e fazendo uso de hidratante indicado pelo dermatologista.

Infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz tira dúvidas sobre a febre amarela

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postado em 22 de dezembro de 2017

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus. No Brasil, ela pode ser classificada como silvestre ou urbana. A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim responde as questões mais comuns sobre o tema:

O que é a febre amarela?

Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos contaminados. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.

Existem quantos tipos de febre amarela?

Dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos, sendo o homem um hospedeiro acidental. Já o urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão é feita exclusivamente pelo Aedes aegypti (mosquito vetor de outras doenças como dengue, chikungunya e zika vírus).

Quais são os sintomas?

Inicialmente, o paciente tem febre, dor de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que não é necessário acumular todos os sintomas. Já nas formas graves podem ocorrer coloração amarelada na pele, hemorragias e insuficiência renal.

Qual é o ciclo da doença?

O período de incubação varia em média entre 3 e 6 dias e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias. Os sintomas só aparecem de um a dois dias após a incubação.

Como prevenir?

A vacina é a principal forma de prevenção.

A vacina é segura?

A eficácia chega a 90% e é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar até 5% dos imunizados.

A vacina dura quanto tempo?

A vacina dura dez anos. Depois disso, uma segunda dose garante a imunização para o resto da vida. A vacina começa a ser efetiva dez dias após a aplicação.

Quem deve se vacinar?

Pessoas que moram ou vão viajar para regiões rurais ou de mata dentro das áreas de risco apontadas pelo Ministério da Saúde.

Grávidas podem tomar a vacina?

Não. A vacina é feita com vírus vivo atenuado e é contraindicada tanto na gravidez quanto durante a amamentação. Se a mulher tiver se imunizado após o nascimento do bebê, ela precisa esperar 28 dias para retornar a amamentação, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite.

Como as gestantes devem se proteger da febre amarela?

Usando roupas que cubram as áreas expostas, passando repelente na pele e sobre a roupa, além de evitar viajar para as regiões que têm casos da doença.

As crianças devem ser imunizadas quando e quantas vezes?

A vacinação deve ser feita a partir dos 9 meses, mas em situações de surto ou viagens para áreas de maior risco, a partir dos 6 meses. O pediatra é o responsável por essa avaliação. Se a criança for vacinada aos 9 meses, ela deverá tomar o reforço aos 4 anos. Se vacinou depois dos 5, a segunda dose precisa ser realizada após 10 anos.

Pediatra do São Luiz alerta para perigos do verão com crianças

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postado em 14 de dezembro de 2017

Seguir as recomendações dos especialistas pode evitar que as férias se tornem um problema

O período de férias é com certeza o mais esperado do ano para as crianças. Momento em que elas podem dedicar 100% do tempo à diversão, seja na praia, no campo ou até mesmo em casa. Para que tudo aconteça dentro do esperado, os pais precisam tomar alguns cuidados quando estiverem no período de descontração.

As recomendações dos especialistas são para evitar que o passeio que deveria trazer boas lembranças possa se transformar em um problema para a família.

A Dra. Maria Inês Nantes, pediatra do Hospital São Luiz Jabaquara e Hospital da Criança, listou algumas informações que podem ser importantes para evitar acidentes durante as férias de verão:

Como evitar perder a criança na praia?
Atenção é a palavra chave. Em um dia quente de verão com praias cheias de gente é muito fácil perder uma criança de vista. Para as crianças entre os dois e nove anos os pais podem optar por colocar uma pulseira de identificação, para que seja mais simples uma localização caso a criança se perca.

Como prevenir afogamentos?
A atenção sempre é a melhor prevenção. Além disso, respeitar os avisos e sinalização como profundidade das piscinas e mar agitado, por exemplo. O uso de boia dá uma falsa segurança a quem está usando. Se a opção for feita em praias, a atenção deva ser redobrada, devido a possibilidade de correntes e ondas que as deslocam para longe.

Como evitar acidentes com bicicletas, skates e patins? O que fazer na hora do machucado?
Ao andar de bicicleta, skate ou patins um dos maiores perigos que há em quedas é a lesão na cabeça. Para isso, recomenda-se o uso do capacete. No caso da bicicleta, além do capacete, as crianças devem sempre usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos.

Caso a criança caia e se esfole, lavar o ferimento com água corrente e sabão para prevenir infecção local. O uso de gelo envolto por um lenço no local da pancada ajuda a diminuir o inchaço provocado. Caso a queda leve a uma suspeita de fratura, mobilizar o mínimo possível o local comprometido e levar a criança a uma unidade de pronto atendimento.
A brincadeira deve sempre acontecer em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, distante ao fluxo de carros.

Em dias muito quentes é melhor usar o ventilador ou o ar-condicionado?
O principal problema é o ressecamento do ar, que piora consideravelmente a situação de crianças alérgicas, com rinite ou asma. Já o uso de ventiladores pode acarretar movimentação de alérgenos em um ambiente. Se não houver higienização adequada do aparelho de ventilação este problema pode se intensificar.

Que alimentos oferecer ao meu filho nos dias mais quentes?
Em dias mais quentes habitualmente é necessário ofertar uma quantidade maior de líquidos que podem ser na forma de água, sucos naturais, frutas e/ou refeições mais leves.

Que lanches posso levar para as crianças em um dia de praia/piscina? Como armazenar para que não estraguem?
As refeições devem ser de utilização rápida e composta por alimentos de fácil digestão. Evitar o consumo de produtos com grandes quantidades de gordura ou muita proteína, pois estes ingredientes tendem a ter uma digestão mais lenta.

Se eu for comprar algo para comer na praia, quais são as melhores opções?
A recomendação é que sejam comprados produtos industrializados, tais como sorvetes, biscoitos de água e sal ou polvilho. Certifique-se de conhecer a procedência dos produtos e seu modo de preparo.

O que oferecer para manter a hidratação da criança?
Líquidos de um modo geral promovem hidratação. Contudo, prefira água, água de coco ou sucos de frutas.

Como proteger a pele do meu filho do sol?
Utilizar sempre protetor solar e evitar a exposição prolongada e repetida ao sol. O uso de fotoprotetor está indicado a partir do sexto mês de vida, antes é recomendável a não exposição ao sol. Para a criança, sempre dar preferência aos filtros físicos com FPS no mínimo 30. Levar em consideração a cor da pele; quanto mais clara maior o fator de proteção.

O FPS deve ser passado 20 min. antes da exposição em todo o corpo, antes de vestir a roupa. Reapliacar a cada 2h ou após mergulhar. Válido também a lembrança de evitar a exposição entre 10h e 16h. Se atentar a essa mudança também no horário de verão. Acima dos 2 anos, usar o protetor solar indicado ao público infantil, sem esquecer os cuidados citados anteriormente.

Sempre usar chapéu ou boné, roupa leve e arejada.

O que fazer se a pele do meu filho ficar ardida de sol?
Deve-se fazer compressa fria, evitar novas exposições.

As assaduras também são mais frequentes no verão?
Assaduras também são mais frequentes no verão devido ao calor. O aumento do calor e temperatura leva a maior transpiração, causando aumento da umidade, que favorece o crescimento de fungos, causador das assaduras.

Quais medicamentos levar em viagens para evitar problemas?
Em um kit de medicamentos para viagens não pode faltar remédio para dor e febre; para vômitos e dor de barriga; soro fisiológico para limpeza nasal; soro de reidratação oral e em pó; micropore e gaze para curativos.

Ser portador do vírus HIV não é o mesmo que estar com Aids, explica infectologista do Hospital São Luiz

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postado em 1 de dezembro de 2017

No dia mundial de combate à doença, especialista destaca que a camisinha atinge níveis de proteção muito próximos a 100%

Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. As campanhas de conscientização sobre a doença são parte fundamental na prevenção, lembrando que ações e medidas são de responsabilidade de todos. Além disso, são importantes no combate ao preconceito, por ampliarem o conhecimento sobre o assunto e estimularem o debate.

Primeiro, é necessário explicar que ser portador do vírus HIV não é o mesmo que estar com Aids. “Uma pessoa pode ser portadora do vírus HIV e não estar doente. Pode até mesmo nunca adoecer em função desta infecção. Mas, quando a infecção pelo HIV acarreta um desgaste do sistema imune, usualmente a pessoa desenvolve Aids, doença decorrente da infecção pelo HIV”, explica o Dr. Carlos Kiffer, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano.

O vírus tem uma ligação especial com algumas células do nosso corpo, principalmente uma das mais importantes defesas do sistema imune – os linfócitos CD4. Com o tempo, o HIV desgasta e elimina estas células, e o sistema imunológico enfraquece. “Uma pessoa que acaba de se infectar pelo HIV normalmente não tem sintoma nenhum. Algumas recém-infectadas podem desenvolver febre, gânglios pelo corpo e mal-estar geral, como se estivessem com uma virose, mas isso não é comum”, diz o especialista.

Já os sintomas da Aids são muito variáveis e normalmente estão associados ao tipo de doença que a pessoa desenvolve em consequência do enfraquecimento do organismo. Um paciente com Aids normalmente tem doenças associadas à falha da imunidade, como aquelas causadas por fungos, parasitas ou tumores. A forma mais comum de infecção ocorre pela via sexual, mas vale lembrar que também pode ocorrer por contagio com sangue ou materiais perfuro-cortantes contaminados.

Outras formas possíveis de contágio, embora raras hoje em dia, são a transmissão durante a gravidez ou no momento do parto, da mãe para o filho, e transfusões de sangue contaminado. Estas duas formas se tornaram bastante incomuns devido às formas de prevenção de hoje em dia. O médico ainda ressalta que algumas DSTs facilitam a transmissão e a aquisição do HIV, principalmente aquelas que causam lesões, machucados ou úlceras genitais.

O uso da camisinha é o método mais eficaz para a prevenção, mas, de acordo com o Dr. Kiffer, existem outras formas que podem ajudar na prática de sexo mais seguro, como evitar contato com sangue visível e cuidar precocemente de doenças genitais ou DSTs. “A camisinha confere quase proteção total, mas isso depende de seu uso correto e da qualidade da própria camisinha. Se bem usada, atinge níveis de proteção muito próximos a 100%”.

Por fim, o infectologista lembra que o termo “grupo de risco” não é adequado, justamente por remeter a uma sensação de que haveria grupos de pessoas sob maior risco do que outras. Na verdade, existem comportamentos, em qualquer grupo social, que colocam as pessoas em maior risco. “O mais importante é a conscientização de todos sobre práticas mais seguras. Qualquer relação entre duas pessoas pode ser saudável e segura, desde que ambas sejam conscientes e tomem medidas de prevenção”.

Parto humanizado: o que é e quais são seus benefícios

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postado em 28 de novembro de 2017

O conceito de parto humanizado ainda gera muitas dúvidas. Apesar de ser frequentemente confundido com um tipo de parto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traz a seguinte definição: “humanizar o parto é um conjunto de condutas e procedimentos que promovem o parto e o nascimento saudáveis, pois respeita o processo natural e evita condutas desnecessárias ou de risco para a mãe e o bebê”.

Assim, deve-se sempre evitar qualquer tipo de procedimento invasivo desnecessário, independente do tipo de parto, seja ele normal, natural ou cesárea. Segundo a Dra. Monica Resende, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a humanização do parto consiste também na promoção de vínculo familiar, entre mãe, pai e bebê.

Portanto, além de evitar as interferências desnecessárias ou prejudiciais e respeitar as decisões da gestante, várias medidas podem ser adotadas. Entre elas estão a presença do pai na sala de parto, amamentação o mais precoce possível, luz baixa no ambiente e musicoterapia, por exemplo. “Tanto partos vaginais quanto cirúrgicos podem e devem ser humanizados”, explica a especialista.

A Dra. Monica também ressalta outros benefícios desta prática para o bem-estar físico e emocional da mãe e do bebê. De acordo com ela, alguns estudos mostram que a promoção da humanização do parto aumenta de forma significativa o bom prognóstico de evolução do recém-nascido, além de deixá-lo mais seguro e favorecer os laços afetivos entre os membros da família.

“O Hospital e Maternidade São Luiz é uma instituição que preza pela realização do parto humanizado, apoiando e realizando a amamentação precoce na sala de parto, incentivando o contato precoce do pai com o bebê através do uso de slings, cromoterapia e musicoterapia no ambiente do nascimento, e favorecendo o alojamento conjunto”, esclarece a médica.

Para mais informações e preparo para o parto humanizado, é muito importante que a paciente converse com o seu médico durante o pré-natal. Este é o melhor momento para orientações e solucionar dúvidas sobre quais são os melhores caminhos para que esses procedimentos sejam realizados de forma individualizada e especial.

Hospitais São Luiz tem serviço referência no atendimento a arritmias cardíacas

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postado em 10 de novembro de 2017

Locais contemplam exames de prevenção, diagnóstico e tratamento a todas as arritmias

Os Hospitais São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara possuem um serviço de atendimento exclusivo a pacientes com arritmias cardíacas. O Ambulatório de Arritmias possui todos os equipamentos necessários para avaliação, detecção e tratamento da doença.

“Algumas estatísticas apontam que nos próximos dez anos uma epidemia de fibrilação atrial, como também é conhecida a arritmia, afetará cerca de 20% da população mundial. Por isso a importância de se descobrir e tratar a arritmia precocemente. O tratamento evita a formação de coágulos, que podem subir ao cérebro e até levar o paciente à morte”, explica a Dra. Olga Ferreira de Souza, arritmologista e coordenadora dos serviços de Arritmologia dos Hospitais São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara.

A arritmia é uma alteração no ritmo normal do coração que produz frequências cardíacas velozes, lentas e/ou irregulares. Nos batimentos acelerados (mais de 100 por minuto), o problema é chamado de taquicardia. Já nos lentos (menos de 60), de bradicardia. Os principais sintomas são palpitações, falta de ar, cansaço e desmaios repentinos.

Para identificar a doença é necessário fazer uma série de exames, em que a maioria só podem ser realizados em hospitais. Por isso, o São Luiz optou em ter um ambulatório especifico em suas unidades, com o principal objetivo de dar toda a assistência ao paciente em um único lugar.

Os ambulatórios possuem equipamentos de última geração para a realização dos exames, como eletrocardiograma, holter 24 horas e MAPA. Além desses mais conhecidos, há dois específicos para detecção da arritmia, o monitor de eventos, que é um aparelho parecido com um celular que pode ficar de 15 a 30 dias conectado ao paciente por dois eletrodos, que monitoram cada batimento do coração e registram qualquer alteração enviando os dados diretamente para a central de informações do ambulatório; e o teste de inclinação (tilt test), indicado para os que sofreram desmaios repentinos, precisa que o paciente fique deitado em uma maca, mudando de postura a tempos pré-estabelecidos pelos especialistas, sempre ligado aos aparelhos de eletro e monitorização de pressão arterial a cada contração do coração, para a partir da mudança postural aponte o possível motivo da síncope sentida pelo paciente.

O local disponibiliza ainda todas as formas de tratamentos disponíveis, desde a mais convencional como a ablação por radiofrequência, realizada por cateterismo; o uso de medicações anticoagulantes, que impedem a formação de coágulos; ou até mesmo medicamentos que evitam novos surtos e sintomas. Até o tratamento mais inovador, feito por crioablação, procedimento para corrigir o ritmo cardíaco é realizado também via cateterismo cauterizando as veias à temperatura de -50 C°. Esse novo tratamento é mais simples e rápido, além de ter uma menor taxa de complicações.

Há, também, como opção de tratamento para todas as arritmias, a colocação de um marca-passo. É importante destacar que a escolha do tratamento é sempre feita pelos médicos arritmologista e cardiologista.

Além da gama de exames disponibilizada, o serviço acompanha os pacientes que implantam marca-passo. Após o procedimento de colocação do aparelho, o paciente recebe o cartão do marca-passo, que contém informações com as recomendações específicas para o tratamento e cuidados com o aparelho.

Durante as consultas de retorno, marcadas entre três ou quatro meses, dependendo do caso do paciente, os especialistas realizam uma avaliação eletrônica do marca-passo, onde por meio de telemetria do dispositivo avaliam o funcionamento, podendo reduzir os gastos de bateria, melhorar o funcionamento do aparelho e outras ações.

No ambulatório, atuam também profissionais de apoio ao tratamento multidisciplinar como psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais que ficam à disposição para complementar as ações de atendimento.

Com altas chances de sucesso, parto normal após cesárea é possível sim!

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postado em 1 de novembro de 2017

Taxas de êxito chegam a 80%; complicações não atingem 1% dos casos

Estudos realizados desde a década de 60 têm demonstrado que a frase “uma vez cesárea, sempre cesárea” tem cada vez mais perdido o sentido.

“Submeter-se a um parto normal com cesárea prévia é possível e, mais do que isso, com altas chances de sucesso e segurança.” É assim que o Dr. Wagner Hernandez, ginecologista e obstetra da Maternidade São Luiz Itaim, fala sobre as mulheres que foram submetidas previamente a uma cesariana, que podem tentar passar por um trabalho de parto e terem seus filhos por meio de um parto vaginal.

As taxas de sucesso de partos vaginais após cesarianas podem chegar a 80%, sempre variando de caso a caso, mas nunca menor do que 60%. A complicação mais temida é a de o útero se romper durante o parto, causando grande hemorragia, perda do útero e até óbito da parturiente e do bebê, mas sua incidência não chega a 1%. “De todos os partos normais, os rompimentos de úteros ficam entre 0,4 a 0,7%, mostrando que o procedimento é altamente seguro”, orienta Hernandez.

As vantagens de se escolher o parto normal após ter passado por uma cesárea são as mesmas de se optar por um parto vaginal na primeira gravidez. Os benefícios vão além da melhoria da maturidade dos pulmões do bebê, que ocorre pelo nascimento natural do pequeno. Menor risco de infecção, favorecimento da produção de leite materno e o retorno do útero ao seu tamanho normal mais rapidamente são outros existentes nessa prática, que valem destaque.

Para o bebê, a passagem pelo canal vaginal é importante para tirar todo o líquido que fica dentro do pulmão – que acontece no momento que ele é espremido –, diminuindo as chances de desenvolver complicações respiratórias. Além de possibilitar que o bebê entre em contato com bactérias que ajudam no desenvolvimento imunológico trazendo ainda benefícios para a vida adulta.

Já para a mãe, a não realização de uma cirurgia possibilita que ela esteja precocemente em contato com seu bebê e se reabilite mais rapidamente sem dores, diferente da cirurgia que traz limitações.

Para poder escolher a realização de parto normal após cesárea prévia, a mulher precisa atender a alguns requisitos:

• Ter tido apenas uma cicatriz no útero (cesárea tradicional) anterior;
• A cesariana anterior ter ocorrido pelo bebê estar sentado ou sem ter atingido dilatação total do colo do útero;
• A mulher ter menos de 40 anos;
• Entrar em trabalho de parto espontâneo e antes da data prevista;
• Estar esperando um bebê com menos de 4000g.

No caso das gestações gemelares após cesárea prévia, o Dr. Wagner Hernandez explica que os riscos são iguais às gestações únicas. “Os grandes prejuízos da cesárea aparecem em grandes proles, provocando alta incidência de placenta prévia ou acretismo placentário, com risco de hemorragia e até perda do útero”, orienta.

Após o parto, o especialista recomenda verificar a parede uterina por meio do exame de toque, para checar se realmente não houve ruptura. “Em todos os casos, o mais importante é ser avaliada por um especialista que levará em consideração seu histórico, buscando sempre encontrar a melhor escolha para a gestante e seu bebê”, orienta Hernandez.

Envelhecimento, sedentarismo e má postura agravam dores na coluna

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postado em 24 de outubro de 2017

Episódios de dores das costas são muito comuns na população. Em geral, eles estão relacionados à má postura, ao uso indevido da coluna (como movimentos repetitivos e sobrecarga mecânica) e ao envelhecimento. Os desconfortos também podem esconder outros problemas, que podem ser agravados se não houver correção das posturas incorretas.

Segundo o Dr. Marco Prist, neurocirurgião do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, os processos mais comuns com o envelhecimento da coluna são as doenças chamadas degenerativas, como bicos de papagaio, hérnias discais e estreitamentos dos locais por onde passam os nervos da coluna vertebral. Porém, os maus hábitos favorecem o aparecimento destas enfermidades mais cedo.

“Hoje, o sedentarismo, o hábito de ficar mais tempo sentado ao computador e a utilização excessiva de tablets e celulares estão agravando o mau uso da coluna e aumentando o aparecimento de problemas e dores cervicais, além dos desconfortos lombares por falta de atividade muscular compensatória da coluna lombar”, explica o especialista.

Exercícios físicos podem ser grandes aliados na correção da postura e na melhora dos quadros de dor, mas apenas se forem feitos de forma correta. Por isso, é necessário ter atenção e acompanhamento profissional. De acordo com o médico, todo exercício com impacto para a coluna, principalmente a lombar, pode ser prejudicial se feito sem acompanhamento e regra. Os mais indicados são alongamento, musculação e pilates.

“Os exercícios orientados e a fisioterapia reabilitadora podem fazer com que os sintomas dolorosos melhorem e o paciente fique bem sem necessidade de outros procedimentos, por melhora da condição muscular e das articulações da coluna. O paciente deve sempre fazer exercícios como alongamento, pilates, e evitar esforços com sobrecarga e impacto para se manter bem”, diz o Dr. Marco.

É importante ressaltar que os problemas posturais também melhoram com RPG (reabilitação postural global), que educa o paciente ao uso de seu corpo em condições mais anatômicas, preservando a coluna e melhorando o estresse mecânico das posturas viciosas e das sobrecargas do uso. Eventualmente, em doenças como a escoliose, há necessidade de correção cirúrgica.

O especialista ainda alerta para o risco da automedicação: “O uso indiscriminados de remédios para dor pode levar a dependência desses medicamentos, bem como a perda da sua eficácia e efeitos colaterais sobre outros órgãos. As medicações devem ser usadas com parcimônia e sempre com acompanhamento”.

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