Blog da Saúde

Sopro no coração nem sempre é sinônimo de problema

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postado em 22 de março de 2017

Nem sempre o sopro no coração é considerado uma patologia e deve ser motivo de preocupação. Ele é um som que pode ser ouvido (ou auscultado, no termo técnico) durante o exame cardiológico de rotina e corresponde a um ruído prolongado, parecido ao soprar do vento, que se ouve entre os batimentos cardíacos devido à passagem do sangue pelas estruturas do coração.

“Pode aparecer em condições não patológicas, mais comumente em crianças. O sopro inocente, de caráter benigno, que desaparece com o tempo durante a infância, pode ser diagnosticado em ate 40% das crianças”, explica o Dr. André Feldman, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Em outros casos, pode durar a vida inteira sem nunca causar mais problemas de saúde.

O sopro patológico, entretanto, já é menos frequente e tem incidência de 8 a 10/1000 pessoas. Na maioria dos casos, em adultos, pode significar um mau funcionamento de uma válvula ou defeito em outra estrutura cardíaca. “Em nosso país, a febre reumática é uma importante causa de lesão de válvula”, ressalta o especialista.

Em crianças, alterações congênitas na estrutura cardíaca são os principais responsáveis por sopros além dos chamados “inocentes”. Para tirar a dúvida, o médico é quem pode dizer se o sopro não necessita de tratamento ou se é um problema que precisa ser analisado.

Quando acontece de forma patológica, esta condição pode piorar o funcionamento do coração progressivamente. Em caso de lesão grave, que provoca deterioração progressiva da função cardíaca, a troca de válvula através de cirurgia cardíaca é o tratamento mais utilizado. Segundo o cardiologista, o principal e mais comum sintoma do sopro é o cansaço ou falta de ar aos esforços. Outros sinais associados podem ser palpitações e, em alguns casos, dor torácica, transpiração intensa, tontura e desmaio.

Técnica permite tratar mioma sem necessidade de cirurgia

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postado em 17 de março de 2017

Pesquisas apontam que 35 a 50% das mulheres engravidaram sem dificuldade após a embolização e algumas tiveram até partos normais

Você provavelmente conhece alguma mulher que tem ou já teve mioma uma vez na vida. O mioma é o tumor benigno mais comum do sistema reprodutor feminino, que raramente evolui para um câncer. Estima-se que cerca de 50% das mulheres em algum período de suas vidas são acometidas pela doença, sendo que metade destas precisará passar por um tratamento.

É importante ressaltar que 35% dos casos aparecem na idade fértil e três vezes mais frequente em mulheres negras, mas seu surgimento ainda é desconhecido pelos especialistas.

Atualmente existem diferentes tipos de tratamento para a doença. Cada procedimento tem seu beneficio particular e deve ser analisado junto ao médico. Para saber qual a melhor opção é importante entender qual o tipo de mioma e como ele está afetando a vida da mulher. “É importante ressaltar que os que preservam o útero são os preferíveis, pois mantém o equilíbrio hormonal da mulher, possibilitando uma melhor qualidade de vida e uma possível gestação”, explica o dr. Henrique Elkis, radiologista intervencionista do Hospital São Luiz Morumbi.

Mas, como diagnosticar essa doença? É possível tratar? E engravidar? O bebê poderá ter problemas caso descubra um mioma durante a gravidez? O Dr. Henrique Elkis ajuda a esclarecer dúvidas comuns sobre o tema, além de desmitificar algumas questões.

O que são miomas?

É um tumor benigno não canceroso que pode se desenvolver dentro ou fora do útero, também chamado de fibroma. Podem aparecer em formatos múltiplos ou como um mioma único. Estudos relevam que uma a cada quatro mulheres em idade fértil tem ou já tiveram.

Quais os sintomas?

Os mais comuns são sangramentos leves fora do período menstrual ou ciclos menstruais mais intensos e longos; dores nas pernas e pélvis; dores durante o ato sexual; dificuldade para engravidar ou abortos espontâneos. Em alguns casos, o mioma é diagnosticado devido ao aumento do tamanho do abdômen.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do tipo de mioma, tamanho e localização é feito por meio de ressonância magnética de pelve.

No caso das mulheres que não tem sintomas, como é feito o diagnóstico?

O Dr. Henrique explica que 50% das mulheres em idade reprodutiva têm o mioma ou mioma uterino. Destas, metade não apresenta nenhum sinal ou sintomas específicos da doença. Assim, na maioria das vezes é descoberta em exames de rotina, que devem ser feitos anualmente.

Quais são os tipos de tratamento existentes?

Atualmente existem três tratamentos diferentes para a doença. A miomectomia, que é a cirurgia de extração dos tumores; a histerectomia, procedimento de remoção do útero, ambos invasivos, e o considerado moderno e inovador pelos médicos, que ainda poucas mulheres conhecem, a embolização.

O Dr. Henrique Elkis explica que a embolização é realizada por um cateter introduzido pela artéria femoral, na virilha, até alcançar os vasos sanguíneos que nutrem o tumor. Uma medicação é injetada para cortar a irrigação do nódulo. Desta forma, o mioma tende a diminuir e os sintomas são eliminados. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente. A embolização é realizada com anestesia local, não deixa cicatriz e pode ser feita em apenas um dia de internação.

“Por ser uma técnica minimamente invasiva, a recuperação é muito rápida, permitindo que as pacientes retornem às suas atividades habituais apenas três a quatro dias. O procedimento é eficaz para controlar os sintomas e tratar o mioma. Além de preservar o útero e a possibilidade de fertilidade, a embolização raramente precisa ser refeita”, completa.

A embolização de mioma uterino é complicada?

Não. A embolização é responsável por interromper as vias de alimentação do mioma, que acaba morrendo após algum tempo. A técnica da embolização uterina é minimamente invasiva, realizada anestesia local e não precisa de pontos, pois não são feitos cortes.

A embolização do mioma afeta a fertilidade da mulher?

Estima-se que 35 a 50% das mulheres engravidam sem dificuldade após a embolização, pesquisas científicas mostraram que mulheres que fizeram o tratamento para mioma uterino ou para outras patologias ginecológicas não somente engravidaram após o procedimento, mas também conseguiram ter partos normais.

A embolização de mioma uterino interfere nas funções do útero?

Não. A embolização do mioma facilita a integridade estrutural do útero e sustenta a bexiga, órgãos pélvicos, intestino e ossos. O útero ajuda a separar e a conservar a bexiga na sua posição natural. Já o intestino mantém sua composição própria e passa a ser nutrido por circulações colaterais que conservam sua vitalidade.

A embolização de mioma uterino causa dor?

Mito. A embolização do mioma uterino é um procedimento indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias.

Quais são os riscos associados à embolização do mioma uterino?

A embolização uterina é um dos métodos mais seguros para o tratamento de mioma, porém, como qualquer procedimento médico oferece alguns riscos à paciente. Algumas mulheres podem sentir dor abdominal, como uma cólica, náuseas ou febre. Todos estes sintomas são controlados com medicação apropriada. Já um pequeno número de mulheres pode desenvolver infecções, que podem ser controladas com antibióticos. Já os casos de pacientes que tiveram lesão uterina e precisaram passar por uma histerectomia; perderam o ciclo menstrual, isto é, entraram na menopausa após a embolização uterina, são raros.

Como é a recuperação de quem faz embolização de mioma uterino?

O período de internação é de 24 horas, não há cortes ou cicatrizes, e a paciente pode voltar rapidamente às suas atividades. Após dois ou três ciclos menstruais, a paciente volta a menstruar normalmente.

Qualquer paciente que tenha mioma pode fazer embolização uterina?

Verdade. Toda mulher é potencial candidata à embolização, independente da quantidade, tamanho ou localização do mioma. Essas pacientes podem ser divididas em quatro grupos: pacientes próximas à menopausa, pacientes que já foram submetidas à miomectomia e voltaram a apresentar sintomas, pacientes com desejo de manter a fertilidade e pacientes que já entraram na menopausa e usam tratamento de reposição hormonal.

Para tratar o mioma é preciso retirar o útero?

Mito. Atualmente com as técnicas existentes, a última opção para o tratamento do mioma é a retirada do útero. Mesmo em casos de pacientes que possuem grande número de miomas, há a possibilidade de conduta conservadora.

O mioma na gravidez afeta a saúde do bebê?

Mito. Durante a gestação, a mamãe pode ficar despreocupada, pois o mioma não afeta a saúde do bebê.

É possível tratar o mioma na gravidez?

Não. Neste período, o médico irá apenas acompanhar a evolução do mioma. Em alguns casos, são recomendados remédios que podem ajudar a aliviar os sintomas, mas o tratamento é feito somente após a gestação.

Corte tardio do cordão umbilical traz benefícios ao bebê

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postado em 14 de março de 2017

Um a três minutos de espera levam até 100 ml de sangue a mais ao bebê e diminuem as chances de anemia e problemas de desenvolvimento

Para a grande maioria das mulheres, a época da gravidez costuma ser cheia de expectativas e incertezas. No período, é muito comum existirem perguntas como: o bebê é menino ou menina. Ele vai parecer mais a mãe ou o pai. Além das dúvidas mais recorrentes, aspectos ligados ao parto também devem ser debatidos com frequência entre os casais e seus médicos.

Atualmente existem várias recomendações científicas para a realização do parto adequado, que traz muitos benefícios para a mãe e bebê. Dentre as boas práticas, recomenda-se aguardar cerca de três minutos para o corte do cordão umbilical, exceto em situações específicas do parto e doenças da mãe.

“São de 80 a 100 ml de sangue transportado da placenta para o recém-nascido, e isso aumenta os níveis de substâncias importantes sem trazer qualquer risco para a mãe”, explica o Dr. Rubens Paulo Gonçalves Filho, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

A técnica eleva ainda o número de glóbulos vermelhos, hemoglobina e ferritina, diminuindo as chances de anemia até os três meses de vida e outros problemas de desenvolvimento que podem surgir na criança.

Além disso, ao receber essa quantidade significativa de sangue, os órgãos do bebê passam a ter um funcionamento mais adequado logo nas primeiras horas. “A técnica é simples e altera muito pouco a rotina do parto. Basta esperar o cordão parar de pulsar, o que leva cerca de três minutos”, explica o especialista. A prática pode ser feita até mesmo em casos de prematuridade.

Apesar do número de evidências sobre os benefícios de atrasar o corte, há pesquisas que afirmam que o fato de o bebê receber mais sangue materno aumenta as chances de sofrer icterícia. “O benefício de atrasar o corte compensa os riscos do surgimento desta doença”, completa o especialista. O tratamento é simples e feito por meio de fototerapia, o popular banho de luz. Normalmente são prescritos um ou dois dias de fototerapia. Porém o tempo dependerá do quão acentuada está a icterícia.

Tirar ou não os sapatos ao chegar em casa?

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postado em 10 de março de 2017

Muitas pessoas têm adotado o costume de retirar os sapatos ao chegar em casa e colocá-los ao lado da porta ou em uma sapateira. Afinal, durante o dia, nossos calçados passam pelos mais diversos cenários, entrando em contato com muitos micro-organismos.

“Este hábito pode ser uma estratégia, válida principalmente quando estiverem com sujeira visível. Manter bons hábitos de higiene básica também no ambiente é saudável para adultos e crianças”, explica o Dr. Milton Lapchik, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi.

Porém, segundo o especialista, o mais importante é a higiene frequente e adequada do ambiente em que se convive, principalmente para as crianças, reduzindo-se a carga microbiana e os riscos de doenças infecciosas para todos.

As crianças diariamente estão expostas aos micro-organismos presentes na natureza e entram em contato com eles nos parques, praças e ao compartilhar brinquedos com outras crianças. Esta exposição é normal e sempre acontece nas várias etapas do desenvolvimento.

“Na natureza está presente uma grande variedade de micro-organismos, incluindo bactérias e fungos. Dependendo da precariedade da limpeza de ruas, banheiros e praças públicas, poderemos carregar nos sapatos uma grande variedade de deles”, ressalta o infectologista. Os pequenos em geral estão expostos a estas bactérias pelo contato com as mãos no piso e brinquedos.

O Dr. Milton afirma que não vê como uma condição obrigatória ficar descalço em casa, porque até mesmo nos pés nós temos concentração de micro-organismos. Porém, quando a exposição a eles é elevada, há maior risco de infecções gastrointestinais e de intoxicações alimentares. O especialista lembra que a limpeza básica dos sapatos e dos ambientes inclui a água e detergente domiciliar, além do uso de desinfetantes em banheiros.

Devemos ter a consciência de que o contato com micro-organismos presentes no ambiente e na natureza é inevitável, porém, como recomendação, o infectologista destaca principalmente a adoção de hábitos de higiene básica pessoal e dos ambientes, sem cairmos nos excessos.

Soja pode reduzir risco de doenças cardiovasculares, sintomas da menopausa e colesterol

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postado em 9 de março de 2017

A soja é um alimento muito rico e pode ser encontrada em diferentes formas para consumo, como grão, tofu, farinha, extrato e proteína texturizada (a chamada “carne de soja”). Em sua composição há aminoácidos e proteínas, fósforo, potássio, ferro, zinco, cálcio e vitaminas B e E.

Mas, além do alto valor nutricional, ela possui isoflavonas, substâncias que se assemelham ao estrogênio (hormônio feminino) e ajudam a prevenir doenças relacionadas ao coração, osteoporose, sintomas da menopausa, diabetes e Alzheimer.

Segundo Maria Elisa Yaemi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, na menopausa, por exemplo, a ingestão faz com que as mulheres apresentem menos episódios de calor e de sudorese noturna. O alimento também ajuda a aliviar os sintomas da TPM, estabilizando o humor e a irritabilidade.

Outro benefício para a saúde de quem consome este alimento é a redução do risco de doenças cardiovasculares, pois as substâncias da composição atuam como antioxidantes e reduzem as taxas do colesterol ruim (LDL) no sangue.

“A ingestão de derivados da soja é uma boa maneira de manter ossos saudáveis e fortalecidos, prevenindo a osteoporose. A soja ajuda também na prevenção do câncer de cólon, mama, próstata, fígado e de pulmão por ter um composto conhecido como peptídeo”, afirma a especialista. Além disso, o alimento auxilia no aumento do metabolismo e da produção de insulina no fígado, ajudando na regulação da glicose no corpo.

O Ministério da Saúde recomenda consumir uma ingestão diária máxima de uma concha de soja por dia, o equivalente a cerca de 100 gramas. O ideal é não exagerar e consumir três vezes por semana. “A melhor maneira de ingerir o alimento é como tofu, pois dessa forma os nutrientes da soja serão mais bem absorvidos pelo organismo”, finaliza a nutricionista.

Tire suas dúvidas sobre a febre amarela

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postado em 2 de março de 2017

Infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz responde que é, quais os tipos, como prevenir e quem pode se vacinar

O número de casos confirmados da doença no Brasil disparou no início do ano – já é o maior surto desde o início dos anos 80, segundo dados do Ministério da Saúde. Consequentemente, a procura por vacinação aumentou muito, gerando desabastecimento em algumas cidades.

A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim responde as questões mais comuns sobre o tema:

O que é a febre amarela?

Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos contaminados. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.

Existem quantos tipos de febre amarela?

Dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos, sendo o homem um hospedeiro acidental. Já o urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão é feita exclusivamente pelo Aedes aegypti (mosquito vetor de outras doenças como dengue, chikungunya e zika vírus).

Quais são os sintomas?

Inicialmente, o paciente tem febre, dor de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que não é necessário acumular todos os sintomas. Já nas formas graves podem ocorrer coloração amarelada na pele, hemorragias e insuficiência renal.

Qual é o ciclo da doença?

O período de incubação varia em média entre 3 e 6 dias e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias. Os sintomas só aparecem de um a dois dias após a incubação.

Como prevenir?

A vacina é a principal forma de prevenção.

A vacina é segura?

A eficácia chega a 90% e é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar até 5% dos imunizados.

A vacina dura quanto tempo?

A vacina dura dez anos. Depois disso, uma segunda dose garante a imunização para o resto da vida. A vacina começa a ser efetiva dez dias após a aplicação.

Quem deve se vacinar?

Pessoas que moram ou vão viajar para regiões apontadas pelo Ministério da Saúde, rurais ou de mata dentro das áreas de risco.

Grávidas podem tomar a vacina?

Não. A vacina é feita com vírus vivo atenuado e é contraindicada tanto na gravidez quanto durante a amamentação. Se a mulher tiver se imunizado após o nascimento do bebê, ela precisa esperar 28 dias para retornar a amamentação, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite.

Como as gestantes devem se proteger da febre amarela?

Usando roupas que cubram as áreas expostas, passando repelente na pele e sobre a roupa, além de evitar viajar para as regiões que têm casos da doença.

As crianças devem ser imunizadas quando e quantas vezes?

A vacinação deve ser feita a partir dos 9 meses, mas em situações de surto ou viagens para áreas de maior risco, a partir dos 6 meses. O pediatra é o responsável por essa avaliação. Se a criança for vacinada aos 9 meses, ela deverá tomar o reforço aos 4 anos. Se vacinou depois dos 5, a segunda dose precisa ser realizada após 10 anos.

Curtir o Carnaval também pede atenção à saúde

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postado em 24 de fevereiro de 2017

Cuidados simples, como o uso de preservativo nas relações sexuais, hidratação e alimentação garantem uma folia mais segura

A empolgação que embala a maior festa popular do país esconde vilões como os vírus da hepatite A, B, ou C, problemas de desidratação e até mesmo distúrbios intestinais, provocados pela má alimentação.

Para evitar o contato com a hepatite, doença silenciosa que ataca o organismo podendo causar danos irreversíveis ao fígado, principalmente durante o carnaval, é importante seguir algumas recomendações médicas, começando pela vacinação de combate à hepatite B, disponível gratuitamente na rede pública de saúde.

Para o Dr. Mauricio Serpa, clínico geral do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, o uso de preservativo é fundamental para evitar a contaminação com o vírus do tipo B, que na maioria dos casos é transmitido em relações sexuais. “Sexo seguro deve ser feito com camisinha, seja durante o carnaval, ou ao longo do ano. O contágio com a hepatite B pode ocorrer em uma única relação sem proteção”, enfatiza.

Também é importante ficar atento na hora das refeições. Alimentos e até mesmo água comercializados nas ruas, ou em ambientes sem condições básicas de higiene, podem estar contaminados e servir de vetores para a hepatite A. O ideal é evitar, inclusive, dividir copos, latinhas de cerveja e talheres, pois este tipo de vírus é transmitido, também, pelo contato pessoal.

“A troca de saliva pode transportar o vírus. Portanto, não compartilhar bebidas com desconhecidos, por exemplo, é uma forma de prevenção”, explica O Dr. Mauricio.

A hepatite C é a maior responsável pela cirrose hepática em todo Brasil. Transmitido pelo sangue contaminado, o vírus do tipo C sobrevive por várias horas ou até por alguns dias fora do corpo.

Durante as festas, costuma-se perder bastante líquido e gastar muita energia pelas altas temperaturas. A recomendação é manter o corpo hidratado com sucos naturais de frutas e água. Para aqueles que preferem bebidas alcoólicas, o ideal é intercalar as doses, sem exagerar, com outra bebida hidratante.

Além disso, prefira refeições leves. Alimente-se antes de sair de casa e evite refeições muito pesadas e gordurosas. Prefira carboidratos integrais, que podem ser combinados com frango ou peixe, acompanhados de legumes e verduras. O ideal é fazer as três principais refeições (café, almoço e jantar) e lanches leves nos intervalos.

Estresse durante a gravidez pode prejudicar desenvolvimento do bebê, alerta especialista

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postado em 22 de fevereiro de 2017

Alterações hormonais e medos são alguns dos fatores responsáveis pela mudança de comportamento

A descoberta da gravidez pode ser o momento de maior felicidade da gestação. A mulher passa, então, a cuidar da alimentação, evitar comportamentos que possam prejudicar o bebê e seguir à risca as orientações médicas. Com todas essas preocupações, há um detalhe que não pode ser deixado de lado: o estresse.

As alterações hormonais que a gestante enfrenta são responsáveis por alguns picos de estresse. Além disso, existe um medo do que esta por vir, de uma situação nova, de dores na hora do parto, se vai poder amamentar, como vai ficar seu corpo, das incertezas e preocupações de ser ou não uma ótima mãe.

Segundo a Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, todos esses acontecimentos podem gerar uma situação de estresse, que pode ser responsável por modificações no DNA e durar por anos. “Mas não são irreversíveis, assim podemos afirmar que ‘genética não é destino’. Escolhas saudáveis envolvendo alimentação, atividade física e estilo de vida vão fazer toda a diferença”, recomenda a especialista.

Além disso, com o passar dos dias, é normal ter aumento de ansiedade. Especialmente porque nos últimos dias de gestação a mulher não consegue dormir direito e, sem a reparação do sono, acaba ficando mais ansiosa. Os problemas decorrentes disso começam com dores no corpo, inchaço e ainda uma dúvida entre o anseio e o medo pela chegada do bebê. “É necessário que o especialista oriente detalhadamente sobre tudo que pode esperar deste momento, uma vez que se a paciente estiver bem esclarecida e sem dúvidas, menor chance de temer pelo que esta por vir”, pondera.

A especialista recomenda ainda que as mamães sigam alguns hábitos para uma gestação mais tranquila:

• Ficar longe do cigarro e das bebidas alcoólicas. Além de fazer mal a saúde mãe e bebe, também piora ansiedade;
• Atividades físicas são indispensáveis durante a gravidez, exceto em casos não recomendados pelo médico;
• Respeitar o horário de sono e evitar ingerir café após às 16h, não ingerir mais de três xicaras de café ao dia;
• Usar roupas e sapatos confortáveis;
• Sempre tirar dúvidas com seu médico. Nunca consultar a internet para responder questões sobre a gestação;
• Praticar meditação, alongamento e fazer massagens;
• Alimentar-se corretamente. Um organismo bem nutrido tem mais condições de enfrentar o estresse do dia a dia;
• Não ingerir em excesso carboidratos refinados e sal;
• Conversar com seus familiares sobre seus medos, ansiedades e tristezas;
• Psicoterapia, quando indicado.

Você conhece os diferentes tipos de teste do pezinho?

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postado em 17 de fevereiro de 2017

O Teste do Pezinho é um exame de prevenção, cuja principal vantagem é detectar precocemente vários tipos de doença, evitando problemas graves que, se não tratados, levam à deficiência intelectual ou causam prejuízos à qualidade de vida da criança. O exame é rápido e seguro, feito a partir da coleta de algumas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê, por profissionais preparados e com material descartável.

Todos os testes são efetuados pelo Laboratório APAE de São Paulo, pioneiro na implantação do Teste do Pezinho na América Latina. O laboratório conta com equipamentos de última geração, profissionais preparados para a coleta das amostras e para a realização dos exames. Os resultados são altamente confiáveis. O Laboratório possui um sistema de Busca Ativa, uma estrutura montada para a convocação e o acompanhamento de casos com alteração nos resultados e equipe interdisciplinar para caso positivo.

O teste é colhido 48 horas após o nascimento. Você recebe um protocolo e o resultado poderá ser consultado pelo site do São Luiz, além de receber o laudo impresso em sua casa, no prazo máximo de 7 dias após a alta. Se isso não ocorrer, por favor, ligue para o telefone que consta em seu protocolo.

Os diferentes tipos de teste do pezinho

Teste do Pezinho Básico

O Teste do Pezinho Básico é obrigatório por Lei e coberto por todos os planos de saúde. É composto por seis diagnósticos:
– Fenilcetonúria;
– Anemia falciforme e Hemoglobinopatias;
– Fibrose cística;
– Hipotireoidismo congênito;
– Heperplasia Adrenal Congênita;
– Deficiência de Biotinidase.

Teste do Pezinho Mais

O Teste do Pezinho Mais é oferecido gratuitamente a todos os recém-nascidos na Maternidade São Luiz e é composto por dez diagnósticos:

– Fenilcetonúria;
– Anemia falciforme e Hemoglobinopatias;
– Fibrose cística;
– Hipotireoidismo congênito;
– Toxoplasmose congênita;
– Hiperplasia Adrenal congênita;
– Deficiência de Biotinidase;
– Deficiência de G6PD (Glicose 6-Fosfato-Desidrogenase);
– Galactosemia;
– Leucinose.

Teste do Pezinho Super

O Hospital e Maternidade São Luiz disponibiliza ainda um dos mais completos testes de triagem neonatal existentes no Brasil e no mundo, o Teste do Pezinho Super, que faz o diagnóstico de 48 patologias. O teste inclui em seu painel, além das 10 doenças dos Testes Básico e Mais, outros 38 diagnósticos realizados através da avançada tecnologia de Espectometria de Massas em Tandem. Os pais que optarem por realizar o Teste Super, poderão fazer a adesão no momento da internação.

7 coisas que você precisa saber sobre diabetes

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postado em 15 de fevereiro de 2017

O diabetes é caracterizado pela deficiência da produção ou da ação de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. Quando isso acontece, é causado um aumento da glicose (açúcar) no sangue. Conversamos com a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, para saber mais sobre essa doença:

1. As diferenças entre esses os tipos 1 e 2 de diabetes são várias, apesar deles terem quase as mesmas manifestações clínicas. O diabetes tipo 1 acomete mais crianças e adolescentes e ocorre quando as há destruição autoimune das células produtoras de insulina. O tratamento para esse tipo é feito somente com a insulina.

“O comprometimento genético também é mais evidente nesse tipo”, diz a especialista. Já o diabetes tipo 2 acomete mais pessoas adultas, além de estar mais relacionado com a obesidade, e pode ser tratado tanto com remédios orais e insulina.

2. Hábitos ruins de vida, principalmente alimentares e sedentarismo, contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2. Já a prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia, mas é importante ter orientação médica e de um profissional de educação física.

3. Segundo a médica, a hiperglicemia (excesso de glicemia) pode levar a alterações de quase todos os tecidos e órgãos, mas principalmente dos rins e da retina. A hipoglicemia, quando há baixo nível de açúcar no sangue, pode levar a um quadro grave, e às vezes irreversível, de confusão mental e até coma.

4. Se o diabetes não for tratado adequadamente, podem surgir complicações crônicas e agudas, como pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

5. “Com uma dieta adequada no combate à obesidade e, principalmente, a prática de atividades físicas é possível evitar o diabetes tipo 2”, orienta a endocrinologista.

6. O diabetes também pode ser desencadeado por fatores genéticos associados a outras doenças, como a acromegalia, causada pela produção excessiva do hormônio do crescimento, e síndrome de Cushing, provocada pela alta concentração de hormônio cortisol no corpo. Outro fator é o uso crônico de medicações como corticoides.

7. Embora ainda não exista cura para nenhum dos dois tipos de diabetes, é possível que o paciente leve uma vida normal durante o tratamento, que controla a glicose presente no sangue para evitar picos ou quedas ao longo do dia.

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