Blog da Saúde

Oito dúvidas frequentes sobre a secreção e o corrimento vaginal

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postado em 3 de março de 2016

A secreção faz parte da fisiologia normal da vagina, mas é um dos grandes incômodos relacionados à saúde íntima da mulher, além de ser tema de várias dúvidas.O Dr. Ricardo Andrade Freire, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, respondeu a oito questões relacionadas a este assunto:

Existe diferença entre corrimento e secreção vaginal?
Sim, existe. A secreção vaginal faz parte da fisiologia feminina, ou seja, não é indicativo de nenhuma doença. Já o corrimento é patológico. De acordo com o especialista, assim como outros órgãos do corpo como a boca, a vagina precisa ser lubrificada e proteger sua mucosa e a secreção exerce esta função.
Por sua vez, o corrimento vaginal – cientificamente denominado leucorreia – não é normal e pode ser indicativo de algumas doenças.

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Como diferenciar a secreção do corrimento?
A secreção vaginal, na maioria dos casos, é transparente ou opaca e não tem cheiro. Ela não causa nenhum tipo de desconforto, além de deixar a calcinha úmida de vez em quando.
“Quando a secreção começa a mudar de coloração (ficar amarelada, esverdeada, amarronzada), passa a ter um odor fétido, causar coceira e irritação na região vaginal, além de a mulher sentir dor na relação sexual, significa que há algo anormal, que é o corrimento”, explica.
O tipo mais comum de corrimento é branco, espesso e sem odor e normalmente é indicativo de candidíase.

Existe algum período durante o ciclo menstrual em que a secreção vaginal fica mais intensa?
Sim, na ovulação, ou seja, no meio do ciclo, a secreção tem a viscosidade aumentada. “Este fluido mais viscoso durante o período fértil da mulher serve exatamente para favorecer o deslocamento do espermatozoide até o óvulo”, esclarece Dr. Ricardo Andrade.
Durante a gravidez a mulher também tem essa secreção? Em caso positivo, há alguma alteração relevante?
Sim, na gestação a vagina fica muito mais molhada. Há um aumento da vascularização pélvica, que aumenta a quantidade de secreção vaginal. “O organismo libera um excesso de líquido que vai preparando a vagina para que ela fique mais úmida e mais elástica, a fim de favorecer o parto”, afirma o ginecologista.

O uso frequente de absorvente íntimo pode aumentar a secreção natural?
Sim. O ideal é não fazer o uso frequente de absorvente íntimo nem de protetor diário. A região vaginal fica mais quente, abafada, aumentando a vascularização e as secreções glandulares.

Pílulas anticoncepcionais podem causar corrimento?
Não, mas podem aumentar a secreção natural da vagina.

E as relações sexuais?
Elas também não podem causar corrimento. “A vagina foi feita para ter penetração e o sexo não pode alterar a saúde do órgão. Se a mulher passa a ter corrimento é porque alguma alteração patológica está ocorrendo”. Ainda de acordo com Dr. Ricardo, neste caso, a recomendação é procurar um ginecologista para fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado. O mais comum é com creme vaginal, associado à medicação via oral.
“Se o tratamento não estiver funcionando, o problema pode estar na saúde do parceiro. Por isto, o ideal é que o tratamento seja feito pelo casal, não apenas pela mulher”, ressalta o médico.

Quais hábitos podem evitar que a mulher tenha corrimento?
O hábito mais importante que a mulher deve ter é ir ao ginecologista uma vez ao ano e fazer os exames solicitados. Dormir sem calcinha também pode ajudar, uma vez que proporciona uma ventilação maior da região vaginal.

Hospital e Maternidade São Luiz Itaim utiliza robô em cirurgias bariátricas

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postado em 29 de fevereiro de 2016

Cresce o número de cirurgias bariátricas que utilizam o sistema robótico Da Vinci Si no São Luiz. Desde o fim do ano passado, a Rede D’Or São Luiz, maior grupo de hospitais privados do país, lançou em São Paulo o seu Programa de Cirurgia Robótica com a aquisição do robô Da Vinci Si, implantado na unidade Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz. A unidade também possui um Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica, que tem uma estrutura envolvendo desde psicólogos, cirurgiões, nutricionistas até preparadores físicos que fornecem um acompanhamento pré e pós-operatório da cirurgia bariátrica e metabólica.

Segundo o Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica, unir os dois programas foi algo natural. “O Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz possui um grande critério de qualidade no grupo, que une profissionais multidisciplinares que sempre buscam o aperfeiçoamento, como no caso da cirurgia robótica”.

Alexandre Elias, cirurgião bariátrico do Centro, explica que a implantação da vídeo-laparoscopia com o sistema robótico vem tendo grande crescimento de adesão por conta dos recursos desse sistema, trazendo grandes benefícios para o paciente. “Essa técnica permite avanços como cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e ainda permite uma recuperação mais rápida”.

Sistema Da Vinci Si e benefícios da cirurgia robótica

O sistema cirúrgico robótico Da Vinci Si é composto por três unidades: um console de comando com binoculares e “joysticks” para controle dos braços, local onde fica o cirurgião; uma torre de vídeo que une as informações do sistema; e o console do paciente, composto pelos quarto braços mecânicos com câmera e instrumentos cirúrgicos. Os instrumentos utilizam pequenas incisões para acessar a área a ser operada, assim como acontece na cirurgia laparoscópica pura. Embora seja conhecido como “robô”, este sistema não executa atividades com autonomia, ele reproduz os comandos, em tempo real, do cirurgião de uma maneira sutil.

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Comparado à cirurgia laparoscópica convencional, isso é um grande ganho, já que até o momento eram utilizadas visão 2D e instrumentos menos articulados, que dificultavam os movimentos mais detalhados do profissional. O sistema cirúrgico de alta tecnologia utiliza visão de alta definição em 3D e braços mecânicos que eliminam qualquer possibilidade de tremor, pois reproduzem com precisão os movimentos do cirurgião de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável.

Sobre o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica

O Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz oferece tratamento com equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, psicólogos, preparadores físicos e cirurgiões, além de infraestrutura customizada. Criado para atender o público que sofre de obesidade mórbida, associada ou não com doenças metabólicas como hipertensão, diabetes, apneia e colesterol alto, o Centro nasceu para atender àqueles pacientes que estão em busca de saúde para o corpo e qualidade de vida, bem-estar no convívio social e muita autoestima.

Possui certificação internacional, acreditado pela Surgical Review Corporation (SRC), organização responsável pelos melhores centros de tratamento da obesidade mórbida no mundo, com foco na melhora da segurança e da qualidade do atendimento dado ao paciente, como índices mínimos de complicações em casos de cirurgia para redução de obesidade.

Saiba mais no site: http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/ <http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/>

Entenda a hérnia de disco

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postado em 23 de fevereiro de 2016

O disco intervertebral é uma cápsula que fica entre as vértebras e tem um involucro rígido com centro gelatinoso. Sua função é servir de amortecedor, como se fosse uma almofada entre os ossos da coluna vertebral que amortece o impacto e o peso que é colocado nessa região do corpo, protegendo ossos e nervos.

O passar do tempo, mau uso ou grande impacto podem produzir rachaduras nessa “cápsula”. Essa abertura faz com que a substância dentro do disco saia, formando uma pelota que empurra o nervo contra o osso. O nervo fica, então, prensado entre o disco e o osso, o que causa terríveis dores.

O Dr. André Luis Lafratta, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que esse problema é mais encontrado em pessoas acima de 40 anos. “Existe um desgaste natural do disco por causa da idade, que começa a ficar mais fibroso e sujeito a danos. Por causa disso, pessoas que têm propensão genética, ou que desenvolveram atividades braçais por longos anos, ou que fazem movimentos repetitivos e têm postura corporal errada têm mais chances de desenvolverem a doença”. Porém, Lafratta relata que esse problema também pode ocorrer em pessoas mais jovens, principalmente por causa de traumas. “Um acidente de carro, no futebol ou outra atividade física, como levantamento de peso, podem provocar danos ao disco”.

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Tanto para jovens quanto para pessoas mais velhas o tratamento é o mesmo: clínico, com repouso e fisioterapia, ou através de uma cirurgia simples. Porém, o paciente terá de tomar cuidados para que a doença não volte.

Cuidados com a hérnia de disco

O Dr. André Lafratta explica que a hérnia é uma doença degenerativa, e o paciente tem que tomar ações para que o problema não volte. “A pessoa tem que continuar com cuidados com a sua coluna igual um diabético tem em relação a sua glicose”. O ortopedista recomenda correção postural, fazer alongamento, praticar atividades que trabalhem a coluna sem impacto (como yoga e Reeducação Postural Global – RPG) e evitar sobrepeso e fazer atividades de impacto sem ter preparo físico adequado. “Outra boa dica é mudar, periodicamente, seu ambiente de trabalho. Só o fato de a pessoa trocar de mesa faz com que ela não fique fazendo o mesmo movimento”.

Saiba quais exames e procedimentos são realizados no Centro Especializado em Medicina Fetal

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postado em 16 de fevereiro de 2016

Você conhece o Centro Especializado em Medicina Fetal do Hospital São Luiz Itaim? O CEMEFE disponibiliza um espaço diferenciado e aconchegante para atendimento de suas pacientes e possui equipamentos de última geração (4D) e equipe altamente especializada.

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A realização de diversos exames durante o pré-natal, em parceria com o laboratório Fleury como responsável técnico dos exames, tem o objetivo de estimar riscos, avaliar e tratar possíveis complicações da gravidez. O Obstetra também conta com uma assessoria médica para auxiliar no manejo e em cuidados específicos para diagnósticos de anomalias.

Exames:
– DNA fetal no sangue materno;
– Biomarcadores para pré-eclâmpsia;
– Sexagem fetal; RH fetal;
– Rastreament bioquímico ampliado;
– Ultrassom tranvaginal, ultrassom morfológico de primeiro, segundo e terceiro trimestres, ultrassom obstétrico, ultrassom tridimensional e em tempo real (4D), ultrassom com dopplerfluxometria, avaliação do colo para rastreamento de TPP, doppler das artérias uterinas;
– Cardotocografia digital
– Perfil biofísico fetal.

Procedimentos invasivos:
– Aconselhamento genético;
– Biópsia de vilo corial;
– Amniocentese;
– Cordocentese;
– Pesquisa de maturidade fetal.

Procedimentos terapêuticos:
– Punções de cistos e drenagem de cavidades;
– Transfusão intrauterina;
– Amnioinfusão;
– Colocação de shunt tóraco-amniótico ou uroamniótico;
– Cirurgia fetal percutânea.

Os atendimentos são agendados através da Central de Reservas: (11) 3040-1234. Mais informações: http://www.saoluiz.com.br/unidades/itaim/sobre_a_unidade/estrutura/cemefe.aspx

O que acontece com o corpo quando se exagera na bebida alcoólica?

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postado em 5 de fevereiro de 2016

Durante o carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas aumenta muito e seu excesso provoca uma das principais causas de atendimento de emergência nos dias de folia. A Dra. Fabiana Rodrigues Hernandes, clínica geral e nefrologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que pequenas doses, como 0,01g a 0,05g de álcool por 100 ml de sangue (equivalente a uma ou duas latas de cerveja) já são responsáveis por mudanças no organismo. Para que você possa aproveitar os dias de festa com saúde, listamos quais são os efeitos do álcool no organismo e como minimizá-los:

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Como o álcool afeta o organismo?
Mesmo em pequenas concentrações, o álcool já provoca mudanças no organismo. Isso acontece, pois apenas 10% da bebida alcoólica ingerida são descartados pelo corpo pela urina ou por meio da respiração, e o restante (90%) é metabolizado pelo fígado. Conforme a ingestão de álcool aumenta, cresce também sua concentração no sangue, provocando, assim, uma série de estímulos e sensações, como perda de equilíbrio, euforia, relaxamento, sensação de prazer, riso fácil, diminuição de reflexos, aumento da frequência cardíaca e respiratória.

Quais são os órgãos mais afetados?
Assim que o álcool é ingerido, ele se espalha por todo o organismo. Seu consumo contínuo vai “envenenando” o corpo, mas, alguns órgãos, são particularmente mais afetados do que outros, como, por exemplo, o sistema nervoso. O álcool inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH) produzido no cérebro. O ADH atua sobre os rins e é responsável por controlar os níveis de urina secretada, portanto, sua deficiência pode levar à desidratação. Os neurônios também são prejudicados, resultando na perda de memória e coordenação motora.
O trato gastrointestinal também é afetado devido a uma inflamação ocasionada pelo álcool. Entre os danos estão a gastrite e o vômito. Além disso, a intoxicação progressiva nas células pode levar a uma parada cardiorrespiratória e a vasodilatação, inclusive os vasos do cérebro, ocasionando a dor de cabeça.

Qual o tempo de recuperação do organismo?
Isso é relativo e dependerá de alguns fatores: quantidade de bebida consumida, altura e peso do indivíduo. Geralmente o corpo leva 8 horas para metabolizar toda a bebida ingerida. No entanto, as mulheres levam mais tempo para se recuperar do que os homens, pois a produção da enzima que degrada o álcool é menor no organismo feminino em comparação ao masculino.

Qual a causa da ressaca?
Cientificamente não existe uma causa definida para a ressaca. Na verdade ela é multifatorial, ou seja, é resultado de uma série de fatores: desidratação do organismo devido à deficiência do hormônio ADH, vasodilatação, hipoglicemia, entre outros.
Por isso, recomenda-se beber bastante água e evitar o consumo de bebidas gordurosas para não sobrecarregar ainda mais o fígado – responsável por metabolizar o álcool.

O que fazer para diminuir os efeitos da ressaca?
Em primeiro lugar, não exagerando no consumo. Outra dica é optar por bebidas com menor concentração alcoólica e fazer sua ingestão de forma lenta e num maior espaço de tempo. Além disso, não se esqueça de beber água o tempo todo e evitar comidas gordurosas que demandem mais do fígado. Comer frutas, verduras e legumes também ajudarão o seu corpo a se recuperar dos efeitos do álcool.

Saiba como se proteger do Aedes Aegypti

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postado em 22 de janeiro de 2016

Dengue, chikungunya, febre amarela e, mais recentemente, o zika vírus são doenças transmitidas por um único inseto: o Aedes Aegypti! E o que é pior: esse ano promete bater recordes de picadas desse tenebroso mosquito.

Um dos principais meios para evitar as picadas, e consequentemente a transmissão dos vírus, é através do repelente. Porém, não adianta somente comprar o produto certo, é necessário saber como utilizá-lo da maneira mais eficiente. Por isso, conversamos com a Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz Morumbi, que esclareceu dúvidas sobre o uso correto do repelente:

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Qual é o melhor tipo de repelente?
Os repelentes mais eficazes são os que têm, em sua formulação, Icaridina ou Picaridina.

Como aplicar o produto?
Aplique o repelente em todas as áreas expostas, inclusive rosto, orelhas, pés e tornozelos. Além disso, é muito importante que ele seja sempre aplicado por último; ou seja, por cima do hidratante, filtro solar ou maquiagem.

Qual é o intervalo de aplicação?
Os produtos a base de Icaridina ou Picaridina têm duração de até 10 horas. O usuário tem que reaplicar o produto neste intervalo ou sempre que necessário, já que atividade física e contato com a água (mar ou piscina) interferem no tempo de proteção.

Qual o momento do dia em que o Aedes mais pica?
As primeiras horas da manhã e as últimas da tarde são as horas de maior atividade dos mosquitos, mas isso não significa que ele não pique em outros horários.

Conselho Federal de Medicina amplia número de doenças que justifica a indicação da cirurgia bariátrica

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postado em 15 de janeiro de 2016

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou ontem novas regras para a autorização da cirurgia bariátrica e metabólica. A principal mudança foi a ampliação do número de doenças que justificam a indicação de cirurgia para pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) entre 35 e 40 kg/m². Com a nova resolução, a lista de patologias que justificam a indicação da cirurgia agora é composta por 21 doenças. Entre elas destacam-se problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral, estenose hepática, disfunção erétil, pancreatite e depressão.

“Até então, pacientes com IMC entre 35 e 40 só podiam fazer a cirurgia bariátrica se tivessem pressão alta, diabetes tipo 2, apneia do sono ou doenças ósseas. Ao ampliar a gama de doenças que podem indicar a operação, o número de pessoas que poderão tratar a obesidade e, consequentemente, suas comobidades será maior”, explica Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico do Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim.

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Sobre o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica

Inaugurado em agosto de 2014, o Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, é um espaço especializado no tratamento de doenças relacionadas à obesidade e suas alterações metabólicas acreditado pela Surgical Review Corporation (SRC), organização internacional responsável pelos melhores centros de tratamento da obesidade mórbida no mundo.

O Centro conta com uma equipe multidisciplinar formada por nutricionistas, psicólogos, preparadores físicos, endocrinologias e cirurgiões bariátricos que acompanha o paciente durante todo o tratamento, ou seja, no pré e pós-operatório. Esta estrutura permite que o paciente encontre no mesmo local todos os recursos (materiais e humanos) necessários. Para garantir o conforto e bem-estar do paciente, o espaço também conta com uma infraestrutura específica. Além de um centro cirúrgico altamente tecnológico, a unidade Itaim oferece um andar exclusivo para o tratamento de obesos. São 13 apartamentos privativos com mobiliário customizado para atender as necessidades de cada paciente. Site: http://cirurgiabariatricaemetabolica.saoluiz.com.br/

De onde vêm as cólicas dos bebês?

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postado em 12 de janeiro de 2016

As indesejadas cólicas costumam ser um grande incômodo nos primeiros meses de vida de muitos bebês. A enfermeira e supervisora da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Talita Magalhães, explica quais são as possíveis causas dessas dores abdominais em recém-nascidos e o que as mães podem fazer para evita-las ainda durante a gestação:

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Por que os bebês têm cólica?
O sistema digestivo dos bebês ainda é imaturo. Por isso, reações a algumas substâncias do leite materno ou artificial podem resultar em dores na região abdominal.

Qualquer bebê está suscetível a sentir cólicas?
Não se sabe ao certo porque alguns bebês são mais suscetíveis a sentir cólicas do que outros. A cólica acomete meninos e meninas, tanto amamentadas no peito como na mamadeira.

Os hábitos da mulher durante a gestação influenciam na intensidade de cólicas do bebê?
O consumo de alguns alimentos durante a gravidez, geralmente os que provocam gases, podem predispor o bebê a ter cólicas. Por isso, recomenda-se evitar leite chocolate, brócolis, couve-flor, repolho, feijão, cebola e comidas apimentadas. Estudos afirmam também que o consumo de tabaco na gravidez ou o próprio convívio com fumantes podem predispor o bebê ao problema, além de outros danos já conhecidos.

Quais sinais indicam que o bebê está com cólica?
Choro intenso, encolhimento das perninhas e eliminação de gases durante o choro são os sinais mais comuns de cólica.

Massagens ajudam a aliviar o desconforto do bebê?
Deitar a criança de barriga para cima e massagear suavemente a região abdominal com movimentos circulares em sentido horário costumam ser suficiente para resolver o problema. Aquecer a barriga do bebê durante a massagem também é eficaz. O uso de medicamentos é recomendado apenas com indicação do pediatra.

Psoríase: exposição diária ao sol é benéfica para quadros leves da doença

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postado em 5 de janeiro de 2016

A psoríase é uma doença da pele relativamente comum, crônica e não contagiosa. Dra. Samar Mohamad El Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que uma das formas de tratamento é a exposição diária ao sol. Segundo a especialista, esta época do ano é benéfica para casos leves de psoríase, já que a o sol ajuda a melhorar e a controlar o quadro clínico.

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Os sintomas da psoríase variam de paciente para paciente, mas normalmente incluem manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, coceira, queimação e dor.

A Dra. Samar explica que, em casos leves, a simples hidratação da pele por cremes tópicos e a exposição diária ao sol bastam para melhor o quadro clínico e controlar os sintomas. “Caso o quadro não melhore, ainda é possível utilizar um tratamento com exposição à luz ultravioleta que utiliza combinação de medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz, com a luz ultravioleta A (UVA), geralmente em uma câmara emissora da luz”.

Casos graves podem demandar medicação por via oral ou injetável. Muitas vezes, por afetar drasticamente a autoestima e qualidade de vida, é recomendável um acompanhamento psicológico.

Incômodos do final da gravidez afetam o sono da gestante

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postado em 16 de dezembro de 2015

Dificuldade para dormir é uma realidade comum na gravidez, principalmente no último trimestre. Ansiedade, calor, acordar várias vezes para ir ao banheiro e sensações de incômodo são alguns dos fatores que tiram o sono das gestantes. Para ajudá-las a dormir melhor, Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica o que acontece no corpo da mulher durante a gestação e dá algumas dicas para melhorar o bem-estar à noite.

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1. Alterações no sono são comuns na gravidez?
Sim. Enquanto no início da gestação a mulher costuma ter mais sono devido às alterações hormonais, como o aumento de progesterona; no final da gravidez, por volta do último trimestre, a mamãe tende a ter mais dificuldade para dormir.

2. Quais fatores afetam a qualidade do sono no final da gestação?
Os fatores que costumam incomodar o sono da gestante são: peso e tamanho da barriga, dificuldade para achar uma posição confortável para dormir, vontade de ir ao banheiro várias vezes durante a noite e sensação de calor em demasia devido à vasodilatação.

3. Por que a gestante vai várias vezes ao banheiro, inclusive à noite?
Na gravidez, enquanto a ingestão de líquido aumenta, a capacidade da bexiga diminui. Isso acontece, pois com o aumento do útero a bexiga é pressionada, fazendo com que a mulher urine mais vezes do que o comum.

4. É possível reduzir o número de idas ao banheiro durante a noite?
Uma dica é consumir mais líquidos durante a manhã e menos à noite. Mas essa alternativa não garante que a gestante vá menos ao banheiro durante a noite.

5. Encontrar uma posição confortável para dormir é um problema para as gestantes. Existe uma posição mais indicada?
A posição mais que adequada é a decúbito lateral esquerdo (deitar do lado esquerdo), pois costuma ser a mais confortável para a circulação fetal e retorno venoso. Mas não existe uma regra, e não há problema escolher outra posição. O importante é que a gestante durma como se sentir mais confortável. Para achar uma posição recomenda-se que a futura mamãe eleve a cabaceira e coloque um suporte entre as pernas e nas laterais para apoiar a barriga.

6. A alimentação também afeta a qualidade do sono da grávida?
Sim, o consumo em grandes quantidades de bebidas com cafeína, como café, chá preto, e alguns refrigerantes, podem afetar a qualidade do sono. A ingestão de alimentos gordurosos e pesados no período da noite também merece atenção. Na gravidez, o sistema digestivo fica mais lento e, com o aumento do útero, o estômago também é pressionado, ocasionando uma sensação de inchaço gástrico.

9. O que pode ser feito nesses casos?
Opte por refeições leves, principalmente à noite, e evite o consumo exagerado e acima do recomendado de bebidas que possuem cafeína em sua composição.

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