Blog da Saúde

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco alerta para importância da saúde digestiva

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postado em 29 de maio de 2018

Número de refeições ao dia, horários de alimentação e escolha do alimento são tripé da saúde digestiva

Hoje, 29 de maio, celebra-se o Dia Mundial da Saúde Digestiva, data criada para aumentar a conscientização da população em torno da alimentação saudável, mas também elevar diagnósticos e tratamentos das doenças que envolvem o assunto.

O Dr. Ricardo Machado de Minas, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco considera o tema bastante atual, pois nos dias de hoje a população têm trocado a alimentação saudável em horários adequados, por fast-foods, comidas industrializadas e falta de atenção no momento da alimentação. “Com a correria do dia-a-dia, a gente perde a noção da importância de se alimentar bem e acaba deixando de lado alguns pontos muito importantes para a saúde digestiva”, orienta.

Machado explica que para começarmos a nos conscientizar e termos uma alimentação saudável os primeiros passos devem ser as três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, o que já pode ser considerado um grande passo para afastar as doenças do aparelho digestivo, a gordura no fígado e a obesidade.

É importante que as pessoas escolham alimentos mais naturais, que as escolhas passem por restaurantes por quilo, onde normalmente é mais fácil de encontrar saladas, legumes e verduras cozidas, grelhados. Além disso, nesses locais também é possível evitar comidas pesadas, gordurosas e alimentos industrializados.

Outras ações fundamentais para a manutenção da saúde digestiva são: não fumar, beber socialmente e evitar o uso indiscriminado de anti-inflamatórios. No geral, as três escolhas favorecem o surgimento de doenças ou potencializam as já existentes. O fumo pode trazer ainda outras complicações, como o surgimento do câncer, que pode ser de boca, laringe, estômago, entre outros.

O abuso do álcool agride diretamente a mucosa do estomago e intestino, além de atacar diretamente o fígado, podendo levar alguns casos a quadros de cirrose. Já o uso indiscriminado de medicamentos anti-inflamatórios aumentaram consideravelmente as hemorragias intestinais. “Com acesso simples, a população deixa de fazer uso de certos medicamentos em casos exclusivos de doença, o que acaba provocando efeitos colaterais e até surgimento de outros quadros” orienta.

“As rotinas de trabalho excessivas tem feito com que as pessoas se alimentem de maneira acelerada, em frente à televisão ou até fazendo uso de celular. Essas ações diminuem o estímulo cerebral para a alimentação e dificultam o entendimento do organismo, podendo levar a uma série de problemas no futuro”, explica.

Os sintomas que alarmam e indicam a procura por um especialista são sangramento nas fezes e no vômito, emagrecimento acelerado devido à falta de apetite, dores locais ou alterações nos hábitos funcionais do intestino (diarreia ou constipação, excesso ou falta de fezes, respectivamente), queimação que se tornou intensa e a presença de catarro nas fezes, que indica uma inflamação do intestino, que requer cuidados especiais.

No entanto, para que se evitem o surgimento dos sintomas, é necessário seguir a alimentação regrada, rotina de atividades físicas e a participação em consultas de rotina anualmente, para as pessoas que não possuem histórico de doenças. Os pacientes que possuem alguma doença devem seguir as recomendações médicas.

Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano realizou treinamento de primeiro socorros a docentes

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postado em 22 de maio de 2018

O Hospital e Maternidade São Luiz, unidade São Caetano, ofereceu aos pedagogos, colaboradores e diretores de escolas públicas e particulares curso de primeiro socorros com foco nos cuidados essenciais de crianças.

Ministrado pela enfermeira Daniele Neias de Andrade Amorim, o treinamento teve como objetivo capacitar os participantes a reconhecer uma situação de urgência, sua gravidade e prepará-los para prestar o atendimento inicial de primeiros socorros, que colaborará muito no atendimento médico posterior na unidade hospitalar.

Participaram do curso oito escolas de São Caetano do Sul: Colégio Ateneu, Escola Infantil Pequenino Planeta, EMEI Claudio Musumeci, Colégio Objetivo, Escola Infantil Recriare, Escola Liceu Di Thiene, Escola Villare e Colégio Eduardo Gomes.

“O espaço escolar é um ambiente propício para ocorrência de acidentes com crianças, não por negligência dos professores e colaboradores, mas por ser um dos ambientes que os pequenos, sempre cheios de energia, passam boa parte do seu dia. Conhecendo esse cenário, nossa preocupação é deixar a comunidade escolar local mais preparada para lidar melhor com as emergências que podem acontecer”, destaca a enfermeira Daniele.

Para o diretor médico dr. Pedro Fausto Pensando, o bem estar da população é o foco principal. “Fazemos parte da comunidade de São Caetano e como cidadãos nosso dever é auxiliar os educadores na segurança das crianças. Os conhecimentos práticos de primeiros socorros podem salvar vidas e evitar um agravamento do caso. Acreditamos que é nosso dever colaborar nesse aprendizado”, destaca.

As escolas e os participantes receberam no final do treinamento certificados de conclusão do curso.

O hospital realizará outras edições do treinamento. Para que a escola se inscreva é necessário entrar em contato com: relacionamento.hsc@saoluiz.com.br.

Cardiologista do Hospital São Luiz responde se paixão pelo esporte pode influenciar no coração

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postado em 18 de maio de 2018

Cardiologista da Rede D’Or São Luiz responde se paixão pelo esporte pode influenciar no coração

Durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, um homem de 69 anos morreu após um quadro de infarto, durante o jogo entre Brasil e Chile. Segundo algumas reportagens publicadas na época, ele começou a se sentir mal ainda durante a partida no Mineirão e foi encaminhado para uma unidade de saúde particular.

Agora, a pouco mais de mês para a estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e do Hospital Villa-Lobos, fala sobre o quanto a paixão pelo esporte pode influenciar na saúde do coração.

“A probabilidade de acontecer um infarto apenas por conta da emoção passada durante a partida é pequena, e não chega ao ponto de recomendarmos que as pessoas deixem de assistir aos jogos. Ainda se falarmos em prevenção, essa questão está mais ligada aos cuidados do dia a dia”, orienta Feldman.

Durante as partidas, em que todos estão vidrados e torcendo a cada lance, os níveis de ansiedade aumentam e automaticamente estimulam a elevação da pressão arterial. São cerca de 1h30 a 2h de estresse absoluto, período de maior atenção, pois o organismo libera uma série de hormônios, como adrenalina, noradrenalina e cortisol, responsáveis pelo aumento da frequência cardíaca e “aperto” dos vasos sanguíneos, conjunto de fatores responsáveis pela elevação da pressão.

O momento em que ocorre o aumento da pressão, o coração, cérebros e outros músculos recebem uma quantidade maior de sangue, elevando os esforços de cada um e há o aumento das chances de ocorrência de eventos cardíacos, como o infarto, por exemplo. “Em um paciente que já tenha histórico de alguma doença do coração, esses esforços podem funcionar como um fator de risco. Se ainda sim ele for hipertenso, as chances podem crescer”, explica o cardiologista.

Além da tensão que envolve assistir as partidas, existe o clima gerado pela Copa do Mundo que facilita as pessoas a confraternizarem com mais ingestão de bebida alcoólica e tabagismo, facilitadores para o aumento da pressão arterial.

Fora dos eventos cardíacos, o enrijecimento da musculatura, causado pela tensão das partidas, pode levar a dores no pescoço, ombros e até torcicolo. Como medida preventiva, ter um lugar adequado para uma melhor postura, pode favorecer e evitar o aparecimento das dores.

O golaço de toda essa questão está no campo da prevenção. “Manter um estilo de vida regrado, com alimentação saudável e prática de atividade física faz toda a diferença”, finaliza.

Especialista do Hospital São Luiz indica medidas importantes para evitar o aparecimento das varizes

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postado em 16 de maio de 2018

Mulheres devem ter atenção especial para prevenir o problema

Mais comum entre as mulheres, as varizes afetam quase 40% da população brasileira. Elas são caracterizadas pela dilatação, tortuosidade e alongamento de vasos sanguíneos venosos, prejudicando o retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração, devido à perda da elasticidade e dilatação.

O principal fator que determina o surgimento das varizes é a hereditariedade, mas a incidência do problema varia de pessoa para pessoa. “O que podemos dizer é que normalmente as varizes costumam a aparecer após a puberdade, quando os homens crescem em estatura e as mulheres recebem uma carga maior de hormônio”, diz o Dr. Alexandre Fioranelli, cirurgião vascular do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

“Também são comuns na gravidez, em virtude do aumento do útero, o que dificulta o retorno do sangue venoso”, complementa o especialista. Além disso, segundo ele, durante a menstruação os sintomas tendem a piorar. Os primeiros sinais são dor, sensação de peso, queimação, cansaço, inchaço ao redor do tornozelo e cãibras.

Para que as varizes não surjam, diversos fatores preventivos devem ser levados em consideração, em qualquer faixa etária. O cirurgião vascular lista alguns deles:

– Ter uma alimentação saudável e balanceada para controle do excesso de peso;
– Evitar ficar na mesma posição por períodos longos e procurar andar, a cada uma ou duas horas, para movimentar os músculos da panturrilha;
– Realizar exercícios com os pés (como se estivesse apertando e soltando um pedal) para auxiliar na drenagem venosa;
– Fazer exercícios aeróbicos, como natação, caminhada, corrida e bicicleta tem ação preventiva, pois melhoram a função da panturrilha;
– Não utilizar roupas excessivamente apertadas como calças jeans, cintos, meias ou botas que pressionem as panturrilhas;
– Manter as pernas elevadas por um período de 20 a 30 minutos diariamente;
– Evitar o tabagismo, pois o cigarro é extremamente prejudicial e, associado com outros hábitos, pode ocasionar as varizes.

Para as mulheres, o especialista ainda recomenda evitar o uso de salto alto por um período prolongado. Por outro lado, o pé reto também provoca um esforço maior para bombear o retorno venoso. O ideal, portanto, é a utilização de um salto baixo, de dois centímetros, para que os músculos da panturrilha fiquem em posição confortável.

No Dia das Mães, diretora da Maternidade São Luiz fala sobre a importância de planejar o parto

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postado em 11 de maio de 2018

Especialista lista dúvidas que as mamães devem tirar durante as visitas monitoradas às maternidades

“Ser mãe foi um dos principais e mais difíceis papéis que desempenhei, porém um dos mais gratificantes da minha vida”. É assim que Márcia Maria da Costa, diretora da Maternidade São Luiz Itaim, responde à pergunta: “ser mãe é?”, em homenagem ao Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, 13 de maio.

Preparar-se para esse momento pode ser um grande desafio para as futuras mães e, dentre diversas dúvidas e decisões que devem ser tomadas, a Dra. Márcia destacou alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração:

– Quando começar esse planejamento?
Com o resultado do exame de sangue que comprova a gravidez em mãos, é hora de começar o planejamento. Leia, pesquise e reúna todas as dúvidas para a sua primeira consulta com seu médico.

– Escolha do médico
A primeira e uma das mais importantes decisões é a escolha do profissional que a acompanhará durante toda a gestação. É fundamental saber se atende às suas necessidades, como o plano de parto, disponibilidade, se os atendimentos serão contemplados pelo plano de saúde, entre outras questões. Caso a futura mamãe ainda não tenha o médico, buscar boas referências sobre o especialista com amigos ou pessoas próximas é essencial. “É importante eliminar todas as dúvidas, expor suas preferências e expectativas”, observa.

– Plano de parto
O plano de parto é um documento produzido para registrar todas as vontades da mãe para o nascimento de seu bebê. Nele, a gestante escreve como prefere passar pelas diversas fases do trabalho de parto, quais procedimentos médicos ela aceita ou não participar, entre outras questões.

– Escolha da maternidade
A escolha da maternidade deve levar em conta uma série de fatores, como estrutura física com ambientação necessária para o parto vaginal, equipamentos de alta tecnologia, além de equipe multidisciplinar altamente especializada que tenha cultura e engajamento no atendimento humanizado.

– Tecnologia
Da internação ao pós-parto, é importante que a maternidade disponha do que há de mais moderno em cuidados para a saúde da mãe e do bebê. No caso da Maternidade Itaim, há o Centro Especializado em Medicina Fetal (Cemefe), que é um serviço de atendimento às gestantes durante o pré-natal onde as futuras mamães têm à sua disposição uma série de exames de rastreamento e diagnóstico com uma equipe altamente especializada e tecnologia de ponta, que proporcionam o máximo de segurança e apoio para a gestante e especialista.

– Infraestrutura
É importante que a maternidade escolhida tenha unidades de terapia intensiva para mamãe e bebê. A unidade Itaim conta com a Unidade Semi-intensiva para a gestante, onde todo o atendimento de pós-parto é realizado por obstetras e outros especialistas preparados para atender a qualquer tipo de intercorrência. Além de possuir unidade Neonatal com especialistas que aliam à alta tecnologia disponível a um trabalho de qualidade e dedicado ao acompanhamento do desenvolvimento quase que em tempo real dos bebês.

– Cultura da maternidade
Além dos recursos necessários para o parto natural, é importante que a maternidade possua uma cultura de parto mais voltada para essas questões. A gestante precisa saber se a maternidade que ela vai escolher possui recursos para que ela realize qualquer tipo de parto, sempre de uma maneira humanizada e respeitosa. A maternidade deve estar preparada para atendê-los com qualidade, excelência, garantindo principalmente a segurança da paciente e do bebê.
A Maternidade São Luiz Itaim foi uma das primeiras a fazer parte do projeto Parto Adequado, que foi criado para identificar modelos inovadores e viáveis que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias. A iniciativa visa ainda oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado correto ao longo da gestação, durante todo o trabalho de parto e pós-parto, considerando a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional.

– Ambientação para parto vaginal – Salas delivery
É importante que além de profissionais especializados, cultura e engajamento para a realização de partos humanizados, a maternidade possua salas equipadas para parto natural. A Maternidade São Luiz possui salas exclusivas para tornar o ambiente agradável e aconchegante com recursos de terapia de luzes, cores, aromas, música e massagem, inclusive hidroterapia, que permite a realização de parto na água, sempre realizado por uma equipe habilitada. O espaço é adequado para caminhar e se exercitar durante o trabalho de parto. Tudo ao lado de um centro obstétrico totalmente equipado dando mais segurança à mãe e ao bebê, caso qualquer emergência ocorra.

– Curso preparatório para pais
Como tudo que é novidade na vida, a maternidade também gera uma série de questionamentos. Para auxiliar, há cursos oferecidos pelas maternidades, que contemplam informações importantes do desenvolvimento do bebê e mudanças que acontecerão neste período. Além de dicas referente aos cuidados do dia a dia.
Desde 1987, a Maternidade São Luiz oferece o Curso Preparatório para Pais com aulas que abordam questões como lidar com as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na gestação e pós-parto, a dar banho no bebê, trocar fraldas, fazer o curativo do umbigo e técnicas de aleitamento desde o primeiro dia até o retorno ao trabalho, entre outras coisas.

10 perguntas e respostas sobre o porquê escolher a cirurgia robótica

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postado em 8 de maio de 2018

Pode parecer estranho, mas ser operado por um robô é o que há de mais moderno atualmente na medicina. Os primeiros modelos chegaram há 10 anos no Brasil. Hoje, para serem habilitados à realização de cirurgias robóticas, os especialistas precisam participar de cursos de formação e se manterem atualizados. Esse rol de exigências traz segurança e confiabilidade à modalidade. Mas, ainda há quem duvide da segurança da cirurgia realizada por meio de um robô, mesmo com essa gama de processos e estudos existentes em torno do tema.

Os médicos Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, e Dr. Fabio Thuler, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital São Luiz Morumbi, tiram as 10 dúvidas mais frequentes sobre os procedimentos:

1. Como funciona a cirurgia robótica?

A cirurgia robótica é realizada por meio de pequenas incisões feitas no corpo do paciente, exatamente como acontece em procedimentos realizados por meio de laparoscopia. A diferença é que agora são introduzidos os braços do robô com os instrumentos cirúrgicos e a câmera.

2. O robô realiza a cirurgia sozinho?

Não. Todos os movimentos são feitos pelo cirurgião, que controla o robô por meio de um console de comando com binoculares, com visão de alta definição em 3D, e “joysticks” para controle dos braços mecânicos que reproduzem com precisão os movimentos do médico, de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável, eliminando qualquer possibilidade de tremor.

3. O procedimento é seguro?

Sim, caso o cirurgião faça alguma ação imprevista, o robô aciona um dispositivo de segurança que trava instantaneamente o equipamento, o que evita qualquer dano ao paciente. Outro ponto importante, se o médico retirar o rosto da tela de controle, o robô também “deixa de funcionar” imediatamente.

4. Qual a diferença entre a cirurgia robótica, a laparoscopia e a cirurgia aberta?

Comparado à cirurgia aberta e à cirurgia laparoscópica, o robô traz grandes avanços, já que até a chegada da plataforma robótica as cirurgias eram realizadas em visão 2D e instrumentos menos articulados, que dificultavam os movimentos mais detalhados do profissional.

5. Toda cirurgia pode ser feita pela plataforma robótica?

Sim. Toda cirurgia que pode ser feita via laparoscopia também pode ser realizada por meio da plataforma robótica.

6. A cirurgia contempla quais especialidades?

As cirurgias robóticas podem ser feitas em quase todas as especialidades, mas principalmente em oncologia, ginecologia, urologia, cirurgia torácica, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia bariátrica.

7. Há um perfil de paciente que não pode passar pela cirurgia?

Pode-se dizer que todos os pacientes que podem se submeter a uma cirurgia estão aptos a realizar cirurgia por meio da plataforma robótica.

8. Como funciona a recuperação da cirurgia robótica?

O sistema robótico tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, de maior eficiência quando comparada com os métodos tradicionais, cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia, possibilitando ao paciente um retorno mais rápido às atividades do dia a dia.

9. Quais são os benefícios da cirurgia para o médico?

A plataforma robótica ganha ainda mais espaço quando relacionado a procedimentos complexos que exigem muitas horas de dedicação da equipe médica. O robô trouxe ergonomia para o médico, que consegue realizar movimentos com os braços robóticos impossíveis de serem reproduzidos por mãos humanas. Além disso, possui visão de alta definição em 3D e braços mecânicos que eliminam possibilidades de tremor, que poderiam surgir em cirurgias com muitas horas de realização.

10. A cirurgia é coberta pelo plano de saúde?

Não. Os procedimentos realizados pela plataforma robótica não são contemplados pelos planos de saúde.

Especialistas do Hospital e Maternidade São Luiz tiram dúvidas sobre o vírus H3N2

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postado em 27 de abril de 2018

Gripe H3N2 já está no Brasil; Saiba como se proteger!

Todos devem se lembrar da grande pandemia de H1N1 que matou mais de duas mil pessoas no Brasil em 2009, ano em que a vacina contra a doença ainda estava em desenvolvimento no país. Agora, em 2018, um vírus semelhante começa a causar mortes. Somente nos EUA, até o momento foram registrados mais de 47 mil casos de gripe H3N2, mais do que o dobro do número de casos registrados no mesmo período do ano passado para a região.

No Brasil, as informações divulgadas no último informe epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostram que 13 estados brasileiros já registraram um total de 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo influenza H3N2. Do total, dez pacientes morreram, sendo três em São Paulo.

Desde o ano passado, a vacina produzida pelo Ministério da Saúde já contemplava o vírus H3N2. “O grande problema é que somente metade da população alvo se vacinou, a outra metade está desprotegida para a ação do vírus, grupo que pode acabar desenvolvendo uma forma mais grave da doença”, explica a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “A chegada do vírus no país é totalmente normal, pois há um número muito grande de viajantes entre os países”, completa.

A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que é interessante que quem está fora do público-alvo da Campanha de Vacinação determinado pelo Ministério da Saúde também se vacine. “Essa atitude ajudará no controle da doença, pois quanto mais pessoas vacinadas menos indivíduos suscetíveis à doença, reduzindo a circulação do vírus, que é o causador das doenças”, orienta.

Os sintomas da gripe são bastante semelhantes, independentemente da modalidade da doença. Dentre os casos já diagnosticados com H3N2, os pacientes apresentaram sintomas mais severos. A pneumologista orienta que o médico é o responsável pelo diagnóstico final. E que em caso de alguma dúvida, as pessoas devem procurar diretamente um pronto-socorro.

Para diferenciar os sintomas, veja na tabela a seguir o que cada doença apresenta:

O vírus H3N2 não exige prevenção especial, bastando-se apenas seguir as mesmas regras para as outras doenças respiratórias:

Cardiologista tira todas as dúvidas sobre hipertensão arterial

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postado em 26 de abril de 2018

Incidência da doença depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida

Números do Ministério da Saúde mostram que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Deste total, 95% dos pacientes tem pressão alta controlada, por meio de medicamentos associados a um estilo de vida mais saudável.

No Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e no Hospital Villa-Lobos, explica que a incidência de hipertensão depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida ou um fator específico que, quando alterado, influencia na diminuição da doença.

A hipertensão pode não apresentar sintomas que mostrem às pessoas a necessidade de irem ao médico. “O check-up anual é sempre recomendado para entender qualquer possibilidade de surgimento de doenças, mesmo as que não possuem sintomas, como no caso da hipertensão arterial”, orienta Feldman.

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir de duas aferições em consultório que superem 14 por 9 como resultado. Quando o diagnóstico ainda é inicial, os médicos prescrevem mudança no estilo de vida do paciente, ainda como uma tentativa de se evitar o uso de medicamento. “No primeiro momento, tentamos fazer com que o paciente se alimente melhor, reduza a quantidade de sal nos alimentos e pratique atividade física, como ações que inibem o avanço da doença”, explica.

Atrelada principalmente às doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, a pressão alta não tem cura, mas pode ser 100% controlada com a ajuda dos especialistas, o que anula os malefícios que ela pode causar ao paciente no decorrer da vida.

O Dr. André explica que cada paciente pode receber um tratamento diferente, mas no geral, além do uso de medicamentos, a boa alimentação, a perda ou o controle do peso e a atividade física com frequência ajudam neste controle. Se for o caso, o paciente também precisa reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e deixar de fumar.

Com o passar dos anos, o avanço da hipertensão arterial pode causar problemas em outros órgãos, como diminuição de função renal, precisando de hemodiálise ou até a perda total do órgão; retinopatia hipertensiva, que é quando o paciente passa a ter dificuldades de enxergar por problemas na retina; insuficiência arterial periférica, quando a circulação em algum membro é prejudicada; e até mesmo insuficiência cardíaca, momento em que o coração perde sua força de bombeamento de sangue.

“O importante é que todas as pessoas saibam da importância de ir ao médico para que os riscos de maiores complicações sejam reduzidos. É uma oportunidade de que a doença seja identificada, oferecendo assim o tratamento correto”, finaliza Feldman.

Saiba como estabelecer uma rotina de sono saudável para seu filho

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postado em 23 de abril de 2018

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz explica a importância do sono para os pequenos

Quem tem um bebê ou uma criança em casa sabe que uma rotina de sono saudável é importante para toda a família e, portanto, deve ser estabelecida desde cedo. Mas, além do sono da noite, os cochilos durante o dia também são fundamentais para o desenvolvimento na infância.

De acordo com a organização americana National Sleep Foundation, as horas de sono recomendadas variam para cada idade:

0 a 3 meses: 14h a 17h por dia
4 a 11 meses: 12h a 15h por dia
1 a 2 anos: 9h a 16h por dia
3 a 5 anos: 10h a 13h por dia
6 a 13 anos: 9h a 11h por dia

Até por volta dos 4 anos de idade, as crianças devem dormir durante o período diurno. Conforme aponta o Dr. Thiago Gara, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco e São Caetano, através do comportamento da criança é possível avaliar se é o momento certo de abolir as sonecas. Número de horas de sono noturno, irritabilidade e dificuldades de concentração são os principais “termômetros” para avaliar.

“As sonecas fazem descansar, consequentemente as crianças ficam menos irritadas e tudo melhora, ou seja, menos ocasiões de manha e irritação. Elas ajudam até no momento da alimentação, porque uma criança cansada e irritada não se alimenta bem” explica o especialista.

Se o tempo de sono necessário não for respeitado, alguns problemas podem ocorrer, como dificuldade de concentração, prejuízo ao desenvolvimento cognitivo, queda do aproveitamento escolar e irritabilidade. Além disso, a falta de sono adequado afeta a memória da criança e o bem-estar dos pais e da família.

Segundo o Dr. Thiago, não estabelecer uma rotina desde o início é o principal erro dos pais. Por isso, o especialista dá algumas dicas para tornar o momento mais fácil e tranquilo:

– Estabeleça rotinas durante todo o dia: hora das refeições, hora de brincar, hora de dormir e hora de acordar;
– Realize atividades calmas e agradáveis antes de dormir, como ler um livro ou fazer uma brincadeira menos agitada;
– Faça com que a criança tenha algum objeto que relacione ao momento do sono;
– Mantenha as luzes apagadas ou deixe o abajur ligado com alguma lâmpada bem fraca.

Pratos coloridos e lúdicos melhoram alimentação das crianças internadas

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postado em 20 de abril de 2018

Pediatria do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano serve pratos como omelete do urso ou almôndegas de pássaros

O Hospital e Maternidade São Luiz Unidade São Caetano traz novidades no cardápio para os pequenos pacientes. A unidade criou pratos lúdicos e flexibilizou os alimentos que podem ser inseridos na alimentação durante a passagem dos pequenos pelo hospital. Essa difícil tarefa é de responsabilidade das profissionais de nutrição, que pensam na alimentação de cada paciente de maneira única.

A aceitação aos alimentos pelas crianças de uma forma geral é mais difícil, pois cada uma está habituada ao cardápio que foi acostumada no dia a dia, normalmente preparado por um familiar. Pode-se somar a isso todo o estresse do processo de internação, dores e procedimentos que a criança passará.

A supervisora de nutrição do Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano, Danila Celi Zanoni Freitas, conta que existe grande preocupação dos profissionais de saúde em oferecer uma alimentação que desperte o interesse das crianças. “Quem se alimenta bem normalmente tem alta mais rápida e acaba dependendo menos de vitaminas e complementos alimentares”, explica.

Além dos cardápios individuais que podem variar de acordo com cada criança, a unidade permite que os pequenos escolham opções disponíveis, desde que seja possível dentro da prescrição médica e com o aval do acompanhante presente no momento da internação.

Todo o cardápio pode ser adaptado, desde as preparações mais simples, como filés grelhados, em alguns casos à milanesa ou batata palito assada (para imitar a frita). Além disso, há ainda duas opções diferentes, que se repetem a cada 15 dias: omelete do urso e almôndegas que imitam pássaros baseados em personagens de jogos.

A quantidade de opções é bastante grande. Há também a possibilidade, dependendo do quadro clínico, dos pequenos pedirem pizza, hot dog, hambúrguer/cheeseburguer, parmegiana e coxinha. “Pode parecer controverso no primeiro momento, mas o intuito é agregar humanização do atendimento à conduta nutricional. Nem sempre o mais saudável é tolerado pelo paciente naquele momento. Por mais restrições que existam, se o paciente tiver liberação médica e estiver sem se alimentar por um período, optamos em alterar a receita para conseguir que o pequeno se alimente e colabore para a evolução do tratamento ”, explica.

Para o lanche da manhã, chamado de colação, há também alimentos diferenciados que podem ser servidos, sempre de acordo com a dieta prescrita pelo médico: leite fermentado ou iogurte, achocolatado, suco de soja, suco pasteurizado de maçã.

Danila explica que a aceitação desses alimentos é ótima e ajuda a transformar o momento da internação mais leve. “Tudo é possível, por mais restrições que existam, sempre tentamos alterar a receita para conseguir atender a expectativa”, finaliza.

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