Blog da Saúde

Neuralgia do Trigêmeo – entenda a doença que causa imensa dor num dos lados da face

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postado em 27 de outubro de 2015

Uma dor extremamente forte, num dos lados da face, que chega de forma súbita e desaparece depois de algum tempo. Esse é o principal sintoma da Neuralgia do Trigêmeo, um distúrbio que ataca o trigêmeo, um nervo do rosto. Pessoas que sofrem dessa enfermidade descrevem essa dor como uma das piores que existem, e o problema é que ela é crônica e episódios podem ocorrer de forma frequente.

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Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que, apesar das causas desse distúrbio poderem estar associadas com lesões tumorais, má formação, esclerose e quadros infecciosos, entre outros, a Neuralgia do Trigêmeo pode ocorrer sem nenhum motivo aparente. “Ela é algo comum, não existe grupo de risco e pode aparecer a qualquer momento”. Pentagna explica que o paciente deve procurar um neurologista assim que esse quadro de dor ocorrer. “O diagnóstico tardio pode significar episódios mais frequentes e maior dificuldade de tratamento”.

O trigêmeo é um par de nervos (um para cada lado da face) que tem esse nome já que se divide em três ramos que são responsáveis pela sensibilidade do rosto desde a parte frontal do couro cabeludo até o queixo. Por isso, a Neuralgia do Trigêmeo pode ocasionar dor em três regiões da face: a que vai do queixo ao lábio inferior, a do lábio superior à ponta do nariz e a do nariz que vai até o couro cabeludo, envolvendo o glóbulo ocular.

O tratamento dessa doença pode ser clínico através de medicamentos para dor, drogas anticonvulsivantes, antidepressivos e neuroléticos. “Se não houver melhora do quadro, ainda existe a possibilidade de tratamento cirúrgico. Existem várias técnicas menos invasivas, como fazer uma compressão do nervo, ou outros procedimentos mais invasivos”, explica o neurologista.

O Hospital São Luiz é o hospital oficial do GP Brasil de Fórmula 1 – Conheça o protocolo de socorro em pista

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postado em 22 de outubro de 2015

O Serviço Médico do Hospital São Luiz segue rigorosamente o protocolo de atendimento de socorro definido pela FIA – Federação Internacional de Automobilismo – e adotado em todo o mundo. De acordo com as regras, em caso de acidente durante a prova ou treinos, o acesso da equipe médica somente é liberado quando as condições de segurança da pista assim o permitir. O diretor médico do GP Brasil da F1, Dino Altmann, e a delegação médica da FIA determinam a necessidade de intervenção em pista, depois de analisarem as imagens do acidente pelos monitores disponíveis na torre.

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Segurança e condições técnicas também são submetidas a essa avaliação para garantir maior rapidez no socorro do piloto. Além disso, todo o entorno é cuidadosamente analisado para que a intervenção de socorro em pista não provoque outros acidentes, envolvendo as equipes médicas de salvamento e os demais competidores.

Segundo Dino Altmann, o primeiro veículo a entrar na pista é o Safety Car que neutraliza a prova para garantir a segurança em torno do acidente. “Contudo, é possível que a equipe médica seja liberada com a prova ainda em andamento, desde que o socorro possa ser feito na área externa, sem que a equipe acesse a pista”, esclarece. Incêndio é outra exceção no protocolo. Nestes casos, a prioridade para entrar em pista é dos bombeiros.

A equipe médica é levada até o carro acidentado no medical car ou em um carro de intervenção médica. Estes veículos estão equipados com todo material necessário para o primeiro atendimento, em qualquer emergência. Após a avaliação dos médicos, é acionada a equipe de extração, especializada em imobilizar e retirar o piloto do carro, incluindo o corte de ferragens. A ambulância é o último carro a entrar na pista para transportar o acidentado ao Centro Médico de Interlagos.

Dia Mundial Da Osteoporose: Entenda mais sobre a doença que atinge 13% dos homens e 15% das mulheres no Brasil

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postado em 20 de outubro de 2015

Hoje, 20 de outubro, é o Dia Mundial da Osteoporose, síndrome que atinge um terço das mulheres acima de 50 anos no Brasil. A pesquisa Brazos, O impacto da osteoporose no Brasil: dados regionais das fraturas em homens e mulheres adultos mostrou que, no Brasil, existe a prevalência de osteoporose em pelo menos 13% dos homens e 15% das mulheres – e muitas dessas pessoas desconhecem sobre essa doença.

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A osteoporose causa enfraquecimento da estrutura óssea. Porém, essa condição é assintomática e muitos descobrem que possuem esse problema depois de sofrerem algum tipo de fratura. Um estudo recente feito pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO) indicou que aproximadamente 66 mil fraturas de quadril serão ocasionadas pela osteoporose somente esse ano.

Para saber mais sobre a osteoporose conversamos com Cristiano Campanholo, reumatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim:

O que é osteoporose?
A osteoporose é uma síndrome na qual existe uma fragilidade óssea que torna a pessoa mais vulnerável a fratura. A origem da osteoporose pode ser variada, e uma série de fatores, como senilidade, menopausa e predisposição genética, pode causar essa doença.

Existe algum grupo de risco?
Em mulheres pós-menopausa, a partir dos 50 anos, normalmente associado à diminuição da produção do hormônio estrogênio, e em homens a partir dos 65 anos.

Quais os sintomas?
A osteoporose é uma doença silenciosa, que não apresenta nenhum sintoma aparente e que geralmente só é descoberta por causa de alguma fratura. Por isso é muito importante começar desde cedo a se prevenir contra o surgimento dessa doença.

E como se prevenir?
É muito importante ter uma vida saudável para prevenir a osteoporose. Dieta rica em cálcio e vitamina D (leite e seus derivados e vegetais de folha verde escura), exposição ao sol e exercícios regulares são algum mecanismos para evitar essa doença.

Além disso, o consumo de álcool e cigarros dificulta a absorção de cálcio e vitamina D e, consequentemente, pode acelerar o surgimento da osteoporose.

Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exame de densitometria óssea.

Quais tratamentos?
Tenta corrigir os fatores de riscos modificáveis como alimentação, maior exposição à luz solar, suplementação de vitamina D e cálcio e exercícios. Além disso, existem medicamentos específicos para tentar parar e recuperar a perda da massa óssea.

Serviço de Fisioterapia na Maternidade São Luiz

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postado em 13 de outubro de 2015

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O São Luiz dispõe de fisioterapeutas que dão assistência em várias áreas do hospital. Na maternidade, atua na facilitação do retorno venoso durante o pós-parto com drenagem linfática, reduzindo os edemas (inchaços) comuns nesta fase. Além disso, as mães que acabam de ter seus bebês recebem orientações posturais para diminuir dores e desconfortos do puerpério, além de dicas de fortalecimento do assoalho pélvico.

Mães internadas na Semi-Intensiva da Maternidade também recebem orientação, pois muitas vezes precisam ficar em repouso relativo ou absoluto por períodos prolongados, com risco iminente de trabalho de parto prematuro. O objetivo é prevenir ou reverter os efeitos maléficos da imobilização prolongada: dores, perda da flexibilidade e da capacidade pulmonar e riscos tromboembólicos.

Na UTI Neonatal, a Fisioterapia implantou o projeto Estimulação Motora. São feitos exercícios em prematuros abaixo de 34 semanas para desenvolver os sistemas neurológicos, psicológicos e motores através de movimentos de articulação e alongamentos dos membros, bem como exercícios de fortalecimento do pescoço.

Outra preocupação é com a estimulação sensorial e tátil, através do toque na pele e uso de diferentes texturas que simulam lençóis e fraldas de pano. E também o atendimento respiratório e motor, priorizando e acompanhando a fase evolutiva do recém-nascido, com a preocupação no seu desenvolvimento motor e na prevenção de complicações e sequelas respiratórias para que cresça com mais qualidade de vida.

Doenças cardíacas em bebês podem ser identificadas durante o pré-natal

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postado em 28 de setembro de 2015

No Dia Mundial do Coração, 29 de setembro, cardiopediatra do Hospital São Luiz explica o que é o sopro cardíaco e patologias que afetam o coração de recém-nascidos e crianças.

Happy child with handmade paper red heart in class. School concept

No Dia Mundial do Coração, Luis Cavalcante, cardiopediatra do Hospital São Luiz, unidade Jabaquara, fala sobre doenças no coração e sopro cardíaco – ruído que ocorre quando há uma interferência na passagem do fluxo sanguíneo pelas válvulas do coração.

“O sopro no coração não é uma doença, mas sim um sinal de que algo está errado. Esta manifestação pode indicar a presença de uma doença cardíaca que pode ser congênita, quando nasce com a pessoa, ou adquirida ao longo da vida pela idade avançada ou por alguma sequela no coração”, explica Luiz Cavalcante.

Alguns dos fatores que podem levar ao desenvolvimento de uma cardiopatia congênita são: diabetes gestacional, uso de drogas, tabaco, medicações e exposição a raios-X durante a gravidez, além da herança familiar.

As patologias congênitas que acometem o coração de bebês e crianças podem ser diagnosticadas durante o pré-natal, por meio dos exames de ultrassom e ecocardiograma fetal. Em alguns casos o tratamento é intrauterino e em outros logo após o nascimento, por meio de cirurgia. “Diagnosticar a doença durante a gestação facilita o tratamento. Pois assim que o bebê nasce já podemos realizar a cirurgia e minimizar riscos e futuros problemas”, explica o cardiopediatra. Quanto mais demorado for o inicio do tratamento, mais difícil será.

Por isso, Luiz Cavalcante reforça a importância do ecocardiograma no pré-natal. Prestar atenção à saúde das crianças é outro fator relevante.

Os sintomas mais comuns das doenças do coração (congênitas ou não) são: cansaço ao realizar esforço ou atividade física, sudorese, baixo ganho de peso, infecção pulmonar, episódios de cianoses (problemas de circulação) resultando em lábios e extremidades arroxeadas e chiado no peito. Bebês que interrompem a mamada para puxar fôlego podem estar dando sinal de algum problema cardíaco.

“O tratamento tem a finalidade de equalizar esses sintomas, pois em muitos casos não é possível eliminá-los dependendo da gravidade da doença”, diz o cardiopediatra.

Teste do Pezinho

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postado em 24 de setembro de 2015

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Você Sabia?

A Maternidade São Luiz realiza três tipos de Teste do Pezinho: o “Básico”, obrigatório por Lei, coberto por todos os planos de saúde e composto por 6 diagnósticos; o “Mais”, com dez diagnósticos e oferecido gratuitamente pelo hospital para todos os recém-nascidos; e o “Super”, um dos mais completos testes de triagem neonatal com 48 diagnósticos. A solicitação do exame Super deve ser feita no momento da internação (valor cobrado a parte).

O Teste do Pezinho é um exame de prevenção para detectar precocemente diferentes problemas de saúde que, se não tratados, levam à deficiência intelectual ou causam prejuízos à qualidade de vida da criança. Entre os diagnósticos destacam-se anemia falciforme, fibrose cística, toxoplasmose, entre outros. O exame é colhido 48 horas após o nascimento e o resultado pode ser consultado no próprio site da Maternidade São Luiz. O laudo impresso é enviado para a casa da família em até sete dias úteis.

O que eles querem saber sobre a vasectomia

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postado em 16 de setembro de 2015

Fazer ou não vasectomia? Dr. Camillo Loprete, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco responde os questionamentos mais comuns entre os homens sobre o procedimento:

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1- A vasectomia é eficiente?
Sim, a vasectomia é um procedimento rápido (com duração de cerca de 30 minutos), ambulatorial, com anestesia local e de eficiência comprovada. Segundo o urologista, por meio de duas pequenas incisões (menores que um centímetro) na bolsa escrotal, a vasectomia interrompe o canal (ducto deferente) que conduz os espermatozoides dos testículos (onde são produzidos) para a uretra.

2. Como posso saber se o procedimento foi bem-sucedido?
Após realizar a vasectomia recomenda-se manter uso de métodos contraceptivos por 10 relações sexuais ou 10 ejaculações após a vasectomia. Passado esse período, o paciente deverá realizar o exame chamado espectrograma. Se ele for diagnosticado com azoospermia (ausência total de espermatozoides na ejaculação) a vasectomia foi bem-sucedida.

3. Como é a recuperação? Quantos dias são necessários para retomar a rotina, atividades físicas e vida sexual?
A recuperação é rápida. As atividades normais podem ser retomadas 24 horas após o procedimento. Recomenda-se esperar 7 dias para voltar às atividades físicas e de 5 a 7 dias para retomar a vida sexual.

4. A vasectomia altera a libido, a ereção e volume da ejaculação?
Libido, ereção e volume da ejaculação não são alterados com a vasectomia. “O procedimento apenas interrompe o escoamento natural dos espermatozoides e não a sua produção. Mas, devido ao não escoamento, a “fábrica” de espermatozoides (localizada no testículo) para de produzi-los com o tempo. No entanto, isso também não traz prejuízos à libido, ereção e volume da ejaculação”, diz Camillo Loprete.

5. E quanto à reversão da vasectomia? É um procedimento simples? E a recuperação?
A reversão é mais complexa do que a vasectomia em si. Por se tratar de um procedimento cirúrgico (2 a 6 horas de cirurgia), a recuperação é mais lenta. De acordo com o urologista, o paciente fica internado no hospital em média por um dia e deve permanecer em repouso por uma semana antes de retomar sua rotina normal. O paciente deve ficar em repouso uma semana antes de retomar suas atividades normais. É necessário aguardar 30 dias voltar as atividades físicas e 10 dias para retomar a vida sexual.

6- A cirurgia de reversão é eficaz? A produção de espermatozoides retorna em quanto tempo após a cirurgia?
A reversão da vasectomia nem sempre tem um resultado satisfatório. Mesmo se a cirurgia for um sucesso, a produção de espermatozoides pode sofrer alterações e as chances de engravidar a parceira diminuem. “A eficácia da cirurgia de reversão depende do tempo de vasectomia. Ou seja, quanto mais antiga for a vasectomia menores serão as chances gestação”, diz o urologista.
Confira como o tempo de vasectomia interfere na eficácia da cirurgia de reversão e, consequentemente, na chance de engravidar a parceira:

TEMPO DE VASECTOMIA e CHANCE DE ENGRAVIDAR A PARCEIRA
Até 3 anos 50% a 60%
De 3 a 8 anos 40% a 50%
Mais de 8 anos 30% a 40%

Entenda o acretismo placentário, condição que pode levar Kim Kardashian a perder o útero após o nascimento do segundo filho

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postado em 4 de setembro de 2015

Grávida de seis meses, a socialite norte-americana Kim Kardashian revelou recentemente que sofre de acretismo placentário – nome dado à placenta que adere de forma invasiva e agressiva à parede do útero – e corre o risco de ter que retirar o útero após o nascimento de seu segundo filho com o rapper Kanye West.

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O acretismo placentário é uma doença gestacional que pode levar a mulher a uma hemorragia severa e merece atenção. Por isso, Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade Itaim, explica o que é esta condição, seus riscos e cuidados.

1. O que é acretismo placentário?
O acretismo placentário é uma doença caracterizada pela invasão profunda da placenta na parede uterina. “Quando o embrião chega ao útero normalmente um complexo vascular começa a ser gerado para a formação da placenta. Em alguns casos esse processo é deficiente, já que a placenta invade profundamente a cavidade uterina, podendo até comprometer órgãos próximos. Quanto maior for à invasão da placenta para dentro do útero e abdômen mais grave é a doença”, explica Karina Zulli.

2. Existe alguma pré-disposição à doença?
Sim, a pré-existência de cicatrizes no útero ocasionadas por cesáreas, curetagens, remoção de miomas e a ocorrência da placenta prévia podem predispor a grávida ao acretismo. “Nesses casos é possível prever a doença durante o pré-natal. O acompanhamento médico irá identificar a profundeza de penetração da placenta para tentar evitar complicações, que são inerentes apenas ao momento do parto. Mas não há como impedir que o acretismo ocorra e/ou progrida”, esclarece a especialista. Fora esses casos, geralmente não é possível prever a doença antes do nascimento do bebê.

3. Quais são os sintomas?
A maioria dos casos não apresenta sintomas específicos. No entanto, quando a gestante apresenta uma placenta de inserção mais baixa do que o normal, conhecida como placenta prévia, há chances de aparecer um sangramento vaginal vermelho vivo no terceiro trimestre da gestação.

4. Por que esta condição é tão perigosa?
“Porque durante o parto a placenta não sai por completo, comprometendo a contração uterina. Além disso, pode provocar uma hemorragia e até ser necessário remover o útero”, explica Karina.

5. Mulheres que tiveram acretismo placentário na primeira gestação podem engravidar novamente?
Segundo Karina Zulli, a segunda gestação é possível se o acretismo da primeira gestação não foi grave e o útero mantido. “Antes te iniciar as tentativas da segunda gestação é importante que a mulher seja submetida a uma histeroscopia diagnóstica, exame que irá avaliar o endométrio. Se o endométrio estiver refeito e o útero não apresentar grandes cicatrizes em sua extensão, a segunda gravidez está liberada. Mas, todos os cuidados devem ser tomados já no pré-natal e a mãe deve seguir com rigor as recomendações médicas, pois a recorrência da doença é possível”.

6. Existe tratamento?
Sim, o importante é que a doença seja previamente diagnosticada. Karina destaca a medicina intervencionista como uma grande inovação para o tratamento do acretismo placentário. Em alguns casos, os cuidados médicos começam ainda durante a gravidez. Outras medidas preventivas são tomadas na hora do porto. “Através de cateteres bloqueamos as artérias que irrigam a área comprometida para coibir o sangramento excessivo antes mesmo da retirada do bebe”, diz.

Você sabia?
O aplicativo “Bebê São Luiz” tem o ?Hora de Mamar, um cronômetro para monitorar o tempo de amamentação de cada mama, registrando a data e o horário exatos.
O Bebê São Luiz é uma plataforma completa para iPad e iPhone que acompanha as gestantes desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. É gratuito e composto por diversos conteúdos sobre gravidez. Baixe o app gratuitamente pelo link: http://www.saoluiz.com.br/maternidade/mamaes_e_papais/bebesaoluiz.aspx

Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE: especialista do Hospital São Luiz esclarece os motivos que levaram 56,9% da população ao sobrepeso

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postado em 3 de setembro de 2015

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 56,9% dos brasileiros acima de 18 anos estão com excesso de peso e 20,8% são classificados como obesos.

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“O alto índice de sobrepeso é resultado do estilo de vida da sociedade atual. Hoje, temos menos tempo para cuidar da saúde, fácil acesso aos alimentos e muitas pessoas sedentárias. Além disso, o consumo de alimentos industrializados, corantes e carnes com excesso de hormônio alteram o processo endocrinológico e hormonal do organismo, resultando no ganho de peso”, explica Alexandre Elias, cirurgião bariátrico do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

Além de afetar diretamente a saúde e o bem-estar, sobrepeso e a obesidade podem desencadear uma gama de doenças ligadas ao metabolismo, como diabetes tipo 2, pressão alta, gordura no fígado, acido úrico elevado e alterações do colesterol e dos triglicerídeos.

O tratamento da obesidade é progressivo e comportamental. “O primeiro passo do tratamento é a aceitação. Ou seja, é importante que o obeso entenda e reconheça que é portador de uma doença e que precisa de ajuda. Para que a mudança em relação aos hábitos alimentares e estilo de vida seja efetiva recomendamos que o paciente tenha o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais que entendem todos os aspectos da doença, possibilitando assim o melhor tratamento para cada tipo de necessidade”, diz o especialista.

Obesidade Mórbida
A obesidade mórbida é quando o indivíduo possui IMC acima de 40. Neste caso, o paciente passa a ser um candidato forte para realizar a cirurgia bariátrica e tem que procurar ajuda imediatamente. “A obesidade mórbida é um caso extremo no qual o indivíduo está com sério risco de complicações que podem ameaçar sua vida. Para isso é necessário seguir uma reeducação alimentar, ter acompanhamento psicológico e praticar atividade física. A cirurgia bariátrica também pode ser uma alternativa de tratamento à obesidade”, diz Alexandre Elias.

Índice de massa corporal
Um dos parâmetros mais comuns para calcular se uma pessoa está acima do peso, usado pelo Organização Mundial da Saúde (OMS), é o Índice de Massa Corporal (IMC). Esse índice é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros) (clique aqui para calcular o seu IMC). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado – revelando sobrepeso ou obesidade.

Protocolos de obstetrícia

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postado em 3 de setembro de 2015

Pregnant Woman And Partner Having 4D Ultrasound Scan

O São Luiz tem mais de 30 protocolos instituídos na área de obstetrícia. Fruto de trabalho de várias equipes e de cursos realizados ao longo de anos nos Centros de Estudos das unidades, o objetivo dos protocolos é fornecer informações e normatizar procedimentos no hospital.

Um dos exemplos mais importantes é o Protocolo de Hemorragias do 3º Trimestre. As patologias mais comuns são placenta prévia, descolamento prematuro da placenta, ruptura de seio marginal, ruptura de vasa prévia, lesões cervicais, vaginais e vulvares. Elas podem causar nascimentos prematuros e, nos casos mais severos, morte fetal.

Diversos fatores podem influenciar nas patologias do terceiro trimestre, dentre elas a ocorrência de cesáreas anteriores, idade materna avançada, curetagens repetidas, cirurgias uterinas, gestações de gemelares, histórico familiar. Essas informações devem constar no pré-natal da gestante.

O Protocolo de Hemorragias do 3º Trimestre instrui a equipe assistencial e médica a como tratar cada suspeita. Por exemplo, se a mãe tiver um descolamento prematuro da placenta, é aconselhável o diagnóstico por ultrassonografia e o exame da cardiotocografia (para acompanhar o bem-estar do feto). Da mesma forma, orienta-se a respeito da conduta a ser adotada: se deve haver internação, quais exames laboratoriais precisam ser feitos durante o tratamento, quais as áreas de suporte deve ser comunicadas dentro da instituição.

Os protocolos na área de obstetrícia visam dar mais segurança às mães e aos bebês através de métodos e procedimentos anteriores comprovados pela prática da Medicina.

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