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Hospital e Maternidade São Luiz Itaim inaugura UTI especializada em oncologia

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postado em 7 de fevereiro de 2018

Acompanhante 24h por dia e participação ativa do familiar no tratamento são alguns dos diferenciais da nova área

O Hospital e Maternidade São Luiz Itaim inaugurou uma Unidade de Terapia Intensiva exclusiva para tratamento de pacientes com câncer. Com 10 leitos privativos, o espaço conta com equipamentos de última geração, moderna hotelaria e uma experiente equipe para o atendimento de pacientes oncológicos clínicos ou cirúrgicos.

A UTI Oncológica permite a presença do médico-assistente de referência e o acompanhante pode ficar durante todo o tempo de internação ao lado do paciente, medida que o ampara psicologicamente, prevenindo complicações decorrentes de internações hospitalares. Ao ser recebido na unidade, o paciente também passa a ter um especialista referenciado, que pode ser um oncologista ou um cirurgião-oncológico, responsável por conduzir todo o tratamento.

O familiar também é convidado a participar da discussão de casos e condutas que acontece diariamente, no período da tarde. “A presença do especialista de referência e a participação da família fazem com que todos tenham mais conhecimento do tratamento, reduzindo conflitos”, comenta o Dr. Thiago Gomes Romano, intensivista e chefe da UTI oncológica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

A equipe multidisciplinar da UTI é composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, nutricionistas, além de médicos intensivistas com experiência no manejo do paciente crítico oncológico, oncologistas clínicos e cirurgiões oncológicos.

Dr. Thiago explica que em uma UTI voltada exclusivamente a pacientes com um mesmo tipo de enfermidade, as equipes lidam com certas complicações com mais frequência, obtendo resultados mais eficazes. “Com o passar do tempo, os profissionais se especializam cada vez mais, o que aumenta a excelência e, consequentemente, faz com que os atendimentos sejam mais simplificados e atinjam resultados mais satisfatórios”, explica.

Sintomas da falta de vitamina B12 envolvem depressão, cefaleia e alterações psiquiátricas

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postado em 1 de fevereiro de 2018

O complexo B é formado por um conjunto de 8 vitaminas. A vitamina B12 é especialmente importante para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, ajudando a manter a saúde das células nervosas. “Ela está envolvida no metabolismo de diversas células do corpo humano e sua deficiência pode determinar alterações no corpo e na síntese proteica de ácidos graxos”, explica o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi.

Como os animais não produzem a vitamina B12, ela deve ser obrigatoriamente ingerida. De acordo com o médico, as melhores fontes estão na carne, frutos do mar e produtos fortificados. A restrição da ingestão desta vitamina pode levar à sua deficiência, fazendo com que o paciente possas desenvolver um tipo de anemia ter e alterações neurológicas.

Por isso, vegetarianos devem ter acompanhamento profissional para verificar se existe essa deficiência nutricional. Quando detectada, é necessário receber suplementação farmacológica. “Os idosos também precisam ficar atentos a esta questão. Com a idade, reduzimos a produção de substâncias pelas células parietais do estômago. Entre essas, encontra-se a substância responsável por auxiliar a absorção da vitamina B12, permitindo a esse grupo desenvolver quadros de deficiência”, diz o especialista.

Os sintomas da falta de vitamina B12 envolvem fadiga, letargia, perda de memória, depressão, cefaleia e alterações psiquiátricas. Segundo o nutrólogo, o controle dos níveis de vitamina B12 deve ser feito com dosagens seriadas, pois o excesso também não é bom. “Os marcadores poderão voltar ao normal a partir do primeiro mês de tratamento, mas há quadros avançados de difícil reversão, que podem durar meses ou não melhorarem”.

Por isso, os grupos de risco deverão ter acompanhamento médico periódico, para que qualquer alteração laboratorial seja corrigida antes que a manifestação clínica se instale.

Conheça as causas e os principais sinais de alerta do diabetes

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postado em 26 de janeiro de 2018

Os tipos mais comuns de diabetes, doença caracterizada pela deficiência da produção ou da ação de insulina, são o 1 e o 2. O primeiro é aquele que acontece geralmente na infância e adolescência, mais frequente em caso de comprometimento genético, e se manifesta quando aproximadamente 90% das células beta pancreáticas, que produzem o hormônio insulina, já estão destruídas. “Há um processo autoimune na grande maioria destes casos”, afirma a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Já o tipo 2 costuma aparecer numa faixa etária mais tardia, e é bastante relacionado à obesidade. Além desses dois tipos, temos o diabetes gestacional, que começa na gravidez, podendo ou não a mulher permanecer diabética posteriormente. “Há também o diabetes relacionado a manifestações de outras doenças ou uso de medicamentos. Entre eles o mais comum é o uso crônico de corticoides”, explica.

Embora não exista cura para os tipos mais comuns, se o paciente seguir as recomendações médicas corretamente e controlar o nível de glicose no sangue, é possível levar uma vida normal. O tratamento baseia-se em mudanças no estilo de vida, dieta e atividade física, associados a medicamentos e insulina.

“Para o diabetes tipo 1, a única opção medicamentosa é a insulina, que deve ser aplicada cada vez mais respeitando a fisiologia da ação do hormônio. Por isso, devemos sempre fracionar as doses. Para o tipo 2, hoje dispomos de várias classes medicamentosas, que poderão agir na resistência insulínica no fígado e músculos, na secreção deste hormônio e na eliminação da glicose, por exemplo. Podemos associar as classes e observar a evolução do paciente”, diz a endocrinologista.

Os principais sinais de alerta que devem levar o paciente a procurar o médico são as manifestações clínicas clássicas da doença: perda de peso além do normal, poliúria (eliminação de grande volume de urina), sede intensa, fome exagerada, alteração visual e prurido vaginal. O excesso de açúcar no sangue pode levar a alterações de quase todos os tecidos e órgãos, mas principalmente dos rins e da retina. Se o diabetes não for tratado adequadamente, podem surgir complicações crônicas e agudas, como pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Volta às aulas: saiba como montar uma lancheira saudável

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postado em 22 de janeiro de 2018

Com o final das férias escolares é importante ficar atento às refeições dos pequenos

Para ter uma alimentação equilibrada e de acordo com a pirâmide alimentar, é recomendado ingerir alimentos de todos os grupos alimentares: energéticos, reguladores e construtores. O mesmo princípio é válido na hora de montar a lancheira das crianças.

O primeiro grupo é rico em carboidratos e fornece energia para o corpo. Os alimentos reguladores auxiliam em várias funções do organismo e são compostos por hortaliças e frutas em geral. Já os construtores são ricos em proteínas, como carnes, ovos, leite e derivados.

“O grupo construtor pode ser representado pelo recheio do lanchinho, como um queijo. O dos reguladores por frutas e suco de frutas, enquanto nos energéticos estão o pãozinho ou o bolo de frutas, por exemplo.”, diz Adriana Piva, nutricionista do Hospital São Luiz Jabaquara.

Para conservar melhor a comida, o ideal é que a criança possua lancheira e garrafa térmicas, principalmente para armazenar os alimentos perecíveis. Caso contrário, eles devem ser evitados. Além disso, segundo a especialista, os pais devem sempre evitar os alimentos à base de açúcares e gorduras, como bolos industrializados e com recheio, frituras, processados, doces, chocolates e iogurtes.

Veja algumas sugestões da nutricionista para o dia a dia:

– 01 banana prata + 200 ml de suco de maracujá + 02 pãezinhos com queijo;
– 150 g de cereal sem açúcar + 200 ml de suco de manga + 01 pera;
– 01 mexerica + 01 bebida láctea + 01 fatia de bolo simples de maçã;
– 01 barra de fruta de morango + 200 ml de suco de abacaxi + 03 pães de queijo pequenos;
– 01 maçã + 01 bebida láctea + 01 goiabinha

Especialista dá dicas para prevenir o AVC em diferentes faixas etárias

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postado em 16 de janeiro de 2018

O AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame, é a lesão do cérebro decorrente de uma ruptura ou obstrução das artérias que irrigam o sistema nervoso central. No primeiro caso, ocorre o AVC hemorrágico. Já quando as artérias são obstruídas, caracteriza-se o AVC isquêmico.

De acordo com o Dr. Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, os principais fatores de riscos de um AVC são: hipertensão arterial, diabetes, colesterol e triglicérides elevados, tabagismo, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, obesidade, apneia do sono e sedentarismo.

Além disso, o avanço da idade, um histórico familiar de doença cardiovascular ou cerebrovascular e a menopausa são chamados fatores de risco não modificáveis para o AVC, ao contrário dos que foram descritos anteriormente, que são modificáveis.

“Quanto mais avançada a idade, maior a chance de ter o problema”, destaca o especialista. “As mulheres têm uma particularidade que é a ocorrência de enxaqueca com aura. Isso associado ao uso de anticoncepcionais também pode contribuir para a elevação do risco”, completa.

Abaixo, o neurologista dá dicas para a prevenção em diversas faixas etárias:

Aos 20 anos

Um jovem de 20 anos não costuma apresentar quadros de risco. Caso apresente, deve tratá-los com rigor. Pacientes jovens devem ser estimulados a um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e pratica de atividades físicas com frequência. “É a faixa etária na qual geralmente as pessoas começam a fumar, o que deve ser evitado”, diz o Dr. Álvaro.

Aos 30 anos

Quem não faz exercício físico regular não deve mais deixar esta questão de lado. É preciso iniciar o mais rápido possível. Também é necessário rever hábitos como a alimentação desregrada e o tabagismo, caso este último ainda faça parte da rotina, além de fazer o controle do peso.

Aos 40 anos

A prevenção é a mesma da faixa etária anterior, mas, a partir daqui, já se recomenda uma avaliação clínica para prevenir o AVC e outros quadros de saúde que podem surgir com o avanço da idade.

A partir dos 50 anos

Nesta idade, o ideal é fazer um acompanhamento clínico regular de todos os fatores de risco já mencionados e seguir as mudanças no estilo de vida recomendadas nas faixas etárias anteriores.

Perda auditiva pode ter causas diferentes, mas é possível prevenir

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postado em 11 de janeiro de 2018

A surdez pode ter causas variadas, como um defeito congênito, lesão, doença, alguns medicamentos, exposição a ruídos altos ou desgaste relacionado à idade. A perda da audição pode impactar a vida do paciente de diversas maneiras. Nos adultos o principal ponto comprometido é a comunicação. Nas crianças, pode provocar atrasos no desenvolvimento da linguagem e afetar o desempenho escolar.

Geralmente, o diagnóstico do problema é feito por meio de um exame chamado audiometria. Em alguns casos, a audição pode ser restaurada com cirurgia ou pelo uso de aparelho auditivo. Porém, segundo o Dr. Ulisses José Ribeiro, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz Jabaquara, é possível prevenir a perda auditiva. “As medidas preventivas podem estar diretamente ligadas ao fator “causa e efeito” ou decorrentes de causa indireta”.

O especialista destacou algumas medidas de prevenção:

– Evitar ouvir música em volume alto;
– Usar protetores auriculares sempre que frequentar lugares com ruído alto;
– Não usar hastes flexíveis para limpeza do ouvido, pois o objeto pode lesar a membrana do tímpano e tira a proteção que a cera promove;
– Manter a carteira de vacinação em dia;
– Não usar remédios sem orientação médica;
– Fazer acompanhamento genético e com o otorrinolaringologista caso haja histórico de surdez na família;
– Procurar o especialista em casos de dúvidas ou caso haja incapacidade de ouvir sons.

Além disso, é importante ficar atento à prevenção para determinadas faixas etárias:

Crianças: Observar se a carteira de vacinação está em dia e se apresenta alguma dificuldade cognitiva. Também é importante prevenir infecções de orelha que podem resultar em um quadro futuro de perda de audição. Se houver suspeita de perda auditiva, é importante procurar um especialista imediatamente. “Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será seu aproveitamento na aquisição da linguagem”, diz o médico.

Idosos: Todos nós teremos a chamada presbiacusia (surdez adquirida pela idade). A partir dos 60 anos, é recomendável realizar anualmente uma consulta com um especialista para acompanhamento. Se constatada perda auditiva, é indicado o uso de aparelho auditivo, para diminuir o avanço da perda.

Saiba mais sobre os problemas na tireoide e suas causas

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postado em 9 de janeiro de 2018

A tireoide é uma glândula localizada na base do pescoço e à frente da traqueia. Ela produz dois hormônios conhecidos como T3 e T4, que são responsáveis pelo metabolismo do corpo, ou seja, o modo como ele armazena e gasta energia. Quando a produção de hormônios tireoidianos é excessiva, causa uma doença chamada de hipertireoidismo. Já quando a produção é insuficiente, caracteriza-se o hipotireoidismo.

Delas, a doença mais comum é o hipotireoidismo, que acontece quando a glândula funciona pouco ou não existe mais – por ter sido removida cirurgicamente devido a algum tipo de problema, como um tumor. Segundo o Dr. Alex Leite, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, não há como prevenir disfunções na tireoide, pois elas estão associadas a doenças autoimunes e hereditariedade.

“A única recomendação fundamentada, que vale para qualquer idade, é a ingestão adequada de iodo, elemento essencial para a produção dos hormônios tireoidianos. No Brasil, temos iodo em quantidade suficiente no sal que ingerimos. O que pode ser feito é a detecção precoce com exames de rotina, principalmente se houver sintomas que sugiram qualquer anormalidade no funcionamento da glândula”, ressalta o especialista.

De acordo com o médico, as disfunções na tireoide aparecem com mais frequência após os 60 anos, mas isso não significa que a idade é um fator de risco. Além disso, são mais frequentes nas mulheres, mas como não há meios de prevenir o problema, não há como considerar medidas em relação ao sexo do paciente.

As principais doenças autoimunes (em que o organismo produz indevidamente defesas contra ele mesmo) envolvidas nos problemas da tireoide são a Doença de Graves, no hipertireoidismo, e a Doença de Hashimoto, no hipotireoidismo. O diagnóstico pode ser feito, em geral, com exames de sangue, e o tratamento se utiliza de reposição de hormônios no hipotireoidismo, ou medicamentos que inibem a produção deles no hipertireoidismo.

Os sintomas dos dois problemas variam bastante, mas o aumento do volume da tireoide pode acontecer nos dois casos.

Mudanças emocionais durante a gravidez são comuns: saiba como lidar

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postado em 5 de janeiro de 2018

As mudanças emocionais pelas quais a mulher passa durante a gestação são muito variadas. Mesmo modificações as mais comuns estão sempre ligadas à forma como a mulher lida com as situações de forma geral. Nas emoções e no no corpo, as mudanças acontecem ao mesmo tempo. Portanto, as alterações emocionais têm correlação com as físicas também, quando a mulher engravida e tem uma avalanche hormonal.

“Ela pode ficar mais emocionada, mais sensível e ter até os sentidos mais aguçados pela própria questão hormonal”, diz Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “Em termos estatísticos, sabemos que pessoas que tiveram um quadro de depressão na vida tem maiores chances de devolver um quadro de depressão puerperal”, completa.

No início da gravidez, as variações hormonais podem causar exacerbação emocional, alteração de humor, de apetite e de sono. Assim, a mulher tende a ficar mais sensível ou irritada. “É comum nesse momento existir um temor quanto a continuidade da gravidez, pois é sabido que 30% das gestações não se desenvolvem por motivos variados”, acrescenta Patrícia.

Preocupações pela condição física do bebê, medo e insegurança também são muito comuns neste período. Começam, também, os movimentos fetais, momento em que a mãe fica mais voltada para o próprio corpo, criando uma relação mais intima entre ela e o bebê. Mais perto do momento do parto, ainda podem ocorrer a diminuição na libido e as inseguranças relacionadas ao parto.

Há uma série de questões que contribuem para as diferenças de intensidade, como fatores socioeconômicos, as condições da gestação, relações conjugais ou afetivas, por exemplo. Além disso, a experiência da primeira gestação pode ser uma preparação para as seguintes.

Para lidar com as mudanças, a especialista dá dicas de como proceder:

O que não fazer:

Não ignore que uma gravidez provoca mudanças. É necessário reconhecer que acontecerão uma série de modificações físicas e emocionais.

O que fazer:

Escolha um bom médico e tenha uma relação de confiança com a equipe que fará o acompanhamento durante o processo. Se informe quanto às mudanças gestacionais e divida com as pessoas próximas. Encontre uma atividade física que favoreça a percepção das mudanças corporais e cuide da preparação dos itens do bebê.

Respeite os limites do seu corpo e não se sinta culpada por não conseguir exercer as mesmas funções de antes. Troque experiências com outras mães e pessoas da família. Não hesite em procurar apoio psicológico quando necessário, que ajudará a enfrentar os desafios desse momento.

Dermatologista do São Luiz dá dicas para evitar doenças de pele no verão

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postado em 2 de janeiro de 2018

Estação mais quente do ano favorece aparecimento de brotoejas, micoses e queimaduras solares

A estação mais quente do ano já começou, e com ela vem viagens para a praia ou campo. Tudo pronto para uma das combinações existentes mais perigosas para a pele: exposição excessiva ao sol e umidade.

Não somente as queimaduras solares tornam o verão uma estação perigosa para a pele, mas também as micoses e brotoejas. A incidência dessas doenças na pele é favorecida por calor, umidade e baixa de imunidade.

As micoses são infecções causadas por fungos e que podem ocorrer na pele, unhas e cabelos. Já as brotoejas, que são pequenas bolinhas que surgem, especialmente em bebês, devido ao contato da pele com o suor.

A melhor forma de evitá-las é manter hábitos de higiene secando-se corretamente após o banho, principalmente em locais mais fechados, como virilha, entre os dedos dos pés e axilas. Como complemento a isso, fazer uso de roupas leves e soltas e evitar locais muito abafados que propiciam a sudorese excessiva.

Agora, para os momentos de exposição solar, os principais cuidados com a pele no verão serão hidratação e uso de fotoproteção.

O uso do protetor solar deve ser feito por todos, sempre reaplicando o protetor antes e depois de entrar na água do mar ou piscina, ou a cada duas ou três horas.

A prevenção das doenças de pele por queimaduras solares, principalmente o câncer, se dão pelo uso do filtro solar e exposição ao sol entre às 10h e 16h, além da adoção de medidas complementares de proteção, como chapéus, bonés, viseiras e óculos de sol.

A Dra. Rosanna Nocito, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim e Hospital São Luiz Morumbi orienta que o uso da fotoproteção é importantíssimo e deve ser feito por todas as pessoas. “Precisamos, também, entender que não existe fotoprotetor resistente à agua, e por isso é imprescindível que façamos a reaplicação na pele e na face sempre a cada duas ou três horas”, diz.

– Para peles mais oleosas, deve-se optar por fotoprotetor com veículos mais leves, como gel ou sérum;

– Para peles mais maduras, fazer uso de veículos mais hidratantes como cremes ou loções;

– Para os pequenos, uso de fotoprotetor especifico com rótulo kids.

A Dra. Rosanna lembra ainda, que a hidratação deve ser feita sempre de forma interna e externa, com ingestão de dois a três litros de água e fazendo uso de hidratante indicado pelo dermatologista.

Cirurgias craniofaciais tratam doenças que podem prejudicar o desenvolvimento da criança

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postado em 28 de dezembro de 2017

Maternidade São Luiz Itaim possui equipes referências nesses procedimentos neonatais e durante os primeiros anos de vida

As malformações e anomalias congênitas são doenças que podem prejudicar o desenvolvimento do recém-nascido e das crianças, se não forem diagnosticadas e tratadas o quanto antes. Felizmente a medicina se prepara constantemente para melhorar a condição dos seus pacientes, seja por meio de procedimentos altamente especializados, medicamentos ou pela tecnologia.

O diagnóstico dessas anomalias normalmente é feito pelo neonatologista por meio do exame físico logo após o nascimento. Entretanto, em alguns casos, a descoberta da doença pode ainda durante a gravidez, durante exames pré-natais.

A cirurgiã plástica especializada em cirurgia craniofacial da Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Vera Cardim, explica que é possível evitar algumas surpresas com pré-natal de qualidade. “É muito importante que os exames sejam feitos em um centro especializado em medicina fetal que tenha uma equipe especializada e tecnologia de ponta com potencial de identificar certas doenças, que são de difícil visualização nos exames”, orienta a especialista. “Quando o diagnóstico é feito ainda durante a gravidez, a família não é pega de surpresa, consegue se preparar emocionalmente e entender os procedimentos que o bebê precisará passar após seu nascimento”, completa.

A incidência dessas doenças, dependendo de qual seja, pode variar de uma criança a cada 700 até uma a cada 10 mil. Isso não torna as doenças raras, uma vez que, no Brasil, nascem mais de 4 mil crianças por dia, segundo o IBGE.

Algumas das malformações craniofaciais são tratáveis por meio de cirurgias e a Maternidade São Luiz Itaim conta com equipes multidisciplinares durante todas as etapas do tratamento, com especialistas em cabeça e pescoço, otorrinolaringologia e cirurgia plástica, essenciais para esses tipos de problema, além de uma UTI Neonatal que é referência nacional em bom atendimento. Saiba quais são os tipos mais comuns dessas malformações:

Cranioestenose
O crânio do bebê é dividido em placas ósseas que se unem entre si por um tecido fibroso chamado “sutura”, que permite o crescimento de cada placa em resposta ao crescimento do cérebro. Quando o crescimento se completa, as suturas se soldam definitivamente.

A cranioestenose acontece quando o fechamento das suturas cranianas acontece antes do tempo, impedindo o crescimento natural do crânio do bebê. O desenvolvimento neurológico da criança pode ser prejudicado em alguns casos, de acordo com o tipo de sutura afetada, o grau de aumento da pressão intracraniana, e o tempo de espera pelo tratamento cirúrgico, que descomprime a caixa craniana.

O cérebro em condições normais cresce metade do seu total até os dois anos de vida, por isso a importância de se operar a criança o quanto antes, para não afetar seu desenvolvimento.

Sequência de Pierre Robin
Descrita pela medicina como uma tríade de anomalias na face é caracterizada pela mandíbula muito pequena, pela retração da língua e por fissura palatina, que acontece somente em alguns casos.

Pacientes com essa doença podem apresentar asfixia devido à obstrução de via aérea causada pela queda da língua para trás, o que provoca a obstrução da garganta. Necessitam ser intubados logo ao nascer, e o tratamento é o alongamento cirúrgico da mandíbula, que cria espaço para a acomodação correta da língua, permitindo a desobstrução da garganta e evitando a traqueostomia (que é um tubo implantado na traqueia para melhorar a respiração).

Às vezes é necessário fazer a pelveplastia, nome dado ao procedimento realizado para trazer a língua mais para frente na boca, a fim de que ela pare de obstruir a passagem do ar.

Fenda Palatal
É a malformação mais comum nos recém-nascidos, geralmente caracterizada por uma fenda do lábio e da arcada superior, que pode afetar apenas uma das narinas (fenda labiopalatal unilateral) ou ambas (fenda labiopalatal bilateral). Como o palato (céu da boca) não se fecha corretamente, esta malformação pode ocasionar problemas de fala, alimentação e até de sociabilização no decorrer da vida. O tratamento cirúrgico, fonoaudiológico e odontológico adequado resgata o bom desenvolvimento das crianças afetadas.

Traqueomalacea e Laringomalacea
Ambas são anomalias congênitas frequentes causadas pela falta de maturidade das estruturas que compõem a laringe ou a traqueia, que acabam bloqueando a passagem do ar por falta de tonicidade dos músculos, o que mantém a criança intubada até que o procedimento seja realizado.

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