Blog da Saúde

Infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz tira dúvidas sobre a febre amarela

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postado em 22 de dezembro de 2017

A febre amarela é uma doença infecciosa causada por vírus. No Brasil, ela pode ser classificada como silvestre ou urbana. A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim responde as questões mais comuns sobre o tema:

O que é a febre amarela?

Uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos contaminados. Não existe transmissão de pessoa para pessoa.

Existem quantos tipos de febre amarela?

Dois: silvestre e urbano. O silvestre ocorre em áreas rurais e de mata por meio de um ciclo que envolve macacos e mosquitos, sendo o homem um hospedeiro acidental. Já o urbano, o homem é o único hospedeiro e a transmissão é feita exclusivamente pelo Aedes aegypti (mosquito vetor de outras doenças como dengue, chikungunya e zika vírus).

Quais são os sintomas?

Inicialmente, o paciente tem febre, dor de cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que não é necessário acumular todos os sintomas. Já nas formas graves podem ocorrer coloração amarelada na pele, hemorragias e insuficiência renal.

Qual é o ciclo da doença?

O período de incubação varia em média entre 3 e 6 dias e o vírus fica no corpo humano por no máximo 7 dias. Os sintomas só aparecem de um a dois dias após a incubação.

Como prevenir?

A vacina é a principal forma de prevenção.

A vacina é segura?

A eficácia chega a 90% e é bastante segura. Pode causar reações adversas, como qualquer medicamento, mas casos graves são raros. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar até 5% dos imunizados.

A vacina dura quanto tempo?

A vacina dura dez anos. Depois disso, uma segunda dose garante a imunização para o resto da vida. A vacina começa a ser efetiva dez dias após a aplicação.

Quem deve se vacinar?

Pessoas que moram ou vão viajar para regiões rurais ou de mata dentro das áreas de risco apontadas pelo Ministério da Saúde.

Grávidas podem tomar a vacina?

Não. A vacina é feita com vírus vivo atenuado e é contraindicada tanto na gravidez quanto durante a amamentação. Se a mulher tiver se imunizado após o nascimento do bebê, ela precisa esperar 28 dias para retornar a amamentação, pois o vírus pode ser transmitido pelo leite.

Como as gestantes devem se proteger da febre amarela?

Usando roupas que cubram as áreas expostas, passando repelente na pele e sobre a roupa, além de evitar viajar para as regiões que têm casos da doença.

As crianças devem ser imunizadas quando e quantas vezes?

A vacinação deve ser feita a partir dos 9 meses, mas em situações de surto ou viagens para áreas de maior risco, a partir dos 6 meses. O pediatra é o responsável por essa avaliação. Se a criança for vacinada aos 9 meses, ela deverá tomar o reforço aos 4 anos. Se vacinou depois dos 5, a segunda dose precisa ser realizada após 10 anos.

Nutrólogo do São Luiz dá seis dicas contra os exageros de fim de ano

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postado em 15 de dezembro de 2017

Se preparar para as festas pode ser fundamental para passar ileso às comemorações, orienta

O ano de 2017 está acabando, mas antes é preciso celebrar todas as conquistas e resultados que tivemos ao longo do ano. É hora de juntar os amigos do trabalho, ir ao churrasco com a família, e deixar as mesas repletas de comida com as ceias de natal e ano novo.

Dezembro é um mês especificamente mais ligado à alimentação, as comemorações são sempre regadas a bebida e comida em excesso. Vale lembrar que esses alimentos nem sempre são de boa qualidade ou valor nutricional adequado. Fato é que o corpo reage muito mal aos estímulos que são feitos de forma abrupta, como a ingestão em excesso de alimentos ricos em gorduras, por exemplo. Por outro lado, nosso corpo reage bem aos estímulos harmônicos, como a ingestão de saladas e alimentos com bons valores nutricionais.

O Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi, explica que nós temos a tendência a ter certa atração por alimentos mais ricos em carboidratos e gorduras. E quando isso vem associado a pouco sono e redução da prática de atividade física, o resultado disso acaba sendo muito ruim para a nossa saúde. “A preparação para uma situação significa transformar o corpo aos poucos. É importante pensar nas escolhas do dia-a-dia como combustível, que no caso é a alimentação. É isso o que vai proporcionar o bom andamento do nosso motor”, explica.

O especialista listou algumas práticas que devem ser seguidas para a manutenção da saúde:

– A número um é ser totalmente contra os exageros, pois a oferta de alimentos com pouco valor nutricional e bebidas alcoólicas é bastante grande nessa época do ano. Para isso, Dr. Celso recomenda que as pessoas se alimentem um pouco em casa para não chegar com fome aos locais de ceia, o que favorece o exagero. “Uma salada e um suco de frutas pode ajudar a evitar as frituras ou alimentos gordurosos”, orienta.

– Lembrar sempre que a bebida alcoólica também tem calorias. Quanto maior a concentração de álcool, maior é a quantidade de calorias que são muito mal utilizadas pelo organismo e vão ser acumuladas de alguma forma.

– O consumo de alimentos com procedência desconhecida merece cuidados. É importante conhecer as formas de armazenamento e produção destes alimentos, como salada de maionese, a forma com que as pessoas fazem gelo ou a água que misturam nas bebidas. “Tudo isso pode ser um risco a saúde”, alerta.

– Outra dica importante é que a compra desses alimentos no supermercado precisa ser feita por alguém que tenha uma lista em mãos e não esteja com fome, o que evita a escolha por alimentos gordurosos e com pouco valor nutricional.

– É preciso lembrar que a ceia pode conter alimentos gordurosos, mas precisa conter a carne mais magra, frutas e nozes, por exemplo. “Não precisamos abrir mão de algo de qualidade porque é uma ceia, mas podemos ter uma ceia saudável se preferirmos alimentos menos gordurosos ou exagerarmos na quantidade de salada, por exemplo”, sugere.

– Prefira carne de peru, chester, e adicione frutas nas farofas, a fim de enriquecer sempre os seus pratos. Escolha a gelatina como sobremesa.

Com relação a ressaca, se o excesso não foi evitado, o especialista explica que essa sensação é causada principalmente pela ação do álcool, que rapidamente interfere na saúde do estômago, principalmente quando ingerido em maiores quantidades, e também pela desidratação que ela vai causar.

“Neste caso, prefira comidas leves, frutas e sucos. Hidrate-se muito, evite atividades físicas durante a ressaca, ambientes muito quentes e, também, o uso de anti-inflamatórios ou aspirinas, pois elas podem agredir ainda mais o estomago”, finaliza.

Pediatra do São Luiz alerta para perigos do verão com crianças

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postado em 14 de dezembro de 2017

Seguir as recomendações dos especialistas pode evitar que as férias se tornem um problema

O período de férias é com certeza o mais esperado do ano para as crianças. Momento em que elas podem dedicar 100% do tempo à diversão, seja na praia, no campo ou até mesmo em casa. Para que tudo aconteça dentro do esperado, os pais precisam tomar alguns cuidados quando estiverem no período de descontração.

As recomendações dos especialistas são para evitar que o passeio que deveria trazer boas lembranças possa se transformar em um problema para a família.

A Dra. Maria Inês Nantes, pediatra do Hospital São Luiz Jabaquara e Hospital da Criança, listou algumas informações que podem ser importantes para evitar acidentes durante as férias de verão:

Como evitar perder a criança na praia?
Atenção é a palavra chave. Em um dia quente de verão com praias cheias de gente é muito fácil perder uma criança de vista. Para as crianças entre os dois e nove anos os pais podem optar por colocar uma pulseira de identificação, para que seja mais simples uma localização caso a criança se perca.

Como prevenir afogamentos?
A atenção sempre é a melhor prevenção. Além disso, respeitar os avisos e sinalização como profundidade das piscinas e mar agitado, por exemplo. O uso de boia dá uma falsa segurança a quem está usando. Se a opção for feita em praias, a atenção deva ser redobrada, devido a possibilidade de correntes e ondas que as deslocam para longe.

Como evitar acidentes com bicicletas, skates e patins? O que fazer na hora do machucado?
Ao andar de bicicleta, skate ou patins um dos maiores perigos que há em quedas é a lesão na cabeça. Para isso, recomenda-se o uso do capacete. No caso da bicicleta, além do capacete, as crianças devem sempre usar sapatos fechados e evitar cadarços folgados ou soltos.

Caso a criança caia e se esfole, lavar o ferimento com água corrente e sabão para prevenir infecção local. O uso de gelo envolto por um lenço no local da pancada ajuda a diminuir o inchaço provocado. Caso a queda leve a uma suspeita de fratura, mobilizar o mínimo possível o local comprometido e levar a criança a uma unidade de pronto atendimento.
A brincadeira deve sempre acontecer em locais seguros, como parques, ciclovias e praças, distante ao fluxo de carros.

Em dias muito quentes é melhor usar o ventilador ou o ar-condicionado?
O principal problema é o ressecamento do ar, que piora consideravelmente a situação de crianças alérgicas, com rinite ou asma. Já o uso de ventiladores pode acarretar movimentação de alérgenos em um ambiente. Se não houver higienização adequada do aparelho de ventilação este problema pode se intensificar.

Que alimentos oferecer ao meu filho nos dias mais quentes?
Em dias mais quentes habitualmente é necessário ofertar uma quantidade maior de líquidos que podem ser na forma de água, sucos naturais, frutas e/ou refeições mais leves.

Que lanches posso levar para as crianças em um dia de praia/piscina? Como armazenar para que não estraguem?
As refeições devem ser de utilização rápida e composta por alimentos de fácil digestão. Evitar o consumo de produtos com grandes quantidades de gordura ou muita proteína, pois estes ingredientes tendem a ter uma digestão mais lenta.

Se eu for comprar algo para comer na praia, quais são as melhores opções?
A recomendação é que sejam comprados produtos industrializados, tais como sorvetes, biscoitos de água e sal ou polvilho. Certifique-se de conhecer a procedência dos produtos e seu modo de preparo.

O que oferecer para manter a hidratação da criança?
Líquidos de um modo geral promovem hidratação. Contudo, prefira água, água de coco ou sucos de frutas.

Como proteger a pele do meu filho do sol?
Utilizar sempre protetor solar e evitar a exposição prolongada e repetida ao sol. O uso de fotoprotetor está indicado a partir do sexto mês de vida, antes é recomendável a não exposição ao sol. Para a criança, sempre dar preferência aos filtros físicos com FPS no mínimo 30. Levar em consideração a cor da pele; quanto mais clara maior o fator de proteção.

O FPS deve ser passado 20 min. antes da exposição em todo o corpo, antes de vestir a roupa. Reapliacar a cada 2h ou após mergulhar. Válido também a lembrança de evitar a exposição entre 10h e 16h. Se atentar a essa mudança também no horário de verão. Acima dos 2 anos, usar o protetor solar indicado ao público infantil, sem esquecer os cuidados citados anteriormente.

Sempre usar chapéu ou boné, roupa leve e arejada.

O que fazer se a pele do meu filho ficar ardida de sol?
Deve-se fazer compressa fria, evitar novas exposições.

As assaduras também são mais frequentes no verão?
Assaduras também são mais frequentes no verão devido ao calor. O aumento do calor e temperatura leva a maior transpiração, causando aumento da umidade, que favorece o crescimento de fungos, causador das assaduras.

Quais medicamentos levar em viagens para evitar problemas?
Em um kit de medicamentos para viagens não pode faltar remédio para dor e febre; para vômitos e dor de barriga; soro fisiológico para limpeza nasal; soro de reidratação oral e em pó; micropore e gaze para curativos.

Câncer de pele: entenda a doença e saiba como se prevenir

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postado em 7 de dezembro de 2017

Fique atento às suas pintas, qualquer sinal de mudança consulte o dermatologista

Não é comum que as pessoas considerem a pele como um órgão. Porém é o maior do nosso corpo e pode ficar doente, inclusive pelo câncer. Como em todas as variações dessa doença, quanto mais precoce é o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação do paciente.

O câncer de pele pode ter diversas manifestações, que variam de uma pequena pinta, uma ferida que não cicatriza, uma crosta que não sai até uma pinta que mudou de cor ou tamanho. Todo ano são feitas campanhas de conscientização como o Dezembro Laranja, responsável por falar à população um pouco mais sobre a doença, prevenção e tratamento.

O Dr. Marcelo Calil, oncologista dos Hospitais São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara, sugere que as campanhas sejam massificadas, a fim de que as pessoas conheçam mais sobre o câncer de pele e aprendam todas as formas de prevenção. “Muitos ainda não usam protetor solar diariamente ou se expõem ao sol em horários inadequados”, orienta.

Para facilitar o diagnóstico do câncer de pele, os especialistas criaram um método chamado de ABCD das pintas:

A – assimétrica – Ocorre quando uma metade da pinta está diferente da outra.
B – bordas irregulares – As margens da pinta parecem difusas e indefinidas.
C – mais de uma cor – A pinta não tem a mesma cor em toda sua superfície.
D – diâmetro – Quando elas começam a aumentar de tamanho.

Caso o paciente observe uma ou duas pintas com essas características, é recomendado que vá imediatamente ao dermatologista para uma avaliação. Já uma pinta com somente duas dessas especificidades, é necessário realizar um exame para uma melhor avaliação, chamado dermatoscopia, que analisa a pinta com um microscópio.

Quando a pessoa identifica apenas uma característica descrita acima, a orientação é que o acompanhamento seja feito apenas com autoexame de observação mensal e consultas médicas de rotina com o dermatologista.

Os cânceres de pele mais frequentes são o carcinoma basocelular e o espinocelular, geralmente são localmente invasivos, ou seja, aumentam de tamanho e se aprofundam, mas não se espalham. Já o melanoma e alguns outros tipos raros de câncer de pele podem acometer outras partes do corpo.

A prevenção do câncer de pele se dá, principalmente, pelo uso do filtro solar, evitando as queimaduras solares com exposição ao sol entre às 10h e 16h e o uso de medidas complementares de proteção, como chapéus, bonés, viseiras e óculos de sol.

O tratamento para o câncer de pele é geralmente cirúrgico e, dependendo do caso, precisa de medidas complementares, como imunoterapia.

Voluntários ajudam na recuperação dos pacientes internados

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postado em 5 de dezembro de 2017

Músicos, palhaços e até animais fazem parte dos visitantes que trazem bem-estar aos pacientes internados

Em 1985, o Dia Internacional do Voluntário foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de promover ações de benevolência em todas as áreas da sociedade no mundo todo.

Entre as ações de humanização que acontecem nas unidades São Luiz está a visita dos animais que sempre trazem muita alegria aos pacientes internados. Dentre os benefícios estão: entretenimento, oportunidade de motivação e afeto, a fim de melhorar a qualidade de vida.

“Ter a oportunidade de ver e ter contato com um animal de forma terapêutica pode melhorar o estado de ânimo e a autoestima. O ressentimento, angústia, dor e outros aspectos negativos que geralmente o paciente sente quando está internado podem ser canalizados de uma forma positiva com essas ações”, explica Regina Célia Rocha, psicóloga do Hospital São Luiz.

Regina comenta ainda que a atuação dos voluntários é de extrema importância, pois doam seu tempo, trabalho e talento, se dedicando às causas de interesse social e comunitário, sempre com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Com a chegada do voluntário, o paciente passa a se distrair e seu tempo de internação passa mais rápido. São estimulados a realizar atividades como leitura, alimentação, sair do quarto para fazer alguma atividade, entre outras ações.

Patas Therapeutas

A parceria entre o Hospital e a ONG Patas Therapeutas faz parte das ações e atividades de humanização realizadas nas unidades Anália Franco e São Caetano.

Com a presença e interação com os cachorros, os pacientes têm aumento da autoestima e confiança, o que diminui sintomas de ansiedade e depressão.

O número de pacientes pode variar para cada ação, pois há critérios pré-estabelecidos para o paciente ser considerado apto ou não para receber a atividade. Casos de traqueostomia, ostomias, CVC (Cateter Venoso Central), SVD (Sonda Vesical de Demora), úlceras por pressão, ferida operatória, diarreia não contida, utilização de outros drenos, isolamento de contato ou respiratório, são exemplo de casos em que os pacientes não podem participar.

Ser portador do vírus HIV não é o mesmo que estar com Aids, explica infectologista do Hospital São Luiz

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postado em 1 de dezembro de 2017

No dia mundial de combate à doença, especialista destaca que a camisinha atinge níveis de proteção muito próximos a 100%

Hoje é o Dia Mundial de Luta contra a Aids. As campanhas de conscientização sobre a doença são parte fundamental na prevenção, lembrando que ações e medidas são de responsabilidade de todos. Além disso, são importantes no combate ao preconceito, por ampliarem o conhecimento sobre o assunto e estimularem o debate.

Primeiro, é necessário explicar que ser portador do vírus HIV não é o mesmo que estar com Aids. “Uma pessoa pode ser portadora do vírus HIV e não estar doente. Pode até mesmo nunca adoecer em função desta infecção. Mas, quando a infecção pelo HIV acarreta um desgaste do sistema imune, usualmente a pessoa desenvolve Aids, doença decorrente da infecção pelo HIV”, explica o Dr. Carlos Kiffer, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano.

O vírus tem uma ligação especial com algumas células do nosso corpo, principalmente uma das mais importantes defesas do sistema imune – os linfócitos CD4. Com o tempo, o HIV desgasta e elimina estas células, e o sistema imunológico enfraquece. “Uma pessoa que acaba de se infectar pelo HIV normalmente não tem sintoma nenhum. Algumas recém-infectadas podem desenvolver febre, gânglios pelo corpo e mal-estar geral, como se estivessem com uma virose, mas isso não é comum”, diz o especialista.

Já os sintomas da Aids são muito variáveis e normalmente estão associados ao tipo de doença que a pessoa desenvolve em consequência do enfraquecimento do organismo. Um paciente com Aids normalmente tem doenças associadas à falha da imunidade, como aquelas causadas por fungos, parasitas ou tumores. A forma mais comum de infecção ocorre pela via sexual, mas vale lembrar que também pode ocorrer por contagio com sangue ou materiais perfuro-cortantes contaminados.

Outras formas possíveis de contágio, embora raras hoje em dia, são a transmissão durante a gravidez ou no momento do parto, da mãe para o filho, e transfusões de sangue contaminado. Estas duas formas se tornaram bastante incomuns devido às formas de prevenção de hoje em dia. O médico ainda ressalta que algumas DSTs facilitam a transmissão e a aquisição do HIV, principalmente aquelas que causam lesões, machucados ou úlceras genitais.

O uso da camisinha é o método mais eficaz para a prevenção, mas, de acordo com o Dr. Kiffer, existem outras formas que podem ajudar na prática de sexo mais seguro, como evitar contato com sangue visível e cuidar precocemente de doenças genitais ou DSTs. “A camisinha confere quase proteção total, mas isso depende de seu uso correto e da qualidade da própria camisinha. Se bem usada, atinge níveis de proteção muito próximos a 100%”.

Por fim, o infectologista lembra que o termo “grupo de risco” não é adequado, justamente por remeter a uma sensação de que haveria grupos de pessoas sob maior risco do que outras. Na verdade, existem comportamentos, em qualquer grupo social, que colocam as pessoas em maior risco. “O mais importante é a conscientização de todos sobre práticas mais seguras. Qualquer relação entre duas pessoas pode ser saudável e segura, desde que ambas sejam conscientes e tomem medidas de prevenção”.

Parto humanizado: o que é e quais são seus benefícios

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postado em 28 de novembro de 2017

O conceito de parto humanizado ainda gera muitas dúvidas. Apesar de ser frequentemente confundido com um tipo de parto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traz a seguinte definição: “humanizar o parto é um conjunto de condutas e procedimentos que promovem o parto e o nascimento saudáveis, pois respeita o processo natural e evita condutas desnecessárias ou de risco para a mãe e o bebê”.

Assim, deve-se sempre evitar qualquer tipo de procedimento invasivo desnecessário, independente do tipo de parto, seja ele normal, natural ou cesárea. Segundo a Dra. Monica Resende, ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a humanização do parto consiste também na promoção de vínculo familiar, entre mãe, pai e bebê.

Portanto, além de evitar as interferências desnecessárias ou prejudiciais e respeitar as decisões da gestante, várias medidas podem ser adotadas. Entre elas estão a presença do pai na sala de parto, amamentação o mais precoce possível, luz baixa no ambiente e musicoterapia, por exemplo. “Tanto partos vaginais quanto cirúrgicos podem e devem ser humanizados”, explica a especialista.

A Dra. Monica também ressalta outros benefícios desta prática para o bem-estar físico e emocional da mãe e do bebê. De acordo com ela, alguns estudos mostram que a promoção da humanização do parto aumenta de forma significativa o bom prognóstico de evolução do recém-nascido, além de deixá-lo mais seguro e favorecer os laços afetivos entre os membros da família.

“O Hospital e Maternidade São Luiz é uma instituição que preza pela realização do parto humanizado, apoiando e realizando a amamentação precoce na sala de parto, incentivando o contato precoce do pai com o bebê através do uso de slings, cromoterapia e musicoterapia no ambiente do nascimento, e favorecendo o alojamento conjunto”, esclarece a médica.

Para mais informações e preparo para o parto humanizado, é muito importante que a paciente converse com o seu médico durante o pré-natal. Este é o melhor momento para orientações e solucionar dúvidas sobre quais são os melhores caminhos para que esses procedimentos sejam realizados de forma individualizada e especial.

Sintomas do câncer de próstata só aparecem em fases muito avançadas

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postado em 21 de novembro de 2017

Diagnóstico precoce e check-up anual são essenciais para o tratamento mais efetivo do câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o tipo mais comum nos homens, ficando atrás apenas de pele não melanoma que é o mais comum entre homens e mulheres. A campanha ‘Novembro azul’ foi criada para alertar a doença e diminuir o preconceito com relação ao exame . Durante todo o mês, instituições ao redor do mundo promovem ações para reforçar a prevenção contra a doença.

O Dr. Luiz Renato Guidoni, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que as campanhas são responsáveis pela quebra de preconceito, uma vez que todos estão expostos à doença, sem distinção, principalmente depois dos 50 anos. “O mais importante é que o homem saiba que não há sintomas para o câncer de próstata em fase inicial, por ir ao médico periodicamente para ser avaliado é essencial para um tratamento precoce e efetivo”, orienta.

O câncer de próstata só apresenta sintomas em fases muito avançadas, quando provavelmente não há mais tratamento, pois na maioria das vezes já acometeu outros órgãos e tecidos, o que os especialistas chamam de metástase.

A doença ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle. Os sintomas mais comuns do tumor são dificuldade para urinar, frequência urinária alterada, ou diminuição da força do jato da urina, além de outros sintomas.

O diagnóstico pode feito por meio do exame de sangue, chamado PSA, juntamente com o de toque retal. Homens com histórico de pais ou parentes de primeiro ou segundo grau com câncer devem ficar mais atentos aos cuidados e avisar os médicos para serem acompanhados com maior regularidade.

Nos últimos dez anos, a cirurgia de próstata evoluiu muito e têm proporcionado maiores chances de cura da doença. O sistema robótico, por exemplo, tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, com mais eficiência quando comparada com os métodos tradicionais. Cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia.

Hoje em dia, nos Hospitais São Luiz Itaim e Morumbi, unidades contempladas pelo sistema robótico, a técnica já é utilizada em 8 a cada 10 cirurgias de próstatas.

8 em cada 10 cirurgias de próstata já são feitas por meio do robô

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postado em 17 de novembro de 2017

Campanhas são fundamentais para prevenção de doenças, mas homem precisa olhar para sua saúde como um todo, afirma urologista

É sabido por todos que o homem vai menos ao médico do que as mulheres. O que faz com que alguns dos pacientes só cheguem aos serviços de saúde com a doença já avançada, quando há um conjunto de sinais e sintomas. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde diz que anualmente no Brasil são realizadas três milhões de consultas com urologista, enquanto com ginecologistas esse número chega a 20 milhões.

Esses levantamentos mostram ainda a pouca preocupação que o homem tem com a própria saúde. Para o Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, as campanhas de conscientização como o Novembro Azul são aliadas fundamentais da prevenção, mas que é de suma importância que o homem também pense em sua saúde como um todo. “Não adianta estar com os exames de próstata em dia e manter uma vida sedentária, não saber como anda a situação do seu coração e dos outros indicadores do corpo”, observa.

O câncer de próstata ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle. Os sintomas mais comuns do tumor são dificuldade para urinar, frequência urinária alterada, ou diminuição da força do jato da urina, além de outros sintomas.

Nos últimos dez anos, a cirurgia de próstata evoluiu muito e têm proporcionado maiores chances de cura da doença. O sistema robótico tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, de maior eficiência quando comparada com os métodos tradicionais, cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia. Hoje em dia, a técnica robótica já é utilizada em 8 a cada 10 cirurgias de próstatas.

A doença pode ser diagnosticada através do exame de sangue, chamado PSA, juntamente com o de toque retal. Homens com histórico de pais ou parentes com câncer devem ficar mais atentos aos cuidados e avisar os médicos para serem acompanhados com maior regularidade.

Novembro Azul

‘Novembro azul’ é um mês de campanha mundial para alertar contra o câncer de próstata. Diversas instituições ao redor do mundo promovem ações para reforçar a prevenção contra a doença. No Brasil, o câncer de próstata é o câncer mais comum nos homens com alto índice de óbito, depois do câncer de pulmão.

Anestesia x analgesia no trabalho de parto: conheça as diferenças

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postado em 16 de novembro de 2017

O momento do parto é muito especial para a gestante, para o bebê e para toda a família, por isso o mais importante é que ele ocorra de maneira tranquila e confortável. Nesta hora, a dor e os métodos para aliviá-la são aspectos fundamentais a serem considerados. Quando solicitado pela paciente, cabe ao médico anestesiologista trazer alívio da dor no parto normal e no parto cesáreo.

De acordo com o Dr. Arthur de Campos Vieira Abib, anestesiologista do Hospital São Luiz, dois métodos são empregados pelos especialistas: a analgesia e a anestesia. A analgesia consiste em promover o alívio da dor, sem perda de consciência, perda de mobilidade ou perdas sensitivas. Já a anestesia é o bloqueio de todas as vias de sensibilidade e motoras, havendo ausência completa da dor, muitas das vezes acompanhada de perda de consciência e abolição de reflexos motores e sensoriais, dependendo da técnica anestésica utilizada.

“Durante o trabalho de parto normal, normalmente utiliza-se a técnica de duplo bloqueio onde é realizada anestesia combinada peridural e raquidiana. Ocorre alívio da dor sem bloquear a movimentação das pernas e, desta forma, é possível levantar-se e caminhar durante o trabalho de parto”, explica o especialista. No parto cesáreo, a técnica de escolha é a raquianestesia.

A hora ideal para tomar a anestesia em cada tipo de parto depende da avaliação da equipe médica e da dor que a paciente sente durante a evolução. “Entretanto, a simples requisição da paciente já deve ser o gatilho para a analgesia ser indicada, afinal, a meta é o conforto da parturiente neste momento tão especial, sempre com o objetivo da segurança de a mãe e seu bebê receberem alta do hospital com toda a saúde e bem recuperados”, diz.

O parto normal, com a utilização de técnicas adequadas de analgesia espinhal, apresenta várias vantagens para a mãe e para o feto. Além disso, a anestesia diminui a sobrecarga cardiorrespiratória materna, reduz a liberação de hormônios e substâncias ligadas ao estresse e à dor, o que repercute de forma positiva sobre o feto, contribuindo para a manutenção de adequado fluxo sanguíneo útero-placentário. Uma das grandes vantagens da analgesia no trabalho de parto é não apresentar efeitos colaterais sobre a vitalidade e bem-estar fetal.

Apesar de todos os benefícios da analgesia, há algumas contraindicações. Gestantes que apresentem doenças que causem alteração da coagulação do sangue ou portadoras de doenças neurológicas e cardíacas precisam ter uma avaliação rigorosa antes de serem submetida a analgesia para o trabalho de parto.

“Complicações ocasionadas unicamente pela anestesia, hoje, são muito raras na literatura mundial, mas podem ocorrer. Contudo, ter disponíveis equipamentos adequados e uma estrutura hospitalar segura, com retaguarda de médicos de todas as especialidades, equipes de Anestesia e UTI especializadas é imprescindível para tratar uma eventual intercorrência”, acrescenta o profissional.

Há também os métodos não farmacológicos, que são adjuvantes na melhora do processo de dor. Eles incluem massagens corporais, exercícios respiratórios, banhos aquecidos, hidroterapia, exercícios corporais e até mesmo acupuntura. No geral, todos contribuem de para reduzir a sensibilidade da paciente à dor e proporcionar mais conforto.

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