Blog da Saúde

Hospitais São Luiz tem serviço referência no atendimento a arritmias cardíacas

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postado em 10 de novembro de 2017

Locais contemplam exames de prevenção, diagnóstico e tratamento a todas as arritmias

Os Hospitais São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara possuem um serviço de atendimento exclusivo a pacientes com arritmias cardíacas. O Ambulatório de Arritmias possui todos os equipamentos necessários para avaliação, detecção e tratamento da doença.

“Algumas estatísticas apontam que nos próximos dez anos uma epidemia de fibrilação atrial, como também é conhecida a arritmia, afetará cerca de 20% da população mundial. Por isso a importância de se descobrir e tratar a arritmia precocemente. O tratamento evita a formação de coágulos, que podem subir ao cérebro e até levar o paciente à morte”, explica a Dra. Olga Ferreira de Souza, arritmologista e coordenadora dos serviços de Arritmologia dos Hospitais São Luiz Itaim, Morumbi e Jabaquara.

A arritmia é uma alteração no ritmo normal do coração que produz frequências cardíacas velozes, lentas e/ou irregulares. Nos batimentos acelerados (mais de 100 por minuto), o problema é chamado de taquicardia. Já nos lentos (menos de 60), de bradicardia. Os principais sintomas são palpitações, falta de ar, cansaço e desmaios repentinos.

Para identificar a doença é necessário fazer uma série de exames, em que a maioria só podem ser realizados em hospitais. Por isso, o São Luiz optou em ter um ambulatório especifico em suas unidades, com o principal objetivo de dar toda a assistência ao paciente em um único lugar.

Os ambulatórios possuem equipamentos de última geração para a realização dos exames, como eletrocardiograma, holter 24 horas e MAPA. Além desses mais conhecidos, há dois específicos para detecção da arritmia, o monitor de eventos, que é um aparelho parecido com um celular que pode ficar de 15 a 30 dias conectado ao paciente por dois eletrodos, que monitoram cada batimento do coração e registram qualquer alteração enviando os dados diretamente para a central de informações do ambulatório; e o teste de inclinação (tilt test), indicado para os que sofreram desmaios repentinos, precisa que o paciente fique deitado em uma maca, mudando de postura a tempos pré-estabelecidos pelos especialistas, sempre ligado aos aparelhos de eletro e monitorização de pressão arterial a cada contração do coração, para a partir da mudança postural aponte o possível motivo da síncope sentida pelo paciente.

O local disponibiliza ainda todas as formas de tratamentos disponíveis, desde a mais convencional como a ablação por radiofrequência, realizada por cateterismo; o uso de medicações anticoagulantes, que impedem a formação de coágulos; ou até mesmo medicamentos que evitam novos surtos e sintomas. Até o tratamento mais inovador, feito por crioablação, procedimento para corrigir o ritmo cardíaco é realizado também via cateterismo cauterizando as veias à temperatura de -50 C°. Esse novo tratamento é mais simples e rápido, além de ter uma menor taxa de complicações.

Há, também, como opção de tratamento para todas as arritmias, a colocação de um marca-passo. É importante destacar que a escolha do tratamento é sempre feita pelos médicos arritmologista e cardiologista.

Além da gama de exames disponibilizada, o serviço acompanha os pacientes que implantam marca-passo. Após o procedimento de colocação do aparelho, o paciente recebe o cartão do marca-passo, que contém informações com as recomendações específicas para o tratamento e cuidados com o aparelho.

Durante as consultas de retorno, marcadas entre três ou quatro meses, dependendo do caso do paciente, os especialistas realizam uma avaliação eletrônica do marca-passo, onde por meio de telemetria do dispositivo avaliam o funcionamento, podendo reduzir os gastos de bateria, melhorar o funcionamento do aparelho e outras ações.

No ambulatório, atuam também profissionais de apoio ao tratamento multidisciplinar como psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais que ficam à disposição para complementar as ações de atendimento.

Hospital São Luiz e Hospital da Criança: atendimento completo para toda a família

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postado em 7 de novembro de 2017

Após reformulações realizadas pela Rede D’Or São Luiz hospitais oferecem atendimento de excelência no Jabaquara

Adquiridos em 2012 pela Rede D’Or São Luiz, o antigo Hospital Nossa Senhora de Lourdes, conhecido como Lourdinha, transformou-se em Hospital São Luiz Unidade Jabaquara, e o Hospital da Criança manteve-se com o mesmo nome, porém ambos passaram por mudanças e modernizações para oferecer o que há de melhor para os pacientes da região.

A Rede D’Or São Luiz buscou somar os 79 anos de tradição da marca São Luiz com a história e qualidade de serviços prestados pelo, então, Hospital Nossa Sra. de Lourdes e Hospital da Criança, reforçando ainda mais a referência das unidades na zona sul de São Paulo.

Os hospitais agora contam com serviços de excelência médica, tecnológica e de hotelaria com a mesma qualidade oferecida nos hospitais da Rede D’Or São Luiz e ambos são acreditados pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

Logo após a aquisição, em abril de 2012, a Rede D’Or São Luiz trouxe para a unidade seu jeito de trabalhar, ou seja, sua cultura, passando também por um processo de mudança estrutural – ampliação, reforma e modernização. “Desde a chegada da Rede, os pacientes e moradores da região receberam a novidade muito bem e com muito otimismo. É possível ver hoje, após 5 anos, que colaboradores, equipe médica e pacientes estão felizes em fazer parte das mudanças que a Rede D’Or São Luiz trouxe para a região”, destaca Mario Gimenez, diretor do Hospital São Luiz Unidade Jabaquara e Hospital da Criança.

Os dois hospitais contam com quartos amplos, parque tecnológico com tomografia computadorizadas, ressonância magnética, ultrassonografia, endoscopia digestiva diagnostica e intervencionista, laboratório, serviços de hemodinâmica cardiológico, vascular, neurológico e radioterapia.

Hospital São Luiz Unidade Jabaquara

Atualmente são 192 leitos (124 leitos em unidades de internação e 68 leitos de UTI Adulto), 14 salas no centro cirúrgico, sendo duas salas inteligentes, capazes de executar tarefas através de comandos de voz.

O pronto-socorro que atende clinica médica, cirurgia geral, ortopedia e otorrinolaringologia 24 horas tem modelo de atendimento Smart Track, desenvolvido pela Rede D’Or São Luiz, caracterizado por ser um sistema ágil de primeiro atendimento, no qual o paciente passa por uma rápida triagem ainda na abertura da ficha e é levado imediatamente para o box de atendimento, onde é avaliado por diferentes profissionais, desde a admissão até a reavaliação, aumentando a efetividade do diagnóstico e tratamento. São 10 box de atendimento, 2 box de atendimento ortopédico, 3 box de reavaliação, 4 box na sala de emergência, 16 box de repouso e observação, 1 sala de sutura e pequenas cirurgias, 1 sala de gesso e de curativo, 2 salas de medicação/inalação, 1 posto de coleta de exames e 1 farmácia.

Somente neste ano já foram mais de 96 mil atendimentos no pronto-socorro, 10.055 internações e aproximadamente 5.800 cirurgias realizadas. A unidade hoje é reconhecida como Hospital Geral, no atendimento de especialidades como ortopedia, urologia, cirurgia geral, cirurgia bariátrica, entre outras.

Hospital da Criança

Unidade pediátrica está ao lado do Hospital São Luiz e conta com toda sua infra-estrutura. Atualmente são 76 leitos todos decorados com temas infantis (53 leitos em unidades de internação e 23 leitos de UTI Infantil). É importante destacar que os leitos da UTI Pediátrica são individuais com banheiro privativo e o acompanhante pode ficar em tempo integral com seu filho. O objetivo é proporcionar mais conforto e qualidade no atendimento.

Centro Médico

Para completar e oferecer aos pacientes um atendimento integrado, as unidades possuem um Centro Médico de Especialidades, com estrutura completa com consultórios equipados para atender 26 especialidades. Localizado ao lado dos hospitais, na Rua das Perobas, 266.

Funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h e as consultas podem ser agendadas pelos telefones: 5018-4800 / 5018-4805 / 5018-4807 / 5018-4817 / 5018-4829.

Conheça as especialidades médicas: Alergologia, Anestesiologia, Arritmologia, Buco-maxilo, Cardiologia, Cirurgia Bariátrica, Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Oncologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Cirurgia Torácica, Clínica Médica, Dermatologia, Endocrinologia, Infectologia, Nefrologia Pediátrica, Neurocirurgia, Pediatria, Pneumologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia Adulto e Pediátrica.

Com altas chances de sucesso, parto normal após cesárea é possível sim!

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postado em 1 de novembro de 2017

Taxas de êxito chegam a 80%; complicações não atingem 1% dos casos

Estudos realizados desde a década de 60 têm demonstrado que a frase “uma vez cesárea, sempre cesárea” tem cada vez mais perdido o sentido.

“Submeter-se a um parto normal com cesárea prévia é possível e, mais do que isso, com altas chances de sucesso e segurança.” É assim que o Dr. Wagner Hernandez, ginecologista e obstetra da Maternidade São Luiz Itaim, fala sobre as mulheres que foram submetidas previamente a uma cesariana, que podem tentar passar por um trabalho de parto e terem seus filhos por meio de um parto vaginal.

As taxas de sucesso de partos vaginais após cesarianas podem chegar a 80%, sempre variando de caso a caso, mas nunca menor do que 60%. A complicação mais temida é a de o útero se romper durante o parto, causando grande hemorragia, perda do útero e até óbito da parturiente e do bebê, mas sua incidência não chega a 1%. “De todos os partos normais, os rompimentos de úteros ficam entre 0,4 a 0,7%, mostrando que o procedimento é altamente seguro”, orienta Hernandez.

As vantagens de se escolher o parto normal após ter passado por uma cesárea são as mesmas de se optar por um parto vaginal na primeira gravidez. Os benefícios vão além da melhoria da maturidade dos pulmões do bebê, que ocorre pelo nascimento natural do pequeno. Menor risco de infecção, favorecimento da produção de leite materno e o retorno do útero ao seu tamanho normal mais rapidamente são outros existentes nessa prática, que valem destaque.

Para o bebê, a passagem pelo canal vaginal é importante para tirar todo o líquido que fica dentro do pulmão – que acontece no momento que ele é espremido –, diminuindo as chances de desenvolver complicações respiratórias. Além de possibilitar que o bebê entre em contato com bactérias que ajudam no desenvolvimento imunológico trazendo ainda benefícios para a vida adulta.

Já para a mãe, a não realização de uma cirurgia possibilita que ela esteja precocemente em contato com seu bebê e se reabilite mais rapidamente sem dores, diferente da cirurgia que traz limitações.

Para poder escolher a realização de parto normal após cesárea prévia, a mulher precisa atender a alguns requisitos:

• Ter tido apenas uma cicatriz no útero (cesárea tradicional) anterior;
• A cesariana anterior ter ocorrido pelo bebê estar sentado ou sem ter atingido dilatação total do colo do útero;
• A mulher ter menos de 40 anos;
• Entrar em trabalho de parto espontâneo e antes da data prevista;
• Estar esperando um bebê com menos de 4000g.

No caso das gestações gemelares após cesárea prévia, o Dr. Wagner Hernandez explica que os riscos são iguais às gestações únicas. “Os grandes prejuízos da cesárea aparecem em grandes proles, provocando alta incidência de placenta prévia ou acretismo placentário, com risco de hemorragia e até perda do útero”, orienta.

Após o parto, o especialista recomenda verificar a parede uterina por meio do exame de toque, para checar se realmente não houve ruptura. “Em todos os casos, o mais importante é ser avaliada por um especialista que levará em consideração seu histórico, buscando sempre encontrar a melhor escolha para a gestante e seu bebê”, orienta Hernandez.

Protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico é essencial para um tratamento rápido e efetivo

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postado em 27 de outubro de 2017

Até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico

Domingo (29) é comemorado o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral, que é a segunda maior causa de morte no mundo. Somente no Brasil, são mais de 100 mil mortes por ano e a ocorrência tem aumentado também entre os adultos jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015 o AVC foi fatal para mais de 100 mil pessoas, o que significa que diariamente cerca de 300 pessoas morreram vítimas da doença.

O Dr. William Adolfo Celso dos Santos, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, esclarece que alguns fatores de risco estão relacionados ao AVC, como é o caso do tabagismo e da obesidade, que leva à hipertensão, ao diabetes, à alteração do colesterol e à apneia do sono. Também são fatores de risco o sedentarismo e o uso de drogas, principalmente as anfetaminas e a cocaína. A doença também está relacionada a eventuais doenças da coagulação. “Por este motivo, a melhor maneira de prevenir-se contra o derrame é ter hábitos saudáveis”, completa.

O AVC é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central, que pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, o AVC isquêmico. O primeiro caso é irreversível e infelizmente não há alternativa para uma reversão do quadro, a não ser o cuidado pós. Porém, para o isquêmico, que representa 80% dos casos, há possibilidades de tratamento e intervenção, que na maioria dos casos é muito efetiva e com grande chance do paciente não ter sequelas. “Há duas opções: a primeira é o tratamento trombolítico, que consiste na infusão de uma medicação para desentupir o vaso, e o segundo é um pouco mais complexo e consiste em uma intervenção cirúrgica, mas minimamente invasiva”, orienta o especialista.

O atendimento rápido e de qualidade são essenciais para o paciente que está sofrendo um derrame, e poucos hospitais possuem uma estrutura completa e equipe treinada para realizar o tratamento com excelência. “Na unidade Anália Franco, implementamos um protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico seguindo os critérios internacionais para que os procedimentos sejam feitos da forma adequada e dentro do prazo necessário. O mais importante é controlar e cuidar da pressão cerebral do paciente e iniciar a infusão, por exemplo, em menos de uma hora”, explica Dr. William.

Os sintomas mais frequentes são: dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita, fraqueza motora de um lado do corpo, falta de coordenação e desequilíbrio; perda do campo visual e visão dupla, dor de cabeça repentina muito mais forte que o usual e alteração súbita de consciência.

Dr. William recomenda que, caso uma pessoa esteja próxima de alguém com estes sintomas, é essencial que o leve imediatamente ao pronto-socorro. Quanto mais rápido o atendimento, menor a possibilidade de haver sequelas. Se a vítima for jovem, a recuperação é melhor devido ao vigor físico e ao menor risco de complicações. “Até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico”. Caso o paciente tenha sofrido um AVC hemorrágico, o tratamento é a observação e, em alguns casos, a cirurgia. Em ambos os casos, o paciente fica internado por um período, que varia de acordo com a gravidade da doença.

Envelhecimento, sedentarismo e má postura agravam dores na coluna

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postado em 24 de outubro de 2017

Episódios de dores das costas são muito comuns na população. Em geral, eles estão relacionados à má postura, ao uso indevido da coluna (como movimentos repetitivos e sobrecarga mecânica) e ao envelhecimento. Os desconfortos também podem esconder outros problemas, que podem ser agravados se não houver correção das posturas incorretas.

Segundo o Dr. Marco Prist, neurocirurgião do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, os processos mais comuns com o envelhecimento da coluna são as doenças chamadas degenerativas, como bicos de papagaio, hérnias discais e estreitamentos dos locais por onde passam os nervos da coluna vertebral. Porém, os maus hábitos favorecem o aparecimento destas enfermidades mais cedo.

“Hoje, o sedentarismo, o hábito de ficar mais tempo sentado ao computador e a utilização excessiva de tablets e celulares estão agravando o mau uso da coluna e aumentando o aparecimento de problemas e dores cervicais, além dos desconfortos lombares por falta de atividade muscular compensatória da coluna lombar”, explica o especialista.

Exercícios físicos podem ser grandes aliados na correção da postura e na melhora dos quadros de dor, mas apenas se forem feitos de forma correta. Por isso, é necessário ter atenção e acompanhamento profissional. De acordo com o médico, todo exercício com impacto para a coluna, principalmente a lombar, pode ser prejudicial se feito sem acompanhamento e regra. Os mais indicados são alongamento, musculação e pilates.

“Os exercícios orientados e a fisioterapia reabilitadora podem fazer com que os sintomas dolorosos melhorem e o paciente fique bem sem necessidade de outros procedimentos, por melhora da condição muscular e das articulações da coluna. O paciente deve sempre fazer exercícios como alongamento, pilates, e evitar esforços com sobrecarga e impacto para se manter bem”, diz o Dr. Marco.

É importante ressaltar que os problemas posturais também melhoram com RPG (reabilitação postural global), que educa o paciente ao uso de seu corpo em condições mais anatômicas, preservando a coluna e melhorando o estresse mecânico das posturas viciosas e das sobrecargas do uso. Eventualmente, em doenças como a escoliose, há necessidade de correção cirúrgica.

O especialista ainda alerta para o risco da automedicação: “O uso indiscriminados de remédios para dor pode levar a dependência desses medicamentos, bem como a perda da sua eficácia e efeitos colaterais sobre outros órgãos. As medicações devem ser usadas com parcimônia e sempre com acompanhamento”.

Obesidade dificulta prevenção e tratamento do câncer de mama

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postado em 19 de outubro de 2017

Risco aumenta porque o excesso de peso aparece associado a outras doenças

O câncer de mama é um problema que atinge muitas mulheres em todo o mundo, mas se for diagnosticado precocemente, tem grandes chances de cura. A doença, relativamente rara antes dos 35 anos, começa a ter maior incidência após os 50 anos. Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. Mas a maioria tem boas chances de cura.

Desde a década de 1990, durante todo o mês de outubro as instituições de saúde fazem campanhas para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. O Outubro Rosa é celebrado anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre a doença, promover a conscientização, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico, tratamento e, consequentemente, contribuir para a redução da mortalidade pela doença.

Dentre todos os fatores considerados importantes para a prevenção, a alimentação talvez seja o que precise de mais atenção, pois a obesidade é um marcador de prognóstico ruim para o câncer de mama.

Segundo o Dr. Marcello Ferretti Fanelli, oncologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, alguns dados já solidificados apontam para uma associação de obesidade com câncer de mama, especificamente em tumores que tem velocidades de crescimento mais brandos. “Os tumores mais agressivos aparecem menos relacionado com a obesidade, já os tumores dependentes dos hormônios estrógeno e progesterona têm alta relação”, esclarece o oncologista.

Esse risco maior se dá porque a excesso de peso normalmente aparece com duas ou mais doenças associadas, fazendo com que esse paciente carregue consigo outros problemas de saúde que podem vir a agravar a sua condição geral, como diabetes, hipertensão ou problemas cardiovasculares, por exemplo.

Para o Dr. Marcello, as pessoas devem preconizar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, atividade física regular e interrupção do tabagismo, quando ele é presente. “A prevenção deve ser feita o ano todo e não somente durante as campanhas”, orienta.

O diagnóstico do câncer de mama é feito por meio de biópsia das lesões palpáveis, visíveis ou que foram identificadas em exames de imagem da mama (mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética).

O tratamento sempre é individualizado, pois depende de características importantes como estadiamento, que é o processo para determinar a extensão do câncer e onde está localizado, além das características clínicas do paciente. Pode ser incluído: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo ou hormonioterapia, tudo dependerá do diagnóstico.

Infectologista do Hospital da Criança ressalta a importância da vacinação

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postado em 17 de outubro de 2017

Imunização é importante para evitar mortalidade ou morbidade em toda a população

O Dia Nacional da Vacinação, celebrado em 17 de outubro, foi criado pelo Ministério da Saúde a fim de relembrar a importância da vacina no controle de doenças e na prevenção de epidemias. Após o surgimento da imunização, diversas doenças desapareceram e muitas outras estão com números de contaminação bastante reduzidos.

Hoje existem dois tipos de vacinas, uma com vírus enfraquecido, que serve apenas para que o organismo crie defesas contra aquela doença; e as que são compostas por partículas mortas de vírus ou bactérias.

A vacinação desde os primeiros meses de vida é importante porque a maioria dessas doenças, que são virais ou bacterianas, possuem uma morbidade muito grande. Algumas delas têm impacto maior e sequelas, como o sarampo e a difteria, por exemplo, que tem alta mortalidade na infância. Já a poliomielite, que embora não tenha alta taxa de morte, pode deixar implicações importantes para o resto da vida. Todas podem ser evitadas com a vacina.

Alguns bebês, ao tomar vacina, ficam com o local da aplicação avermelhado, dolorido e enrijecido, outros até apresentam febre baixa, esta mais incomum. Reações muito menores e facilmente tratadas com um medicamento indicado pelo pediatra, além de serem incomparáveis com as complicações apresentadas pelo sarampo, catapora, meningite e tantas outras.

“Algumas dessas doenças são piores no adulto, por exemplo, sarampo, que tem alta morbidade e mortalidade. A catapora, que pode ter evolução benigna na população infantil, é responsável por grandes manifestações clinicas em adultos, chegando a atingir órgãos internos, como pulmões e fígado, podendo provocar a morte, por isso a importância da vacinação ainda na infância”, explica Dr. Daniel Wagner de Castro, infectologista dos Hospitais da Criança e São Luiz Jabaquara.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2010 e 2015, 10 milhões de mortes no mundo foram evitadas por conta das vacinas.

O especialista explica que a queda na cobertura nacional pode levar a ocorrência de um novo surto da doença em uma população que não esta 100% imunizada. “Uma população desprotegida pode causar a disseminação rápida da uma doença. O maior exemplo são alguns países que tinham sarampo controlado e voltaram a ter incidência da doença, por conta da baixa do número de pessoas vacinadas”, explica.

A vacina é importante para proteger todas as pessoas contra as doenças imunopreveníveis. Em um cenário muito comum, uma criança com catapora vai para uma sala de aula e espalha a doença entre os presentes. Caso alguma pessoa naquele ambiente não tenha tomado a vacina, corre-se um grande risco de pegar catapora. “A proteção não é individual, mas coletiva. Protegendo uma pessoa, você protege um coletivo”, completa Daniel.

O Ministério da Saúde possui um calendário com todas as vacinas que devem ser tomadas durante a vida. E no caso das mulheres, durante o período de gestação: https://goo.gl/RcbfWJ

5 perguntas e respostas sobre exercícios físicos na gestação

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postado em 11 de outubro de 2017

Quando pensamos sobre gravidez, muitas vezes a associamos a um período de repouso, principalmente nas últimas semanas. Porém, quase todas as gestantes podem praticar exercícios físicos e, geralmente, até o dia do parto. Os benefícios para o bem-estar da mãe e do bebê são muitos.

Esse assunto ainda gera muitas dúvidas e merece atenção. Por isso, a Dra. Sílvia Gomyde Casseb, ginecologista, obstetra e médica do esporte do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, respondeu algumas perguntas importantes, tanto para as gestantes que já praticavam esportes quanto para quem pretende começar a exercitar neste período.

1. Todas as mulheres podem praticar exercícios físicos na gravidez?

Quase todas. Existem algumas contraindicações, doenças e patologias da própria gestação ou daquela mulher, como problemas no coração e no pulmão, mas isso é muito raro. Então, é importante frisar que a maioria pode. Para isso, é importante uma boa avaliação do médico que a acompanha, como o ortopedista ou cardiologista, e do obstetra.

2. Quais são as modalidades mais indicadas na gestação?

Depende muito do que a mulher fazia antes. Muitos exercícios podem e devem ser continuados. De uma forma geral, os exercícios mais seguros são natação, hidroginástica, caminhada na água e caminhada. Como exercício de força, a musculação é muito segura e versátil, assim como o pilates, tanto para quem já fazia quanto para quem nunca fez.

3. Até quanto tempo de gestação é indicado praticar esportes?

Até o dia do parto, geralmente, se não houver nenhuma intercorrência na gestação. Existem casos em que a gestante tem algum problema e precisa parar, mas, em geral, pode fazer desde o início até o último dia. A intensidade depende do exercício e do condicionamento que a mulher tinha antes de engravidar. Para atletas que estão acostumadas com muito exercício, o “moderado” é uma quantidade diferente das outras pessoas.

A grávida precisa ser avaliada levando em conta todo o histórico de exercício físico e de condicionamento. Se o exercício for bem prescrito no começo, é possível manter até o final. Às vezes, existe uma questão de conforto para a mãe, mas não de risco para o bebê. Os exercícios na água são muito confortáveis no fim da gravidez, por exemplo.

4. Quais cuidados gerais as grávidas devem tomar durante a prática esportiva?

Hidratação é o ponto mais importante: precisa beber água o tempo todo. Outra recomendação é não fazer exercício em jejum. O ambiente também não pode ter a temperatura muito alta e deve ser bastante ventilado, se for um lugar fechado. No caso de um local aberto, a indicação é usar roupa leve e evitar os horários mais quentes.

5. Quais são os principais benefícios dos esportes na gravidez?

O benefício geral é controlar o peso e evitar doença cardiovascular, como pressão alta, infarto e derrame. Na gestação, especificamente, evita o diabetes gestacional e a pré-eclâmpsia, uma doença de pressão alta na gestação. As mulheres que fazem exercício melhoram a oxigenação para o feto, a qualidade do sono delas e até as dores nas costas, porque todos os músculos estão fortalecidos. Além disso, ajuda na recuperação do pós-parto, que será menos dolorido. A gestação tem de ser o período mais saudável que você consiga imaginar, e isso inclui exercícios físicos, para ser saudável por completo.

Cirurgias com uso de robô têm maior eficácia

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postado em 5 de outubro de 2017

Hospital São Luiz Morumbi desenvolveu programa de capacitação médica para cirurgiões

As cirurgias realizadas por meio de robôs vêm tomando espaço no campo das terapias e dos tratamentos ofertados pelos médicos, principalmente em procedimentos de maior complexidade, por oferecer aos pacientes a volta às atividades de rotina mais rapidamente, além de um pós-operatório com menos dor.

A unidade Morumbi do Hospital São Luiz possui um robô Da Vinci Si, adquirido há mais de 2 anos, como parte do Programa de Cirurgia Robótica da Rede D’Or São Luiz. Este sistema cirúrgico robótico integra os projetos de investimento em medicina de ponta e cirurgias de alta complexidade da Rede.

O sistema cirúrgico pode ser usado para o tratamento de diversas patologias. Os especialistas têm recomendado esse tipo de cirurgia por ser muito superior em vários aspectos, quando comparada à cirurgia aberta (laparotomia) e intervenções minimamente invasivas (laparoscopias), ambas bastante comuns nos dias de hoje.

O destaque está no momento em que o cirurgião precisa fazer movimentações mais precisa. Juntamente com a visão tridimensional, a técnica permite diminuir os cortes de centímetros para milímetros, preservando os tecidos saudáveis, diminuindo o sangramento e acelerando a recuperação. A precisão dos movimentos o torna ainda mais importante na separação de estruturas nobres, como artérias, veias e nervos, que requerem movimentos mais precisos.

Capacitação médica

Visando aumentar o nível de excelência de seus procedimentos, o Hospital São Luiz Morumbi criou o Programa de Educação Médica Continuada em Cirurgia Robótica, com objetivo de aprimorar tecnicamente seus cirurgiões para realizar procedimentos com excelência por meio do robô. Podem participar cirurgiões de todas as áreas abrangidas pela cirurgia robótica, como: ginecologia, urologia, cirurgia geral e oncologia.

O Dr. Fabio Thuler, coordenador de cirurgia robótica do Hospital São Luiz Morumbi, explica que o grande enfoque do programa é transformar a unidade em hospital escola. “O programa funcionará como um canal aberto entre os especialistas aptos a usarem o Da Vinci, com a possibilidade de realizar cirurgias com a presença de outros colegas altamente especializados na área, com objetivo de auxiliar e tirar as dúvidas também na prática”, explica o médico.

Médicos que quiserem se inscrever no programa, tanto para aprimoramento quanto para iniciação, precisam entrar em contato com o Relacionamento Médico do hospital, pelo telefone: 3093-1100.

Outubro Rosa reforça participação da população no combate ao câncer de mama

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postado em 2 de outubro de 2017

Doença é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo

Nos próximos dias, monumentos e instituições conhecidas do País estarão iluminadas de rosa para chamar atenção para a importância da prevenção contra o câncer de mama. Ações educativas sobre diagnóstico precoce, tratamento e prevenção farão parte da campanha Outubro Rosa, que nasceu nos anos 1990 com a ideia de estimular a participação da população e contribuir para a redução da mortalidade pela doença.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), depois do câncer de pele não melanoma o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

O Dr. Mario Sergio Amaral Campos, do Centro de Mama do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim e radiologista especializado em imaginologia mamária, destaca a importância da atenção à prevenção durante todo o ano. “O câncer de mama quando diagnosticado e tratado precocemente apresenta maiores chances de cura”, explica.

A doença surge principalmente em forma de nódulos na mama, mas também pode se manifestar com saída de secreção pela papila – fora da gestação e do puerpério -, retração de pele ou mamilo, alterações na forma da mama e lesões na pele na região da mama ou complexo aréolo papilar.

Hoje, o diagnóstico do câncer de mama pode ser classificado por multimodalidade, pois normalmente é feito o uso de mais de um exame para se chegar a um diagnóstico. “Usa-se inicialmente os exames de imagem, como mamografia e ressonância, por exemplo. E geralmente por último é feita a biópsia, que ajuda a complementar e a fechar o diagnóstico da doença”, explica.

O tratamento sempre é individualizado, pois depende de características importantes como estadiamento, que é o processo para determinar a extensão do câncer e onde está localizado, e as características clínicas do paciente. Pode ser incluído: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo ou hormonioterapia, tudo dependerá do diagnóstico.

Centro de Mama São Luiz Itaim

O Hospital e Maternidade São Luiz tem mais de 20 anos de tradição em serviços especializados no combate ao câncer de mama. Possui um Centro de Mama, na unidade Itaim, com equipamentos de última geração, como mamógrafos digitais, ultrassonografia, biópsias, ressonância magnética das mamas, e profissionais especializados em diagnóstico por imagem de mama.

“A qualidade e excelência do Centro de Mama influência positivamente no tratamento do paciente, já que fornecemos um atendimento ágil, integrado e especializado. Um serviço como esse é de extrema importância para fechar um diagnóstico mais preciso e rápido, possibilitando que o tratamento seja iniciado o quanto antes, fator essencial para uma maior chance de cura”.

O Centro conta ainda com uma equipe multidisciplinar fundamental para um atendimento mais humanizado composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

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