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Mito ou verdade: Tomar anticoncepcional aumenta o risco de desenvolver trombose?

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postado em 8 de junho de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim tira dúvidas sobre o contraceptivo oral

A pílula anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais utilizados para evitar uma gestação indesejada. Ela é feita de hormônios combinados, geralmente estrogênio e progesterona, e inibe a ovulação. No entanto, alguns efeitos colaterais podem ser associados ao uso da pílula, gerando dúvidas entre as mulheres.

Uma das dúvidas mais frequentes é se a pílula realmente pode causar trombose, formação de um coágulo sanguíneo em uma veia na parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. Segundo o Dr. Soubhi Kahhale, coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o risco pode aumentar, mas em poucos casos. Isso acontece porque o estrogênio exerce uma interferência na coagulação do sangue, favorecendo o desenvolvimento da trombose.

No entanto, o médico esclarece que isso é uma preocupação apenas para as mulheres que apresentam fatores de risco. São eles: pacientes com trombofilia, uma anomalia no sistema de coagulação que aumenta a propensão ao desenvolvimento de trombose, além de pessoas com tendências genéticas ao adquirias para o aparecimento desta doença, que já tiveram trombose ou antecedentes na família.

Colorful strips of oral contraceptive pill.

“Isso pode ser diagnosticado de maneira correta por exames laboratoriais, indicados pelo ginecologista quando ele achar necessário”, diz. O especialista também afirma que outras mulheres que não devem fazer uso da pílula são as que já tiveram e trataram câncer de mama.

É comum que muitas mulheres comecem a tomar anticoncepcional ou troquem de pílula de pílula sem consultar o médico, mas é importante ressaltar que esta não é a conduta ideal. “Sempre deve haver uma avaliação para verificar os riscos que a paciente tem. O ginecologista vai verificar se existe a necessidade ou não de exames e investigar o histórico da paciente e de seus familiares”, explica o Dr. Soubhi.

As pílulas têm dosagens maiores e menores de seus componentes e a progesterona muda de um medicamento para o outro. Por isso, o médico é quem sabe qual é o melhor tipo de hormônio e a melhor dose para aquela paciente. Também é essencial que depois de um tempo de uso, aproximadamente seis meses, o médico veja o que a paciente está sentindo, porque cada paciente responde de um jeito ao uso do contraceptivo.

De uma forma geral, os benefícios da pílula, que vão desde a correção do ciclo menstrual até a prevenção de endometriose e alguns tipos de câncer, superam muito os riscos, que são poucos caso sejam tomados os cuidados necessários. A utilização do anticoncepcional é segura, se for receitada pelo médico e com os exames apropriados, caso ele julgue necessário.

Para não menstruar

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postado em 1 de março de 2013

Sorrindo =)

Em entrevista à revista Viva Mais, a ginecologista e obstetra Luciana Taliberti falou sobre as ocasiões em que as mulheres optam por não mais menstruar. Antigamente essa decisão era tomada em casos de doença, como a endometriose ou em graus muito elevados de TPM, aqueles que necessitam até de apoio psicológico,

Mas atualmente essa escolha está sendo feita por outros motivos, como para fins anticoncepcionais ou para evitar os incômodos que normalmente surgem nessa época. Se você está pensando em interromper seu ciclo menstrual, confira os métodos mais comuns empregados para esse objetivo e confira qual mais se encaixa com as suas necessidades

Pílula

O anticoncepcional deve ser ingerido todos os dias. Postos de saúde distribuem gratuitamente.

DIU com hormônio

Colocado dentro do útero pelo ginecologista, libera hormônios gradativos e tem duração de cinco anos. Não é aconselhável para mulheres que não tiveram filhos.

 

Implante

Colocado no braço sob a pele, mede 3cm e dura por três anos. Porém, não é muito confiável: há casos de pacientes que continuam menstruando, só que com menos intensidade.

Injeção trimestral de derivado de progesterona

Aplicada por farmacêutico, é mais barata que o DIU e tem ação imediata.

Dúvidas sobre anticoncepcionais

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postado em 3 de agosto de 2012

Este é, atualmente, o método mais popular de controle de natalidade e um dos mais seguros (com 99,8% de eficácia). Os contraceptivos orais nada mais são do que uma combinação de hormônios sintéticos similares aos produzidos pela mulher: estrogênio e progesterona.

Inibir os sintomas do transtorno disfórico prémenstrual (TDPM), reduzir o fluxo e regularizar o ciclo são outros (bons) motivos para o uso da pílula.

Efeitos colaterais

As pílulas comercializadas hoje são de baixa dosagem hormonal.

A eficácia é a mesma das fabricadas antigamente (com altas doses de hormônio), com a vantagem de proporcionarem menos efeitos adversos. Apesar de reduzidos, alguns sintomas incômodos não deixam de dar as caras, como dores de estômago em geral (nesses casos é aconselhável a substituição do método oral por injetáveis ou adesivos), dores de cabeça e nas mamas.

Principais vantagens

O medicamento não é somente um meio eficaz para prevenir a gravidez, ele também proporciona outros benefícios à mulher. “A pílula, hoje, tem múltiplas funções. Melhora problemas de pele, como a acne facial, de cabelos e alivia os sintomas da TDPM”, lista Mário Antônio Martinez Filho, chefe de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Balança equilibrada

Ao contrário da popular crendice, o remédio, por si só, não causa ganho de peso. O que acontece é que ele pode provocar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, dando a falsa impressão de quilinhos a mais. “Apesar de não fazer a mulher engordar, a pílula, de fato, aumenta o apetite da paciente. É imprescindível controlar a alimentação durante seu uso, para não fazer o ponteiro da balança subir”, sugere Signorini Filho.

Fertilidade garantida

Outra especulação muito difundida é de que o uso prolongado deixaria a mulher infértil. “Nenhuma pílula causa infertilidade. Mas antigamente as pílulas continham grandes doses de hormônio e, ao interromper o tratamento, a mulher demorava a ovular novamente”, esclarece Martinez Filho. Hoje, com a redução da taxa hormonal nos comprimidos, já é possível engravidar um mês após a descontinuidade do uso.

Não é para todas

Existem casos em que não se deve utilizar esse método anticoncepcional. Anna Maria Bertini, professora associada livre-docente de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, cita as mulheres acima dos 40 anos como impróprias ao uso. “Nessa idade o risco de trombose é maior”, justifica. Então, pílula pode causar trombose? Assim como qualquer outro medicamento que libere hormônios na corrente sanguínea, eles podem originar uma trombose venosa profunda (TVP), nome dado à formação de coágulos sanguíneos. Mesmo pacientes mais jovens que sejam predispostas à doença devem evitá-la, assim como as que já tiveram problemas vasculares (varizes acentuadas, por exemplo), problemas de má circulação, risco de infarto e derrame e as que já sofreram ou tenham histórico familiar de câncer.

Mamas um pouco a salvo…

A não ser que a paciente tenha parentes de primeiro grau (mãe e irmãs) que apresentaram câncer de mama antes da menopausa, a ingestão da pílula está liberada — e não causaria problemas futuros. “Alguns tumores dependem do estímulo hormonal. Então, se a mulher faz uso de pílula, teoricamente tem risco maior de desenvolver esse tipo de câncer. Mas, se ela não apresenta nenhuma alteração mamária significativa e não há risco hereditário, o uso é permitido”, salienta Signorini Filho.

…e ovários totalmente

Por outro lado, a pílula ajuda na prevenção do câncer de ovário, pois o órgão não trabalha durante o uso da medicação. “Um dos riscos para esse tipo de tumor é a chamada teoria da ‘ovulação incessante’, que diz que a cada mês ocorre um trauma nas células ovarianas seguido de cicatrização do ponto rompido. Esse processo aumentaria a probabilidade do aparecimento de tumores malignos, evidenciado, muitas vezes, por uma dor embaixo do ventre, no meio do ciclo menstrual”, detalha Signorini Filho.

Longe do fumo

Cigarro e anticoncepcionais definitivamente não combinam. Segundo os especialistas, fumo e hormônios favorecem o surgimento de trombose. Especialmente pacientes fumantes, acima de 40 anos, devem evitar a pílula. Jovens obesas ou com histórico familiar da doença também correm riscos.

Fonte

Por que a pílula é a preferida pelas mulheres?

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postado em 15 de junho de 2012

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 21% das mulheres brasileiras em idade reprodutiva que não desejam engravidar usam o anticoncepcional hormonal combinado oral, fazendo dele o método contraceptivo mais adotado entre o público.

O anticoncepcional trata-se de uma combinação de duas substâncias, o etinilestradiol (estrogênio sintético) e o progestagênio, e é tomada diariamente em cápsulas, levando ao não desenvolvimento dos folículos que surgem e, assim, evitando o surgimento de uma gravidez.

E, por ser de fácil aplicação e uso, as pílulas são usadas pela maioria das mulheres que deseja evitar a gravidez

Para a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, a pílula anticoncepcional hoje é aplicada em muitos tratamentos: ela serve, inclusive, para controlar a ansiedade e o nervosismo.

“Existem estudos e trabalhos científicos que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.

Qual tipo de anticoncepcional você usa?

Fonte: Diário web

Benefícios da pílula anticoncepcional

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postado em 24 de maio de 2012

Considerada um dos contraceptivos mais seguros, a pílula anticoncepcional, além de ajudar a diminuir os sintomas da TPM, também pode ser usada no combate à acne e cistos ovarianos, além de reduzir a incidência de doença benigna de mama.

De acordo com a obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, a pílula anticoncepcional tem sido aplicada em muitos tratamentos, além de controlar a ansiedade e o nervosismo.

“Existem estudos e trabalhos científicos que revelam que o uso de pílulas por longos períodos podem diminuir o risco de tumor de ovário, de endométrio e colorretal na mulher”, explica.

Confira outras vantagens proporcionadas pelo uso da pílula:

Controle de cólicas e outros sintomas da TPM

Depressão, irritabilidade, fadiga, alteração do apetite, dores de cabeça e inclusive distúrbios do sono estão na lista de queixas das mulheres que sofrem com a TPM. A pílula anticoncepcional é sempre indicada nesses casos, pois se torna responsável pelo controle hormonal do organismo feminino, além de ser indicada para pacientes com ou sem endometriose, amenizando a dor.

Uso livre de risco de infertilidade

A pílula anticoncepcional pode ser tomada precocemente, desde que o caso seja orientado e acompanhado por um profissional da saúde. Seu uso não confere risco de infertilidade futura e não interrompe o crescimento, como muitas pessoas pensam. As doses de estrogênio, hormônio feminino, nas pílulas atuais são extremamente baixas e por isso não causam danos no desenvolvimento da mulher e nem de uma futura gravidez desejada.

Baixa taxa hormonal

Existem pílulas com taxa hormonal mais baixa, porém o efeito de contracepção é o mesmo, assim como o de diminuição do fluxo menstrual.

Reduz indícios de doenças em geral

O uso da pílula anticoncepcional reduz o crescimento de miomas, doenças cardíacas, risco de gravidez ectópica, queda de cabelo e ameniza os sintomas da menopausa como oscilação de humor, sintomas da endometriose, controle de perda de peso, anemia, aumenta a produção de colágeno na pele e auxilia a densidade óssea.

É importante que seu uso seja sempre acompanhado por um ginecologista, pois, como qualquer medicamento, a pílula pode ter efeitos colaterais indesejados, por isso toda mulher que tiver interesse em conhecer os benefícios da pílula anticoncepcional deve procurar um médico.

PS: Possui alguma dúvida sobre qual é a forma correta de se usar a pílula? Fizemos um post explicando passo a passo como otimizar o uso do anticoncepcional.

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