postado em 4 de março de 2013
Em entrevista ao portal Dieta Já, o ginecologista Cláudio Basbaum (CRM:11665) sinalizou os principais sinais que o corpo dá nos casos de endometriose. Conheça cada um deles e, em caso de dúvidas, consulte seu médico:
Dor pélvica crônica ou cólica menstrual intensa
Cistos ovarianos
Dor para urinar
Dor nas relações sexuais
Dificuldade para engravidar
postado em 2 de outubro de 2012
Cólicas fortes e menstruação desregulada são muitas vezes encaradas como sintomas comuns do ciclo menstrual, mas quando melhor investigados podem revelar quadro clínico de endometriose.
Segundo a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, do Hospital e Maternidade São Luiz, “a doença acomete principalmente mulheres em período reprodutivo e está relacionada a 50% dos casos de infertilidade”.
Todos os meses, o tecido do endométrio (que reveste a cavidade interior do útero) descama ao final do ciclo, caracterizando a menstruação. A endometriose consiste no crescimento desse tecido fora da cavidade uterina, como nas trompas de falópio, ovários, septo reto-vaginal, bexiga e até mesmo intestino, causando obstrução do órgão.
A quantidade de hormônios no organismo é um dos fatores que favorecem o crescimento desse tecido, trazendo dores durante as relações sexuais, alterações no fluxo menstrual e no sistema imunológico da mulher.
O diagnóstico da doença pode ser realizado com ultrassonografia, ressonância magnética e exame de sangue. Uma vez detectada a endometriose, são indicados tratamentos clínicos com anticoncepcionais e DIUs medicados.
“Em casos mais graves, a eliminação do foco da doença pode ser feita por videolaparoscopia”. Além disso, tem sido estudado um novo medicamento, à base de progesterona, que promete diminuir os focos da doença ao controlar os níveis de hormônios no organismo.
A Dra. Flávia Fairbanks reforça, ainda, que o tratamento e diagnóstico precoce são de extrema importância, pois podem controlar os sintomas e permitir que a mulher tenha filhos e uma vida sexual normal.
postado em 21 de maio de 2012
Ela surge a partir de uma inflamação no endométrio, tecido que reveste o útero, e é causada quando as células do tecido retornam à cavidade abdominal, potencializando a dor das cólicas.
“As cólicas são o principal sintoma da doença, que chega a impossibilitar o desempenho de atividades normais, como trabalhar”, explica Aléssio Calil, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz.
Em alguns casos, a doença pode até causar infertilidade em mulheres que estejam em idade reprodutiva. Por isso a importância em respeitar o seu corpo e procurar um médico caso sinta que algo não está bem.
Sintomas, tratamento e fertilidade
A endometriose normalmente aparece no início da adolescência, entre 12 e 14 anos, assim que as meninas começam a menstruar. “É importante as mães ficarem atentas e levarem as filhas ao ginecologista quando a reclamação de cólica intensa for frequente”, alerta Calil.
O diagnóstico pode ser realizado com ultrassonografia, ressonância magnética e exame de sangue do tipo CA 125. Se detectado o quadro, o tratamento é feito com medicamentos, que podem bloquear a menstruação.
Em casos mais severos, no entanto, recomenda-se a cirurgia por videolaparoscopia. “Após a cirurgia, é bem difícil que a mulher volte a ter endometriose”, afirma o especialista.
Com o procedimento cirúrgico, acaba o processo inflamatório no peritônio, o qual dificulta a implantação do ovo fecundado na parede uterina – principal causa da infertilidade por endometriose.
Alguns números:
6% é o número estimado de mulheres que possuem endometriose no Brasil
25% a 38% das adolescentes no Brasil sofrem da doença
5% a 12% dos casos no país atingem o intestino
postado em 29 de abril de 2011
Veja abaixo a explicação dos ginecologistas e obstetras dr. Paulo Ayroza e dr. Andrey Ascenção sobre a endometriose e porque ela é conhecida como “a doença da mulher moderna”.
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