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Atletas não devem se aposentar completamente, afirma especialista do Hospital São Luiz

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postado em 8 de setembro de 2016

Entre as principais dificuldades estão a manutenção do peso e da capacidade cardiovascular

Com o passar da idade, é normal que atletas, profissionais e amadores, percam rendimento no esporte que praticam e precisem diminuir o ritmo. Porém, exercícios físicos continuam sendo importantes em todas as fases da vida, especialmente para aqueles que sempre treinaram alguma modalidade esportiva.

“A não ser que haja alguma contraindicação médica, as pessoas nunca deveriam se aposentar de fazer exercícios físicos, pois, quando feitos de maneira correta, eles só trazem benefícios”, afirma o Dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Couple jogging

O especialista explica que, para algumas pessoas, a queda dos hormônios por si só já diminui a vontade de fazer esportes. Além disso, com a idade mais avançada é comum ter mais lesões, fazendo com que o próprio esportista diminua o ritmo. É importante, porém, sempre pensar no bem-estar e na qualidade de vida, fazendo exercícios para a manutenção da massa muscular e óssea e da capacidade cardiovascular.

“A mudança de uma modalidade para a outra depende de cada um. Os esportes mais recomendados para idades mais avançadas são caminhada, natação, hidroginástica e até musculação de forma leve, com elásticos ou o peso do corpo. Mas se a pessoa gosta de jogar tênis e está bem, deve continuar”, diz o médico.

Após a aposentadoria do atleta ou diminuição do ritmo, controlar o peso é um grande desafio, principalmente o aumento da gordura abdominal nos homens e dos glúteos nas mulheres, já que a queda hormonal também dificulta a perda de peso. De acordo com o Dr. Ari Zekcer, o importante é ter uma alimentação saudável, com exercícios físicos controlados de duas a três vezes por semana.

Se houver a interrupção total da prática de exercícios físicos, especialmente se o atleta já praticava a modalidade há muitos anos, é possível desenvolver problemas como a depressão. Isso acontece porque o corpo passa a produzir menos endorfina, uma substância estimulante produzida após a realização de exercícios físicos. Assim, as recomendações de adequar o exercício à etapa da vida e fazer o acompanhamento médico regularmente são sempre válidas.

Alimentação é fundamental para o rendimento de atletas de alta performance

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postado em 25 de agosto de 2016

Especialista do Hospital São Luiz explica a importância da alimentação antes e depois de fazer exercícios físicos

Quando o assunto é praticar esportes, um dos fatores mais importantes é a alimentação do atleta, principalmente para o desempenho do esportista de alta performance nos treinos e nas competições. Por isso, pensando na saúde e no rendimento, é fundamental que o aspecto nutricional dos treinamentos seja direcionado por um profissional especializado.

“Gasolina ruim não faz o carro andar bem”, diz o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi. Ele explica que o atleta de alta performance jamais pode realizar um exercício em jejum, pois ele acabaria utilizando a própria musculatura para gerar energia e quebraria proteínas.

Healthy lifestyle concept with diet and fitness

Porém, não há uma recomendação única sobre a alimentação, já que dependendo do tipo de exercício a musculatura necessita de diferentes substâncias. Por isso, é importante o constante acompanhamento médico e nutricional, pois o profissional poderá avaliar inclusive se será necessária a suplementação alimentar.

Quanto mais perto a refeição estiver do horário da atividade física, mais simples ela deve ser em termos de carboidratos, substâncias que são fonte de energia imediata. No pré-exercício, o ideal é que o atleta faça uma refeição composta entre 65 a 70% deste nutriente e 15% de proteína. Mas o momento mais importante vem depois, no pós-exercício, porque o esportista precisa recuperar rapidamente a musculatura para conseguir fazer um novo treinamento. Nesse sentido, a alimentação mal feita interfere negativamente.

O nutrólogo recomenda que, após as atividades, seja ingerido um grama de carboidrato para cada quilograma de massa que o indivíduo possui, e um grama de proteína para cada quatro gramas de carboidrato. “Diferente do que as pessoas costumam pensar, o carboidrato com uma pequena porção de proteína acaba sendo mais importante do que a proteína pura. E quanto mais rápido a ingestão ocorre depois do exercício, maior a capacidade de recuperação da musculatura”, ressalta.

Em algumas modalidades também é indicado se alimentar ou repor nutrientes durante a prática esportiva, especialmente quando há intensidade moderada com tempo prolongado de exercício (acima de uma hora). “A hidratação só com água por muito tempo é um risco para o atleta, pois a reposição precisa ser feita com pequenas quantidades de sódio”. A proporção, de acordo com o nutrólogo, é de 200 ml de líquidos a cada 15 minutos de esforço. O suco natural, dependendo da concentração, também pode ser um bom aliado, pois existe uma boa quantidade de carboidrato nele.

“Um atleta que corre a maratona tem que suplementar, senão ele utiliza a própria musculatura para gerar energia. Nas lutas, é importante se alimentar entre as competições. Muito dificilmente a gente vai conseguir generalizar o atleta de alta performance”, explica o Dr. Celso.

Em relação à quantidade de proteínas que devem ser ingeridas durante um dia de treino, o especialista recomenda 1,2 a 1,4 gramas de proteína para cada quilo de massa do atleta, para provas de menor intensidade e maior duração, e até 1,7 gramas por quilo nas provas de força, luta, velocidade e levantamento de peso.
Outra dica é sempre tomar cuidado com alimentos gordurosos e evitar alimentos embutidos, que carecem de valor nutricional. O mesmo vale para os industrializados, que tem baixa qualidade de nutrientes.

Treinamento em excesso pode levar a problemas cardíacos

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postado em 11 de agosto de 2016

Especialista do Hospital São Luiz ressalta importância de observar sinais emitidos pelo corpo

A chegada das Olimpíadas pode motivar muitas pessoas a começar praticar esportes, e porque não se tornar um atleta. Para os que já praticam atividade constantemente, esta época pode ser um momento para conhecer novas modalidades e dar ainda mais motivação para os treinamentos atuais.

Female performing deadlift exercise with weight bar

É nesse momento que pode haver preocupações com os excessos – chamado de overtraining, que é um estado físico que acontece sempre que a quantidade e intensidade de treinos de uma pessoa excedem sua capacidade de recuperação. Isso pode acontecer quando o atleta treina em quantidades superiores, acima de sua capacidade de recuperação.
A quantidade elevada de cargas pode evoluir ainda para a Síndrome de Excesso de Treinamento (SET), uma alteração cardíaca com diversos sinais e sintomas.

Os primeiros sintomas podem surgir ainda durante os treinamentos, com a diminuição de desempenho. A pessoa começa a fazer os percursos em menos tempo ou levantar menos peso do que de costume, por exemplo. A realização de atividades que antes era comum passa a ser mais difícil. A percepção corporal é a de que está aumentando a carga, mas tudo continua como antes. Na SET, os batimentos cardíacos podem se manter elevados, mesmo quando estiver em repouso, além de o paciente apresentar insônia, irritabilidade, crescimento anormal do coração e cansaço exagerado.

Para o Dr. Mauricio Fadel, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco é importante observar que o cansaço começa a aparecer com mais frequência. “São sinais de alerta do seu corpo lhe dizendo que está precisando de descanso”, observa.

Além disso, as dores musculares que costumam surgir após os treinos são normais quando duram cerca de dois a três dias após as atividades. Tudo que se assemelha a dor acima disso pode ser indício de excessos de treinamentos. Perda de peso, quando este não é o foco do treino, e diminuição de concentração também são indícios.

Ao se enquadrar em alguma das situações acima, o paciente está treinando mais do que o tempo necessário de descanso. Para evitar isso, a primeira atitude é descansar. “O ideal é ficar, pelo menos, uma semana sem treinar”, orienta Fadel. O segundo passo é fazer uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, minerais, carboidratos de absorção lenta e proteínas. Frutas, legumes e cereais integrais deverão fazer parte do seu cotidiano. Evite as gorduras saturadas, trans e o consumo de bebidas alcoólicas.

Arte_Treinamento em excesso

Ortopedista do Hospital São Luiz mostra os benefícios de praticar esportes olímpicos

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postado em 28 de julho de 2016

Prática de atividade traz resultados visíveis ao corpo, à mente e até as relações interpessoais no ambiente familiar e profissional

A cerimônia de abertura das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro acontece dia 5 de agosto de 2016 e marca o início oficial do evento. Nos próximos dois meses, os esportes estarão entre os assuntos mais comentados no mundo todo. Mas, tudo isso não deve ficar apenas nas redes ou nas rodas de conversa, já que a prática regular de exercícios físicos apresenta inúmeras vantagens para o corpo, principalmente para os que têm acima de 60 anos.

Para o Dr. Joaquim Grava, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi, os benefícios da prática esportiva, independentemente da modalidade, podem ser sentidos no mesmo grau. “Os três pontos mais importantes são: praticar com regularidade e segurança, sem esquecer-se da avaliação médica antes de começar a prática”, orienta.

Underwater photo of a man swimming in a pool

Os detalhes abaixo são exemplos que mostram como cada atividade tem propósitos diferentes e, por isso, como é essencial o acompanhamento profissional para avaliar qual o esporte mais indicado para cada um.

Basquete

Ótimo para a saúde do coração, o basquete é uma atividade aeróbia, que ajuda no desenvolvimento do condicionamento físico. Como na corrida, trabalha quadríceps, glúteos e panturrilha. Para os membros superiores, fortalece o tríceps, o bíceps, os ombros e os punhos.

Boxe

Excelente para o desenvolvimento da coordenação motora, da resistência muscular, da força e da flexibilidade. O esporte também desenvolve habilidades como velocidade, tempo de reação e resistência cardiovascular.

Futebol

Entre os benefícios do esporte mais popular do mundo e o mais amado do Brasil estão o ganho de massa muscular, melhora no desempenho e na resistência física.

Handebol

Aprimora a coordenação motora e trabalha diversos grupos musculares, como bíceps, antebraços, tríceps, glúteos e pernas.

Judô
O esporte desenvolve força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e reflexos.

Natação

Durante os movimentos na água, quase todos os grupos musculares são ativados, aumentando a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de oxigênio pelo organismo.

Tênis

Atividade melhora a coordenação motora, aumenta a força muscular e fortalece ossos e articulações.

Triathlon

Está é uma opção para uma pessoa que já é atleta e deseja fazer um upgrade nos treinos. O esporte engloba três modalidades: natação, ciclismo e corrida, e você pode aproveitar os benefícios das três práticas em uma só.

Vai à praia? Então porque não praticar esportes?

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postado em 20 de dezembro de 2012

Esportes na areiaEm época de férias, muitas pessoas aproveitam para curtir a praia e tomar sol. É comum, como forma de atividade em grupo, que as pessoas pratiquem futevôlei, frescobol ou futebol.

Segundo o Dr. Lucas Leite, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz, “fazer caminhadas e praticar esportes na areia são atividades saudáveis e agradáveis, que ajudam a aliviar desde dores causadas por lesões à tensão do dia-a-dia”.

No verão, geralmente, as pessoas se exercitem mais para manter a boa forma. Além de aliviar o estresse, ir à praia para praticar atividades físicas faz bem à saúde, pois a areia muda a forma como você pisa, diminuindo os impactos que seu corpo sofre quando pratica esportes no campo ou na quadra.

“Quando nos exercitamos no chão, o movimento é mais contínuo e regular, já a irregularidade da areia força seu corpo a exercitar um número maior de músculos na hora de fazer uma caminhada ou jogar futevôlei, por exemplo”, afirma o ortopedista.

Atividades praticadas por quem não tem costume de se exercitar precisam ser feitas com moderação para que não haja lesões, uma vez que a areia exige um pouco mais de condicionamento físico.

Vale lembrar que é preciso fazer alongamentos, se expor ao sol até às 10h e após as 16h, utilizar filtro solar sempre e se hidratar, para que não haja problemas.

“É recomendado que, após ingestão de álcool, a atenção seja redobrada, pois com o comprometimento da coordenação motora a pessoa fica mais propícia a acidentes como torção ou quedas”, ressalta o especialista.

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