Blog da Saúde

Sintomas do câncer de próstata só aparecem em fases muito avançadas

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postado em 21 de novembro de 2017

Diagnóstico precoce e check-up anual são essenciais para o tratamento mais efetivo do câncer de próstata

No Brasil, o câncer de próstata é o tipo mais comum nos homens, ficando atrás apenas de pele não melanoma que é o mais comum entre homens e mulheres. A campanha ‘Novembro azul’ foi criada para alertar a doença e diminuir o preconceito com relação ao exame . Durante todo o mês, instituições ao redor do mundo promovem ações para reforçar a prevenção contra a doença.

O Dr. Luiz Renato Guidoni, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que as campanhas são responsáveis pela quebra de preconceito, uma vez que todos estão expostos à doença, sem distinção, principalmente depois dos 50 anos. “O mais importante é que o homem saiba que não há sintomas para o câncer de próstata em fase inicial, por ir ao médico periodicamente para ser avaliado é essencial para um tratamento precoce e efetivo”, orienta.

O câncer de próstata só apresenta sintomas em fases muito avançadas, quando provavelmente não há mais tratamento, pois na maioria das vezes já acometeu outros órgãos e tecidos, o que os especialistas chamam de metástase.

A doença ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle. Os sintomas mais comuns do tumor são dificuldade para urinar, frequência urinária alterada, ou diminuição da força do jato da urina, além de outros sintomas.

O diagnóstico pode feito por meio do exame de sangue, chamado PSA, juntamente com o de toque retal. Homens com histórico de pais ou parentes de primeiro ou segundo grau com câncer devem ficar mais atentos aos cuidados e avisar os médicos para serem acompanhados com maior regularidade.

Nos últimos dez anos, a cirurgia de próstata evoluiu muito e têm proporcionado maiores chances de cura da doença. O sistema robótico, por exemplo, tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, com mais eficiência quando comparada com os métodos tradicionais. Cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia.

Hoje em dia, nos Hospitais São Luiz Itaim e Morumbi, unidades contempladas pelo sistema robótico, a técnica já é utilizada em 8 a cada 10 cirurgias de próstatas.

8 em cada 10 cirurgias de próstata já são feitas por meio do robô

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postado em 17 de novembro de 2017

Campanhas são fundamentais para prevenção de doenças, mas homem precisa olhar para sua saúde como um todo, afirma urologista

É sabido por todos que o homem vai menos ao médico do que as mulheres. O que faz com que alguns dos pacientes só cheguem aos serviços de saúde com a doença já avançada, quando há um conjunto de sinais e sintomas. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde diz que anualmente no Brasil são realizadas três milhões de consultas com urologista, enquanto com ginecologistas esse número chega a 20 milhões.

Esses levantamentos mostram ainda a pouca preocupação que o homem tem com a própria saúde. Para o Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, as campanhas de conscientização como o Novembro Azul são aliadas fundamentais da prevenção, mas que é de suma importância que o homem também pense em sua saúde como um todo. “Não adianta estar com os exames de próstata em dia e manter uma vida sedentária, não saber como anda a situação do seu coração e dos outros indicadores do corpo”, observa.

O câncer de próstata ocorre quando as glândulas das células da próstata sofrem mutação e começam a se multiplicar sem controle. Os sintomas mais comuns do tumor são dificuldade para urinar, frequência urinária alterada, ou diminuição da força do jato da urina, além de outros sintomas.

Nos últimos dez anos, a cirurgia de próstata evoluiu muito e têm proporcionado maiores chances de cura da doença. O sistema robótico tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, de maior eficiência quando comparada com os métodos tradicionais, cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia. Hoje em dia, a técnica robótica já é utilizada em 8 a cada 10 cirurgias de próstatas.

A doença pode ser diagnosticada através do exame de sangue, chamado PSA, juntamente com o de toque retal. Homens com histórico de pais ou parentes com câncer devem ficar mais atentos aos cuidados e avisar os médicos para serem acompanhados com maior regularidade.

Novembro Azul

‘Novembro azul’ é um mês de campanha mundial para alertar contra o câncer de próstata. Diversas instituições ao redor do mundo promovem ações para reforçar a prevenção contra a doença. No Brasil, o câncer de próstata é o câncer mais comum nos homens com alto índice de óbito, depois do câncer de pulmão.

Robôs melhoram precisão e aumentam bem-estar após cirurgia de próstata

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postado em 24 de novembro de 2016

Na maioria dos casos, nova técnica preserva o controle urinário e função sexual dos pacientes operados

A Campanha Novembro Azul tem o propósito de levar informação sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata com um olhar mais atento aos homens que não se cuidam. O câncer de próstata acontece quando as células desta glândula começam a se multiplicar de forma desordenada, comumente chamada de mutação das células.

Com o passar dos anos e a melhora da tecnologia nos hospitais, alguns estudos têm apontado melhores resultados em longo prazo em cirurgias aos tratamentos de radioterapia, motivo pelo qual este tem sido o tratamento mais indicado a pacientes com expectativa de vida superior a 10 anos.

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Dentre as cirurgias de prostatectomia, uma nova técnica tem apresentado resultados bastante animadores. A cirurgia laparoscópica assistida por robô. O sistema robótico, disponível nas unidades Itaim e Morumbi do Hospital e Maternidade São Luiz, possibilita aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, com mais eficiência que nos métodos tradicionais, como cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição na perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e ainda recuperação e retorno mais rápido às atividades do dia-a-dia.

O maior nível de precisão das imagens e de movimentos dos instrumentos robóticos permite ainda uma melhor preservação do controle urinário e da função sexual depois da cirurgia, mantendo um excelente índice de cura do câncer.

O urologista Roni de Carvalho Fernandes, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que o tratamento varia de acordo com cada paciente e o acometimento da doença, que em última instância vai determinar sua agressividade.

“Em idosos com doença de baixa agressividade, o acompanhamento vigiado sem um tratamento imediato pode ser oferecido com segurança”, explica. Já para pacientes com a doença mais avançada, o tratamento com cirurgia de remoção total da próstata, radioterapia ou fonte de irradiação externa pode ser oferecido como opções.

Desempenho sexual é o ponto chave para homens irem ao médico

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postado em 8 de novembro de 2016

Urologista do Hospital São Luiz explica que sintomas surgem após os 50 anos e são eles que estimulam os homens a procurar tratamento

Durante o mês de novembro é comum nos depararmos com monumentos, prédios e parques iluminados de azul, mês em que acontecem campanhas em prol da saúde masculina. O Novembro Azul, como ficou conhecido o período, é uma oportunidade para que os homens cuidem de si mesmos.

Dentre os temas discutidos no período está o câncer de próstata, o segundo que mais acomete os homens. Mas há outra doença que também atinge os homens neste período da vida, o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (Daem), popularmente chamado de andropausa, que tem sintomas semelhantes ao maior vilão da saúde masculina, o câncer.

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Com a chegada aos 50 anos, o homem tem uma diminuição progressiva na produção de testosterona, hormônio produzido pelos testículos. Uma queda gradual que pode chegar a 5%, e varia de acordo com biotipo, herança genética e modo de vida de cada um (alimentação, exercícios físicos e prevenção). Esse conjunto pode acarretar em diminuição da libido e disfunção erétil, depressão ou irritabilidade, diminuição do tecido muscular e diminuição de alguns aspectos da força muscular. Além disso, o conjunto de sintomas acima pode estar associado ao aumento da gordura abdominal, diminuição da densidade mineral óssea, do volume testicular e queda de pelos.

Para o Dr. Ricardo De La Roca, urologista do Hospital São Luiz Jabaquara, este conjunto de sintomas é uma das grandes causas que levam os homens a procurar ajuda nos consultórios médicos. “A disfunção erétil é a maior causa que estimula o homem a ir a uma consulta médica por si só, ou motivado pela companheira, uma vez que ela também sofre indiretamente com o quadro da queda da libido dele”, observa o médico.

É sabido que os tumores malignos de próstata são estimulados pela presença de testosterona. Para melhor entender a diferença entre Daem e o câncer de próstata, os médicos analisam todas as variáveis possíveis, como o metabolismo, o funcionamento do eixo produtor da testosterona, e as repercussões das eventuais alterações nos exames laboratoriais no organismo masculino, bem como em que situação a próstata se encontra, crescida ou não. Para o tratamento, caso haja câncer de próstata, não se pode indicar, por exemplo, a reposição hormonal com a testosterona.

Após a realização dos exames de diagnóstico e a constatação do Daem, o tratamento mais indicado é levar bem-estar e autoestima para sua vida, por meio da prática de exercícios diários, perda de peso aos que têm sobrepeso e estimulação dos testículos com medicações que elevam a produção de hormônios. É indicado, também, o controle de outros fatores de risco como hipertensão, diabetes, ácido úrico elevado, taxas altas de colesterol e triglicérides.

Dr. Ricardo explica ainda que nos dias de hoje seis em cada dez pacientes vão ao urologista para check-up de próstata, e em cerca de 70% destes podem ser apontados com algum grau de Daem. “O desempenho sexual pode ser o maior motivador para a procura médica e desta podemos em muitas vezes salvar a vida destes pacientes, curando-os não só do distúrbio, mas do câncer de próstata”.

Novembro Azul: Câncer de próstata pode ser silencioso e assintomático

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postado em 1 de novembro de 2016

Especialistas do Hospital São Luiz explicam a importância do diagnóstico precoce

A Campanha Novembro Azul é voltada à saúde dos homens e foi criada com objetivo de mostrar a importância de fazer exames para o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Esta glândula do aparelho reprodutor masculino pesa cerca de 20 gramas e possui forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela está localizada abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, este tumor é o segundo mais frequente na população masculina, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Normalmente, a próstata começa a aumentar de tamanho a partir dos 40 anos de idade. “O câncer de próstata acontece quando as células deste órgão começam a se multiplicar de forma desordenada, isto é, uma mutação de células”, explica o Dr. Camillo Loprete, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

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A detecção precoce da doença, de acordo com o especialista, eleva as chances de cura para 90% dos casos. Os dois principais exames para diagnosticar o problema são o PSA (colhido no sangue) e o toque retal. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos procurem o urologista para iniciar a prevenção. Indivíduos com maior risco da doença (histórico familiar, raça negra, fumantes e obesos) devem procurar o urologista a partir dos 45 anos.

No início, a doença costuma ser assintomática. Por isso, a partir da idade recomendada, os homens devem procurar o médico para fazer os exames anualmente. “O câncer de próstata normalmente só causa sintomas quando já está avançado, por isso é importante procurar o urologista mesmo sem sintomas”, diz o Dr. Fernando Tardelli, urologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Alguns dos sintomas para um câncer de próstata avançado podem ser: sangramento de urina, dificuldade para urinar, insuficiência renal e dilatação renal.

Embora ainda exista preconceito com o toque retal, ele é indispensável. “Não há um exame que o substitua, pois nele o urologista avalia a presença ou não de nódulos na próstata, além de outras alterações da glândula”, destaca o Dr. Tardelli. O teste é rápido, simples, praticamente indolor.

Os tratamentos variam de acordo com a fase do tumor e as características do paciente. Nos estágios iniciais (tumores localizados e localmente avançados), cirurgia, radioterapia ou até observação monitorada podem ser realizadas. A cirurgia pode ser feita de três formas: aberta, via laparoscópica ou por robótica. As duas últimas com incisões menores na pele. Se a recomendação for a operação, o urologista decidirá junto ao paciente qual é a melhor para o caso. Já para os tumores avançados, há o tratamento hormonal, no qual através de medicamentos o urologista e o oncologista tenta bloquear a progressão da doença.

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