Blog da Saúde

Tenho diabetes, e agora?

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 25 de julho de 2018

Os tipos mais comuns de Diabetes e o seu controle dependem de uma avaliação individualizada, que muitas vezes permite uma vida saudável e com poucas restrições alimentares. A especialista em endocrinologia e metabologia do Centro Médico do São Luiz Anália Franco, dra. Ana Lúcia Gomes, afirma que enquanto não houver cura definitiva para o Diabetes, é preciso cuidar, educar e esclarecer:

– Diabetes tipo 1 (pode aparecer desde o nascimento e com início abrupto): o tratamento com insulina é necessário sempre, em aplicações diárias ou uso de bombas de infusão contínua. O recurso de contagem de carboidratos pode ser usado para comer o que quiser, inclusive doces e açúcar, claro, sem exageros.

– Diabetes tipo 2 (o mais frequente e que se desenvolve com o avanço da idade, em geral por herança familiar): na maioria das vezes pode ser controlado por medicamentos orais, mas as vezes é necessário o uso de insulina também.
– Diabetes Gestacional (ocorre durante a gestação, mas pode se desenvolver para o Diabetes tipo 2 após o parto): a dieta adequada é muito importante, além do controle do ganho de peso e, em casos mais severos, o uso de insulina é indicado.

– Pré-diabetes (se caracteriza pela fase bem inicial do Diabetes Tipo 2); nessa fase ainda é possível normalizar os níveis glicêmicos para impedir ou retardar a evolução da doença apenas com medidas alimentares, atividade física, perda de peso e muitas vezes o uso de medicação oral.

“O mais importante é avaliar qual é tipo de diabetes para depois estabelecermos juntos, médico e paciente com sua família, qual será a melhor estratégia de tratamento”, afirma dra. Ana Lúcia Gomes.

Conheça as causas e os principais sinais de alerta do diabetes

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 26 de janeiro de 2018

Os tipos mais comuns de diabetes, doença caracterizada pela deficiência da produção ou da ação de insulina, são o 1 e o 2. O primeiro é aquele que acontece geralmente na infância e adolescência, mais frequente em caso de comprometimento genético, e se manifesta quando aproximadamente 90% das células beta pancreáticas, que produzem o hormônio insulina, já estão destruídas. “Há um processo autoimune na grande maioria destes casos”, afirma a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Já o tipo 2 costuma aparecer numa faixa etária mais tardia, e é bastante relacionado à obesidade. Além desses dois tipos, temos o diabetes gestacional, que começa na gravidez, podendo ou não a mulher permanecer diabética posteriormente. “Há também o diabetes relacionado a manifestações de outras doenças ou uso de medicamentos. Entre eles o mais comum é o uso crônico de corticoides”, explica.

Embora não exista cura para os tipos mais comuns, se o paciente seguir as recomendações médicas corretamente e controlar o nível de glicose no sangue, é possível levar uma vida normal. O tratamento baseia-se em mudanças no estilo de vida, dieta e atividade física, associados a medicamentos e insulina.

“Para o diabetes tipo 1, a única opção medicamentosa é a insulina, que deve ser aplicada cada vez mais respeitando a fisiologia da ação do hormônio. Por isso, devemos sempre fracionar as doses. Para o tipo 2, hoje dispomos de várias classes medicamentosas, que poderão agir na resistência insulínica no fígado e músculos, na secreção deste hormônio e na eliminação da glicose, por exemplo. Podemos associar as classes e observar a evolução do paciente”, diz a endocrinologista.

Os principais sinais de alerta que devem levar o paciente a procurar o médico são as manifestações clínicas clássicas da doença: perda de peso além do normal, poliúria (eliminação de grande volume de urina), sede intensa, fome exagerada, alteração visual e prurido vaginal. O excesso de açúcar no sangue pode levar a alterações de quase todos os tecidos e órgãos, mas principalmente dos rins e da retina. Se o diabetes não for tratado adequadamente, podem surgir complicações crônicas e agudas, como pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

7 coisas que você precisa saber sobre diabetes

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 15 de fevereiro de 2017

O diabetes é caracterizado pela deficiência da produção ou da ação de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. Quando isso acontece, é causado um aumento da glicose (açúcar) no sangue. Conversamos com a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, para saber mais sobre essa doença:

1. As diferenças entre esses os tipos 1 e 2 de diabetes são várias, apesar deles terem quase as mesmas manifestações clínicas. O diabetes tipo 1 acomete mais crianças e adolescentes e ocorre quando as há destruição autoimune das células produtoras de insulina. O tratamento para esse tipo é feito somente com a insulina.

“O comprometimento genético também é mais evidente nesse tipo”, diz a especialista. Já o diabetes tipo 2 acomete mais pessoas adultas, além de estar mais relacionado com a obesidade, e pode ser tratado tanto com remédios orais e insulina.

2. Hábitos ruins de vida, principalmente alimentares e sedentarismo, contribuem para o surgimento do diabetes tipo 2. Já a prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia, mas é importante ter orientação médica e de um profissional de educação física.

3. Segundo a médica, a hiperglicemia (excesso de glicemia) pode levar a alterações de quase todos os tecidos e órgãos, mas principalmente dos rins e da retina. A hipoglicemia, quando há baixo nível de açúcar no sangue, pode levar a um quadro grave, e às vezes irreversível, de confusão mental e até coma.

4. Se o diabetes não for tratado adequadamente, podem surgir complicações crônicas e agudas, como pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

5. “Com uma dieta adequada no combate à obesidade e, principalmente, a prática de atividades físicas é possível evitar o diabetes tipo 2”, orienta a endocrinologista.

6. O diabetes também pode ser desencadeado por fatores genéticos associados a outras doenças, como a acromegalia, causada pela produção excessiva do hormônio do crescimento, e síndrome de Cushing, provocada pela alta concentração de hormônio cortisol no corpo. Outro fator é o uso crônico de medicações como corticoides.

7. Embora ainda não exista cura para nenhum dos dois tipos de diabetes, é possível que o paciente leve uma vida normal durante o tratamento, que controla a glicose presente no sangue para evitar picos ou quedas ao longo do dia.

Conheça as doenças endocrinológicas autoimunes mais frequentes

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 2 de junho de 2016

Especialista do Hospital São Luiz fala sobre diabetes tipo I e tireoidite de Hashimoto

O que o diabetes tipo I e a tireoidite de Hashimoto têm em comum? Além de serem doenças endocrinológicas, ambas são doenças autoimunes, sendo as mais frequentes dentro desta especialidade médica.

Não se sabe qual é a causa específica para o aparecimento delas, mas é o próprio organismo que faz com que elas ocorram, já que as doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico começa a combater componentes saudáveis do nosso próprio corpo.

High quality 3d render of viruses attacking nerve cells, concept for Neurologic Diseases, tumors and brain surgery.

A primeira acontece quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina, porque o sistema imunológico destrói as células responsáveis pela produção deste hormônio. Já na segunda, o organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide. Entre os principais sintomas de diabetes estão vontade de urinar muitas vezes por dia, sede constante, perda de peso e fadiga.

Os sintomas locais da tireoidite de Hashimoto são aumento do volume da tireoide e dor leve na região. O paciente também pode sentir falta de resistência física, fadiga, ganho de peso e sensação de frio.

Segundo a Dra. Ana Paula Cavalcante Normando, endocrinologista do Hospital São Luiz Anália Franco, geralmente o paciente portador de diabetes tipo I também tem tendência a ter a tireoidite de Hashimoto. Assim, o médico que acompanha o tratamento deve sempre fazer a dosagem hormonal e de anticorpos tireoidianos para ficar atento à possibilidade do surgimento da outra enfermidade.

“Nenhuma das duas doenças têm cura, mas com o tratamento é possível controlar e o paciente levar uma vida normal”, explica. No caso do diabetes, o tratamento consiste em uma dieta balanceada, exercícios físicos regulares e aplicação de insulina. Para os portadores da Tireoidite, é necessário fazer a reposição hormonal com medicamentos.

Diabetes infantil

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 14 de novembro de 2012

 

O diabetes é uma doença caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue, que se dá por alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo ou pela inutilização do pâncreas, que impede a produção de insulina pelo organismo e afeta 246 milhões de pessoas no mundo.

Segundo o Dr. Luis Eduardo Caliari, endocrinologista infantil do Hospital e Maternidade São Luiz, “os pais precisam ficar atentos aos sintomas de diabetes na infância, pois se o diabetes não for identificado em até três semanas fica muito mais difícil controlar a doença”.

A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que há crescimento de 3% ao ano no número de crianças em idade pré-escolar com diabetes tipo 1, o mais comum na infância, que tem como consequência a perda total ou quase total de insulina.

“A criança tende a desidratar, beber muita água, perder peso rapidamente e urinar muito. Com esses sintomas, é de extrema importância levar a criança ao pronto socorro. Infelizmente o tratamento costuma ser iniciado tardiamente, já que os pais não pensam na possibilidade de diabetes”, alerta o especialista.

Já o diabetes tipo 2, antes relatado como uma doença de adulto, pode ser evitado, pois está relacionado à obesidade. “O pâncreas não consegue controlar os níveis de açúcar no organismo. A criança começa a ganhar peso e há aumento de glicemia. Sem o devido tratamento, esse quadro pode acarretar doenças renais e até mesmo perda total da visão”, explica o endocrinologista.

O ideal é evitar o consumo de gorduras, doces e refrigerantes, mas não cortá-los da alimentação da criança, mostrando que ela pode comer de tudo, mas sempre com moderação.

Equilíbrio para uma vida mais doce

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 26 de junho de 2012

 

Hoje é o Dia Nacional do Diabetes, uma tentativa de alertar as pessoas que o diabetes é uma doença crônica que atinge mais de 10 milhões de brasileiros, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Os sintomas físicos mais comuns dessa patologia são a fome excessiva associada à perda de peso, muita sede, vontade de urinar, dores nas pernas e má circulação.

Em sua forma mais grave ocorre perda de visão, problemas nos rins, alterações motoras, dores e formigamentos de membros inferiores, impotência sexual, infarto do miocárdio, infecções, sangramentos e amputações de membros inferiores. Esses são alguns dos problemas que a patologia pode provocar, quando não tratada.

O endocrinologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Alex Leite, garante que para conviver com o diabetes, a orientação e a prevenção são as mais importantes dentre as medidas terapêuticas. “Se o paciente entende o mecanismo da doença, o tratamento se torna mais completo e isso modifica muito os resultados de controle das complicações”.

Conheça os tipos da doença:

Tipo 1: surge no início da vida ou na fase adulta, apesar de haver casos descobertos em pessoas de idade avançada. Sua característica principal é a incapacidade total do pâncreas de produzir insulina, levando o paciente a precisar tomá-la diariamente de forma injetável.

Tipo 2: é o mais comum e geralmente se manifesta em idades mais avançadas. Na maioria das vezes, o pâncreas ainda produz a insulina, mas não o suficiente para garantir as funções regulares. Assim o paciente tem de usar medicamentos, que desempenharão as funções que o órgão já não realiza sozinho.

Tratamento e alimentação

A partir do diagnóstico da doença, a pessoa deve controlar a glicemia, já que hiperglicemia, ou seja, altas taxas de açúcar no sangue, pode causar sérios danos à saúde do diabético. “Uma alimentação equilibrada é a base para a saúde do indivíduo”, explica o endocrinologista.

Segundo constata o especialista, as confusões mais comuns entre os diabéticos estão relacionadas à alimentação. Muitos alimentos se consumidos à vontade tornam-se um risco, e o principal exemplo disso são as frutas. “Um paciente diabético não pode tomar uma laranjada, mas pode consumir uma laranja. A fruta aumenta a glicose no sangue, por isso, o ideal é consumir de 3 a 4 tipos de frutas ao dia, em horários diferentes”, afirma Dr. Alex Leite.

Para se prevenir

As pessoas que não sofrem do problema, o médico alerta: “Para não desenvolver o diabetes, é necessária uma alimentação saudável, sem exageros de carboidratos e de gordura saturada. A atividade física também se mostra um grande aliado da prevenção”, avalia Leite. O ideal é acumular 30 minutos diários de atividade física aeróbica leve, como caminhada. “Mais importante é manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas”, completa o especialista.

A mudança do estilo de vida é primordial para prevenir e regular a doença. Cuidados com a alimentação, prática de exercícios físicos e disciplina devem se tornar hábitos, sobretudo, para quem tem tendência, mesmo que genética, a ter doença.

Restrições alimentares: como manter a linha durante a Páscoa

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 28 de março de 2012

A época dos ovos de chocolate vai chegando e quem possui diabetes, doença celíaca (intolerância à glúten) ou intolerância à lactose precisa se esforçar para não cair em tentação, caso deseje ficar longe de um centro médico.

Uma saída para esse grupo são os produtos criados especificamente para quem possui algum tipo de restrição alimentar. Porém é necessário estar atento às informações que aparecem no rótulo desses itens, pois, dependendo do seu caso, o consumo pode não ser o mais indicado.

Segundo o endocrinologista Alex Leite, do Hospital e Maternidade São Luiz, os diabéticos podem recorrer às opções diet, mas sempre sem descuidar da quantidade. “É normal ingerirmos mais chocolate nessa época, mas os diabéticos devem evitar. O ideal é quanto menos, melhor. O chocolate diet não tem açúcar, mas tem gordura saturada que também é ruim para os diabéticos”, observa.

Caso você caia em tentação e acaba experimentando um chocolate “normal”, fique atento aos efeitos colaterais. “O chocolate com açúcar faz compensar a glicemia do paciente. Muitas vezes esse açúcar pode não subir no exato momento, porque a gordura do chocolate acaba atrapalhando a rapidez com que será absorvido. Dependendo do caso, o diabético pode necessitar internação para maiores cuidados”, explica Alex.

A lista de produtos proibidos para consumo é maior para os celíacos: além do chocolate, é preciso evitar qualquer coisa que possua glúten, como farinha de trigo, aveia, centeio e a tradicional colomba pascal, feita especialmente para essa fase do ano. Como opção, pode-se consumir a alfarroba, uma vagem que, triturada substitui o cacau, além de ser livre de lactose e tem baixo teor de gordura.

Para quem possui intolerância à lactose, uma alternativa são os chocolates que não possuem leite em sua composição. “Uma boa opção é o chocolate a base de leite de soja. Os chocolates amargos, que costumam conter 70% de cacau, também são uma boa saída”, pontua Alex.

Atenção: tantos os celíacos como os intolerantes que caírem em tentação podem passar o feriado com dores abdominais, diarreia e vômito.

E fica a dica: o segredo é a moderação . “Se a pessoa gosta muito de chocolate o melhor é que procure os que são adaptados, sem glúten ou sem lactose. É a prova de que não é porque a pessoa tem uma restrição que ela não pode ter hábitos comuns como, por exemplo, consumir chocolate na Páscoa. Ela pode sim, só deve procurar o que é indicado à sua restrição”, explica o endocrinologista.

Fonte: Portal Terra

Diabetes na sala de aula

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 22 de julho de 2011

O diabetes é uma doença que exige atenção e, na maioria das vezes, uma rotina diária voltada para seu tratamento. Esse cuidado aumenta quando o paciente em questão é uma criança, que precisa se adaptar desde cedo a esse novo estilo de vida e por vezes encontra na escola o seu primeiro grande desafio.

Segundo o Dr. Luís Calliari, responsável pelo Serviço de Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luiz, muitas vezes o maior problema enfrentado pelos pequenos é a falta de informação do corpo escolar a respeito do que é diabetes e seus sintomas: “Além disto, há a dificuldade de obtenção de alimentação adequada e da realização de procedimentos necessários à rotina do aluno com diabetes, como aplicação de insulina e medida de glicemia capilar”, diz o médico, em entrevista para o Portal Diabetes.

Relação com os colegas: segundo Calliari, a maioria das crianças se sente confortável em dividir com o resto da classe a sua rotina médica. Mas deve-se respeitar o seu desejo caso ela prefira adotar uma postura mais reservada sobre o assunto. Na maioria dos casos os pais não precisam temer alguma reação hostil: a diabetes é aceita pela maioria dos alunos e dificilmente o paciente sofre algum tipo de preconceito.

Informação: é importante fornecer aos responsáveis da escola todas as orientações básicas a respeito da diabetes, como aplicações, monitorização e alimentação: “a hipoglicemia deve ser detalhadamente orientada – quais os sintomas, como confirmar, como tratar”, completa.

Exercícios: Calliari orienta que a prática de atividade física dever evitada quando a glicemia estiver muito alta (superior a 250 mg/dl) ou muito baixa (inferior a 60 mg/dl). O médico também recomenda que a criança coma algum carboidrato antes da prática esportiva e que sejam evitadas atividades muito prolongadas

Alimentação: “Não é preciso que o aluno com diabetes leve o lanche preparado em sua própria casa, desde que a escola forneça um lanche balanceado, saudável e com opções sem carboidratos de absorção rápida, ou que a cantina tenha estes alimentos no seu cardápio,” explica o endocrinologista.

Também é importante que a criança leve diariamente à escola um “kit diabetes”  contendo aplicadores de insulina e alimentos de fácil absorção para o caso de uma crise de hipoglicemia.

Para ler a matéria completa, clique aqui.

Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados