Blog da Saúde

Diagnóstico precoce é essencial no tratamento da Cardiopatia Congênita

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 12 de junho de 2018

O objetivo do dia de conscientização da cardiopatia congênita, celebrado hoje (12/6), é colaborar com a diminuição da mortalidade infantil.

Dia 12 de junho é celebrado o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita. A data tem como objetivo conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, da preparação dos hospitais e maternidades para atender esse paciente e sua família, além de profissionais que estejam aptos para dar todo o suporte e assistência a essas crianças.

A cardiopatia congênita é uma má formação que acomete o coração dos bebês. Dentre os defeitos congênitos, corresponde de 20% a 40% dos óbitos decorrentes de malformações. Segundo dado do Ministério da Saúde, é considerada a terceira maior causa de mortes de bebês antes de completar 30 dias e equivale a cerca de 10% das causas de mortalidade infantil.

Para a Dra. Cláudia Regina Pinheiro de Castro Grau, cardiologista pediátrica e fetal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a atenção à saúde do feto e da mãe é um dos fatores mais relevantes para a queda da mortalidade infantil. “O mais importante é orientar as famílias da importância do pré-natal bem feito, pois diagnosticar a doença durante a gestação melhora a perspectiva do tratamento das cardiopatias graves. Dependendo do caso, logo após o nascimento do bebê, a cirurgia já pode ser realizada, minimizando riscos e futuros problemas”, explica a especialista.

Além dos exames de ultrassom, toda grávida deve realizar o ecocardiograma fetal. É por meio dele que o médico especialista em cardiologia fetal observará as estruturas do coração do bebê e sua funcionalidade, verificando se estão de acordo com o esperado. “Atualmente é sugerido que o ecocardiograma fetal seja incluído na rotina do pré-natal, uma vez que 90% das más-formações cardíacas ocorrem sem nenhum fator de risco”, orienta a dra. Cláudia Regina.

Os fatores que podem levar ao desenvolvimento de uma cardiopatia congênita são diversos, que vão desde influência do ambiente, diabetes, lúpus, infecções congênitas, que alteram o desenvolvimento do coração fetal e ocorrem nas primeiras oito semanas de gravidez; uso de drogas, tabaco, medicações, exposição a raios-X durante a gravidez, até a herança familiar.

A identificação do problema auxilia o médico a fazer um planejamento do nascimento e do tratamento. Além de ajudar a família a entender melhor o que está por vir. “Em alguns casos o tratamento é intrauterino e, em outros, logo após o nascimento. Sua identificação precoce colaborará com o sucesso do procedimento, além de contribuir parra a melhora da morbidade e mortalidade infantil”, destaca. “É muito importante que as famílias escolham instituições que ofereçam uma infraestrutura completa, UTI neonatal, hemodinâmica, além de uma equipe multidisciplinar preparada e experiente”.

Cardiologista do Hospital São Luiz responde se paixão pelo esporte pode influenciar no coração

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 18 de maio de 2018

Cardiologista da Rede D’Or São Luiz responde se paixão pelo esporte pode influenciar no coração

Durante a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, um homem de 69 anos morreu após um quadro de infarto, durante o jogo entre Brasil e Chile. Segundo algumas reportagens publicadas na época, ele começou a se sentir mal ainda durante a partida no Mineirão e foi encaminhado para uma unidade de saúde particular.

Agora, a pouco mais de mês para a estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e do Hospital Villa-Lobos, fala sobre o quanto a paixão pelo esporte pode influenciar na saúde do coração.

“A probabilidade de acontecer um infarto apenas por conta da emoção passada durante a partida é pequena, e não chega ao ponto de recomendarmos que as pessoas deixem de assistir aos jogos. Ainda se falarmos em prevenção, essa questão está mais ligada aos cuidados do dia a dia”, orienta Feldman.

Durante as partidas, em que todos estão vidrados e torcendo a cada lance, os níveis de ansiedade aumentam e automaticamente estimulam a elevação da pressão arterial. São cerca de 1h30 a 2h de estresse absoluto, período de maior atenção, pois o organismo libera uma série de hormônios, como adrenalina, noradrenalina e cortisol, responsáveis pelo aumento da frequência cardíaca e “aperto” dos vasos sanguíneos, conjunto de fatores responsáveis pela elevação da pressão.

O momento em que ocorre o aumento da pressão, o coração, cérebros e outros músculos recebem uma quantidade maior de sangue, elevando os esforços de cada um e há o aumento das chances de ocorrência de eventos cardíacos, como o infarto, por exemplo. “Em um paciente que já tenha histórico de alguma doença do coração, esses esforços podem funcionar como um fator de risco. Se ainda sim ele for hipertenso, as chances podem crescer”, explica o cardiologista.

Além da tensão que envolve assistir as partidas, existe o clima gerado pela Copa do Mundo que facilita as pessoas a confraternizarem com mais ingestão de bebida alcoólica e tabagismo, facilitadores para o aumento da pressão arterial.

Fora dos eventos cardíacos, o enrijecimento da musculatura, causado pela tensão das partidas, pode levar a dores no pescoço, ombros e até torcicolo. Como medida preventiva, ter um lugar adequado para uma melhor postura, pode favorecer e evitar o aparecimento das dores.

O golaço de toda essa questão está no campo da prevenção. “Manter um estilo de vida regrado, com alimentação saudável e prática de atividade física faz toda a diferença”, finaliza.

Cardiologista tira todas as dúvidas sobre hipertensão arterial

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 26 de abril de 2018

Incidência da doença depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida

Números do Ministério da Saúde mostram que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão arterial. Deste total, 95% dos pacientes tem pressão alta controlada, por meio de medicamentos associados a um estilo de vida mais saudável.

No Dia Nacional de Combate a Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril, o Dr. André Feldman, coordenador da Cardio D’Or, serviço de cardiologia dos Hospitais São Luiz, unidades Anália Franco e São Caetano e no Hospital Villa-Lobos, explica que a incidência de hipertensão depende de fatores genéticos ou antecedentes familiares e não tem uma causa completamente esclarecida ou um fator específico que, quando alterado, influencia na diminuição da doença.

A hipertensão pode não apresentar sintomas que mostrem às pessoas a necessidade de irem ao médico. “O check-up anual é sempre recomendado para entender qualquer possibilidade de surgimento de doenças, mesmo as que não possuem sintomas, como no caso da hipertensão arterial”, orienta Feldman.

O diagnóstico da hipertensão arterial é feito a partir de duas aferições em consultório que superem 14 por 9 como resultado. Quando o diagnóstico ainda é inicial, os médicos prescrevem mudança no estilo de vida do paciente, ainda como uma tentativa de se evitar o uso de medicamento. “No primeiro momento, tentamos fazer com que o paciente se alimente melhor, reduza a quantidade de sal nos alimentos e pratique atividade física, como ações que inibem o avanço da doença”, explica.

Atrelada principalmente às doenças cardiovasculares, como infarto e derrame, a pressão alta não tem cura, mas pode ser 100% controlada com a ajuda dos especialistas, o que anula os malefícios que ela pode causar ao paciente no decorrer da vida.

O Dr. André explica que cada paciente pode receber um tratamento diferente, mas no geral, além do uso de medicamentos, a boa alimentação, a perda ou o controle do peso e a atividade física com frequência ajudam neste controle. Se for o caso, o paciente também precisa reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e deixar de fumar.

Com o passar dos anos, o avanço da hipertensão arterial pode causar problemas em outros órgãos, como diminuição de função renal, precisando de hemodiálise ou até a perda total do órgão; retinopatia hipertensiva, que é quando o paciente passa a ter dificuldades de enxergar por problemas na retina; insuficiência arterial periférica, quando a circulação em algum membro é prejudicada; e até mesmo insuficiência cardíaca, momento em que o coração perde sua força de bombeamento de sangue.

“O importante é que todas as pessoas saibam da importância de ir ao médico para que os riscos de maiores complicações sejam reduzidos. É uma oportunidade de que a doença seja identificada, oferecendo assim o tratamento correto”, finaliza Feldman.

Alimentação e saúde do coração: entenda a relação entre elas

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 9 de março de 2018

Nutrólogos do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco contam quais são os melhores alimentos para proteger o coração

Para manter a saúde do coração em dia, hábitos como não fumar, praticar exercícios físicos regularmente e controlar o estresse são indispensáveis. Mas a alimentação também exerce um papel fundamental: o menor consumo de sal e de alimentos com excesso de açúcares refinados e gorduras saturadas e trans são medidas básicas.

De acordo com o Dr. Andrea Bottoni, coordenador da equipe de Nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é preciso atenção aos níveis de colesterol no sangue, principalmente o chamado “colesterol ruim” (LDL).
“As pessoas com níveis de colesterol total com predomínio do LDL devem tomar medidas para reduzi-lo, especialmente quando fatores de risco como pressão alta, diabetes, obesidade e tabagismo estão associados. O colesterol alto está relacionado ao infarto e ao AVC”, diz o especialista.

Um exemplo de bom alimento para o coração é o azeite extra virgem, que funciona com um regulador, diminuindo o LDL (colesterol ruim) e aumentando o HDL (colesterol bom). Além disso, possui ação protetora do coração por conter antioxidantes, como polifenóis e vitamina E, auxiliando no combate à aterosclerose (entupimento das artérias).

“A melhor forma de consumir o azeite é na forma in natura em preparo de saladas ou como tempero de massas, peixes ou carnes. Porém, estudos recentes mostram que pode ser consumido mesmo aquecido no preparo dos alimentos e frituras, mantendo suas propriedades antioxidantes e vitaminas”, afirma o Dr. Rafael Borlini Ricardo, nutrólogo do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

O vinho tinto e o suco de uva integral também têm substâncias que funcionam como antioxidante, auxiliando na diminuição da inflamação do excesso de gordura ruim no organismo e no aumento do HDL. Entretanto, os especialistas lembram que é preciso moderação no consumo de ambos.

“O alho contém uma substância chamada alicina, que ajuda a reduzir o colesterol e o triglicérides. Também funciona como anticoagulante sanguíneo, evitando a formação de trombos nas veias e artérias”, ressalta o Dr. Andrea.

A vitamina C também é uma aliada e um potente antioxidante presente na maioria das frutas cítricas. Ela ajuda a reduzir a inflamação causada pelo excesso de gordura no organismo. Pesquisas mostram que suplementações com vitamina C auxiliam na redução de formação de placas nas artérias. Para finalizar, os especialistas recomendam comer 1 quadradinho de chocolate amargo por dia.

Protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico é essencial para um tratamento rápido e efetivo

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 27 de outubro de 2017

Até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico

Domingo (29) é comemorado o Dia Mundial de Combate ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral, que é a segunda maior causa de morte no mundo. Somente no Brasil, são mais de 100 mil mortes por ano e a ocorrência tem aumentado também entre os adultos jovens. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015 o AVC foi fatal para mais de 100 mil pessoas, o que significa que diariamente cerca de 300 pessoas morreram vítimas da doença.

O Dr. William Adolfo Celso dos Santos, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, esclarece que alguns fatores de risco estão relacionados ao AVC, como é o caso do tabagismo e da obesidade, que leva à hipertensão, ao diabetes, à alteração do colesterol e à apneia do sono. Também são fatores de risco o sedentarismo e o uso de drogas, principalmente as anfetaminas e a cocaína. A doença também está relacionada a eventuais doenças da coagulação. “Por este motivo, a melhor maneira de prevenir-se contra o derrame é ter hábitos saudáveis”, completa.

O AVC é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central, que pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, o AVC isquêmico. O primeiro caso é irreversível e infelizmente não há alternativa para uma reversão do quadro, a não ser o cuidado pós. Porém, para o isquêmico, que representa 80% dos casos, há possibilidades de tratamento e intervenção, que na maioria dos casos é muito efetiva e com grande chance do paciente não ter sequelas. “Há duas opções: a primeira é o tratamento trombolítico, que consiste na infusão de uma medicação para desentupir o vaso, e o segundo é um pouco mais complexo e consiste em uma intervenção cirúrgica, mas minimamente invasiva”, orienta o especialista.

O atendimento rápido e de qualidade são essenciais para o paciente que está sofrendo um derrame, e poucos hospitais possuem uma estrutura completa e equipe treinada para realizar o tratamento com excelência. “Na unidade Anália Franco, implementamos um protocolo de atendimento vascular cerebral isquêmico seguindo os critérios internacionais para que os procedimentos sejam feitos da forma adequada e dentro do prazo necessário. O mais importante é controlar e cuidar da pressão cerebral do paciente e iniciar a infusão, por exemplo, em menos de uma hora”, explica Dr. William.

Os sintomas mais frequentes são: dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita, fraqueza motora de um lado do corpo, falta de coordenação e desequilíbrio; perda do campo visual e visão dupla, dor de cabeça repentina muito mais forte que o usual e alteração súbita de consciência.

Dr. William recomenda que, caso uma pessoa esteja próxima de alguém com estes sintomas, é essencial que o leve imediatamente ao pronto-socorro. Quanto mais rápido o atendimento, menor a possibilidade de haver sequelas. Se a vítima for jovem, a recuperação é melhor devido ao vigor físico e ao menor risco de complicações. “Até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico”. Caso o paciente tenha sofrido um AVC hemorrágico, o tratamento é a observação e, em alguns casos, a cirurgia. Em ambos os casos, o paciente fica internado por um período, que varia de acordo com a gravidade da doença.

Fisioterapia ajuda pacientes cardiológicos a se recuperarem mais rápido

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 29 de setembro de 2017

Caminhada, escada e até pedalada fazem parte da rotina do paciente no hospital

O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, é uma data para a população exercer ações conjuntas a fim de diminuir a principal causa de morte nos países, as doenças do coração.

Números da Sociedade Brasileira de Cardiologia mostram que, no Brasil, uma pessoa morre a cada dois minutos por conta dessas doenças. São 350 mil mortes a cada ano, causadas pelos três maiores problemas cardiovasculares — infarto, AVC e insuficiência cardíaca.

Mesmo com os contínuos alertas e campanhas de prevenção, há ainda muitos pacientes que continuam sofrendo com a doença. Por isso, os especialistas recomendam um check-up anual que contemple exames do coração, como teste ergométrico, ultrassonografia do coração e eletrocardiograma de repouso.

Já para os pacientes internados por problemas cardíacos, a retomada da rotina é essencial e eles anseiam para que seja breve. Para isso precisam de uma reabilitação ainda no período de internação. A recomendação dos fisioterapeutas é de sempre realizar atividades, seja uma caminhada ainda no quarto, nos corredores, subir alguns degraus de escada e até uma pedalada por meio do cicloergômetro, equipamento que simula uma bicicleta ainda no leito do paciente.

O Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco possui um jardim de inverno que também é utilizado para as caminhadas dos pacientes. No local, há um espaço com áreas verdes com um pequeno lago que é usado para a interação dos pacientes. “As áreas verdes ajudam a tirar um pouco das características de hospital e deixar o ambiente mais parecido com o que o paciente está acostumado, o que proporciona mais tranquilidade e bem-estar”, explica o Dr. Flávio Sakae, diretor do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

No caso de pacientes acamados, todos os exercícios são voltados para a parte aeróbica, sem uso de alteres, sempre com intuito de preservar articulações e manter uma boa respiração. “O nosso maior objetivo é retirar o paciente do leito o quanto antes”, explica Aline Sanches Prado, fisioterapeuta do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Para um paciente com quadro cardíaco mais estabilizado, com alguns exercícios de menor intensidade já realizados, as atividades passam a ser feitas no corredor ou até mesmo em degraus. “A ideia é que o paciente consiga voltar às atividades de rotina, evitando inclusive que novas doenças apareçam”, explica a fisioterapeuta.

Além disso, em alguns atendimentos, os fisioterapeutas recebem o apoio de terapia ocupacional, para ensinar o paciente a reaprender funções do dia a dia, como pegar em um pente ou vestir uma roupa.

Os atendimentos são realizados sempre de acordo com a prescrição médica, podendo variar de quatro a seis ao dia, para cada paciente, bem como a intensidade dos exercícios.

Pouca atenção aos níveis de colesterol pode causar doenças cardiovasculares

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 8 de agosto de 2017

Colesterol não está ligado à obesidade; taxas altas podem evoluir para obstrução dos vasos

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, especialistas do Hospital e Maternidade São Luiz unidades Itaim e Anália Franco reforçam a importância da atenção e cuidados com a saúde.

O colesterol é uma gordura considerada essencial para o bom funcionamento do organismo. Existem dois tipos dessa gordura: o bom, chamado de HDL; e o colesterol ruim, denominado LDL. Entenda a diferença entre eles:

HDL – Colesterol bom – tem a função de encaminhar o colesterol ruim ao fígado, para que ele seja metabolizado e eliminado do organismo.

LDL – Colesterol ruim – famoso por levar o acúmulo de placas de gordura nas paredes internas das artérias, reduzindo a passagem do sangue para os órgãos, o que leva ao surgimento de doenças cardiovasculares como infarto e derrame, por exemplo.

“Basicamente, é uma medida onde os médicos vão descobrir a quantidade de gordura que o paciente tem dentro da artéria e, a partir disso, indicar o melhor tratamento”, explica o Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião do Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica do Hospital São Luiz Itaim.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam o colesterol alto não está ligado à obesidade, mas à má alimentação e à falta de atividade física. “Nem todos os obesos têm colesterol elevado, mas aqueles que têm se encaixam em quadros de saúde mais instáveis, pois normalmente possuem outras doenças crônicas associadas. Para estes, a forma mais recomendada é a cirurgia”, ressalta Berti.

O Dr. André Feldman, cardiologista da Cadio D’Or, serviço do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco especializado em saúde do coração, explica que também há pacientes com predisposição genética a taxas elevadas de colesterol. “Neste caso, o acontecimento desta doença só é apontado quando as modificações no estilo de vida solicitadas pelos médicos – como uma dieta pobre em alimentos gordurosos e atividade física – não conseguem controlar os níveis de colesterol”, explica.

O que acontece é que quando o colesterol está em níveis elevados, ele se deposita nas paredes internas das artérias, evoluindo para obstrução parcial ou total dos vasos, fator este predisponente para um AVC.

Os sintomas podem aparecer de acordo com o tamanho da obstrução ou por surgimento de dores após a exposição a esforços, como quando se pratica atividade física, por exemplo.

Feldman explica que uma das formas de prevenir a formação das placas de gordura ou de aumentar os níveis de colesterol bom é com a realização de atividade física, que deve ser precedida de uma avaliação médica. “A ocorrência de um infarto prévio e outras doenças não contraindica uma atividade física”, sugere.

A recomendação é para que esse paciente controle alguns itens da alimentação, principalmente gorduras, como frituras, carnes vermelhas, doces em geral, preferir alimentos integrais, verduras, legumes e carnes brancas. Berti sugere que devemos pensar no nosso cuidado como um triângulo, em que na base estão a alimentação e a atividade física. “A parte de cima seria composta pelos medicamentos, acionados somente em casos onde não há atividade na base”, explica.

Sopro no coração nem sempre é sinônimo de problema

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 22 de março de 2017

Nem sempre o sopro no coração é considerado uma patologia e deve ser motivo de preocupação. Ele é um som que pode ser ouvido (ou auscultado, no termo técnico) durante o exame cardiológico de rotina e corresponde a um ruído prolongado, parecido ao soprar do vento, que se ouve entre os batimentos cardíacos devido à passagem do sangue pelas estruturas do coração.

“Pode aparecer em condições não patológicas, mais comumente em crianças. O sopro inocente, de caráter benigno, que desaparece com o tempo durante a infância, pode ser diagnosticado em ate 40% das crianças”, explica o Dr. André Feldman, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco. Em outros casos, pode durar a vida inteira sem nunca causar mais problemas de saúde.

O sopro patológico, entretanto, já é menos frequente e tem incidência de 8 a 10/1000 pessoas. Na maioria dos casos, em adultos, pode significar um mau funcionamento de uma válvula ou defeito em outra estrutura cardíaca. “Em nosso país, a febre reumática é uma importante causa de lesão de válvula”, ressalta o especialista.

Em crianças, alterações congênitas na estrutura cardíaca são os principais responsáveis por sopros além dos chamados “inocentes”. Para tirar a dúvida, o médico é quem pode dizer se o sopro não necessita de tratamento ou se é um problema que precisa ser analisado.

Quando acontece de forma patológica, esta condição pode piorar o funcionamento do coração progressivamente. Em caso de lesão grave, que provoca deterioração progressiva da função cardíaca, a troca de válvula através de cirurgia cardíaca é o tratamento mais utilizado. Segundo o cardiologista, o principal e mais comum sintoma do sopro é o cansaço ou falta de ar aos esforços. Outros sinais associados podem ser palpitações e, em alguns casos, dor torácica, transpiração intensa, tontura e desmaio.

Mesmo após infarto, pacientes não mudam estilo de vida ruim

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 15 de setembro de 2016

Médico do Hospital São Luiz destaca a importância de controlar os fatores de risco

Em 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração, data que tem como objetivo chamar atenção aos cuidados do órgão considerado mais importante para a vida: o coração. Segundo dados do Ministério da Saúde, o infarto é a principal causa de morte no Brasil, correspondendo a 33% da totalidade.

Ele ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

women having a heart attack

Para evitar um novo infarto, as pessoas devem levar em consideração os chamados fatores de risco, que são classificados como modificáveis e não modificáveis, e podem elevar as chances de um novo acontecimento. Os modificáveis podem ser alterados com atividade física, mudanças de hábitos ou medicamentos, como a hipertensão, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo e colesterol elevado. Já os não modificáveis não podem sofrer interferência, como avanço da idade e fatores genéticos.

Quem já sofreu infarto costuma ficar assustado e com medo de acontecer novamente. Muitos ficam preocupados, pois acreditam que não poderão voltar às atividades normais, como praticar esportes ou ter vida sexual ativa. O ideal é que todos os pacientes que sofreram infarto voltem à vida normal, sempre com atenção as indicações médicas, mas não é o que acontece normalmente.

“Uma minoria de pacientes mudam o estilo de vida a ponto de diminuir o peso dos fatores modificáveis. Eles normalmente não tomam corretamente os remédios, não conseguem parar de fumar, não perdem peso ou não conseguem fazer atividades físicas”, explica o cardiologista Dr. André Feldman, da Cardio D’Or São Luiz Anália Franco.

Segundo o cardiologista, 95% dos infartos estão ligados a algum dos fatores de risco e quanto mais condições associadas maiores são as chances de um novo infarto. “Todos os riscos devem ser controlados. Contudo, o que acontece normalmente é que os pacientes tem dificuldades em manter os indicadores ou não consegue fazer isso a longo prazo e acabam limitando os cuidados apenas aos próximos seis meses a um ano após o ocorrido”, observa.

Os cuidados pós envolvem atividade física, que ajuda no controle de peso, colesterol e até no aspecto psicológico. Em alguns casos, é recomendado ingestão de alimentos saudáveis, que evitam o surgimento das placas de gordura responsáveis pelo infarto.

Hábitos ruins elevam chances de infartos em jovens

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 9 de setembro de 2016

Velocidade do primeiro atendimento é determinante para conter avanço da doença

Atualmente, exceder a carga horária de trabalho, dormir pouco e se alimentar incorretamente são atitudes muito comuns na vida das pessoas, principalmente dos jovens. A busca pela independência familiar e financeira tem levado essa faixa etária a deixar de lado questões muito importantes relacionadas à saúde.

Ter atenção à saúde também enquanto jovem pode ser fundamental para evitar algumas doenças que o senso comum só diz surgir em pessoas com mais idade. Entretanto, a incidência de infarto entre jovens já é uma realidade que acende um sinal de alerta na população.

O infarto ocorre quando as artérias responsáveis por levar sangue, oxigênio e nutrientes ao coração ficam obstruídas. A partir do impedimento, inicia-se o processo de necrose do músculo do coração (miocárdio), o qual passa a não ter um funcionamento adequado, comprometendo o desempenho cardíaco, tornando maior o risco de morte, arritmias cardíacas e outras complicações.

Man having heart-attack / chest pain in isolated background

Para o Dr. Guilherme D`Andrea Saba Arruda, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é de suma importância que os jovens se atentem aos fatores de risco, como a pressão arterial, colesterol elevado, tabagismo, glicemia, obesidade e, em alguns casos, uso de drogas ilícitas, como a cocaína, por exemplo. “A partir do conhecimento desses fatores de risco, é fundamental que se controle todos esses indicadores”, explica. A prática de atividade física deve ser regular, com, pelo menos, uma caminhada de 30 minutos diariamente, desde que haja uma avaliação médica prévia.

Outro ponto de destaque é a necessidade do controle do peso, pois a obesidade é muito danosa para a saúde, o que pode contribuir para o descontrole dos níveis de pressão. “Dessa forma, a prevenção é o principal ponto para atuação junto à população, orientando sobre os fatores de risco e expondo maneiras de combatê-los”, comenta.

É importante salientar que nesses pacientes mais jovens, na faixa de 30 anos de idade, o músculo do coração tem menos proteção das artérias coronárias, que levam esse sangue para o miocárdio e caso haja uma obstrução em alguma delas o dano pode ser muito grande. Mas com o passar dos anos, o próprio organismo cria um mecanismo de defesa contra estes problemas. “Embora não seja a principal faixa etária de risco, os pacientes mais jovens precisam ter atenção total, pois em caso de infarto o risco de morte é iminente”, alerta.

Os sintomas do infarto podem surgir como uma dor no centro do peito, de forte intensidade e irradiação para membros superiores, região mandibular e dorsal. Além disso, pode estar acompanhado também por náuseas, vômitos e suor frio. Alguns pacientes podem ter um incomodo na região superior do abdômen, popularmente conhecida como “boca do estômago”. “É importante ressaltar que algumas pessoas podem ter sintomas mais leves, ou ainda, inespecíficos como um mal-estar e dores de baixa intensidade”, ressalta. Fatos esses que podem ocorrer em mulheres, idosos e pacientes com história de diabetes, o que muitas vezes pode dificultar o diagnóstico ou até mesmo passar despercebido.

A partir do início dos sintomas é fundamental chegar o mais rápido possível ao atendimento de urgência para uma avaliação médica com exames que ajudarão no diagnóstico. “Podemos dizer que tempo é músculo, ou seja, quanto mais rápido o atendimento, mais estará se preservando o músculo do coração e evitando danos em longo prazo”, finaliza.

Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados