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Labirintite: o que fazer quando a crise aparecer?

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postado em 6 de janeiro de 2017

Quando um paciente sente tontura, enjoo ou perda de equilíbrio pode pensar que está sofrendo de labirintite. Porém, esse termo deve ser reservado apenas para as afecções que acometem ou inflamam o labirinto, órgão situado na orelha interna, formado por delicadas estruturas de osso, membranas, líquidos e nervos.

Se o labirinto e suas estruturas responsáveis pela audição (cóclea) e pelo equilíbrio (vestíbulo) são afetados, é possível surgir um quadro de tontura, caracterizado por uma ilusão de movimento, que pode ter diversos tipos de sensação, como flutuação, movimento irreal, desequilíbrio e vertigem rotatória, associados ou não a vômito e náuseas.

Segundo o Dr. Fernando Pochini Sobrinho, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz Morumbi, problemas de várias origens podem desencadear a labirintite, como doenças neurológicas no cérebro e no cerebelo, problemas na musculatura dos olhos e na retina, sistema digestivo com absorção rápida de substâncias que possam interferir no labirinto ou cérebro, doenças dos nervos automáticos ou autonômicos que mantêm a pressão arterial quando temos mudança de posição no espaço, e obstruções à passagem de ar pela via aérea durante o sono profundo.

“Estima-se que a tontura possa levar cerca 10% de pacientes ao clínico geral e cerca de 20% ao otorrinolaringologista ou neurologistas. Estudos mostram que as tonturas estão entre os sintomas mais frequentes em todo o mundo e são de origem labiríntica em 85% dos casos”, afirma o especialista.

Uma das dúvidas mais frequentes é o que fazer quando a crise aparece. De acordo com o otorrinolaringologista, a crise pode nem sempre estar associada a um quadro labiríntico, mais frequentemente vir após hipertensão ou hipotensão arterial, distúrbios metabólicos da glicemia, tumores, neuropatias, cardiopatias e outros. Portanto, em uma crise intensa, o mais prudente é procurar o auxilio de médico especializado (otorrinolaringologista e neurologista) ou um pronto-socorro (clínico geral ou pediatra).

Para evitar o problema, os melhores métodos são: se alimentar de maneira adequada para prevenir o desenvolvimento de placas ou obstrução nas artérias e descontrole dos níveis pressóricos ou glicêmicos, realizar atividades físicas com regularidade, evitando sedentarismo, e dormir adequadamente, corrigindo problemas de sono e de oxigenação.

Saiba como prevenir a perda auditiva

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postado em 8 de janeiro de 2015

A perda auditiva nem sempre está associada à idade avançada. Crianças, jovens e adultos também podem ter sua audição prejudicada se não tomarem alguns cuidados.

“A perda auditiva pode ser prevenida com simples hábitos, como evitar locais com barulho excessivo, não ouvir música em alto volume e usar protetores auriculares em locais com ruído alto. Também não é recomendado usar hastes flexíveis (cotonete) para a limpeza do ouvido. O objeto pode lesar a membrana timpânica ao retirar proteção promovida pela cera”, explica Dr. Ulisses José Ribeiro, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz Jabaquara.

Manter a carteira de vacinação em dia é outra medida preventiva que merece atenção. Mulheres entre 15 e 35 anos, por exemplo, devem tomar vacina contra a rubéola. Em caso de gravidez, a vacina previne uma possível surdez do bebê.

Crianças e idosos demandam uma cautela maior. Em relação à perda auditiva infantil, os pais ou responsáveis devem ficar atentos a infecções de orelha que podem resultar em quadros futuros de perda de audição aguda ou crônica. “Se há suspeita de infecção, recomendamos procurar um otorrinolaringológico imediatamente. Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor será o aproveitamento da criança na aquisição da linguagem”, diz Dr. Ulisses.

Já no caso dos idosos, a perda auditiva é comum devido à chamada presbiacusia (surdez adquirida pela idade). A partir dos 60 anos é recomendável acompanhamento médico anual. Em caso de perda de audição é recomendável o uso de aparelho auditivo para diminuir a velocidade e postergar a surdez.

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Para não enjoar no trajeto

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postado em 20 de julho de 2012

Quem não conhece alguém que sofre náuseas, tonturas e até vômitos em viagens? O que muitos não sabem é que esse mal tem nome: cinetose. Esse mal estar é causado por por solavancos, acelerações, desacelerações e movimentações rítmicas ou bruscas que acontecem durante a viagem. E o mais importante: tem tratamento!

Amenize os sintomas

Feito o diagnóstico médico de cinetose, o paciente deve tomar certos cuidados quando for fazer viagens de carro, navio, barco ou avião.

O otorrinolaringologista Fernando Pochini, do Hospital São Luiz em São Paulo, recomenda que a pessoa escolha lugares no veículo onde a amplitude do movimento seja menor, como o banco do meio do carro ou as partes centrais – no avião ou navio – ao invés das pontas.

Outras dicas:

– Não ingerir muito líquido ou alimentos antes de viajar;

– Fazer paradas se possível, no caso dos automóveis;

– Reclinar o banco quando possível;

– Resfriar o corpo;

– Não ingerir álcool, pois ele agrava os sintomas;

– Evitar leitura durante as viagens;

– Não olhar pela janela e para os objetos em movimento;

– Fazer exercícios posturais e de relaxamento;

– Repousar e dormir para ajudar a controlar os sintomas.

A reabilitação do equilíbrio também pode ser feita por meio dos chamados exercícios vestibulares. “São exercícios repetitivos com os olhos, cabeça e corpo com o objetivo de criar um conflito sensorial, provocando o reajuste da função do equilíbrio”, explica o otorrino Fernando Pochini. Para mais informações sobre esses exercícios consulte o seu médico.

Saiba como diminuir a sensação de ressecamento causada pela baixa umidade

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postado em 22 de agosto de 2011

Quem nunca sofreu com gripes e alergias no inverno que atire a primeira pedra e conte seus segredos. A estação tem mesmo clima propício para essas doenças. Porém, em 2011, outro fator vem roubando a cena e preocupando as entidades de saúde: a falta de umidade no ar.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável de umidade no ar deve estar acima dos 30%, mas na maioria das regiões do país os níveis têm ficado bem abaixo do adequado, causando desconforto na população.

Para suportar a baixa umidade enquanto a chuva não vem, algumas dicas podem ajudar.

Veja as sugestões da pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo:

Dra. Valéria explica que com a queda da umidade e toda poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar.

Dicas para respirar melhor

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postado em 19 de agosto de 2011

Durante os últimos dias, a umidade relativa do ar anda alcançando níveis preocupantes em diversos estados do Brasil, causando desconforto para quem é mais suscetível às variações do tempo.

Segundo a pneumologista Valéria Martins, do Hospital São Luiz, hidratar o corpo ajuda a diminuir os efeitos da baixa umidade, bem como manter o ambiente o mais limpo e arejado possível.

Valéria também ressalta que os problemas respiratórios normalmente se agravam durante essa época: “Com toda esta poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, explica a pneumologista, em matéria publicada no portal Terra.

Soro fisiológico: para quem tem problemas respiratórios, o soro é um grande aliado que ajuda a evitar o ressecamento das narinas (que por vezes provoca até sangramentos). A médica também destaca que atitudes simples, como a colocação de bacias com água dentro de casa e a utilização de panos úmidos para a limpeza, ajudam a diminuir os sintomas proporcionados pela baixa umidade.

Prática de exercícios físicos: a médica orienta a deixar a atividade física para horários em que a umidade não esteja tão baixa (normalmente entre o meio-dia e seis da tarde).

Umidificadores: apesar de melhorar sensivelmente a qualidade do ar em ambientes fechados, o uso desse tipo de aparelho precisa ser controlado. ” Recomendo que a pessoa utilize [o umidificador] 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável”, avisa a pneumologista

Para ler a matéria completa, clique aqui

Ouvido biônico pode reverter surdez

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postado em 4 de maio de 2011

O implante coclear, conhecido popularmente como ouvido biônico, é o implante de um aparelho eletrônico na cóclea – órgão responsável pelo recebimento do estímulo auditivo e pela transmissão dessa informação por um nervo.

 

Segundo o otorrinolaringologista do São Luiz, Dr. Arthur Castilho, a cirurgia é feita em casos de surdez severa, tanto em bebês quanto em adultos. Por isso, crianças que não estão na idade de aprender a falar e adultos que perderam a audição há pouco tempo são os perfis com maior taxa de recuperação após a cirurgia.

 

Nos recém-nascidos, o teste da orelhinha é essencial para identificar o problema em situações precoces. Esse procedimento é realizado ainda na maternidade e também tem a função de estimular a memória auditiva.

 

De acordo com Dr. Arthur Castilho, os primeiros sons podem soar metálicos, mas essa impressão é normal em pacientes que já ouviram um dia e podem comparar os dois tipos de som. Contudo, conforme o avanço após a cirurgia, o paciente, cada vez menos, percebe a diferença entre as duas formas de ouvir.

Mudanças climáticas podem ser prejudiciais à saúde

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postado em 18 de abril de 2011

Com a chegada do outono, muitas pessoas sofrem com as mudanças bruscas de temperatura, típicas na estação.

O otorrinolaringologista do Hospital São Luiz, dr. Fernando Pochini, explica como podemos prevenir as doenças mais comuns nessa época do ano.

“Para um bom funcionamento das defesas do organismo contra infecções provenientes do ar, a respiração deve ocorrer com a boca fechada. O nariz apresenta uma capacidade maior de umidificar e aquecer o ar, permitindo que a temperatura e a umidade do ar nos pulmões sejam quase constantes”, explica o especialista.

Confira alguns cuidados básicos para evitar doenças como sinusites, rinites, faringites e resfriados:

  • Respirar pelo nariz;
  • Beber bastante água;
  • Alimentar-se adequadamente;
  • Evitar contato excessivo com poeiras;
  • Evitar variações repetidas e severas de temperatura (entrar e sair de ambientes com ar condicionado, por exemplo).

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