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Transtorno Obsessivo Compulsivo: procure ajuda para evitar sofrimento

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postado em 12 de janeiro de 2015

Os transtornos mentais têm figurado nas listas das causas mais frequentes de afastamento do trabalho. Entre eles está o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos e compulsões.

Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que estes pensamentos “invadem” a pessoa com frequência, independentemente de sua vontade. “O indivíduo acometido por esse transtorno acredita que o único jeito de se ver livre desses pensamentos – e desta ansiedade – é realizar o ritual da compulsão, como por exemplo, checar se a porta esta trancada girando a chave três vezes. Ele acredita ainda que, se não agir deste modo, algo muito ruim pode acontecer”.

Segundo a médica, os rituais podem se desenvolver em qualquer área como limpeza, checagem, simetria, contagem, organização, entre outros, e podem tomar proporções catastróficas na vida da pessoa e de seus familiares.

O principal sintoma do TOC é a presença de pensamentos obsessivos, que levam à realização de um ritual compulsivo para aliviar a ansiedade. “Caso sofra destes pensamentos, o indivíduo deve passar o quanto antes por uma consulta com um psiquiatra, que fará uma avaliação e indicará o tratamento adequado”, esclarece.

É importante ressaltar que o transtorno pode acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade. Por este motivo, é fundamental que os pais fiquem atentos a qualquer manifestação de rituais compulsivos. “Infelizmente as pessoas demoram muito para procurar ajuda e, portanto, a maior parte dos casos é diagnosticada na idade adulta. E quanto mais tempo passar até o início do tratamento, mais grave a doença pode se tornar.”

Em adultos, o tratamento mais eficiente consiste na associação de medicamentos (antidepressivos, ansiolíticos) com a psicoterapia. Dra. Renata alerta para o fato de que o paciente deve manter o tratamento após a melhora inicial dos sintomas, uma vez que há um alto índice de recidiva, ou seja, de recaídas.

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Diferença entre ansiedade e ansiedade patológica

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postado em 4 de dezembro de 2014

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A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal quando se manifesta nas horas que antecedem uma ocasião importante como, por exemplo, uma entrevista de emprego ou uma prova e funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar um desafio.

A psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, Renata Bataglin, explica que a “ansiedade patológica” ocorre quando o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos, causa muito sofrimento e interfere no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes. Neste caso, é necessário que a pessoa procure ajuda médica, uma vez que sua qualidade de vida fica prejudicada.

“A “ansiedade patológica” compreende várias patologias como: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo”, explica a médica.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela preocupação excessiva, persistente e de difícil controle. Costuma acometer mais mulheres, dura no mínimo seis meses e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

De acordo com a especialista, é muito difícil definir uma causa, já que se trata de uma doença multifatorial. Mas os sintomas mais comuns são: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares, entre outros.

O tratamento inclui medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. “É importante resaltar que o paciente não deve parar a medicação por conta própria após melhora dos sintomas”, conclui Dra. Renata Bataglin.

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Transtorno do pânico, você sabe o que é?

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postado em 5 de junho de 2014

O Transtorno do Pânico (TP) é uma síndrome caracterizada pela presença recorrente de ataques de pânico. Ele pode acometer homens e mulheres em qualquer idade, porém, é mais frequente em mulheres jovens.

“São crises espontâneas, súbitas, inesperadas, de mal-estar e sensação de morte iminente, acompanhadas de sintomas de hiperatividade autonômica, como taquicardia, por exemplo”, afirma Dra. Renata Bataglin, psiquiatra do Hospital e Maternidade São Luiz.

“As crises de hiperatividade autonômica são reações normais em uma situação real de perigo. No transtorno do pânico, porém, essas crises ocorrem sem uma causa específica e com uma certa frequência”, esclarece.

Após um assalto, por exemplo, a vítima sente palpitações, taquicardia, náuseas, dor torácica, sensação de falta de ar, sudorese, tremores, calafrios e medo de morrer. Estes são exatamente os sintomas mais frequentes dessas crises, que duram cerca de dez minutos, em média.

O TP pode ocorrer com ou sem agorafobia, que é o “medo de ter medo”. Neste caso, a pessoa começar a evitar situações nas quais uma crise de pânico pode representar perigo. Normalmente, ela começa a não querer sair de casa, evita frequentar lugares em que possa sofrer uma crise, isolando-se cada vez mais da sociedade.

Dra. Renata conta ainda que, em geral, quem sofre de Transtorno do Pânico procura pronto-socorros clínicos, já que não imaginam que o problema pode ser psicológico. Então passam por diversos especialistas, fazem uma série de exames, até que chegam ao médico psiquiatra. O inconveniente é que neste estágio, já sofreram muito e suas vidas já foram fortemente impactadas.

Por este motivo, a Dra. Renata ressalta a importância de passar em avaliação com um psiquiatra assim que as crises começarem a ser frequentes. Este médico fará a avaliação adequada, solicitará exames e a avaliação de outros especialistas , se necessário, para afastar outras causas.

O ideal é o tratamento conjunto de psicoterapia mais medicamentos receitados pelo psiquiatra. Com os remédios adequados, o paciente pode ter o alívio parcial dos sintomas já no início do tratamento, em cerca de 15 dias.

“Porém, é necessário fazer o acompanhamento a longo prazo, uma vez que o abandono do tratamento a curto prazo pode ocasionar o retorno das crises”, completa Dra. Renata.

Tanto fatores genéticos quanto fatores ambientais podem contribuir para o surgimento do transtorno do pânico.

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Sobre o TOC

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postado em 12 de abril de 2013

O TOC – transtorno obsessivo compulsivo é um assunto muito sério que, infelizmente, pode ser confundido apenas como simples manias.

O psiquiatra Dr. Leonardo Fontenelle, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, explica melhor sobre este assunto e os diversos tipos de tratamentos utilizados para combater a doença.

Confira o vídeo, que faz parte da série de mini programas veiculados no Discovery Home & Health:

Gosto pela adrenalina

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postado em 12 de março de 2012

A adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos, eleva o nível de açúcar no sangue, maximiza o fluxo de sangue para os músculos voluntários nas pernas e nos braços e “queima” gordura contida nas células adiposas. O que faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo.

Mas você não precisa estar em perigo para sentir adrenalina. Esportes radicais e parques de diversão são intensamente admirados por jovens e adultos, justamente porque a adrenalina, além de te preparar para uma reação rápida, gera bem-estar.

Cada humano pode reagir de várias formas. Em geral, passamos por momentos de excitação, medo, ansiedade, euforia, prazer e descontração. Tudo em um período de tempo relativamente curto.

Segundo nosso psiquiatra Renato Mancini, a sensação de ansiedade antes de ir à brinquedos radicais é uma mistura interessante de alegria e adrenalina.

Ao sair do brinquedo ainda acontece outra reação, a de alívio. “A pessoa sai dando risada, com a sensação de alívio e de conquista, por ter superado o medo”, completa.

A adrenalina tem efeitos terapêuticos, dependendo da sua dose. É ela quem mantém a frequência cardíaca e a pressão arterial adequada à situação que vivemos.

Fobia: como identificar?

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postado em 23 de fevereiro de 2012

Um dos transtornos de ansiedade mais comuns, a fobia específica – medo patológico de alguma coisa ou situação – atinge cerca de 10% da população mundial, segundo um estudo feito no departamento de saúde da universidade de Harvard.

“Muitos têm medo de aranha, o que é um medo racional. Mas quem possui aracnofobia sofre de um pavor irracional e muitas vezes não suporta nem ver a foto do bicho”, explica nosso psiquiatra, Dr. Gustavo Amadera.

“Um ataque de fobia pode ser tão intenso quanto uma crise de pânico. O paciente apresenta tremores, suor frio, falta de ar, taquicardia e perde o controle do corpo. Em alguns casos mais graves, nem é preciso que haja exposição ao objeto de medo, mas só a menção do nome do animal, por exemplo, já causa ansiedade”, diz Amadera.

Apesar de ter a vida prejudicada em diversos aspectos pelo transtorno, muitos fóbicos acabam não procurando tratamento. Eles temem ser expostos ao objeto de seu problema durante o processo, mas o tratamento não é tão difícil quanto parece. Normalmente, a exposição é gradual. Para pessoas que têm fobia de cachorro, por exemplo, começa-se apenas escrevendo o nome do animal em um papel. Aos poucos, mostramos desenhos e fotos do bicho. Mais tarde, a pessoa fica na mesma sala que um cachorro de pelúcia. Só passamos para o próximo estágio quando houver evolução.

O tratamento é recomendado para todas as idades. A taxa de sucesso é muito alta, mas o paciente precisa aderir e fazer os exercícios.

FOBIAS EM HOLLYWOOD

Saiba quais são as celebridades hollywoodianas que sofrem de fobia e conheça seus medos:

NICOLE KIDMANO pavor da loira não é de cobras, escorpiões ou aranhas. Ela foge de simpáticas borboletas.

NATALIE PORTMAN
Natalie tem medo de Smurfs! Isso mesmo, as criaturinhas azuis que bombaram nos cinemas.

KIRSTEN DUNST
Apesar de ficar pendurada várias vezes em “Homem Aranha”, ela morre de medo de altura.

SCARLETT JOHANSSON
A musa foge das baratas, mas a sua fobia mesmo é de pássaros. “Asas e bicos me aterrorizam.”

KEANU REEVES
Keanu já confessou que, dentre todos os seus medos, o pior é o de ficar no escuro.

JOHNNY DEPP
O galã possui uma fobia comum, mas meio estranha. Ele tem pavor de palhaços.

MATT DAMON
A fobia do astro é bastante justificável. O herói da trilogia “Bourne” não suporta cobras.

JUSTIN TIMBERLAKE
O cantor sofre do tipo mais comum de fobia: ele morre de medo de aranhas.

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