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Hoje é o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil

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postado em 3 de junho de 2014

Hoje é o Dia da Conscientização contra a Obesidade Mórbida Infantil. A doença, considerada pela OMS um dos desafios de saúde pública do século XXI, está relacionada a uma série de complicações de saúde.

No mundo todo, o número de bebês e crianças pequenas que têm sobrepeso ou obesidade aumentou de 31 milhões, em 1990, para 44 milhões em 2012, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o Dr. Luiz Vicente Berti, especialista em cirurgia da obesidade do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o diagnóstico da doença nos pequenos não é feito com o uso do cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal), como acontece com os adultos. “São sinais de alerta a criança ter gordura acumulada na barriga, ter “papada” no pescoço e estar bem acima do peso dos colegas.”

As causas da obesidade infantil continuam sendo estudadas, mas a mudança nos hábitos alimentares, a falta de exercícios físicos regulares e o incentivo ao consumo de “junk foods” são algumas das razões apontadas pelo aumento no número de jovens que sofrem da doença.

“Na minha infância, as mães ficavam mais tempo em casa. A gente levava lancheira para a escola com alimentos mais naturais. Não havia cantinas. Além disso, as brincadeiras na hora do recreio eram correr, jogar futebol, entre outros. Hoje, passados cerca de 40 anos, as crianças comem mais alimentos industrializados, bolachas, sucos de caixinha, salgadinhos da cantina. No intervalo das aulas, elas brincam com seus smartphones. A alimentação era mais correta e a atividade física era muito maior antigamente”, afirma.

Além disso, os pequenos não brincam mais nas ruas ou nas praças. Muitos pais acreditam que é mais seguro que eles fiquem em casa, brincando no computador ou assistindo à televisão. Cada vez mais sedentários, a tendência é engordarem cada vez mais. E uma criança obesa tem predisposição a se tornar um adulto obeso.

“Uma vez obesas, elas podem sofrer de hipertensão, diabetes, problemas osteoarticulares, respiratórios e acúmulo de gordura no fígado. Sem contar o risco de desenvolverem sérios problemas emocionais, ocasionados principalmente pela vergonha do próprio corpo e pelo bullying realizado pelos colegas”, explica.

Diante de um filho que sofre de obesidade, o melhor a fazer é dar o exemplo e alterar a dieta de toda a família. Não adianta os pais se sentarem diante da tv com um pacote de batata frita e uma garrafa de cerveja e dizer que a criança não pode comer chocolate, por exemplo.

“A boa educação alimentar precisa vir dos pais. Mudar os hábitos em casa é o maior ato de amor que os pais podem realizar”, completa Dr. Luiz Vicente.

 

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Palestra gratuita no Hospital São Luiz esclarece dúvidas sobre cirurgia bariátrica

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postado em 16 de maio de 2014

As principais dúvidas da comunidade sobre os efeitos da cirurgia bariátrica poderão ser esclarecidas na palestra gratuita ‘O obeso e a cirurgia: uma visão geral sobre a doença, os tipos de tratamentos e vida após a cirurgia’, no dia 29 de maio, às 19h30, no auditório do Hospital São Luiz Anália Franco, em São Paulo (SP).

A palestra será ministrada pelos especialistas Dr. Marcos Henrique Giansante, Dr. Marcelo Bianchi e Dr. Rogério Mattar. Ao final da sessão, os participantes poderão esclarecer dúvidas com os médicos. As inscrições podem ser feitas por meio do site do Hospital e Maternidade São Luiz, ou pelo telefone (11) 3386-1584.  Segundo Dr. Marcos Henrique Giansante, ainda há mitos acerca dos benefícios, e de possíveis consequências desfavoráveis, causados­ em uma pessoa com obesidade que aderiu à cirurgia bariátrica. “A obesidade é uma doença crônica que precisa ser controlada. A proposta da cirurgia é que ela seja uma ferramenta eficiente para o controle desta doença. O paciente que escolhe passar por essa cirurgia melhorará seu grau de nutrição, se seguir corretamente as orientações médicas”, diz.

Atualmente, 17,5% dos brasileiros são obesos, segundo dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde. A doença é multifatorial. Predisposição de perfil genético e aumento das opções de alimentação são alguns dos fatores que podem causar esse mal crônico, e desenvolver doenças cardiovasculares e complicações articulares, no joelho, por exemplo. “Fatores metabólicos e emocionais, por exemplo, também podem causar obesidade. A cirurgia bariátrica antecipa a saciedade (de quem é operado). O acompanhamento médico pós-operário é recomendado”, diz Dr. Giansante.

Serviço:
Local: Auditório do Centro de Estudos Hospital São Luiz – Unidade Anália Franco
Endereço: Rua Francisco Marengo, 1312, Tatuapé
Inscrições: (11) 3386-1584
Quando: 29 de maio, quinta-feira, às 19h30

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