Blog da Saúde

Guardar cebola pode atrair bactérias: verdadeiro ou falso?

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postado em 4 de julho de 2018

Um texto que tem circulado pela internet, principalmente em grupos de WhatsApp, afirma que a cebola, depois de cortada e armazenada na geladeira, seria um “imã de bactérias”, além de venenosa. Porém, segundo Nayara Oliveira, médica da equipe de nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, não há estudos científicos que demonstrem que este vegetal possa acumular bactérias.

A informação é falsa, mas alguns cuidados são recomendados. “Sabemos que a cebola, assim com as demais hortaliças, é altamente perecível. Desta forma, cuidados na manipulação, como higiene de utensílios a serem utilizados e a forma de armazenamento devem ser considerados em seu preparo, assim como no preparo dos demais alimentos”.

Outro boato é o de que a cebola é uma das principais causas de infecções gastrointestinais. De acordo com a especialista, essas infecções podem ser causadas por vírus ou bactérias. O contágio, majoritariamente, se dá por alimentos e/ou água contaminados, geralmente em ambientes onde a higiene é precária ou há falta de saneamento básico. Desta forma, não é adequado dizer que a cebola em si é uma causa de infecções gastrointestinais.

A médica também ressalta que esta hortaliça é fonte de um composto chamado quercetina, que apresenta um potente efeito antioxidante. Porém, assim como outros alimentos, o processamento pode desencadear mudanças nas propriedades bioquímicas, causando escurecimento, formação de odores desagradáveis, aumento de perda de água e da textura original.

Por isso, o ideal não é guardar a metade depois de cortada na geladeira, mas consumi-la de imediato, após a retirada de sua casca, para melhor aproveitamento de suas propriedades. Enquanto a cebola estiver inteira, orienta-se deixá-la em local fresco e arejado.

Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano completa um ano com 150 mil atendimentos

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postado em 13 de junho de 2018

Há exatamente um ano, em 13 de junho de 2017, a Rede D’Or São Luiz abria as portas de sua nova unidade no município de São Caetano do Sul, a primeira que leva a marca São Luiz para fora da capital paulista.

À época, foram investidos R$300 milhões para uma estrutura de 37 mil metros quadrados construídos em 15 andares e 294 leitos para prestar atendimento como hospital geral, maternidade, pronto atendimento adulto, pediátrico e obstétrico, UTI adulta, pediátrica e neonatal; 10 modernas salas de cirurgia com equipamentos de ponta, duas salas no centro obstétrico, centro cardiológico com hemodinâmica completa para realização de intervenções cirúrgicas e moderno centro de diagnósticos.

“O maior desafio foi começarmos toda a unidade do zero e nos tornarmos referência na Grande ABC. O sentimento, depois de um ano, é de gratidão pelo acolhimento da comunidade e dos médicos da região e por todos os colaboradores que ajudaram nesse longo processo a superar as expectativas iniciais”, comemora o dr. Carlos Lotfi, diretor do Hospital e Maternidade São Luiz, unidade São Caetano.

Recentemente, a unidade ofertou 150 novas vagas de emprego nas áreas administrativas e de enfermagem, elevando seu quadro a 750 funcionários. “O crescimento de atendimento tem sido exponencial e, junto com isso, seu quadro de colaboradores também aumenta”, explica o dr. Carlos. “O hospital opera atualmente com toda a sua gama de serviços, tem atraído um excelente corpo médico e conquistado a confiança também dos usuários, exemplo disso é o volume de atendimento do pronto-socorro acima do esperado”, explica.

No futuro, a expectativa é a de que a unidade gere ainda novas vagas de emprego para a cidade, chegando a 1,5 mil colaboradores, momento em que o hospital estará funcionando com 100% de sua capacidade.

Materno-infantil

A unidade dedica um andar interno para a maternidade, que segue o mesmo padrão e diferencial da marca São Luiz, como estrutura, decoração, hotelaria e serviços essenciais para a mamãe e bebê. “Aqui, as famílias encontram tudo que é necessário e o que há de mais moderno para cuidar da saúde da mãe e do bebê. Somos uma maternidade de alto padrão”.

Para os futuros papais e mamães que quiserem conhecer a maternidade, há a possibilidade de conhecerem as instalações, necessário apenas o agendamento da visita.

A área de neonatologia também é um dos diferenciais, referência nacional e da América Latina, principalmente em gestação de alto risco. A pediatria também segue a expertise da marca São Luiz, com um andar inteiro dedicado ao cuidado das crianças, com decoração especial, brinquedoteca e infraestrutura para que os pequenos e sua família sintam-se mais acolhidos durante o atendimento ou internação.

São Luiz São Caetano em números:
• 150 mil atendimentos de urgência e emergência no ano. São mais de 400 atendimentos/dia (pediatria e adulto)
• 10 mil internações no ano. Aproximadamente 840 internações por mês
• 294 leitos (88 leitos de hospital geral e 80 de UTI Adulto; 29 leitos de maternidade e 18 de UTI Neonatal; 29 leitos de pediatria e 15 de UTI Pediátrico
• Centro Médico com 35 salas que já completaram 21 mil consultas.
• Atualmente já são 900 médicos que compõem o corpo clínico e 750 colaboradores (administrativo, enfermagem, nutrição e áreas operacionais)
• 2000 cirurgias realizadas no ano e mais de 400 partos

O hospital está localizado na Rua Walter Figueira, s/nº – Espaço Cerâmica, próximo ao centro de São Caetano do Sul.

Hospital e Maternidade São Luiz São Caetano realizou treinamento de primeiro socorros a docentes

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postado em 22 de maio de 2018

O Hospital e Maternidade São Luiz, unidade São Caetano, ofereceu aos pedagogos, colaboradores e diretores de escolas públicas e particulares curso de primeiro socorros com foco nos cuidados essenciais de crianças.

Ministrado pela enfermeira Daniele Neias de Andrade Amorim, o treinamento teve como objetivo capacitar os participantes a reconhecer uma situação de urgência, sua gravidade e prepará-los para prestar o atendimento inicial de primeiros socorros, que colaborará muito no atendimento médico posterior na unidade hospitalar.

Participaram do curso oito escolas de São Caetano do Sul: Colégio Ateneu, Escola Infantil Pequenino Planeta, EMEI Claudio Musumeci, Colégio Objetivo, Escola Infantil Recriare, Escola Liceu Di Thiene, Escola Villare e Colégio Eduardo Gomes.

“O espaço escolar é um ambiente propício para ocorrência de acidentes com crianças, não por negligência dos professores e colaboradores, mas por ser um dos ambientes que os pequenos, sempre cheios de energia, passam boa parte do seu dia. Conhecendo esse cenário, nossa preocupação é deixar a comunidade escolar local mais preparada para lidar melhor com as emergências que podem acontecer”, destaca a enfermeira Daniele.

Para o diretor médico dr. Pedro Fausto Pensando, o bem estar da população é o foco principal. “Fazemos parte da comunidade de São Caetano e como cidadãos nosso dever é auxiliar os educadores na segurança das crianças. Os conhecimentos práticos de primeiros socorros podem salvar vidas e evitar um agravamento do caso. Acreditamos que é nosso dever colaborar nesse aprendizado”, destaca.

As escolas e os participantes receberam no final do treinamento certificados de conclusão do curso.

O hospital realizará outras edições do treinamento. Para que a escola se inscreva é necessário entrar em contato com: relacionamento.hsc@saoluiz.com.br.

Especialista do Hospital São Luiz indica medidas importantes para evitar o aparecimento das varizes

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postado em 16 de maio de 2018

Mulheres devem ter atenção especial para prevenir o problema

Mais comum entre as mulheres, as varizes afetam quase 40% da população brasileira. Elas são caracterizadas pela dilatação, tortuosidade e alongamento de vasos sanguíneos venosos, prejudicando o retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração, devido à perda da elasticidade e dilatação.

O principal fator que determina o surgimento das varizes é a hereditariedade, mas a incidência do problema varia de pessoa para pessoa. “O que podemos dizer é que normalmente as varizes costumam a aparecer após a puberdade, quando os homens crescem em estatura e as mulheres recebem uma carga maior de hormônio”, diz o Dr. Alexandre Fioranelli, cirurgião vascular do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

“Também são comuns na gravidez, em virtude do aumento do útero, o que dificulta o retorno do sangue venoso”, complementa o especialista. Além disso, segundo ele, durante a menstruação os sintomas tendem a piorar. Os primeiros sinais são dor, sensação de peso, queimação, cansaço, inchaço ao redor do tornozelo e cãibras.

Para que as varizes não surjam, diversos fatores preventivos devem ser levados em consideração, em qualquer faixa etária. O cirurgião vascular lista alguns deles:

– Ter uma alimentação saudável e balanceada para controle do excesso de peso;
– Evitar ficar na mesma posição por períodos longos e procurar andar, a cada uma ou duas horas, para movimentar os músculos da panturrilha;
– Realizar exercícios com os pés (como se estivesse apertando e soltando um pedal) para auxiliar na drenagem venosa;
– Fazer exercícios aeróbicos, como natação, caminhada, corrida e bicicleta tem ação preventiva, pois melhoram a função da panturrilha;
– Não utilizar roupas excessivamente apertadas como calças jeans, cintos, meias ou botas que pressionem as panturrilhas;
– Manter as pernas elevadas por um período de 20 a 30 minutos diariamente;
– Evitar o tabagismo, pois o cigarro é extremamente prejudicial e, associado com outros hábitos, pode ocasionar as varizes.

Para as mulheres, o especialista ainda recomenda evitar o uso de salto alto por um período prolongado. Por outro lado, o pé reto também provoca um esforço maior para bombear o retorno venoso. O ideal, portanto, é a utilização de um salto baixo, de dois centímetros, para que os músculos da panturrilha fiquem em posição confortável.

No Dia das Mães, diretora da Maternidade São Luiz fala sobre a importância de planejar o parto

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postado em 11 de maio de 2018

Especialista lista dúvidas que as mamães devem tirar durante as visitas monitoradas às maternidades

“Ser mãe foi um dos principais e mais difíceis papéis que desempenhei, porém um dos mais gratificantes da minha vida”. É assim que Márcia Maria da Costa, diretora da Maternidade São Luiz Itaim, responde à pergunta: “ser mãe é?”, em homenagem ao Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, 13 de maio.

Preparar-se para esse momento pode ser um grande desafio para as futuras mães e, dentre diversas dúvidas e decisões que devem ser tomadas, a Dra. Márcia destacou alguns pontos importantes que devem ser levados em consideração:

– Quando começar esse planejamento?
Com o resultado do exame de sangue que comprova a gravidez em mãos, é hora de começar o planejamento. Leia, pesquise e reúna todas as dúvidas para a sua primeira consulta com seu médico.

– Escolha do médico
A primeira e uma das mais importantes decisões é a escolha do profissional que a acompanhará durante toda a gestação. É fundamental saber se atende às suas necessidades, como o plano de parto, disponibilidade, se os atendimentos serão contemplados pelo plano de saúde, entre outras questões. Caso a futura mamãe ainda não tenha o médico, buscar boas referências sobre o especialista com amigos ou pessoas próximas é essencial. “É importante eliminar todas as dúvidas, expor suas preferências e expectativas”, observa.

– Plano de parto
O plano de parto é um documento produzido para registrar todas as vontades da mãe para o nascimento de seu bebê. Nele, a gestante escreve como prefere passar pelas diversas fases do trabalho de parto, quais procedimentos médicos ela aceita ou não participar, entre outras questões.

– Escolha da maternidade
A escolha da maternidade deve levar em conta uma série de fatores, como estrutura física com ambientação necessária para o parto vaginal, equipamentos de alta tecnologia, além de equipe multidisciplinar altamente especializada que tenha cultura e engajamento no atendimento humanizado.

– Tecnologia
Da internação ao pós-parto, é importante que a maternidade disponha do que há de mais moderno em cuidados para a saúde da mãe e do bebê. No caso da Maternidade Itaim, há o Centro Especializado em Medicina Fetal (Cemefe), que é um serviço de atendimento às gestantes durante o pré-natal onde as futuras mamães têm à sua disposição uma série de exames de rastreamento e diagnóstico com uma equipe altamente especializada e tecnologia de ponta, que proporcionam o máximo de segurança e apoio para a gestante e especialista.

– Infraestrutura
É importante que a maternidade escolhida tenha unidades de terapia intensiva para mamãe e bebê. A unidade Itaim conta com a Unidade Semi-intensiva para a gestante, onde todo o atendimento de pós-parto é realizado por obstetras e outros especialistas preparados para atender a qualquer tipo de intercorrência. Além de possuir unidade Neonatal com especialistas que aliam à alta tecnologia disponível a um trabalho de qualidade e dedicado ao acompanhamento do desenvolvimento quase que em tempo real dos bebês.

– Cultura da maternidade
Além dos recursos necessários para o parto natural, é importante que a maternidade possua uma cultura de parto mais voltada para essas questões. A gestante precisa saber se a maternidade que ela vai escolher possui recursos para que ela realize qualquer tipo de parto, sempre de uma maneira humanizada e respeitosa. A maternidade deve estar preparada para atendê-los com qualidade, excelência, garantindo principalmente a segurança da paciente e do bebê.
A Maternidade São Luiz Itaim foi uma das primeiras a fazer parte do projeto Parto Adequado, que foi criado para identificar modelos inovadores e viáveis que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias. A iniciativa visa ainda oferecer às mulheres e aos bebês o cuidado correto ao longo da gestação, durante todo o trabalho de parto e pós-parto, considerando a estrutura e o preparo da equipe multiprofissional.

– Ambientação para parto vaginal – Salas delivery
É importante que além de profissionais especializados, cultura e engajamento para a realização de partos humanizados, a maternidade possua salas equipadas para parto natural. A Maternidade São Luiz possui salas exclusivas para tornar o ambiente agradável e aconchegante com recursos de terapia de luzes, cores, aromas, música e massagem, inclusive hidroterapia, que permite a realização de parto na água, sempre realizado por uma equipe habilitada. O espaço é adequado para caminhar e se exercitar durante o trabalho de parto. Tudo ao lado de um centro obstétrico totalmente equipado dando mais segurança à mãe e ao bebê, caso qualquer emergência ocorra.

– Curso preparatório para pais
Como tudo que é novidade na vida, a maternidade também gera uma série de questionamentos. Para auxiliar, há cursos oferecidos pelas maternidades, que contemplam informações importantes do desenvolvimento do bebê e mudanças que acontecerão neste período. Além de dicas referente aos cuidados do dia a dia.
Desde 1987, a Maternidade São Luiz oferece o Curso Preparatório para Pais com aulas que abordam questões como lidar com as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na gestação e pós-parto, a dar banho no bebê, trocar fraldas, fazer o curativo do umbigo e técnicas de aleitamento desde o primeiro dia até o retorno ao trabalho, entre outras coisas.

10 perguntas e respostas sobre o porquê escolher a cirurgia robótica

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postado em 8 de maio de 2018

Pode parecer estranho, mas ser operado por um robô é o que há de mais moderno atualmente na medicina. Os primeiros modelos chegaram há 10 anos no Brasil. Hoje, para serem habilitados à realização de cirurgias robóticas, os especialistas precisam participar de cursos de formação e se manterem atualizados. Esse rol de exigências traz segurança e confiabilidade à modalidade. Mas, ainda há quem duvide da segurança da cirurgia realizada por meio de um robô, mesmo com essa gama de processos e estudos existentes em torno do tema.

Os médicos Dr. Murilo de Almeida Luz, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, e Dr. Fabio Thuler, coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital São Luiz Morumbi, tiram as 10 dúvidas mais frequentes sobre os procedimentos:

1. Como funciona a cirurgia robótica?

A cirurgia robótica é realizada por meio de pequenas incisões feitas no corpo do paciente, exatamente como acontece em procedimentos realizados por meio de laparoscopia. A diferença é que agora são introduzidos os braços do robô com os instrumentos cirúrgicos e a câmera.

2. O robô realiza a cirurgia sozinho?

Não. Todos os movimentos são feitos pelo cirurgião, que controla o robô por meio de um console de comando com binoculares, com visão de alta definição em 3D, e “joysticks” para controle dos braços mecânicos que reproduzem com precisão os movimentos do médico, de uma maneira mais delicada, harmônica e muito estável, eliminando qualquer possibilidade de tremor.

3. O procedimento é seguro?

Sim, caso o cirurgião faça alguma ação imprevista, o robô aciona um dispositivo de segurança que trava instantaneamente o equipamento, o que evita qualquer dano ao paciente. Outro ponto importante, se o médico retirar o rosto da tela de controle, o robô também “deixa de funcionar” imediatamente.

4. Qual a diferença entre a cirurgia robótica, a laparoscopia e a cirurgia aberta?

Comparado à cirurgia aberta e à cirurgia laparoscópica, o robô traz grandes avanços, já que até a chegada da plataforma robótica as cirurgias eram realizadas em visão 2D e instrumentos menos articulados, que dificultavam os movimentos mais detalhados do profissional.

5. Toda cirurgia pode ser feita pela plataforma robótica?

Sim. Toda cirurgia que pode ser feita via laparoscopia também pode ser realizada por meio da plataforma robótica.

6. A cirurgia contempla quais especialidades?

As cirurgias robóticas podem ser feitas em quase todas as especialidades, mas principalmente em oncologia, ginecologia, urologia, cirurgia torácica, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo e cirurgia bariátrica.

7. Há um perfil de paciente que não pode passar pela cirurgia?

Pode-se dizer que todos os pacientes que podem se submeter a uma cirurgia estão aptos a realizar cirurgia por meio da plataforma robótica.

8. Como funciona a recuperação da cirurgia robótica?

O sistema robótico tem possibilitado aos pacientes alternativas positivas para o tratamento, de maior eficiência quando comparada com os métodos tradicionais, cortes menores, menos dor e desconforto no pós-operatório, diminuição da perda de sangue e hemorragias durante a cirurgia, possibilitando ao paciente um retorno mais rápido às atividades do dia a dia.

9. Quais são os benefícios da cirurgia para o médico?

A plataforma robótica ganha ainda mais espaço quando relacionado a procedimentos complexos que exigem muitas horas de dedicação da equipe médica. O robô trouxe ergonomia para o médico, que consegue realizar movimentos com os braços robóticos impossíveis de serem reproduzidos por mãos humanas. Além disso, possui visão de alta definição em 3D e braços mecânicos que eliminam possibilidades de tremor, que poderiam surgir em cirurgias com muitas horas de realização.

10. A cirurgia é coberta pelo plano de saúde?

Não. Os procedimentos realizados pela plataforma robótica não são contemplados pelos planos de saúde.

Veja medidas para adotar desde cedo e prevenir a osteoporose

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postado em 10 de abril de 2018

A osteoporose é definida como a perda da massa óssea que ocorre durante o envelhecimento, sendo comum em homem e mulheres. No entanto, a incidência é maior em mulheres no período da menopausa, devido à diminuição da produção de estrogênio. Nos homens, o problema ocorre devido a outras doenças, como falta de exercícios, diabetes, hipertireoidismo, doença do glúten, baixa ingestão de alimentos ricos em cálcio e uso de medicamentos contra epilepsia, por exemplo.

De acordo com o Dr. Nelson Trombini, ortopedista do Hospital São Luiz Jabaquara, algumas medidas devem ser tomadas desde a infância, em especial na adolescência, para garantir uma boa formação óssea. Entre os cuidados, destacam-se a prática diária de atividade física, dieta rica em cálcio e tomar sol para fixar a vitamina D. Essas medidas devem ser seguidas por toda a vida.

“Após os 40 anos de idade, devemos dar uma atenção à osteoporose e sua prevenção. Os cuidados devem ser redobrados entre as mulheres, pois é nesta época que ocorre a menopausa e que deve ser feito controle com densitometria óssea anualmente”, explica o especialista.

Ele ainda acrescenta que, com o avançar da idade, outros cuidados devem ser tomados para evitar quedas, que são causadoras de fraturas. “As fraturas mais frequentes são no fêmur proximal, radio distal, coluna, arcos costais e úmero proximal”, diz o médico. A osteoporose torna-se um fator de risco devido a possibilidade de fraturas que podem causar complicações com embolia, trombose e pneumonia, podendo até levar a morte.

Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar o que a provocou antes de propor o tratamento. Porém, a prevenção é sempre uma boa medida. Veja alguns cuidados básicos que devem ser seguidos:

– Prática de atividades físicas: como caminhadas e natação;
– Exercícios para fortalecimento muscular para prevenir quedas;
– Incluir na dieta derivados do leite, que são ricos em cálcio;
– Fazer banhos de sol para fixar a vitamina D.

Saiba tudo sobre câncer infantil e a importância do diagnóstico precoce

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postado em 5 de abril de 2018

Diagnóstico precoce é considerado de suma importância nos dias de hoje. A doença pode ter sintomas semelhantes a outros problemas comuns da infância

Neste domingo (08) é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data criada para discutir o tema e conscientizar a população sobre a doença que tem acometido mais pessoas ao longo dos anos. O câncer é composto por uma série de doenças que têm em comum a multiplicação anormal de células, que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo humano e em qualquer idade. Em pessoas com menos de 18 anos corresponde a 2% dos casos de câncer.

Os mais comuns nessa faixa etária são as leucemias, que afetam os glóbulos brancos e representam quase 60% dos casos de câncer infantil, seguidos dos tumores do sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Há, também, os tipos exclusivos da faixa pediátrica, que quase nunca são vistos em adultos: os retinoblastomas, que acometem o fundo do olho, e o tumor de Wilms, que afeta o rim.

Segundo Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, assim como em países desenvolvidos.

A Dra. Viviane Sonaglio, oncologista pediátrica do Hospital da Criança, da Rede D’Or São Luiz, explica que o câncer infantil tem característica de crescimento muito acelerada, pois as crianças possuem tecidos ainda embrionários com capacidade de reprodução muito rápida. “Essas diferenças reforçam a importância de um diagnóstico precoce. Até por isso as respostas ao tratamento são mais rápidas”, pondera a especialista.

O tratamento é diferente dos adultos, mas também é composto por quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, combinados ou não. A radioterapia é usada em casos mais específicos, como câncer de rim. A Dra. Maria Lúcia Pinho, cirurgiã pediátrica do Hospital da Criança, da Rede D’Or São Luiz, explica que nesta faixa etária as cirurgias têm bastante importância, pois ajudam a frear o avanço da doença. “Em alguns casos a cirurgia pode ser fundamental para a cura, devendo ser planejada a retirada do tumor em um ou mais procedimentos”.

O câncer infantil não tem prevenção, por isso a enorme importância destinada ao diagnóstico precoce. A Dra. Viviane explica que os sintomas são muito comuns a outras doenças desta faixa etária, queixas bastante comuns em prontos-socorros. Entretanto, algumas dicas podem acelerar o diagnóstico:

• Uma febre mais prolongada, que não responde a medicamentos ou associada a outros sintomas, como gânglios aumentados;
• Infecções de repetição, que acabam levando a criança várias vezes ao hospital;
• Perda de peso inexplicável e contínua;
• Dor persistente nos ossos e nas articulações, com intensidades que prejudicam as brincadeiras ou atividades;
• Dores de cabeças acompanhadas de vômitos, geralmente na parte da madrugada;
• Caroços que não cedem – costumam aparecer no pescoço, axilas, virilhas e abdome.

“Quando a criança tem o acompanhamento de um pediatra desde cedo, o especialista consegue entender as diferentes características e sintomas de cada doença, seja para excluir uma suspeita mais séria ou confirmá-la”, orienta Sonaglio. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura passam dos 70%, em boa parte dos casos. A doença em estágio avançado diminui consideravelmente essas chances.

Quando há diagnóstico positivo para o câncer, é importante que a criança seja acompanhada por uma equipe especializada em oncologia pediátrica, composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, além de subespecialistas em outras áreas da medicina. É essencial o paciente buscar um local que tenha equipamentos com tecnologia de ponta para a realização de todos os exames que possam ajudar no tratamento, além de um departamento de patologia qualificado.

Síndrome de Down: saiba tudo sobre a condição que acomete 1 a cada 500 partos

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postado em 21 de março de 2018

Saiba mais sobre a gravidez, os primeiros cuidados e o desenvolvimento de uma criança com essa condição

O dia 21 de março foi escolhido para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data que celebra a trissomia do cromossomo 21 é mais uma forma de chamar atenção à condição.

As pessoas possuem 22 pares de cromossomos e dois cromossomos sexuais (XX ou XY), sendo uma metade recebida da mãe e a outra parcela do pai. Por uma falha na divisão celular, às vezes o óvulo possui um cromossomo 21 a mais, resultando três cópias do cromossomo 21 (trissomia) no bebê, ao invés de duas. A condição afeta 1 em 500 gestações. A presença da trissomia pode ter diferentes manifestações entre os casos, mas uma característica comum a todos esses indivíduos é a ocorrência de dificuldade para o aprendizado (déficit intelectual).

Em 50% dos casos, há malformações cardíacas e em uma proporção ainda menor, malformações no trato digestivo, número que fica entre 10 e 15% dos casos. Problemas que podem ser perfeitamente corrigidos com cirurgia.

O Dr. Javier Miguelez, médico responsável pela Medicina Fetal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que o diagnóstico pode acontecer durante o pré-natal ou logo após o parto. “A síndrome nem sempre é descoberta durante o pré-natal. Mas mais de dois terços dos bebês apresentam sinais no exame de ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre, que é realizado 12ª semana de gestação”, observa.

A medida da translucência nucal, realizada durante esse exame, é utilizada para rastreamento e pode indicar se o bebê tem maior risco de ter a Síndrome de Down e outras síndromes. Essa medida é maior em cerca de 70% dos bebês com a síndrome, mas é importante ressaltar que cerca de 5% dos bebês normais também podem ter essa medida aumentada (os chamados falsos positivos) e nunca desenvolvê-la. “Ou seja, a maior parte dos bebês que têm translucência nucal aumentada são, na verdade, fetos geneticamente normais. A única questão é que eles constituem um grupo que tem risco aumentado para a Síndrome”, explica Miguelez.

A medida da translucência nucal também pode ser associada a marcadores bioquímicos, obtidos por meio de coleta de sangue da mãe. Essa associação eleva a taxa de detecção para 85% a 90% e reduz o risco de um falso positivo para 3%. Além disso, a associação com os marcadores bioquímicos também pode ajudar a identificar uma propensão a desenvolver algumas complicações da gestação, como a pré-eclâmpsia, por exemplo.

No caso de alterações na translucência nucal, as mamães podem optar ainda por outros exames de rastreamento complementares. A principal opção, disponível nos grandes hospitais do país, é o NIPT, que vêm do inglês, Non-Invasive Prenatal Testing, conhecido como Teste Pré-natal Não Invasivo, que procura DNA fetal na circulação materna. As taxas de detecção desse exame chegam a 99,7%. Vale destacar que esses testes são de rastreamento e não de diagnóstico.

Diagnóstico
Após os testes de rastreamento apontarem alguma suspeita, os especialistas podem sugerir dois exames para fecharem o diagnóstico:

Biópsia de vilo corial: com uma pequena agulha, o médico extrai material genético da placenta, que é igual ao do bebê. Esse teste é realizado entre 11 e 14 semanas de gestação.

Amniocentese: os especialistas optam por esse exame quando o diagnóstico precisa ser realizado após o período entre 11 e 14 semanas. Ele consiste em retirar um pouquinho do líquido amniótico. “Esses procedimentos envolvem um risco, em torno de 0,2%, de perda da gestação, pois envolvem a inserção de uma agulhinha na barriga. O importante é que o exame seja realizado em um ambiente hospitalar de qualidade e de referência em medicina fetal, que ofereça toda a segurança à parturiente e ao feto”, orienta.

O que muda na gestação após a descoberta?
O mais importante é que a mamãe siga à risca as orientações dadas pelo seu médico após o diagnóstico. “Descobrir a síndrome ainda na gestação pode tornar todo o processo mais simplificado, pois via de regra há tempo para que a família receba apoio da equipe multidisciplinar e esteja mais preparada para o momento da chegada do bebê”, pondera Miguelez.

Toda essa adaptação traz resultados positivos para a melhora e nos próximos passos na vida do bebê. “Um exemplo são os casos em que se faz necessária uma cirurgia para a correção de algum problema ou de medicações assim que o bebê nasce. Novamente, a identificação da síndrome de down no pré-natal ajuda no prognóstico, pois a família tem tempo para conversar com todos os especialistas antes do parto, o que contribui para que o desfecho seja melhor”, comenta.

Desenvolvimento
O especialista explica que crianças com essa condição são capazes de aprender, expressar opiniões, emoções, trabalhar e namorar. A estimulação feita pela família com apoio de uma equipe multidisciplinar é fundamental para o seu desenvolvimento. Os bebês com essa condição demoram mais para sentar, falar e andar, por exemplo. O aprendizado vai depender do estímulo, da persistência e do cuidado. “O imprescindível é não faltar paciência, persistência e afeto”, finaliza.

10 perguntas e respostas sobre pressão alta na gravidez

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postado em 16 de março de 2018

Especialista em pré-natal de alto risco explica todas as questões que envolvem a doença

O período gestacional envolve uma série de mudanças corporais, novidades e transformações para a mulher. Muitas delas podem ser vistas, mas há alterações que são internas, como o afrouxamento dos vasos sanguíneos em função da diminuição da pressão arterial.

Há casos em que as mulheres já possuem a hipertensão antes de engravidar, mas essa doença pode evoluir durante a gravidez. Nas duas situações, pode haver uma série de complicações à mamãe e ao bebê.

Contudo, se a doença for tratada da maneira correta, a gestação tente a não ter grandes complicações. Para tranquilizar as futuras mamães, a Dra. Ana Claudia Frabetti Koiffman, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano, especialista em gestação de alto risco, listou 10 perguntas sobre pressão alta na gravidez:

1. O que é hipertensão na gestação? também chamada de pré-eclâmpsia, é uma doença que atinge aproximadamente 5 % das gestantes e se caracteriza pelo desenvolvimento de hipertensão arterial após a vigésima semana de gestação. Quanto mais precoce sua manifestação clínica, maior a gravidade da doença.

2. Quais são as causas? os médicos ainda não sabem ao certo o que causa a hipertensão, mas é uma doença imunológica que leva à alteração na circulação placentária e, consequentemente, traz problemas para o bebê.

3. É possível tratar a doença sem medicação? Fazer atividade física pode ajudar? não, pois as medicações que reduzem a pressão arterial ainda são a melhor forma de controlá-la. Por ser uma doença que ocorre quando o próprio sistema imunológico não funciona corretamente, a atividade física não interfere, sendo até contra indicada em alguns casos.

4. Como funciona para quem já tem a doença? nestes casos, as mulheres apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipertensão gestacional. A prevenção para pré-eclâmpsia se dá com o uso de dieta rica em cálcio e uso de ácido acetilsalicílico (AAS) para alguns casos.

5. Quais os sinais de que o problema está complicando a gravidez? nos casos em que a pressão arterial está difícil de controlar, os sinais de alerta são surgimento de proteína na urina, restrição de crescimento fetal e diminuição de líquido amniótico.

6. Pode causar prematuridade? em casos graves, a única forma de tratamento definitivo é antecipação do parto, muitas vezes antes das 37 semanas de gestação, levando a prematuridade.

7. A doença pode prejudicar a formação do bebê? não, pois ela não interfere diretamente na formação fetal, porém indiretamente pode causar envelhecimento placentário e, consequentemente, restrição de crescimento fetal ou diminuição do líquido amniótico.

8. E o que pode acontecer com a mãe? todos os órgãos podem sofrer com as repercussões da pré-eclâmpsia, sendo cérebro, fígado e rins os órgãos mais acometidos. Essa gestante deve ser acompanhada por médicos especialistas em pré-natal de alto risco.

9. Qual é o perfil das mulheres que podem desenvolver essa doença? mulheres com idade maior que 40 anos, gestação múltipla, obesidade, diabetes pré-existente, algumas doenças reumatológicas, histórico familiar ou de pré-eclâmpsia em gestação anterior.

10. Quem teve hipertensão na gestação tem maior chance de ter pressão alta ao longo da vida? não existe esta associação para a hipertensão gestacional.

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