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Especialistas do Hospital e Maternidade São Luiz tiram dúvidas sobre o vírus H3N2

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postado em 27 de abril de 2018

Gripe H3N2 já está no Brasil; Saiba como se proteger!

Todos devem se lembrar da grande pandemia de H1N1 que matou mais de duas mil pessoas no Brasil em 2009, ano em que a vacina contra a doença ainda estava em desenvolvimento no país. Agora, em 2018, um vírus semelhante começa a causar mortes. Somente nos EUA, até o momento foram registrados mais de 47 mil casos de gripe H3N2, mais do que o dobro do número de casos registrados no mesmo período do ano passado para a região.

No Brasil, as informações divulgadas no último informe epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mostram que 13 estados brasileiros já registraram um total de 57 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave causada pelo influenza H3N2. Do total, dez pacientes morreram, sendo três em São Paulo.

Desde o ano passado, a vacina produzida pelo Ministério da Saúde já contemplava o vírus H3N2. “O grande problema é que somente metade da população alvo se vacinou, a outra metade está desprotegida para a ação do vírus, grupo que pode acabar desenvolvendo uma forma mais grave da doença”, explica a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim. “A chegada do vírus no país é totalmente normal, pois há um número muito grande de viajantes entre os países”, completa.

A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que é interessante que quem está fora do público-alvo da Campanha de Vacinação determinado pelo Ministério da Saúde também se vacine. “Essa atitude ajudará no controle da doença, pois quanto mais pessoas vacinadas menos indivíduos suscetíveis à doença, reduzindo a circulação do vírus, que é o causador das doenças”, orienta.

Os sintomas da gripe são bastante semelhantes, independentemente da modalidade da doença. Dentre os casos já diagnosticados com H3N2, os pacientes apresentaram sintomas mais severos. A pneumologista orienta que o médico é o responsável pelo diagnóstico final. E que em caso de alguma dúvida, as pessoas devem procurar diretamente um pronto-socorro.

Para diferenciar os sintomas, veja na tabela a seguir o que cada doença apresenta:

O vírus H3N2 não exige prevenção especial, bastando-se apenas seguir as mesmas regras para as outras doenças respiratórias:

Influenza e Bronquiolite: infectologista do Hospital São Luiz esclarece todas as dúvidas

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postado em 25 de abril de 2017

Veja como funciona a prevenção, quem pode ser vacinado e quais os sintomas das doenças

Os termômetros mostram a chegada das temperaturas baixas, fazendo com que comecem a surgir as doenças de inverno. As respiratórias são as mais comuns nesta época do ano, com destaque para a bronquiolite, que acomete crianças de até dois anos, e a gripe, mais comum em toda a população. O Dr. Daniel Wagner, infectologista do Hospital São Luiz Jabaquara e do Hospital da Criança, ambos da Rede D’Or São Luiz, esclarece dúvidas sobre as doenças; como funciona a prevenção; quem pode ser vacinado; e quais os principais sintomas.

A bronquiolite, que afeta os pequenos, é caracterizada por uma obstrução inflamatória dos bronquíolos (pequenas vias aéreas). Geralmente é causada por uma infecção viral e afeta apenas crianças de até dois anos de idade. Assim como a bronquite, que é uma inflamação em outra área do pulmão, contudo, ambas são uma doença sazonal, ocorrendo principalmente nos meses de outono e inverno.

Já na população geral, é muito comum pessoas contraírem influenza. Mais conhecida como gripe, ela é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. A transmissão ocorre principalmente por meio do contato com partículas eliminadas por pessoas infectadas ou por mãos e objetos contaminados por secreções. Esta transmissão é muito elevada em ambiente domiciliar, creches, escolas e locais fechados.

A transmissão da bronquiolite acontece pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório), cujos sintomas se assemelham aos de uma gripe: coriza, espirros e congestão nasal. O especialista recomenda atenção dos pais nos bebês que, além dos sinais da gripe, apresentam chiado no peito e falta de ar. “Esse é o momento em que é necessário ir imediatamente para o pronto-socorro”, recomenda.

A prevenção da gripe é feita por meio da vacina, que pode ser tomada por crianças a partir dos seis meses de idade. O medicamento é feito por partículas virais, ou seja, com vírus inativado. Por isso, pode ser administrada, também, em pessoas com defesas imunológicas baixas (transplantados, portadores do HIV e pacientes com câncer).

Contudo, ela não pode ser tomada por quem que já teve reação alérgica grave em doses anteriores, bem como a qualquer componente da vacina como o ovo de galinha e seus derivados. A gripe, que normalmente é uma doença benigna, chamada pelos especialistas de síndrome gripal, com sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e cansaço, pode evoluir para uma forma grave com pneumonia com necessidade de internação hospitalar. Sem um cuidado especial, o paciente pode falecer.

No caso da bronquiolite, não há uma vacina específica para a doença, mas é recomendado pelos especialistas que os pais evitem levar seus filhos para locais com grande acúmulo de pessoas e contato com outras pessoas doentes, principalmente em ambientes fechados. É importante também lavar sempre as mãos, dos pais e dos pequenos e manter a carteira de vacinação em dia para que não haja infecção por outros vírus que possam complicar o quadro atual.

Doenças respiratórias e crianças

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postado em 30 de abril de 2013

Crianças com gripe HSLCom o inverno batendo à porta, os problemas respiratórios se intensificam.  O tempo seco e a poluição atingem as crianças em maior proporção, por isso alguns cuidados práticos podem ser tomados para que os pequenos não sofram com esta época do ano.

Evite levar as crianças resfriadas à escola, isso ajuda durante a recuperação e impede que outras crianças se contaminem. Os bebês também merecem um cuidado especial, com menos de quatro meses de idade eles não devem ser levados a locais aglomerados devido à baixa imunidade.

Manter a vacinação em dia, ter o quarto dos pequenos limpo, arejado e umidificado são formas de evitar possíveis problemas respiratórios ou irritações da pele e mucosa.

O pediatra Dr. Marcelo Reibscheid (CRM: 91275) alerta os pais: “o uso de medicamentos sem orientação médica é totalmente contra-indicado.

Os pais devem ficar de olho em sintomas como febre, vômito, cansaço ao respirar e diminuição de urina. Diante destes sinais, a criança deve ser levada ao hospital”.

Saiba como se prevenir contra o H1N1

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postado em 3 de agosto de 2012

Diante dos novos casos registrados do vírus influenza A, conhecido como H1N1, os cuidados da população devem ser redobrados. O período é de atenção uma vez que, assim como em outros tipos de gripe, o vírus se fortalece no inverno por conta do clima seco e dos locais que ficam fechados por mais tempo, com grande volume de pessoas.

Os sintomas do H1N1 sintomas são febre, tosse, cefaleia, dores musculares e coriza. Por apresentar características extremamente parecidas com as de uma gripe comum, muitas pessoas demoram a procurar ajuda médica, correndo o risco de desenvolver uma inflamação nos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória.

Segundo o infectologista Orlando Jorge Gomes da Conceição, do Hospital e Maternidade São Luiz, existem alguns cuidados simples que podem evitar que o vírus se espalhe, principalmente em casa e no trabalho. A higiene é um fator primordial.

“O uso do álcool em gel é imprescindível. Lavar sempre as mãos, principalmente após espirrar ou tossir, evitar lugares fechados e o contato com pessoas que estão doentes são atitudes que podem ajudar a prevenir a disseminação do vírus. Na empresa e em casa, por exemplo, esses hábitos devem se tornar frequentes”, destaca o infectologista.

Idosos, crianças com menos de dois anos, gestantes, obesos e portadores de doenças crônicas devem estar sempre alertas a essas dicas, pois estão no grupo de maior risco ao vírus. Se todos esses cuidados não forem efetivos, o tratamento é sintomático e necessita acompanhamento médico.

Ainda de acordo com o infectologista, a pessoa que contrair o vírus deve evitar sair de casa, mas, se isso for necessário, precisa utilizar máscara em lugares públicos. Com o tratamento adequado, o vírus pode desaparecer após três ou até dez dias, mas isso varia de um paciente para outro.

Você sabe qual a diferença entre gripe e resfriado?

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postado em 24 de julho de 2012

De acordo com o infectologista Dr. Orlando Jorge Gomes, chefe do Serviço de Controle de Infecção do Hospital São Luís, em São Paulo, todos os tipos de gripe e quadros de doenças respiratórias agudas aumentam nesta estação devido ao clima frio e seco. São exatamente tais condições climáticas que ajudam o vírus a sobreviver mais tempo fora do organismo.

— Quanto mais rigoroso for o frio, maior é a chance de novos casos de gripe e doenças respiratórias. Isso já explica por que no Sul do País a disseminação do vírus é maior. Além disso, no inverno é comum as pessoas ficarem aglomeradas em locais mais fechados, como ônibus, metrô, shopping, o que também pode contribuir para a propagação da doença.

Mas, como nem sempre é possível evitar ambientes fechados, o médico ensina alguns truques para driblar o vírus e afastar o risco de contrair gripes e resfriados.

— Os bons hábitos de higiene, entre eles lavar bem as mãos várias vezes por dia e usar lenço de papel ao tossir ou espirrar, são fundamentais para prevenir gripes e resfriados. Além disso, é importante evitar o contato com pessoas doentes e compartilhar os mesmos objetos. Especialmente em locais públicos, vale sempre usar o álcool em gel.

Aprenda a diferenciar a gripe do resfriado

É uma infecção do sistema respiratório provocada pelo vírus influenza. Se não for tratada corretamente pode progredir para a pneumonia.

Definição É uma infecção simples do trato respiratório superior (nariz e garganta) causada por vários tipos de vírus, sendo o rinovírus o mais comum.

Febre alta (em geral acima dos 38° C), dor no corpo, mal-estar, dores musculares, tosse com catarro, coriza, dor de garganta e de cabeça.

Sintomas

Os mais comuns são nariz escorrendo e espirros. No entanto, sintomas como tosse seca, febre baixa e dor de cabeça leve também podem aparecer.

Pode durar até duas semanas (14 dias)

Tempo de duração

Geralmente dura de 5 a 7 dias

O tratamento é direcionado ao alívio dos sintomas, ou seja, analgésicos e antitérmicos são usados para amenizar a dor e a febre. Em alguns casos, a inalação também é recomendada.

Especificamente para a gripe A, é indicado o Tamiflu (oseltamivir).TratamentoBastante repouso e hidratação com água. O uso de analgésicos e antitérmicos também podem ajudar a amenizar os sintomas.

A melhor forma de prevenção contra a gripe é tomar a vacina todos os anos.PrevençãoComo a vacina não previne o resfriado, a recomendação é manter a boa higiene, seguir uma alimentação balanceada e praticar atividade física.

Fonte

Vacine-se nas férias

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postado em 11 de julho de 2012

Quem pretende aproveitar as férias de julho viajando precisa escolher um bom destino, organizar um roteiro e colocar as vacinas necessárias em dia. Se os planos incluem conhecer outros países, principalmente na Europa, alguns cuidados com a imunização são essenciais.

De acordo com a infectologista Raquel Muarrek Garcia, do Hospital e Maternidade São Luiz, uma das partes mais importantes do planejamento da viagem é se informar sobre as vacinas exigidas para desembarcar no local.

“Quem não está totalmente imunizado corre altos riscos de contrair doenças locais. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, por exemplo, as mais comuns são sarampo e rubéola”. O ideal é que as vacinas sejam aplicadas em cerca de três semanas antes do embarque, para se fortalecer no organismo.

As principais são contra febre amarela, rubéola, sarampo e caxumba. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2010, o Brasil conquistou o certificado de erradicação do sarampo, e desde 2008 não há registros de casos de rubéola em território nacional.

“Essa é principal causa da preocupação dos países em relação à imunização. Quando uma doença é erradicada, é imprescindível que todos os cuidados sejam tomados para que ela não torne a circular entre a população”, explica a infectologista.

Estão presentes, nos aeroportos de todo o país, os Centros de Orientação para a Saúde dos Viajantes, mantidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser procurados em até 15 dias antes da viagem.

Existem restrições para quem está imunizado há menos de 10 dias, por isso, para que a viagem seja tranquila, é necessário ter a máxima atenção com os prazos em relação à data de embarque. Para quem procura se divertir explorando o Brasil, é imprescindível estar imunizado contra a febre amarela.

“Estados das regiões norte e centro-oeste do Brasil tem alto grau de transmissão da doença. Lembrando que pessoas com imunodeficiências, como portadores de câncer ou HIV, não devem ser vacinadas”, finaliza.

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