Blog da Saúde

Corte tardio do cordão umbilical traz benefícios ao bebê

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 14 de março de 2017

Um a três minutos de espera levam até 100 ml de sangue a mais ao bebê e diminuem as chances de anemia e problemas de desenvolvimento

Para a grande maioria das mulheres, a época da gravidez costuma ser cheia de expectativas e incertezas. No período, é muito comum existirem perguntas como: o bebê é menino ou menina. Ele vai parecer mais a mãe ou o pai. Além das dúvidas mais recorrentes, aspectos ligados ao parto também devem ser debatidos com frequência entre os casais e seus médicos.

Atualmente existem várias recomendações científicas para a realização do parto adequado, que traz muitos benefícios para a mãe e bebê. Dentre as boas práticas, recomenda-se aguardar cerca de três minutos para o corte do cordão umbilical, exceto em situações específicas do parto e doenças da mãe.

“São de 80 a 100 ml de sangue transportado da placenta para o recém-nascido, e isso aumenta os níveis de substâncias importantes sem trazer qualquer risco para a mãe”, explica o Dr. Rubens Paulo Gonçalves Filho, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim.

A técnica eleva ainda o número de glóbulos vermelhos, hemoglobina e ferritina, diminuindo as chances de anemia até os três meses de vida e outros problemas de desenvolvimento que podem surgir na criança.

Além disso, ao receber essa quantidade significativa de sangue, os órgãos do bebê passam a ter um funcionamento mais adequado logo nas primeiras horas. “A técnica é simples e altera muito pouco a rotina do parto. Basta esperar o cordão parar de pulsar, o que leva cerca de três minutos”, explica o especialista. A prática pode ser feita até mesmo em casos de prematuridade.

Apesar do número de evidências sobre os benefícios de atrasar o corte, há pesquisas que afirmam que o fato de o bebê receber mais sangue materno aumenta as chances de sofrer icterícia. “O benefício de atrasar o corte compensa os riscos do surgimento desta doença”, completa o especialista. O tratamento é simples e feito por meio de fototerapia, o popular banho de luz. Normalmente são prescritos um ou dois dias de fototerapia. Porém o tempo dependerá do quão acentuada está a icterícia.

Como contar as semanas da gravidez

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 17 de abril de 2014

Quando encontramos uma mulher grávida, é normal perguntarmos: “Você está de quantos meses?” Também é comum ouvirmos a resposta: “Estou de tantas semanas.” E então começamos a fazer a conta…

Mas você sabe como são calculadas as semanas de gestação?

A Dra. Daniela Maeyama, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz Itaim, responde: “A contagem da gestação é sempre feita a partir do primeiro dia da última menstruação.”

É por este motivo que quando a mulher está prestes a dar a luz, ela responde que está de 37, 38, 39 semanas. Resposta aparentemente estranha para a maioria das pessoas, que acredita que a gravidez dura nove meses, ou seja, 36 semanas.

A Dra. Daniela explica: “Após 37 semanas, o bebê já está completamente formado e pronto para nascer. Antes disso, ele é considerado prematuro. O normal é que a criança nasça até a 40ª semana de gestação, mas com o acompanhamento adequado, pode-se esperar que o parto ocorra até a 42ª semana”.

barrigadegrávida

Benefícios dos exercícios físicos na gravidez

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 21 de março de 2012

Vários incômodos comuns na gravidez, como dor nas costas, tensão nos ombros e falta de fôlego podem ser minimizados ou até mesmo eliminados pela prática de exercícios, além de auxiliar na recuperação do pós-parto.

Claro  nada fácil se preparar para a chegada do bebê e ainda arrumar tempo (e disposição) para se exercitar, mas as vantagens que a prática de atividades físicas fornece são muito animadoras. “Quem pratica exercícios também aguenta melhor as contrações, controla a respiração e faz mais força durante o trabalho de parto”, afirma Claudio Basbaum, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP).

Prepare-se

Antes de começar qualquer atividade física, visite o seu obstetra e converse com ele para saber quais esportes você pode fazer. Caso deseje frequentar uma academia ou um personal trainer, veja se são gabaritados e têm experiência com grávidas.

Quem não praticada esporte algum antes da gravidez deve se exercitar por 15 minutos, em dias alternados e, depois de duas semanas, dobrar a quantidade de tempo e passar a fazer cinco dias por semana. Se você já praticava algum exercício, talvez tenha que passar por algumas adaptações, como reduzir a duração da atividade.

Mas não exagere: como a prática de exercícios aumenta o batimento cardíaco, que é naturalmente maior na gravidez, a temperatura do corpo e a pressão, uma série mais forte pode causar desconfortos, como tonturas.

Uma dica para saber se você não está pegando pesado é conseguir conversar normalmente durante a atividade. Vale lembrar que atividades com alta pressão sobre as articulações, que sobrecarregam a coluna e o abdômen da gestante, ou modalidades esportivas, que ofereçam quedas ou confrontos corporais, não são indicadas porque podem oferecer riscos.

Fonte: Revista Crescer

Embolia pulmonar pós-parto deve ser prevenida durante a gestação

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 6 de março de 2012

Durante a gravidez o sistema de coagulação da mulher fica naturalmente mais ativo e, por conta disso, o risco de tromboembolismo aumenta, principalmente em uma gestação de risco.

A doença é responsável por cerca de 2,5%das causas de morte por complicações nda gravidez, de acordo com dados do Comitê de Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde. Por esse motivo, é conveniente que a gestante seja acompanhada e orientada ainda no pré-natal.

“O acompanhamento médico durante a gestação é o melhor tratamento preventivo, para que o obstetra saiba dos riscos para à mãe e o bebê durante a cirurgia, tendo em vista a dificuldade do diagnóstico e a gravidade da ocorrência de tromboembolismo”, afirma nosso ginecologista e obstetra, Dr. Eduardo de Souza.

Como medida preventiva, é importante que a gestante faça fisioterapia, sendo orientada a realizar exercícios físicos que melhoram a circulação sanguínea, crucial para a prevenção de embolia pulmonar.

Mas se o problema é detectado, algumas medidas necessárias são aplicadas rapidamente, como o uso de medicamentos anticoagulantes, além da oxigenação do organismo com uso de aparelhos e do acompanhamento do quadro pela tomográfica do tórax, para ágil mapeamento do aparelho respiratório.

“As maternidades que possuem o hospital de suporte, como é o caso do São Luiz, dispõem de uma estrutura extra queque uma maternidade que trabalha por si só não pode oferecer à paciente ”, afirma o especialista, referindo-se ao fato de que, como o São Luiz é um hospital que abriga outras especialidades, está mais preparado para atender a qualquer complicação que ocorra durante o parto ou ao pré-natal.

E os cuidados com a gestante devem prolongar-se até o pós-parto, período em que é importante a realização de caminhadas e movimentos leves, que ativem a circulação.

Obesidade durante a gestação

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 5 de março de 2012

A chegada de um bebê é uma época delicada para os pais, ansiosos pelo acontecimento que mudará suas vidas para sempre, planejando cada passo dessa nova experiência.

Neste período fica difícil para as mães controlar sua alimentação corretamente. “Para quem está no peso certo, o recomendável é engordar de oito a doze quilos durante a gestação e quem está acima do peso, deve engordar de seis a sete quilos. Neste caso é necessário o acompanhamento de um nutricionista durante todo o período”, aconselha o Dr. Eduardo Souza, nosso ginecologista e obstetra.

O excesso de peso pode provocar doenças cardíacas e na coluna. Além disso, diabetes, pressão alta e dificuldades de respiração que podem provocar até mesmo o parto prematuro do bebê e maior índice de mortalidade dos recém-nascidos.

Para uma gravidez mais saudável e segura, Dr. Eduardo aconselha ainda a prática de exercícios físicos, caminhadas, hidroginástica e uma dieta que inclui verduras e leite desnatado, os principais itens de uma alimentação fracionada.

Fonte: Bonde

Cresce o número de mulheres grávidas com 30 anos ou mais

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 2 de dezembro de 2011

 

Será uma tendência? De acordo com pesquisa do IBGE, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 30% dos partos realizados são em mulheres com mais de 30 anos.

De 2000 para 2010, este número subiu de 23,3% para 28,2%. Por outro lado, no mesmo período, o número de mães com idade inferior a 25 anos caiu de 52,5% para 45,9%.

O IBGE explica que a queda das taxas de fecundidade em todos os segmentos etários e o adiamento da maternidade, em especial no caso de mulheres com maior escolaridade, são elementos que explicam as reduções dos nascimentos, principalmente entre a população feminina de 15 a 24 anos de idade.

A faixa etária de mulheres entre 20 e 24 anos ainda é a que concentra o maior percentual de nascimentos. A participação desse grupo, no entanto, caiu de 30,8%, em 2000, para 27,5%, em 2010.

No mesmo período, também foi verificada uma redução na proporção de nascimentos entre a população feminina menor de 20 anos, de 21,7% para 18,4%.

Confira os gráficos:

Fonte: g1.com.br

Cuidados com a hipertensão gestacional

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 26 de outubro de 2011

A pressão arterial elevada é um infeliz fator que afeta algumas mulheres durante a gravidez. Perigosa, a hipertensão gestacional é a primeira causa de mortalidade materna no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

É comum que a doença desapareça após o parto, entretanto, é essencial contar com acompanhamento criterioso no pré-natal, durante e depois do nascimento, para garantir bem-estar tanto à mãe quanto à criança.

“A hipertensão gestacional reflete uma má adaptação do organismo à gravidez, podendo sumir no pós-parto. Portanto, é importante que a mulher passe por uma boa avaliação obstétrica e anestésica”, afirma o Dr. Fernando Bardy Bellicieri, coordenador científico da Anestesiologia do Hospital e Maternidade São Luiz.

Além de fazer um bom acompanhamento médico, é preciso ter muito critério ao escolher o hospital onde dar à luz. Lembre-se de checar se o hospital dispõe de infraestrutura para atendimentos de alta complexidade, como uma UTI bem equipada, serviço de hemodinâmica e equipe familiarizada com casos de hipertensão gestacional.

De acordo com Dr. Fernando, a gestante com pré-eclâmpsia, mesmo em algumas formas graves, pode sim realizar parto normal. Porém, isso só será possível caso esteja assegurado o bem estar materno-fetal. O doutor alerta ainda que a via de parto, normal ou cesárea, deve ser definida pelo Obstetra, que avaliará caso a caso.

Antes de realizar o procedimento anestésico, também é preciso atenção redobrada da equipe médica: “O médico deve controlar a pressão arterial, a coagulação materna e ainda checar se existe um comprometimento do sistema renal, hematológico e neurológico da mãe”, alerta Bellicieri.

Dr. Fernando explica ainda que a técnica anestésica de eleição para as gestantes, tanto no parto normal quanto para a cesárea, é a anestesia regional (raquianestesia e anestesia peridural). “Tais técnicas permitem que a mãe participe ativamente deste momento tão especial, bem como garantem maior segurança às gestantes, quando comparadas à anestesia geral. Durante a gestação ocorrem mudanças no organismo materno, que podem trazer riscos adicionais à anestesia geral, como maior dificuldade de entubação e retardo do esvaziamento gástrico, predispondo à regurgitação e aspiração pulmonar, quadro extremamente grave. Desta forma, a anestesia geral só deverá ser empregada na impossibilidade da realização da anestesia regional (recusa da paciente, alterações da coagulação, infecção de pele no local da punção)”, conclui.

É possível só descobrir a gravidez na hora do parto?

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 28 de setembro de 2011

Há quem diga que é impossível, mas acontece! Algumas mulheres só descobrem a própria gravidez ao entrar em trabalho de parto.

O ginecologista e obstetra Eduardo de Souza, do Hospital e Maternidade São Luiz, conta que este tipo de acontecimento é muito raro. Para o médico, mulheres passando por variações muito grandes de peso, por exemplo, podem mesmo não perceber a gravidez. Como nem todo mundo sente os sintomas clássicos da gestação, como as náuseas, fica mais difícil se dar conta.

Mas e a menstruação atrasada? Segundo Dr. Eduardo, não é incomum passar por pequenos sangramentos durante a gestação e creditá-los ao ciclo menstrual normal. “Mas é raro isso confundir a tal ponto de não perceber a gestação”, diz.

Outros motivos também podem confundir a mulher. Se ela for muito distraída, cheia de compromissos e pouco ligada ao próprio corpo, também corre riscos de não descobrir a gravidez em curso. “A mulher pode se atrapalhar com o ciclo menstrual, por exemplo, e não dar atenção a isso”, diz o médico Eduardo Souza. “Às vezes ela está com menstruação irregular e acha que é por causa da menopausa, e não irá mais engravidar”, explica.

Para Eduardo Souza, além dos aspectos físicos, há um componente psicológico. Quando a mulher descobre a gravidez em cima da hora, pode estar com dificuldades em aceitá-la.

A gravidez pode estimular alguns mecanismos naturais de defesa do ego. Em alguns casos há também a negação do próprio corpo. É o caso da mulher que, ao começar a sofrer os sintomas da menopausa, não aceita a chegada da fase e prefere acreditar estar grávida. Mesmo sem ter tido relacionamento sexual recente, na cabeça dela a gravidez está acontecendo. O oposto também é verdadeiro, sempre há gestações que, no fundo, a mulher não queria.

 

Quer um parto normal?

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 13 de setembro de 2011

O parto normal reduz os ricos de infecções, problemas no pós-parto, cicatrizes e longos dias de internação. Porém, nem sempre é possível induzi-lo.

A Dra, Luciana Taliberti, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, explica: “O bebê pode sentar, ser grande demais ou ainda a mãe não ter dilatação suficiente”.

Não dá para garantir um parto normal, mas algumas medidas saudáveis podem facilitar que ele aconteça. Uma das dicas da Dra. Luciana é cuidar bem da alimentação, evitando excesso de carboidratos e sal. É importante também ter uma dieta balanceada com frutas e verduras, comendo de três e três horas.

A partir do terceiro mês, a futura mamãe deve começar a se exercitar. Exercícios na água, como natação e hidroginástica, são ideais. Do quinto mês em diante, a mulher pode começar a trabalhar a região perineal. “Um exercício simples é segurar e soltar a urina. Essa contratura ajuda a trabalhar a musculatura perineal”, explica a ginecologista. Outras opções são agachamentos, musculação com no máximo dois quilos e séries de abertura e fechamento de pernas.

Na hora que as dores do parto começarem, não se deitar também pode ajudar. “Em vez de deitar, fique de cócoras e faça força para ajudar o bebê a descer”, diz Dra. Luciana.

Você pode e deve seguir todas essas dicas, mas a mais importante delas é ficar em paz. “Se der para ser normal, ótimo, se não, tudo bem. Se a mulher quiser muito fugir da cesárea e não conseguir, terá um problema para a vida toda por conta da alta carga emocional. Ela precisa pensar que o parto ideal é aquele que for melhor para ela e para o bebê. O importante é que a criança nasça saudável e feliz”, finaliza Dra. Luciana.

DVD auxilia aos pais logo após a saida da Maternidade

» -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

postado em 1 de setembro de 2011

O nascimento de uma criança é um dos momentos mais felizes da vida dos pais e o medo de não saber o que fazer com o recém-nascido não pode atrapalhar toda essa alegria. Pensando nisso, a Maternidade do Hospital São Luiz criou o DVD “Maternidade Ativa”, que será entregue para todas as mães na alta hospitalar. A ideia é orientar os pais sobre os cuidados com bebê e acabar com a insegurança.

Assista ao vídeo abaixo e saiba mais sobre mais esse projeto inovador do São Luiz

Produzido por Connexion Net

(c) 2010 - Blog da Saúde - Todos os direitos reservados