Blog da Saúde

Saiba como evitar crises e tratar a asma

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postado em 21 de junho de 2018

Hoje é comemorado, no Brasil, o Dia Nacional do Controle da Asma, doença que afeta pelo menos 20 milhões de brasileiros, de acordo com o Ministério da Saúde. A Dra. Andrea Aparecida Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que o termo correto para a doença é asma brônquica, antigamente conhecida como bronquite asmática ou bronquite alérgica.

“Quando falamos em “bronquite”, na verdade nos referimos a uma doença que faz parte da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) grupo de doenças dividas em bronquite e enfisema pulmonar”, diz a médica. A asma brônquica é caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas. Por ser uma enfermidade de característica genética, não é possível prevenir o seu desenvolvimento, mas controlá-la e evitar a exacerbação dos sintomas.

Os cuidados necessários para prevenir uma crise de asma brônquica são os mesmos entre homens e mulheres e não há diferença por faixa etária. Entre eles destacam-se: evitar contato com poeira, bolor, consumo de tabaco e locais com clima seco. Mudanças de temperaturas, viroses e gripes também podem intensificar os sintomas da asma brônquica.

Para minimizar a exposição do organismo a essas condições é válido incorporar alguns hábitos à rotina, como por exemplo ter sempre um casaco em mãos, evitar situações e locais com contraste de temperatura. Locais sem ventilação e muito fechados também devem ser evitados, principalmente no inverno (período de maior prevalência das síndromes gripais).

“Quem tem asma brônquica precisa, primeiro, se conscientizar que tem uma doença crônica, reconhecer sintomas precoces e a necessidade de tratamento para controle dos sintomas e das chamadas crises. O controle da asma brônquica é fundamental para evitar as complicações da doença, como infecções pulmonares Por isso, o acompanhamento médico é de grande importância”, finaliza a Dra. Andrea.

Pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim dá 5 dicas para parar de fumar

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postado em 5 de junho de 2018

Segundo a OMS, um terço da população mundial adulta, cerca 1,2 bilhão de pessoas, são fumantes, dentre os quais 200 milhões são mulheres. O fumo pode desencadear e ampliar os riscos de pelo menos 50 tipos de doenças, tanto para os fumantes quanto para os fumantes passivos, como o câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, impotência sexual masculina, complicações na gravidez, entre outras.

Contudo, sabendo das dificuldades que os pacientes encontram na tentativa de parar de fumar, a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim reuniu algumas dicas para quem deseja largar o vício:

1 – Escolha uma data para a parada. Então, decida se essa jornada será imediata ou gradual

2 – Após alguns dias sem o cigarro, é muito comum que algumas pessoas ganhem peso, podendo chegar até dois quilos

3 – Busque atividades para substituir o cigarro que ajudem no controle da ansiedade e do estresse

4 – Beba água gelada e mantenha as mãos ocupadas. Estas são duas atitudes que o ajudarão a ficar longe do cigarro

5 – Respire fundo, relaxe os músculos, a cabeça e siga em frente.

5 de setembro: Dia Nacional da conscientização e divulgação da Fibrose Cística

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postado em 5 de setembro de 2017

Doença causa alteração do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente

No dia 5 de setembro, data em que é celebrado o Dia Nacional da conscientização e divulgação da fibrose cística, o Dr. Diego Henrique Ramos, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz unidade São Caetano, tira dúvidas sobre a doença, que é hereditária, afetando especialmente os pulmões e o pâncreas, levando a disfunção respiratória e à má nutrição.

Antigamente, crianças afetadas pela fibrose cística mal chegavam à idade de completar a escola primária. Entretanto, atualmente, o diagnóstico precoce e o tratamento correto aumentaram a expectativa e a qualidade de vida de crianças e adultos acometidos pela doença.

A fibrose cística apresenta uma série de sintomas, como falta de ar, tosse crônica e múltiplos episódios de sinusite ou pneumonia. Seu diagnóstico pode ser feito de duas maneiras e, se seguido do tratamento correto, o paciente pode ter qualidade de vida e bem-estar, mesmo convivendo com uma doença sem cura.

1 – Teste do Pezinho: Realizado em recém-nascidos, com o objetivo de detectar precocemente doenças infecciosas, metabólicas e genéticas, entre elas a fibrose cística.

2 – Teste do Suor: É indolor e mede a concentração de sal e cloro no suor do indivíduo. O teste pode ser realizado em recém-nascidos a partir de 48 horas de vida.

Portadores da doença devem seguir uma rotina regular de tratamento para permanecer saudável e manter uma boa função pulmonar.

O Dr. Diego explica que o tratamento é individualizado e leva em conta a idade e o grau de evolução da doença de cada paciente. “Nos pequenos, o foco é a manutenção da nutrição para ganho de peso e crescimento adequados, prevenção e tratamento de infecções nos sistemas respiratório e digestório e estimulação por meio de atividades físicas”, explica.

O tratamento atual é feito principalmente com antibióticos direcionados a doenças pulmonares e pancreáticas e a uma alimentação que corrija os problemas com nutrientes que possam vir a surgir.

Pneumonia: conheça os sintomas e saiba como se prevenir

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postado em 18 de julho de 2017

O sistema respiratório é, frequentemente, acometido por infecções. Quando o órgão comprometido é o pulmão, essa enfermidade é denominada pneumonia, que se caracteriza por uma inflamação aguda causada por micro-organismos como bactérias, vírus e fungos. A broncopneumonia, termo também utilizado, difere da pneumonia pelo modo de transmissão.

“Para que o processo se desenvolva é necessário que haja uma queda das defesas imunológicas que o pulmão apresenta, possibilitando, assim, a multiplicação do agente causador da infecção”, explica o Dr. Walter Fuentes, pneumologista do Hospital São Luiz Morumbi. Segundo o médico, alguns fatores de risco e agravantes para a doença são:

– Anemia, desnutrição, desidratação;
– Crianças, principalmente prematuras, e idosos com mais de 60 anos;
– Tabagismo e alcoolismo;
– Poluição atmosférica e frio;
– Uso de drogas como corticoides ou imunossupressores (que baixam a imunidade) e drogas ilícitas;
– Pacientes em UTI ou sob ventilação mecânica e repouso prolongado no leito;
– Doenças crônicas pulmonares ou sistêmicas, como diabetes, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e sinusite;
– Refluxo gastroesofágico.

De início súbito, os sintomas englobam febre, calafrios, tosse seca ou com expectoração, dor torácica, falta de ar, chiado no peito, aumento da frequência respiratória (respiração curta e rápida), podendo ocorrer queda da pressão arterial ou não. Nos idosos, a associação com outros problemas de saúde pode causar sintomas como perda de memória e confusão mental.

“Enquanto a instalação da infecção bacteriana decorre da descida do agente das vias aéreas superiores para o pulmão, a instalação da infecção viral é através da transmissão de gotículas (saliva), principalmente em ambientes fechados com aglomeração. O fungo, desde que oportunista, se aproveita da deficiência imunológica do paciente, para se reproduzir”, acrescenta o especialista.

Após o paciente passar por exame clínico, testes laboratoriais e de imagem, o tratamento varia de acordo com o agente causador. No caso das pneumonias bacterianas e por fungo, se dá por meio de antibióticos. Já no caso das virais, é feito com medicamentos antivirais. “Incluem-se medidas gerais, como hidratação, suplemento vitamínico, correção da queda do oxigênio, sedação da tosse seca, oxigênio e transfusões quando necessários”, afirma o Dr. Walter. Nos casos mais graves, o paciente poderá necessitar de cuidados intensivos como UTI e Ventilação Mecânica.

Para alguns tipos da doença, a prevenção é feita com vacinas, que, no caso das bacterianas, deve ser ministrada a cada cinco anos. Em caso de vírus, a aplicação é anual. A indicação abrange crianças menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais da saúde, indígenas, grávidas e portadores de doenças crônicas e imunodepressoras.

Para prevenir crises de asma brônquica é importante seguir as orientações médicas

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postado em 29 de dezembro de 2014

A asma brônquica é caracteriza pela inflamação crônica das vias aéreas. Por ser uma doença de característica genética, não é possível prevenir o seu desenvolvimento. Mas sim, controlá-la e suavizar os sintomas.

Entre os cuidados para reduzir os sinais da doença destacam-se: evitar contato com poeira, bolor, consumo de tabaco e locais com clima seco. Mudanças de temperaturas, viroses e gripes também podem intensificar os sintomas da asma brônquica.

Dra. Andrea Aparecida Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que para minimizar a exposição do organismo a essas condições é válido incorporar alguns hábitos à rotina, como por exemplo, ter sempre um casaco em mãos, evitar situações e locais com contraste de temperatura. “Locais sem ventilação e muito fechados também devem ser evitados, principalmente no inverno (período de maior prevalência das síndromes gripais)”, ressalta.

Quem tem a doença respiratória precisa, primeiro, se conscientizar que tem uma doença crônica, reconhecer sintomas precoces e a necessidade de tratamento para controle dos sintomas e das chamadas crises. O controle da asma brônquica é fundamental para evitar as complicações da doença, como infecções pulmonares. Por isso, o acompanhamento médico é de grande importância.

“Episódios recorrentes de tosse seca irritativa (aquela tosse que incomoda), chiado no peito e/ou falta de ar. Esses sintomas são mais predominantes pela manhã ao acordar e/ou à noite e podem se manifestar ao mesmo tempo ou de forma isolada,” esclarece a pneumologista.

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Fumo ocasional é tão nocivo à saúde quanto consumo regular de tabaco

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postado em 10 de setembro de 2014

Para quem acredita que fumar ocasionalmente não faz mal, atenção: o pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, Rafael Faraco, fala sobre os riscos do consumo esporádico de tabaco. “Engana-se quem pensa que fumar de vez em quando não é nocivo à saúde. Assim como o fumante regular, o ocasional também está suscetível às doenças ligadas ao tabagismo”, explica.

Mesmo que em níveis inferiores, a exposição do fumante ocasional ao tabaco, pode aumentar o risco de desenvolver problemas pulmonares e cardiovasculares. Entre as doenças mais comuns destacam-se: câncer de pulmão e laringe, enfisema, bronquite, infarto agudo do miocárdio hipertensão arterial, trombose e derrame cerebral.

Fumar ocasionalmente também aumenta o risco de dependência, já que o tabagismo é uma doença ocasionada pelo vício da nicotina. “Uma vez iniciado o consumo da substância, a necessidade tabágica do organismo pode aumentar e resultar na dependência. Por isso, as ações preventivas são de grande importância”, diz Rafael.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência da nicotina expõe o fumante a mais de quatro mil substâncias tóxicas, consideradas fatores de risco para cerca de 50 doenças responsáveis por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil.

#HospitalSaoLuiz #SaoLuizAnaliaFranco #cigarro #fumo

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Você sabe o que é a embolia pulmonar, complicação que causou a morte do escritor João Ubaldo Ribeiro?

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postado em 18 de julho de 2014

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O escritor baiano João Ubaldo Ribeiro faleceu esta madrugada, aos 73 anos, vítima de embolia pulmonar.

A embolia pulmonar é causada quando um coágulo se desprende de algum vaso sanguíneo e obstrui a artéria pulmonar. Normalmente, esse coágulo (também conhecido como trombo ou êmbolo) se solta de vasos dos membros inferiores.

A gravidade da TEP, sigla de tromboembolia pulmonar, varia de acordo com o tamanho do coágulo. Segundo a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, “há casos menos graves em que não há repercussão hemodinâmica, ou seja, na circulação sanguínea. Porém, os casos mais graves de TEP, com formação de trombos muito grandes, podem causar parada cardíaca e levar a pessoa a óbito antes mesmo que ela chegue ao hospital”.

Os sintomas mais frequentes da embolia pulmonar são:

– Dor torácica: é uma dor no peito, mas diferente da dor do infarto. “O paciente sente dor quando respira, como se houvesse uma fisgada no pulmão”, esclarece a especialista.

– Falta de ar: dependendo da extensão da TEP, o indivíduo sente muita falta de ar.

– Mal-estar: o paciente pode ter um mal-estar muito grande, com queda de pressão abrupta.

– Taquicardia – na maioria dos casos, o coração dispara subitamente. “No caso de um coágulo muito extenso, há uma sobrecarga do ventrículo direito, que vai à falência, causando a parada cardíaca. Por este motivo, ocorre o óbito”, afirma a pneumologista.

Dra. Andrea Sette explica que um indivíduo com este quadro deve ser levado imediatamente para o hospital. “O paciente que chega com estes sintomas deve ficar internado em terapia intensiva (UTI). Em geral, o tratamento é feito com anticoagulantes.”

Doenças que aumentam a viscosidade do sangue são fatores de risco para a embolia pulmonar. Fumantes, pacientes de câncer, mulheres que tomam anticoncepcionais, pessoas com mobilidade reduzida nas pernas ou que sofreram grandes traumas, fraturas ou que ficaram acamadas têm maiores chances de desenvolver TEP. Voos prolongados, que dificultam a mobilidade, também podem levar à trombose.

“Quanto mais fatores associados, maior a possibilidade de a pessoa sofrer uma embolia. Uma mulher, por exemplo, que usa anticoncepcional, fuma e pega um voo longo têm maior probabilidade de desenvolver tromboembolismo”, conclui Dra. Andrea.

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No Dia Mundial sem Tabaco, confira 5 dicas para parar de fumar

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postado em 30 de maio de 2014

Para a maioria dos fumantes, parar de fumar é um objetivo de vida. Com a vigência de leis municipais que apertam o cerco contra o cigarro, a sociedade tem reconhecido a importância e os benefícios de abandonar o fumo. Não se trata uma meta fácil, mas tangível, principalmente para quem procura a ajuda de especialistas.

No Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado neste sábado (31 de maio), confira cinco dicas da pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dra. Andrea Sette, para largar o cigarro.

1.       Conheça os benefícios de largar o vício;

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o consumo de derivados do tabaco pode causar quase 50 doenças diferentes. “Principalmente doenças pulmonares, como asma e bronquite crônica, cardiovasculares, como o infarto, além de câncer”, afirma Dra. Andrea. O INCA alerta ainda para riscos de impotência sexual no homem, complicações na gravidez, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo e infecções respiratórios.  Fica comprovado, então, que parar de fumar é altamente recomendado.

2.       Procure ajuda profissional;

“A pessoa que deseja parar de fumar deve procurar ajuda profissional de um médico ou de um psicólogo. A porcentagem de pessoas que consegue para de fumar por conta própria é muito pequena”, diz Dra. Andrea. Com o apoio de quem entende do assunto, as chances de cessar o uso do cigarro naturalmente crescem bastante.

3.       Controle a “fissura”;

Segundo Dra. Andrea, a “nicotina funciona como um relaxante. A droga é absorvida pelo sangue e atinge o sistema nervoso”.  Com isso, a pessoa que tenta cessar o fumo terá que lutar contra o momento de ‘fissura’ – o desejo espontâneo de fumar – que dura alguns segundos e provoca ansiedade. “Neste momento, a pessoa pode comer algum alimento saudável, como uma fruta, ou beber água. Caso não esteja no trabalho, a pessoa pode fazer exercícios físicos. Isso ajuda a controlar a fissura”, explica Dra. Andrea.

4.       Controle também a balança;

“É comum que a pessoa que está tentando parar de fumar troque o cigarro por doces, que liberam serotonina e tranquilizam durante a ‘fissura’, ou outros alimentos prazerosos”, diz Dra. Andrea. Com isso, é importante ficar de olho na balança para abandonar o fumo de uma maneira saudável, sem ganhar alguns quilos.

5.       De olho nos jovens;

Segundo Dra. Andrea, é mais comum que adultos parem de fumar. “Devido a alguma manifestação na saúde, dependendo do grau de dependência da droga, o adulto começa a reconhecer a importância de parar de fumar. Já o adolescente e o jovem são, atualmente, os maiores grupos de risco em relação ao tabagismo e ao uso de álcool”.

É recomendado parar de fumar o quanto antes para evitar a dependência de outras drogas. Segundo informações da organização World Health Statistics (WHO), divulgadas em 2011, jovens fumantes , quando comparados a não fumantes, consomem três vezes mais álcool e usam oito vezes mais maconha.

#diamundialsemtabaco #HospitalSaoLuiz #tabagismo

 

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Tosse: um sinal de que algo não está bem

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postado em 3 de janeiro de 2013

TosseNão é porque o verão chegou que a tosse não é um assunto importante. Seja ela crônica ou aguda, o sintoma é incomodo que atinge todas as idades e precisa ser levada a sério. “A tosse não é uma doença, e sim um sinal de que algo está irritando as nossas vias aéreas ou nossos pulmões”, diz a pneumologista Iara Fikcs, do Hospital São Luiz.

 Muitas vezes, só a força que fazemos para tossir é o suficiente para trazer complicações. Em idades extremas, ou seja, para as crianças e para os idosos, a tosse pode desencadear uma série de contusões.

“Durante um ataque de tosse, as pessoas com mais idades ou as crianças podem forçar excessivamente os músculos que atuam na respiração, ou até mesmo quebrar uma costela ou tirar algum órgão do lugar por terem o organismo mais frágil”, explica a médica.

Fatores externos

Uma casa empoeirada pode ser um dos motivos de ataques de tosse frequentes. “Quando estamos em um ambiente com muito pó ou outras partículas que irritam nosso sistema respiratório, os ataques de tosse se tornam muito mais comuns”, diz Iara Fiks.

Esse tipo de problema acontece muito quando passamos por frentes frias. Com a baixa temperatura, as pessoas têm o instinto de fechar todas as janelas da casas, impedindo a circulação do ar e causando o acúmulo de poeiras.

Mas esse tipo de problema não acontece apenas no inverno. “O cada vez mais usado ar condicionado aumenta as chances de ataques de tosse por irritar os pulmões e deixar o ambiente mais seco”, explica a pneumologista.

De acordo com a especialista, produtos de limpeza, perfumes e incensos com odores muito fortes também entram na lista negra dos fatores que contribuem para a irritação das vias aéreas.

Normalmente esse tipo de tosse dura menos do que três semanas, e é chamado de tosse aguda. Para amenizar os ataques desse tipo de tosse, além dos medicamentos prescritos pelo seu médico, como xaropes, vale a pena investir no mel e no própolis, além de frutas e sucos ricos em vitamina C.

Uma receita caseira que pode ajudar a combater uma tosse aguda é a mistura de mel de eucalipto com gotas de própolis. O mel ajuda na expectoração e diminui a irritação da garganta. O própolis é anti-inflamatório e ajuda a tratar agressões nas vias pulmonares.

Mas vale um alerta: as pessoas diabéticas devem evita o mel, pois é rico em açúcares, assim como crianças menores de um ano de idade.

Em 95% dos casos, as lesões dos tecidos pulmonares são irreversíveis, mesmo que o paciente tenha parado de fumar.

Fuja do cigarro

Para os fumantes fica o aviso da especialista: a fumaça do cigarro prejudica a qualidade de vida de todos os moradores da casa. “Não é apenas o fumante, mas todas as pessoas que convivem com ele, estão mais propensas a ter o pulmão irritado ou desenvolver doenças que causam tosses”, diz Iara Finks.

A presença do cigarro na rotina traz problemas principalmente para os mais novos. Um estudo feito pela Sociedade Brasileira de Cefaleia comprova que filhos de mulheres que fumaram durante a gestação têm 2,5 vezes mais chance de ter dor de cabeça crônica diária na infância.

Outra pesquisa ainda diz que entre 20% a 30% dos fumantes desenvolvem a DPOC – doença que une bronquite e enfisema – após os 40 anos, sendo que alguns estudos sugerem que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos nocivos do cigarro do que os homens.

As crises respiratórias são causadas geralmente por infecções bacterianas ou virais, como explica a pneumologista. No período das crises, os pacientes sentem piora da falta de ar, fadiga, aumento da tosse crônica e da produção de catarro. Em 95% dos casos, as lesões dos tecidos pulmonares são irreversíveis, mesmo que o paciente tenha parado de fumar por muito tempo.

Quando a tosse não passa

Se a tosse dura mais do que três semanas, ela passa do quadro agudo para o quadro crônico. “Quando uma pessoa está a tanto tempo tossindo, é preciso procurar um médico para diagnosticar o problema e resolvê-lo enquanto isso”, explica Iara Fiks.

A tosse pode ser o sintoma de uma série de doenças, desde as mais comuns como gripe, resfriado e alergia, como algumas mais sérias como tuberculose e até mesmo câncer de pulmão.

“Algumas doenças podem ser diagnosticadas a partir da presença, cor e textura do catarro ou de algum chiado no pulmão. Uma tosse carregada de catarro pode ser um sinal de uma doença mais séria, e é preciso procurar um médico o quanto antes”, alerta a pneumologista.

“Um aviso importante é não ficar mais de três semanas tomando remédios para tosse, sejam eles caseiros ou comprados na farmácia, sem procurar um médico. Essa atitude pode estar mascarando uma série de problemas respiratórios que, se fossem tratados precocemente, poderiam ser curados sem grandes problemas”, diz Iara Fiks.

Fonte

Hidratando-se no inverno

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postado em 16 de agosto de 2012

Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.

De acordo com a pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. “Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, disse a médica.

Com a queda da umidade, existem duas preocupações principais para a saúde. Além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios.

“Com toda esta poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, falou a pneumologista.

Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos, como lembrou a médica.

“Algumas dicas são simples e pode ajudar as pessoas, como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, disse.

Umidificadores

Atualmente está em alta o uso de umidificadores, que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Existem vários tipos, mas o uso deles também deve ser controlado.

“Esses umidificadores mais modernos jogam uma névoa bem fina, que dificilmente vai deixar todo o ambiente úmido. Recomendo que a pessoa utilize 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável”, alertou a médica do Hospital São Luiz.

Alimentação

De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. “Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação”, disse.

Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. “É importante consumir saladas e frutas da época como abacaxi, melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais”, falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.

“Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes ou café, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação”, avaliou.

Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.

Exercícios físicos

Nesta época do ano, a prática de atividades físicas sem controle pode ocasionar problemas graves de saúde, como forte desidratação. A pneumologista Valéria Martins recomenda a seus pacientes que as atividades físicas sejam realizadas em horários específicos. “A pessoa deve fazer os exercícios em horários que a umidade não esteja tão baixa, evitando o período entre meio-dia e seis da tarde”, disse.

Já a nutricionista Ana Paula Souza recomenda o consumo de água antes da prática de qualquer exercício. “Sempre que for fazer atividade física, procurar tomar um ou dois copos de água, para já ficar bem hidratado. Durante e após a prática, o consumo de líquido também é recomendado”, completou.

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