Blog da Saúde

Dermatologista do Hospital São Luiz dá dicas para evitar micoses no inverno

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postado em 6 de julho de 2016

Alguns hábitos desta estação do ano favorecem a proliferação de fungos

É só as temperaturas caírem para aumentar o uso de sapatos fechados, meias e roupas sintéticas. O problema é que esses hábitos, muito comuns no inverno, favorecem o aparecimento de problemas como micose, uma infecção de pele causada por fungos. Isso acontece porque o calor e a umidade formam um ambiente ideal para a proliferação destes micro-organismos.

Além disso, nesta estação, as pessoas costumam tomar banhos mais quentes e se enxugar mais rápido por causa das baixas temperaturas, deixando de secar algumas partes do corpo adequadamente, entre os dedos dos pés, por exemplo. Segundo a Dra. Samar Mohamad El Harati, dermatologista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, além dos pés, que são a ocorrência mais comum, as micoses também podem se manifestar nas axilas e na virilha.

Female hands giving massage to bare foot

Para evitar, é ideal se secar mais cuidadosamente depois do banho e usar roupas de algodão, que absorvem o suor. “É preciso enxugar bem entre os dedos do pé. Se precisar, pode até usar um secador de cabelos. Se for utilizar uma roupa de lã ou lycra, é bom usar uma malha de algodão embaixo”, recomenda a especialista.

Também é importante evitar usar sapatos fechados e meias sintéticas durante o dia todo e deixar os calçados em local aberto e ventilado antes de guardá-los. “Quanto mais o ar estiver circulando, menor o risco de pegar micose, porque o fungo gosta desse ambiente quente e úmido”, explica a dermatologista.

Os principais sintomas da micose são coceira, descamação e vermelhidão. Ainda podem aparecer fissuras, principalmente nos pés. De acordo com a médica, essas fissuras são uma evolução da micose e podem causar até uma infecção bacteriana se não forem tratadas de forma correta. Por isso, o médico é quem deve fazer o diagnóstico e o tratamento.

O procedimento depende da localização e da extensão da micose. Em geral, ele pode ser feito com pomada, que deve ser utilizada por no mínimo 30 dias. “A pele demora 21 dias para se renovar, então precisa tratar por pelo menos um mês para o paciente não achar que melhorou e a infecção acabar voltando”. Se a extensão for maior e o quadro for mais duradouro, o paciente pode precisar tomar remédios orais.

Especialista do Hospital São Luiz Jabaquara esclarece mitos e verdades da cirurgia plástica

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postado em 16 de junho de 2016

Cada estação do ano tem características específicas na recuperação do paciente que passa por uma cirurgia plástica. A temperatura não é determinante para o sucesso do procedimento, mas pode colaborar em alguns aspectos no pós-operatório.

Segundo o Dr. Marcos Sammartino, cirurgião plástico do Hospital São Luiz Jabaquara, há uma maior demanda dos pacientes entre junho e agosto, por uma decisão pessoal, já que é época de férias escolares, inverno e maior chance de programação. Este também é um período que traz vantagens na recuperação comparada ao verão, como menos inchaço, menor chance de edemas e, consequentemente, mais conforto na recuperação.

O especialista esclarece 5 mitos e verdades da cirurgia plástica relacionada às estações do ano. Veja:

1- Na maioria das vezes, os pacientes optam pelo procedimento cirúrgico no inverno para estarem recuperadas no verão

VERDADE – O número de cirurgias plásticas e corretivas aumenta em até 60% com a chegada do outono e inverno. Dependendo da cidade, esse número é ainda maior, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Para o Dr. Marcos, esse aumento acontece devido a alguns fatores, entre eles estarem recuperadas no verão. São eles: período de férias escolares, época em que os pacientes conseguem se organizar melhor para sair de licença; clima mais ameno para a utilização dos acessórios pós-operatórios e época do ano em que as pessoas ficam mais em casa, o que ajuda na recuperação, por conta do repouso; e claro, estar pronto para a chegada do verão, pois terão tempo hábil para a recuperação e liberados para a exposição ao sol e contato com a água do mar, por exemplo.

2- A cirurgia plástica no inverno é mais segura do que no verão

MITO – Com a evolução da medicina, há diversos recursos que possibilitam a realização de procedimentos com segurança e bem sucedidos em qualquer período do ano. A boa condição clínica dos pacientes é fator determinante para a cirurgia plástica, além de ser essencial é o cuidado com o pré e pós-operatório;

3- A recuperação da cirurgia plástica no inverno é mais rápida, já que a temperatura é alterada

MITO – Em termos gerais não há diferença no resultado, já que a temperatura corpórea se regula de acordo com a externa. Porém no inverno, a chance de ter um edema pós-operatório é menor comparado ao verão. Mas é importante reforçar que o fator determinante na recuperação são as condutas tomadas pelo paciente, que devem ser adequadas às orientações do especialista.

4- O uso da cinta modeladora é mais confortável no inverno

VERDADE – Para a recuperação de alguns tipos de intervenção é recomendado o uso cinta modeladora por mais de um mês, período pós-cirúrgico, e o uso é realmente mais confortável em climas mais amenos e/ou frio, pois a pressão da cinta incomoda mais no verão, quando o corpo tende a ficar mais inchado naturalmente.

5- As pessoas escolhem fazer cirurgia plástica no inverno, pois podem aproveitar o período com menor exposição ao sol, para fazer mais de um procedimento

MITO – Independente da exposição ao sol, é importante esclarecer para o paciente que não deve ser feito mais de dois procedimentos por vez, e nunca devem estar associados a uma mesma região. Caso contrário, a exposição do corpo é maior, a recuperação torna-se mais complicada e o risco de complicações aumenta consideravelmente. Mas evitar a exposição ao sol, o que no inverno é mais fácil, é um fator positivo, pois diminui a chance de manchas no pós-operatório.

“O importante é que o paciente esteja apto a submeter-se ao procedimento, tempo hábil para recuperação e principalmente, seja atendido por um cirurgião qualificado. Orientação importante que valem tanto para o verão quando para o inverno”, finaliza o Dr. Marcos Sammartino, cirurgião plástico do Hospital São Luiz Jabaquara.

Hidratando-se no inverno

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postado em 16 de agosto de 2012

Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.

De acordo com a pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. “Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, disse a médica.

Com a queda da umidade, existem duas preocupações principais para a saúde. Além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios.

“Com toda esta poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, falou a pneumologista.

Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos, como lembrou a médica.

“Algumas dicas são simples e pode ajudar as pessoas, como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, disse.

Umidificadores

Atualmente está em alta o uso de umidificadores, que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Existem vários tipos, mas o uso deles também deve ser controlado.

“Esses umidificadores mais modernos jogam uma névoa bem fina, que dificilmente vai deixar todo o ambiente úmido. Recomendo que a pessoa utilize 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável”, alertou a médica do Hospital São Luiz.

Alimentação

De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. “Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação”, disse.

Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. “É importante consumir saladas e frutas da época como abacaxi, melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais”, falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.

“Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes ou café, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação”, avaliou.

Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.

Exercícios físicos

Nesta época do ano, a prática de atividades físicas sem controle pode ocasionar problemas graves de saúde, como forte desidratação. A pneumologista Valéria Martins recomenda a seus pacientes que as atividades físicas sejam realizadas em horários específicos. “A pessoa deve fazer os exercícios em horários que a umidade não esteja tão baixa, evitando o período entre meio-dia e seis da tarde”, disse.

Já a nutricionista Ana Paula Souza recomenda o consumo de água antes da prática de qualquer exercício. “Sempre que for fazer atividade física, procurar tomar um ou dois copos de água, para já ficar bem hidratado. Durante e após a prática, o consumo de líquido também é recomendado”, completou.

Fonte

Cuidando das crianças no inverno

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postado em 27 de junho de 2012

Realmente, essa é uma estação que castiga mais os pequenos durante essa estação:

“É a época que chamamos de período sazonal de favorecimento para infecções do sistema respiratório”, alerta a pediatra Eliane Enriques Alfani, do Hospital São Luiz, de São Paulo. Existe uma maior concentração de pessoas em locais fechados, mais choque térmico, a poluição aumenta, o ar fica seco e as vias áreas ficam irritadas.

O resultado é o organismo exposto agripes, resfriados e ao desencadeamento de males como bronquite, asma e alergias. E a probabilidade da criança contrair uma doença aumenta caso ela frequente uma creche ou escolhinha, onde o contato com outros pequenos é maior.

Confira algumas dicas postadas abaixo que vão te ajudar a proteger a criança das indisposições mais comuns nessa estação

Prevenindo

Crianças com idade a partir dos seis meses de idade já estão liberadas para receber a vacinac ontra o vírus influenza (o causador da gripe), que atinge, principalmente, crianças e idosos. Segundo estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), os casos de complicações respiratórias, como pneumonia, aumentaram entre crianças de seis meses a 5 anos de idade.

Capriche na alimentação

A proteína, das carnes, ovos e queijos, e as vitaminas, das frutas, legumes e verduras, não podem faltar no prato. A alimentação rica e balanceada ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças. “É importante buscar os nutrientes em alimentos naturais e variados para não ficar só nas guloseimas industrializadas que, além de pouco nutritivas, também são calóricas”, acrescenta Eliane.

Muito líquido!

Vale água, sucos, água de coco, chás. Mas tem que beber bastante! Para manter o corpo das crianças hidratado, deixar as vias nasais umedecidas e evitar as irritações provocadas pelo clima muito seco dos dias frios.

Sem mofo

Ameaçou dar aquele friozinho? Hora de separar as roupas de inverno e cobertores para uma sessão limpeza e colocar a máquina de lavar para funcionar. “Depois de muito tempo guardadas, essas peças reúnem além da poeira, fungos e ácaros, que facilitam processos alérgicos”, explica .

Aqueça-o

Corpo aquecido é corpo protegido. Pés descalços no chão frio, cabelo molhado ao vento e pouco agasalho nos dias frios nem pensar. Colocar um gorro no filhote antes de sair ao relento pode ser a salvação para o chororô de um possível resfriado. E, na hora do banho dos bebês , certifique-se que a água está quentinha e que não há correntes de ar frio no local para evitar choque térmico.

Fonte: Minha Vida

Por que as doenças no coração aparecem mais no inverno?

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postado em 12 de junho de 2012

Dados da Associação Americana do Coração mostram que o inverno aumenta em até 25% a incidência de doenças cardiovasculares. Por que será?

De acordo com o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, as infecções e viroses causadas, nesta estação, afetam diretamente a circulação sanguínea.

“Essas infecções respiratórias comprometem todo o organismo e causam um processo de inflamação nas artérias. Isso exige um esforço ainda maior do coração, resultando em um desiquilíbrio do músculo cardíaco. Quem já tem problemas cardíacos, acaba ficando mais exposto a infartos”, explica.

Quando o frio entra em contato com a pele, o corpo produz espasmos arteriais para manter sua temperatura natural. Essas contrações causam aumento da pressão arterial e predispõem a formação de coágulos no sangue.

“Aproximadamente 30% dos infartos que ocorrem no Brasil são decorrentes das mudanças bruscas de temperatura. Não só o coração sofre essas reações, como também o pulmão. Há registros de casos de AVC por conta dessas alterações na densidade sanguínea.”

Ainda de acordo com o médico, os tabagistas, idosos e hipertensos são os mais propensos a desenvolver problemas cardíacos nesta época do ano. “Nesses casos, as chances de sobrevida após um infarto caem pela metade. Por isso, exigimos tanto que os cuidados sejam tomados, principalmente com a alimentação, o consumo de caldos leves e sopas, que são ótimos agentes contra as ações do inverno”, finaliza.

Aproveite as festas juninas sem medo da balança

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postado em 29 de maio de 2012

Junho já está batendo as portas e, com ele, as festas juninas e o começo do inverno, uma combinação que, para muitas pessoas, significa aumento de peso.

Segundo o nutrólogo Celso Cukier, o ideal é se policiar a todo momento durante a festa. “Diante de tanta comida, as pessoas acabam não conseguindo escolher os alimentos que preferem e experimentam de tudo um pouco, ou muito”.

Evitando o descontrole alimentar

O que torna os pratos dessa época calóricos são os componentes adicionados durante o preparo dos alimentos, não eles em si: “O milho, por exemplo, é rico em proteínas e carboidratos e não possui alto teor calórico, mas quando são acrescentados a ela o sal e a manteiga, pode se tornar bem perigoso”, explica o Cukier.

“Não precisamos encher a pipoca e o milho de sal. Eles podem ser consumidos naturalmente e continuam deliciosos. Temos marcas de pipocas com baixo teor de óleo ou gordura vegetal que também podem ser uma boa opção. O amendoim é, de todas as especiarias, a mais calórica, principalmente, o que possui a casquinha branca e o torrado com sal”, finaliza.

O abuso dos doces também deve ser controlado e é extremamente importante se hidratar frequentemente. O vinho quente e o quentão costumam ter pouco teor alcoólico e por se tratarem de bebidas quentes também trazem uma sensação de conforto. Ainda assim, quando são consumidos em grande quantidade, podem fazer mal à saúde como qualquer outra bebida alcoólica.

O tempo frio que faz parte do clima da festa acaba sendo um tanto culpado pelos exageros, porém, o nutrólogo alerta que, o gasto energético extra que temos no inverno, devido ao esforço do corpo para manter uma temperatura ideal, não justifica os exageros.

“A sensação de fome aumenta no frio. É um mecanismo natural do corpo para repor energias. O interessante é que nesses momentos, temos uma tendência a desejar alimentos mais calóricos, mas o ideal é optar pelas sopas e caldos que trazem conforto à temperatura do corpo. Para consumir menos, podemos fazer um lanche antes de ir para a festa. Assim vamos conseguir apreciar todas as especiarias. Quando nossa alimentação está harmônica, nosso corpo reage bem e evitamos maiores problemas”, finaliza.

Fonte

Lidando com a asma no inverno

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postado em 3 de maio de 2012

As frequentes mudanças climáticas atingem em cheio as pessoas que possuem algum problema respiratório, como a asma.

É nesse período do ano que o frio, somado ao ar seco e ao aumento da poluição, desencadeia as crises respiratórias. O resultado é um aumento de 30% a 40% nos atendimentos dos pronto-atendimentos dos hospitais e clínicas.

“A asma não é contagiosa e ainda não tem cura, mas há tratamentos de prevenção e controle das crises para quem sofre desse mal. Como é uma doença de característica genética com base alérgica e alguma tendência familiar, além dos fatores desencadeantes conhecidos como o frio e a poeira, há casos de propensão por conta de pelos de animas como o gato, fumaça de cigarro, cheiros fortes e objetos que acumulam pó, caso de cortinas e tapetes”, esclarece a Dra. Sandra Aparecida Ribeiro, pneumologista do Hospital São Luiz.

Segundo a especialista, as crises asmáticas surgem em três graus:

Leve: quando são esporádicas e não apresentam sintomas constantes, ou seja, a pessoa não acorda com o característico chiado no peito ou não precisa recorrer ao serviço de emergência;

Moderada: quando o asmático já desperta com o chiado e não consegue desenvolver atividades cotidianas como ir a à escola;

Grave: em que o paciente sofre com limitações físicas por conta da falta de ar.

“O indivíduo com a patologia grave pode passar à situação moderada ou leve com o passar do tempo mediante uma medicação adequada”, informa.

Cuidados

Segundo dados do DATASUS 2011 – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (SUS) -, a doença acomete de 10% a 25% da população brasileira, sendo responsável por 400 mil internações hospitalares no País, com 2.500 óbitos e um número incontável de atendimentos ambulatoriais, principalmente nas emergências. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que cerca de 100 a 150 milhões de pessoas sofrem de asma em todo o mundo e alguns procedimentos relativamente simples podem evitar ou controlar as crises.

“Tanto pode ser controlada que a asma pode sumir em determinado período da vida, como a adolescência, e retornar na velhice por conta da saúde mais frágil do corpo humano. Contudo, quando não tratada adequadamente, a patologia pode virar pneumonia. O importante é fazer o tratamento de manutenção para controlar a doença e tentar evitá-la, tomando a vacina que evita a gripe, por exemplo”, alerta a Dra. Sandra.

Agasalhar-se bem, evitar aglomerações e tudo que desencadeia a crise, como poeiras e cheiros fortes, são alguns conselhos da pneumologista para conter a patologia. A Associação Brasileira dos Asmáticos (ABRA) aponta outras dicas importantes:

Tratar da asma não é somente fazer inalações e tomar remédios como os broncodilatadores, mas também mudar o estilo de vida para ganhar mais qualidade. Praticar exercícios físicos, como a natação, é um excelente aliado, e também é importante cuidar da alimentação evitando ingerir produtos que possam desencadear uma crise.

 Fonte:

Como o nosso organismo reage ao frio

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postado em 1 de agosto de 2011

O inverno é conhecido como a estação da preguiça: lutamos arduamente com os lençóis para sair da cama pela manhã, não temos disposição para as atividades que exigem maior preparo físico e de forma alguma dispensamos o chocolate quente, que é sempre tão bem-vindo para aquecer o corpo. Também surgem as doenças características da estação, como pneumonia e asma, além do mau humor que costuma atingir uma parcela da população.

Essas cenas fazem parte da nossa rotina durante a estação mais fria do ano, mas raramente paramos para pensar no motivo que faz com que nosso organismo aja dessa forma. Por que será que sentimos mais sono e fome no inverno? E por que tantas doenças aparecem nessa época do ano?

Numa matéria para o portal Minha Vida, a Dra. Sandra Aparecida Ribeiro, pneumologista do Hospital São Luiz, tirou junto com outros especialistas algumas dessas dúvidas que aparecem junto com o frio característico da estação:

Mau humor: essa variação de temperamento está ligada à menor produção de seretonina, o hormônio responsável por promover a sensação de bem estar, além de regular o sono e a ansiedade. Uma saída para a diminuição do mau humor é a exposição ao sol do começo da manhã, que estimula a produção dessa substância no corpo humano.

Doenças respiratórias: com a concentração da poluição e o aumento do ar seco, ficamos mais expostos aos males que podem vir com a baixa umidade. O maior consumo de água, junto com a limpeza constante dos locais em que se passa a maior parte do tempo, ajudam a diminuir a chance de se contrair alguma doença.

Doenças cardíacas: a diminuição da temperatura ambiente acarreta na vasoconstrição, que é quando os vasos sanguineos reagem ao frio e se contraem, diminuindo a passagem de sangue pelas veias. Esse efeito colateral provocado pelo inverno é percebido principalmente por quem está pré-disposto a sofrer um ataque cardíaco. Agasalhar-se bem, com especial atenção para a área do rosto, é uma das medidas tomadas a fim de diminuir o impacto que o frio causa ao corpo.

Dores nas articulações: não é só a circulação do sangue que diminui no inverno. A vasoconstrição diminui a passagem de outros fluídos do corpo, como o líquido sinovial, responsável por lubrificar os joelhos e cotovelos. Para evitar as dores causadas pela falta dessa substância, recomenda-se a adoção de exercícios que estimulam a circulação ou pelo alongar-se diariamente.

Fome: nosso corpo pede mais energia quando fica exposto a temperaturas baixas, o que faz com que passemos a ingerir uma quantidade maior de alimentos no inverno. Para não exagerar, recomenda-se a ingestão maior de carboidratos e alimentos que regulam a temperatura, como canela , pimenta e chá verde.

Para ler a matéria completa e saber mais sobre os efeitos que o inverno causa ao corpo, clique aqui.

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