Blog da Saúde

Tentando emagrecer para o Carnaval? Dietas restritivas podem contribuir para ganho de peso

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postado em 8 de fevereiro de 2018

Nutrólogo do São Luiz reúne dicas para uma folia mais saudável

Faltam apenas três dias para o Carnaval. São quatro dias de folia. Mas para sua festa não terminar antes do tempo, nada melhor do que manter uma alimentação balanceada e muita hidratação, não só durante este período, mas em todo o restante do ano.

Em tempos que antecedem grandes festas, algumas pessoas apostam em dietas da moda, longos períodos de jejum, que restringem certos alimentos. Contudo, especialistas orientam que a má alimentação e a falta de hidratação podem trazer problemas para a saúde.

As dietas restritivas são aquelas que reduzem a quantidade de calorias ingeridas, variando de 600 a 800 calorias ao dia. Essas restrições geralmente são feitas às custas da remoção de um ou outro nutriente da dieta diária, como a exclusão dos carboidratos.

Uma pessoa saudável gasta em torno de 22 a 35 calorias por quilo ao dia para realizar suas atividades normais, sem contar os 15% a mais para as questões de sobrevivência. Considerando, por exemplo, um paciente com 80 quilos, sem contar atividade física, tem um gasto médio de duas mil calorias ao dia.

Agora, imagine que esse paciente escolha fazer uma dieta que restrinja a quantidade de calorias ingeridas durante o seu dia. “Sem ser avisado, seu corpo continua gastando energia, o que de fato proporcionará uma perda de peso inicial considerável. Contudo, ao perceber esse menor aporte de calorias, o corpo começa a se defender e busca um modo mais econômico para viver. Por esse motivo perde-se de fato uma quantidade de peso maior, depois isso diminui gradativamente, porque o nosso corpo se adapta a nova rotina restritiva”, explica o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi.

Outro ponto importante contra as dietas restritivas está relacionado às células de gordura, pois, em um primeiro momento, elas apenas diminuem de tamanho e não são eliminadas. Após duas ou três semanas, o paciente volta a comer normal e as células, então, se enchem rapidamente de gordura. Ao atingirem seu tamanho máximo, automaticamente fabricam nova célula de gordura, o que pode terminar em um peso maior do que antes de iniciar a dieta.

O Dr. Celso explica que estudos das dietas restritivas concluem que todas funcionam para perda de peso, mas são prejudiciais à saúde. “É preciso ponderar que são, na sua grande maioria, deficientes em uma série de nutrientes, vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo, principalmente se adotadas por uso prolongado”, orienta.

Para evitar a interrupção da folia, o especialista reuniu algumas dicas importantes:

– A principal dica é não exagerar nem para mais e nem para menos, mas pensar em estar bem para os próximos carnavais.

– O álcool é muito calórico e se deposita também como gordura, além de desidratar. Então, sempre que ingerir álcool, procure se hidratar com água na mesma ou em maiores proporções.

– Muita atenção à origem dos alimentos, armazenagem e transporte.

– Durante a folia, exagere nas frutas, elas também ajudam a manter o corpo saudável.

Dicas sobre introdução de alimentos sólidos para as crianças

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postado em 22 de novembro de 2016

Pediatra do Hospital São Luiz afirma que rejeição só deve ser considerada significativa depois de oferecer dez vezes

Antes dos seis meses, não é necessário oferecer para as crianças qualquer complemento alimentar ao leite materno, que é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até esta idade e, de acordo com os especialistas, a amamentação deve ser mantida, se possível, até os dois anos.

A partir do sexto mês, portanto, é possível introduzir outras comidas, como sucos de fruta pela manhã e papinhas de fruta no período da tarde. “Esses alimentos são introduzidos no intervalo das mamadas e a quantidade deve ser aumentada gradativamente com o passar do tempo. Estes dois exemplos são preparatórios para a papa salgada, que se inicia algumas semanas depois disso” esclarece o Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi.

Baby food

Já a consistência dos alimentos tem de ser adequada conforme o nascimento da dentição da criança, para possibilitar que ela corte e esmague os sólidos, além de evitar engasgos e sufocamento. “A papa salgada é iniciada no almoço e, após uma boa aceitação, inicia-se também no jantar”, diz o pediatra.

Mas alguns tipos de alimentos devem ser evitados pelo máximo de tempo possível, como é o caso dos que contêm açúcar. “Os doces não são recomendados às crianças, já que podem levar à obesidade na infância e, posteriormente, trazer complicações tais quais diabetes e hipertensão arterial na fase adulta”.

Segundo o especialista, a refeição deve ser atrativa para as crianças, por isso é importante a variação de sabores, cores e formas no prato, tornando o momento mais prazeroso Além disso, os pequenos devem receber todo tipo de alimento independentemente da preferência da família.
Caso seu filho, a princípio, pareça não gostar de um ingrediente específico, não se preocupe: “Novos alimentos precisam ser introduzidos e os pais não devem considerar como um evento de grande importância quando a criança recusá-lo. A rejeição de uma determinada comida só será considerada significativa após a oferta de, pelo menos, dez vezes” ressalta o Dr. Cid.

Novo cardápio eleva aceitação entre as crianças no Hospital São Luiz

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postado em 22 de setembro de 2016

O Hospital e Maternidade São Luiz alterou seus cardápios da pediatria visando melhorar a aceitação das crianças aos alimentos e, consequentemente, a evolução do paciente até a sua alta. As unidades que implantaram as melhorias foram as que possuem alas pediátricas: Morumbi, Anália Franco e Jabaquara (Hospital da Criança).

foto-uol

Com as mudanças na apresentação, a aceitação da alimentação cresceu de 75,5% para 83%. A mensuração dos resultados é feita logo após a retirada da bandeja, com uma metodologia simples. Os pratos são imaginariamente divididos em quatro porções iguais, a aceitação parte de 25%, quando há muita sobra no prato, e pode chegar a 100%, quando a criança não deixa sobrar alimento.

As nutricionistas responsáveis pelo projeto explicam que as crianças internadas normalmente têm medo ou dor, situações que geram muita dificuldade para se alimentar. “Quem se alimenta bem, normalmente tem alta mais rapidamente e acaba dependendo menos de vitaminas e complementos alimentares”, comenta Nelly Yoneyama, nutricionista da unidade Anália Franco.

A ação de escolha do cardápio acontece todas as manhãs. As crianças internadas recebem a visita de nutricionista para que selecionem o prato do dia dentre as opções de cardápio. Para as crianças, os pratos são decorados e tendem a ter mais artifícios do que de outros pacientes. “A ideia é tornar o momento da alimentação lúdico e melhorar ainda mais a aceitação na área pediátrica”, explica Alexandra Savino, da unidade Morumbi.

Todos os alimentos são pensados de acordo com seus nutrientes, bem como suas formas de preparação, sempre saudáveis. O hambúrguer, por exemplo, é produzido com carne moída sem gordura e assado no forno. Já a lasanha é feita somente com a massa e o queijo, excluindo o presunto.

O objetivo da inclusão desses alimentos é estar o mais próximo ao que as crianças estão acostumadas a comer em casa, no dia-a-dia. “Nosso objetivo não é fazer uma reeducação alimentar, mas trabalhar a nutrição para ajudar na evolução do paciente até a sua alta”, finaliza Adriana Piva, nutricionista do Hospital da Criança.

Alimentação da mãe não influencia na produção e qualidade do leite

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postado em 16 de agosto de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim esclarece dúvidas e ressalta que cafeína e álcool devem ser evitados

Alimentar-se bem e de maneira saudável é importante para todas as mães, mas não é um fator determinante e que influencia na produção e qualidade do leite. Diferente do muitas mulheres pensam, por falta de orientação e informação, todas produzem leite na quantidade e qualidade adequada para seu bebê.

Para Patricia Scalon, consultora e enfermeira do Grupo de Apoio de Aleitamento Materno da Maternidade São Luiz Itaim (GAAM), na indicação de uma boa dieta balanceada deve conter pães, cereais, frutas, legumes, verduras, derivados de leite e carnes. Para as mães vegetarianas, é importante ficar atenta ao controle da vitamina B, que não está presente nos vegetais. “As mães não devem esquecer também de consumir alimentos ricos em vitamina A, manter-se bem hidratada, consumindo de 2 a 3 litros de líquidos por dia, além de descansar o máximo que puder”, destaca.

Breastfeeding

Não é a alimentação que influencia no aumento da produção do leite materno. Há fatores determinantes que garantem uma amamentação abundante, são eles: colocar o bebê para mamar sob livre demanda, ou seja, quando ele quiser; observar e garantir que a pega esteja correta (abocanhando toda aréola); deixar o pequeno esvazie por completo as mamas; evitar o uso da chupeta; que a mãe beba bastante líquido e por fim, que consiga descansar, tarefa difícil nessa fase, podendo aproveitar o mesmo período de quando o bebê estiver dormindo.

“Toda mãe produzirá o leite adequado e nutritivo para o desenvolvimento do seu filho, mesmo as que não tenham uma dieta saudável. É um mito dizer, por exemplo, que o consumo de alimentos como canjica ou de cerveja preta contribuem na produção do leite”, orienta Patricia Scalon.

Há apenas dois produtos que influenciam a amamentação e merecem atenção. Os cafeinados, que devem ser consumidos com cautela, e a bebida alcoólica. Ambos entram na corrente sanguínea da mãe e passam para o bebê através do leite materno, prejudicando seu desenvolvimento. Outro fator importante, que traz restrições a mãe, é o consumo de alimentos com lactose quando o bebê desenvolve uma intolerância. Nesse caso, é recomendável que a mãe pare de consumi-los apenas durante a amamentação.

Uma dúvida muito frequente das mães é a relação entre os alimentos que ingerem, quando está amamentando, e a cólica do bebê. “Dificilmente uma alimentação

influenciará na cólica do pequeno. “Hoje sabemos que é algo fisiológico, ou seja, está relacionada ao seu desenvolvimento normal e pode aparecer entre os 15/20 dias de vida do bebê, permanecendo até o 3º ou 4º mês de vida”, explica Patricia Scalon. “De modo geral, as mães não precisam evitar determinados alimentos. Caso perceba que algum componente de sua alimentação está causando algum efeito no bebê, deverá fazer uma prova terapêutica, ou seja, retirar de sua alimentação por um tempo o que julga causar desconforto e reintroduzi-lo por um tempo, observando atentamente a reação do bebê”, acrescenta.

Alimentação da gestante pode alterar DNA do bebê

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postado em 11 de julho de 2016

Escolhas saudáveis e inteligentes durante a gestação podem contribuir para uma boa saúde do bebê até a fase adulta

Os acontecimentos da vida moderna que preenchem agendas de trabalho e acabam deixando as ações voltadas para a qualidade de vida em segundo plano podem afetar o bom funcionamento do organismo e potencializar o surgimento de algumas doenças. Durante a gestação, o cuidado com a saúde deve ser redobrado, principalmente quando o assunto é a alimentação. Neste período, o importante é esquecer o mito de comer por dois, e sim manter-se firme em uma alimentação saudável e equilibrada.

Para um bom funcionamento do nosso sistema imunológico, os genes do corpo dependem de fontes de energia, vitaminas, minerais e antioxidantes, que mantém intacta a integridade do material genético, responsável pela formação do bebê. Sendo assim, uma dieta pobre em nutrientes pode diminuir a ação dos genes de proteção ou causar mau funcionamento dos responsáveis pelo reparo de mutações, fabricando proteínas defeituosas.

Os alimentos ricos em ácido fólico, como o espinafre, couve, brócolis, lentilhas, grão de bico, feijão, castanhas, por exemplo, são responsáveis por evitar as malformações do tubo neural, como espinha bífida e anencefalia, além de diminuir em 40% a incidência de autismo.

O bom funcionamento da flora intestinal é outro ponto fundamental que deve ser avaliado durante a gestação, pois é neste sistema que são produzidas as células de defesa. Alimentos como o açúcar refinado e as farinhas brancas prejudicam a mucosa intestinal, alterando sua permeabilidade e capacidade de absorver as vitaminas e minerais dos alimentos. Esses efeitos dos alimentos sobre o DNA são mecanismos conhecidos como nutrigenômica.

nutrition and diet during pregnancy. Pregnant woman with fruits

Para a Dra. Mariana Halla, ginecologista, obstetra e nutróloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, no primeiro trimestre de gestação é essencial que as futuras mamães façam ingestão de porções maiores de proteínas magras e menores de carboidratos refinados, como açúcar e a farinha branca principalmente. “Durante todo o período restante, é importante se manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes, cereais integrais, proteínas magras e não fazer consumo de alimentos processados”, observa.

Durante a gestação, o açúcar refinado é considerado um grande vilão, pois provoca o aumento da insulina – hormônio altamente inflamatório para o nosso organismo -, que piora as chances de desenvolver diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, além da obesidade materna e crescimento excessivo do feto. Para a médica, o ideal é evitar adoçantes artificiais como o ciclamato, sacarina, aspartame e sucralose, priorizando o stevia e o xylitol. “O bebê quando exposto a grandes quantidades dessas substâncias por meio da alimentação da mãe tem maior probabilidade de ser um adulto obeso, diabético e com doenças cardiovasculares”, explica.

A gestante deve evitar ainda o consumo de gorduras trans, presentes em alguns biscoitos, sorvetes e outros industrializados, que devem ser riscados do cardápio, bem como as carnes embutidas e defumadas.

A dieta ideal para uma gestante deve ser rica em proteínas magras, como peixes e aves com poucos carboidratos refinados principalmente no primeiro trimestre, que pode diminuir o risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascimento e suas complicações.

As folhas verdes escuras são ricas em vitaminas do complexo B e as frutas frescas tem vitaminas e outros antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam danos ao DNA. Alimentos como sardinha, salmão, chia, linhaça e as castanhas são ótimas fontes de ômega 3, que além de proteger a saúde da mãe, auxiliam na boa formação da retina e do cérebro do bebê. Ovos, peixes e cogumelos são ricos em vitamina D e ajudam no desenvolvimento dos ossos e funcionamento do sistema imunológico da futura criança.

Carnes magras são ótimas fontes de ferro, com exceção ao fígado, que por sua vez tem muito acúmulo de toxinas. Cereais integrais, nabo, brócolis, couve e frutas como o caju, a laranja, a acerola, e o kiwi são ricos em vitamina C – antioxidante que aumenta as defesas do organismo.

Seu filho se alimenta bem?

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postado em 24 de dezembro de 2012

Prato

Em uma matéria para o portal Minha Vida, a pediatra Alessandra Cavalcante fala sobre a alimentação infantil, um assunto que sempre chama a atenção dos pais.

Primeiramente, a pediatra esclarece que a quantidade de alimentos consumida pela criança nem sempre traduz uma boa alimentação. “Uma criança que come bastante não necessariamente está fazendo uma alimentação adequada”, explica.

De acordo com a médica, a carência nutricional é causada não só pela ingestão em pouca quantidade, mas também pela alimentação de má qualidade, rica em gorduras e açúcares e pobre em vitaminas e minerais.

Outro comportamento bastante comum no meio infantil é a seletividade alimentar, em que uma criança passar a recusar ou aceitar alimentos devido a características como cheiro, sabor, textura, aparência ou consistência.

De acordo com a pediatra, a criança seletiva manifesta a seguinte tríade: recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento. É importante dizer que esse comportamento é diferente de quando a criança rejeita um alimento em especifico, já que esse tipo de postura é normal e pode mudar com o passar do tempo.

  Em ambos os casos, muitas vezes vale à pena consultar profissionais de saúde (pediatras, endocrinologistas e psicólogos) para saber qual a melhor forma de ajudar a criança a ter uma alimentação saudável.

 Fonte

 

Ajudando seu filho a comer melhor

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postado em 17 de dezembro de 2012

Alimentação

A pediatra Alessandra Cavalvante, em entrevista para o Diário de S. Paulo, deu algumas dicas para os pais que tem filhos com dificuldades para comer, ressaltando sempre ceder as birras da criança durante esse momento (que podem ir de choro até vômitos) só irá prejudica-los no futuro:

Confira as dicas:

1 – Faça as refeições sempre em família, nunca vendo TV. E dê o exemplo à mesa. Criança presta muita atenção nos pais: ela não vai acreditar que determinado alimento é bom se não vê os pais comerem.

 2 – Substitua os alimentos que tenham os mesmos valores nutricionais. Se ela não gosta de carne, ofereça ovo ou frango.

3- Não faça chantagem, como dar um prêmio se ela comer, pois assim a criança vai entender que tem de ser assim sempre.

4- Tolere a bagunça e a sujeita que a criança faz ao começar a comer. Ela tem de passar por isso para aprender.

5- Não confunda qualidade com quantidade. Ofereça pequenas quantidades de comida para não desencorajá-la e, se for o caso, repita.

Você sabe manter seus ossos saudáveis?

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postado em 23 de outubro de 2012

Os ossos são essenciais para manter a saúde do nosso corpo, mas por parecerem tão fortes muitas vezes não tomamos os devidos cuidados com eles.

No Dia Mundial de Combate à Osteoporose, que foi celebrado na última semana, o Dr. Vinícius de Mathias, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz, alertou sobre a falta de cálcio, vitamina D, exercícios físicos e luz solar, que podem deixar os ossos mais fracos e propensos a fraturas, podendo desenvolver a osteoporose.

Essa doença é caracterizada pela diminuição da densidade óssea, que ocorre quando falta cálcio nos ossos, deixando-os mais porosos. Ao longo da vida, é necessário que o osso faça um estoque de cálcio, mas precisamos ajudar nesse processo. Por isso, é importante manter uma dieta de cálcio que gire em torno de 1500 mg por dia, quantidade equivalente a três copos de leite. Praticar atividades físicas no solo, como caminhadas, também previne o desenvolvimento da doença.

Para quem já sofre com a osteoporose, medicações e mudança de hábitos ajudam a impedir o avanço da perda óssea, podendo chegar à cura em casos não muito avançados.

Ceia perfeita para o sono

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postado em 13 de junho de 2012

 

Quando falamos sobre refeições noturnas, a única dica da qual temos certeza é de que devemos evitar refeições pesadas para conseguir dormir melhor.

Mas existem alimentos que, quando consumidos antes de dormir, auxiliam no sono e na reposição de energias. Conheça alguns deles e os inclua no seu dia a dia!

Confira as recomendações dos especialistas e pare de revirar na cama durante a noite:

Leite com mel

O alimento é fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que é o hormônio responsável por baixar os níveis de estresse em nosso corpo, preparando-o para o sono.

“Já o mel é uma fonte de carboidrato simples, que também ajuda no sono, pois facilita a absorção do triptofano”, diz Andrea Buttoni, nutrólogo do Hospital São Luiz. Um copo de leite desnatado adoçado com uma colher de sopa de mel tem em média 150 calorias.

Iogurte com aveia

Além de ser uma fonte rica em proteínas, cálcio, fibras e vitaminas do complexo B, que promovem um bom trânsito intestinal, ajudam na saciedade e melhoram os níveis de colesterol bom, a combinação de iogurte com aveia segue a mesma lógica do leite com mel – enquanto o primeiro é fonte rica em triptofano, o segundo é um carboidrato que vai ajudar na sua absorção.

Um copo de 140g de iogurte light sem açúcar acompanhado de três colheres de sopa de aveia tem aproximadamente 220 calorias.

Frutas secas

Para aqueles que não resistem a comer alguma coisa doce antes do dormir, as frutas secas podem ser a melhor opção.

No entanto, é preciso ficar atento às quantidades para não exagerar nas calorias: enquanto 100g de damasco fresco, por exemplo, têm apenas 54 calorias, 100g de damasco seco tem em média 130 calorias.

Nozes e castanhas

As nozes e castanhas possuem gordura monoinsaturada, selênio e proteínas. As oleaginosas também são ricas fontes de triptofano, por isso a recomendação de ingeri-las na ceia.

Banana

A banana é uma fonte riquíssima de triptofano e os carboidratos presentes na fruta por si só ajudam na absorção do aminoácido e na produção de serotonina. “Ela também é rica em potássio, vitaminas do complexo B e pectina, que ajudam no controle da pressão arterial, regulam o intestino e diminuem o colesterol alto”, diz o nutrólogo. Por ser de fácil digestão, a fruta é uma boa pedida para a ceia, e uma unidade média tem cerca de 90 calorias.

Semente de gergelim

Fonte de triptofano, as sementes de gergelim podem ser consumidas acompanhando uma sopa ou então acrescentadas ao iogurte. No entanto, pise no freio com esse alimento se você está de dieta: cada 10g de gergelim tem 59 calorias.

Derivados da soja

Você pode ingerir a soja em formato de grão torrado, leite ou mesmo em patê, acompanhando uma torrada – que seria a fonte de carboidrato, ajudando na absorção do triptofano. Além disso, quem sofre de gases quando toma leite pode ingerir a soja sem medo – a lactase, substância de difícil digestão presente no leite, não se encontra na versão de soja.

Fonte: Correio On –line

Restrições alimentares: como manter a linha durante a Páscoa

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postado em 28 de março de 2012

A época dos ovos de chocolate vai chegando e quem possui diabetes, doença celíaca (intolerância à glúten) ou intolerância à lactose precisa se esforçar para não cair em tentação, caso deseje ficar longe de um centro médico.

Uma saída para esse grupo são os produtos criados especificamente para quem possui algum tipo de restrição alimentar. Porém é necessário estar atento às informações que aparecem no rótulo desses itens, pois, dependendo do seu caso, o consumo pode não ser o mais indicado.

Segundo o endocrinologista Alex Leite, do Hospital e Maternidade São Luiz, os diabéticos podem recorrer às opções diet, mas sempre sem descuidar da quantidade. “É normal ingerirmos mais chocolate nessa época, mas os diabéticos devem evitar. O ideal é quanto menos, melhor. O chocolate diet não tem açúcar, mas tem gordura saturada que também é ruim para os diabéticos”, observa.

Caso você caia em tentação e acaba experimentando um chocolate “normal”, fique atento aos efeitos colaterais. “O chocolate com açúcar faz compensar a glicemia do paciente. Muitas vezes esse açúcar pode não subir no exato momento, porque a gordura do chocolate acaba atrapalhando a rapidez com que será absorvido. Dependendo do caso, o diabético pode necessitar internação para maiores cuidados”, explica Alex.

A lista de produtos proibidos para consumo é maior para os celíacos: além do chocolate, é preciso evitar qualquer coisa que possua glúten, como farinha de trigo, aveia, centeio e a tradicional colomba pascal, feita especialmente para essa fase do ano. Como opção, pode-se consumir a alfarroba, uma vagem que, triturada substitui o cacau, além de ser livre de lactose e tem baixo teor de gordura.

Para quem possui intolerância à lactose, uma alternativa são os chocolates que não possuem leite em sua composição. “Uma boa opção é o chocolate a base de leite de soja. Os chocolates amargos, que costumam conter 70% de cacau, também são uma boa saída”, pontua Alex.

Atenção: tantos os celíacos como os intolerantes que caírem em tentação podem passar o feriado com dores abdominais, diarreia e vômito.

E fica a dica: o segredo é a moderação . “Se a pessoa gosta muito de chocolate o melhor é que procure os que são adaptados, sem glúten ou sem lactose. É a prova de que não é porque a pessoa tem uma restrição que ela não pode ter hábitos comuns como, por exemplo, consumir chocolate na Páscoa. Ela pode sim, só deve procurar o que é indicado à sua restrição”, explica o endocrinologista.

Fonte: Portal Terra

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