Blog da Saúde

Medidas simples podem ajudar a prevenir a conjuntivite, doença comum no verão

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postado em 20 de fevereiro de 2018

No verão, é comum o aumento no número de casos de conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e vascularizada que está localizada sobre a parte branca dos olhos (esclera). Segundo o Dr. Vicente Vitiello Neto, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a causa infecciosa é a mais frequente.

Os principais tipos de conjuntivites são a viral, a bacteriana e a alérgica. De acordo com o especialista, as virais são as mais frequentes em nosso país, além de serem transmitidas mais facilmente e apresentarem maior sintomatologia. As epidemias do verão são geralmente de causadas por vírus. “A aglomeração de pessoas e locais turísticos com piscinas bem como a desinformação sobre a doença facilitam a sua disseminação”, acrescenta o Dr. Vicente.

Para evitar contrair a doença, o oftalmologista recomenda sempre lavar sempre as mãos com água e sabão, carregar álcool gel consigo e, principalmente, não levar as mãos aos olhos. Também evitar entrar em piscinas de uso coletivo em regiões de epidemia, como aconteceu em Caldas Novas (GO) no início deste ano.

A doença pode acometer um ou os dois olhos por um período de uma semana a 15 dias. Entre os principais sintomas estão: coceira, olhos avermelhados e lacrimejantes, sensação de areia ou ciscos, secreção amarelada (quando é bacteriana) ou esbranquiçada (no caso da doença causada por vírus), além de pálpebras inchadas e grudadas ao despertar e visão borrada. Ao apresentar estes sinais, procure um médico.

No Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, conheça a doença e como diagnosticá-la

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postado em 26 de maio de 2015

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O glaucoma é uma lesão do nervo óptico em que o principal fator de risco é a pressão intraocular elevada. Dr. Thales Antonio Abra de Paula, oftalmologista do Hospital São Luiz Morumbi, explica que maioria dos casos de glaucoma não tem causa definida, sendo chamados de glaucomas primários. Em alguns casos existe uma causa definida (após infecções, após cirurgias ou após o uso de alguns medicamentos), que são os glaucomas secundários.

A doença pode acontecer em todas as idades, porém sua ocorrência é mais comum nos idosos, uma vez que o glaucoma tem uma evolução lenta e crônica. Nos casos não diagnosticados ou não tratados, suas repercussões são maiores.

Inicialmente, a maioria dos casos é assintomática. Com o passar do tempo, ocorre a perda da visão periférica e nos casos mais graves, a perda total da visão. Dr. Thales alerta para o fato de que raramente ocorrem dores súbitas oculares, que caracterizam o glaucoma agudo.

Há uma incidência aumentada nos familiares de pacientes com glaucoma. Sendo assim, é indicada uma investigação complementar para os parentes. O oftalmologista recomenda que indivíduos com mais de 40 anos façam exames complementares de rotina para avaliar o fundo do olho como forma preventiva.

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Descubra como são as cirurgias que corrigem miopia, hipermetropia e astigmatismo

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postado em 7 de maio de 2015

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A cirurgia refrativa pode ser feita em casos de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Neste procedimento, a curvatura da córnea (lente externa do olho humano) é remodelada por um equipamento chamado Excimer Laser.

Dr. Vicente Vitiello, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que há duas técnicas para a realização da cirurgia. Elas diferem na maneira de atingir o interior da córnea, onde o laser é aplicado, e na recuperação do paciente:

Lasik: Neste procedimento, utiliza-se um aparelho chamado microcerátomo ou um outro chamado femtosegundo para criar uma lamela (uma espécie de tampinha) da parte exterior do olho. Levanta-se então esta lamela, também chamada de flap, e aplica-se o laser no interior da córnea. Ao final da aplicação, a lamela é reposicionada. Na Lasik, a recuperação visual é bem rápida.

PRK: Nesta cirurgia, as células epiteliais são removidas com uma espátula e faz-se a aplicação do laser. Espera-se então estas células crescerem novamente. Por este motivo, o paciente usa por cinco dias uma lente de contato terapêutica que funciona como um curativo. Neste caso, a recuperação é mais lenta e o pós-operatório, mais desconfortável do que na Lasik.

“Ao final da cicatrização, por volta de três meses, o resultado é igual nas duas técnicas. Normalmente, indicamos a Lasik. A PRK é recomendada quando os pré-requisitos exigidos pela Lasik não são atingidos.”, esclarece o médico.

Pré-requisitos

Os critérios básicos para fazer uma cirurgia refrativa são ter mais de 21 anos, não estar grávida e ter boa indicação na avaliação oftalmológica.

Para quem tem medo

Dr. Vicente Vitiello reforça que ambas as técnicas são muito seguras e eficazes e que a cirurgia dos dois olhos dura entre cinco e 10 minutos. O processo de avaliação também não leva muito tempo: após a visita ao oftalmologista e a realização dos exames pré-operatórios, o procedimento já pode ser realizado.

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Baixa umidade do ar aumenta queixas de olho seco

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postado em 16 de outubro de 2014

Quando a umidade do ar permanece baixa por muitos dias, é comum aumentarem as queixas de olhos secos. Dr. Thales Antonio Abra de Paula, oftalmologista do Hospital São Luiz Morumbi e médico pesquisador da Faculdade de Medicina da USP, explica que o clima seco causa diminuição da lubrificação ocular devido à maior evaporação da lágrima.

Os sintomas mais recorrentes são: olho vermelho, ardência, queimação, sensação de corpo estranho, fotofobia (sensibilidade à luz) e diminuição da qualidade visual.

“O tratamento básico consiste no uso de colírios lubrificantes. Deve-se destacar a importância de medidas comportamentais como umidificar o ambiente e evitar locais com ar condicionado”, orienta Dr. Thales.

O médico também ressalta a importância de que o indivíduo passe por avaliação oftalmológica. Esta consulta deve ser feita para confirmar o diagnóstico, excluir outras patologias associadas, como a alergia ocular, e individualizar o tratamento.

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Hoje é o Dia da Saúde Ocular. Saiba mais sobre o glaucoma.

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postado em 10 de julho de 2014

O glaucoma é uma doença que não tem cura e pode levar à cegueira. Atualmente, o acompanhamento médico permite que o paciente tenha uma visão útil por um longo período.

De acordo com a Dra. Daniela Fairbanks, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, “a doença é conhecida como hipertensão ocular e implica em três fatores principais e concomitantes: alteração do nervo óptico, com alteração do campo visual e da pressão ocular”. A pressão normal do olho varia entre 10mmHg a 21mmHg e valores maiores do que este já indicam que algo não vai bem.

A alteração do nervo óptico causa a perda do campo visual periférico. Com o tempo, o paciente vai ficando só com a visão central. Mas como a redução da visão periférica é lenta e gradativa, em muitos casos, a pessoa chega ao médico quando o nervo já está alterado.

Dra. Daniela ressalta a importância de visitar um oftalmologista regularmente. “É possível diagnosticar o glaucoma numa consulta de rotina básica, que é composta pela medida da pressão do olho, pela medida da visão e pelo exame de fundo de olho, que analisa o nervo óptico. Em caso de alteração, pede-se exame do campo visual para confirmar a patologia”, explica Dra. Daniela. Quando o paciente não tem o hábito de passar em consultas com o oftalmologista, o diagnóstico pode vir tarde demais. “O paciente não consegue recuperar o que perdeu. O tratamento tenta segurar o que ficou”, afirma.

O fator genético é muito relevante nos casos da doença. O glaucoma secundário é decorrente de problemas como uveítes, cataratas e até acidentes.

Há dois tipos de glaucoma:

– Ângulo aberto – é crônico, representa cerca de 80% dos casos, e costuma ocorrer em pessoas acima de 40 anos. Pode ser assintomático e, por este motivo, demorar para ser diagnosticado.

– Ângulo fechado – o paciente pode viver sem os sintomas, mas também pode sofrer de uma crise aguda, com dores, fotofobia e apresentar o olho vermelho. Dores de cabeça podem acompanhar a dor ocular.

A maior parte do tratamento do glaucoma é realizada com colírios. Quando eles não são mais eficazes, os especialistas receitam comprimidos para segurar a pressão do olho. Como a doença é incurável, a cirurgia ocorre apenas para que a medicação volte a fazer efeito.

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Como descobrir se as crianças têm dificuldade para enxergar

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postado em 12 de maio de 2014

Muitas mães se perguntam como fazer para descobrir se seus filhos enxergam bem. Em muitos casos, a primeira consulta da criança ao oftalmologista ocorre apenas quando ela entra na escola.

Em entrevista, a Dra. Daniella Fairbanks, do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, esclarece que  “para garantir a saúde dos olhos das crianças é necessário observar a visão desde o nascimento.”

Confira: http://scup.it/5i6f

 

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Saiba mais sobre miopia, hipermetropia e astigmatismo

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postado em 8 de maio de 2014

Em entrevista ao Blog da Saúde, a Dra. Daniella Fairbanks, chefe do Pronto-Socorro Oftalmológico do Hospital São Luiz Itaim, explicou em que consiste cada erro refracional e como corrigi-los.

A miopia é a dificuldade para enxergar de longe e ocorre quando o paciente tem o olho muito longo, ou porque a córnea é muito curva ou as duas situações associadas.

A hipermetropia é a dificuldade para enxergar de perto e acontece quando o paciente tem o olho muito curto ou porque a córnea é muito plana.

Já o astigmatismo é a dificuldade de enxergar com nitidez para longe ou perto  e pode ocorrer tanto combinado à miopia quanto à hipermetropia. A patologia é caracterizada por uma irregularidade na curvatura da córnea, quando um eixo não é semelhante ao outro.

Existem três maneiras de corrigir esses erros refracionais: com óculos, lentes de contato ou cirurgia (a laser ou com implante de lentes dentro do olho).

A especialista afirma que todas as patologias são passíveis de serem operadas, mas o procedimento não é recomendado para todos os pacientes. Normalmente, a cirurgia é indicada para maiores de 21 anos, com grau estável há um ou dois anos.

Entretanto, o fator determinante para a indicação são as características do olho – curvatura  e espessura da córnea. Isso se deve ao fato de que é necessário afinar a córnea, já que todas as correções a laser implicam em alterar seu desenho. A medida da profundidade de câmara anterior também é importante em implantes de lente de câmara anterior.

No caso da miopia, a córnea precisa ser aplanada e este costuma ser o procedimento com maior eficiência. Na hipermetropia, encurvada. Já no astigmatismo, ela precisa se tornar o mais regular possível.

Há também outro tipo de cirurgia, em que uma lente  é implantada dentro do olho do paciente. Isso acontece quando o grau é muito elevado e o laser não chega à graduação necessária para correção. “Essa forma de cirurgia ocorre, por exemplo, se o olho tem 10 graus de miopia e a córnea é fina ou muito curta”, explica Dra. Daniella.

 

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Hoje é o Dia do Oftalmologista. Saiba a diferença entre ele e o técnico em óptica

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postado em 7 de maio de 2014

Hoje é o Dia do Oftalmologista, o médico especializado em visão. Seu trabalho consiste em investigar e tratar as doenças relacionadas aos olhos e seus anexos, como as pálpebras, os cílios, o aparelho lacrimal e os músculos da órbita ocular, por exemplo. É ele o profissional habilitado para prescrever correções para os olhos, seja pelo uso de óculos e lentes de contato até procedimentos cirúrgicos.

Em oftalmologia, há várias especialidades: oftalmopediatria, estrabismo, glaucoma, cirurgia refrativa, catarata, plástica ocular, glaucoma, etc.

É importante não confundir o oftalmologista com o técnico em óptica. O técnico é o profissional de ótica e de produtos oftálmicos. Ele é habilitado para interpretar o que o oftalmologista prescreveu, além de montar e fazer a manutenção dos óculos e de produzir e adaptar lentes.

Portanto, fique atento: o profissional que trabalha nas óticas não pode receitar óculos ou medicamentos para os olhos, mas orientar o paciente a escolher a melhor opção de armação ou lente para o seu caso.

Erros refracionais mais comuns

De acordo com a chefe do Pronto-Socorro Oftalmológico do Hospital São Luiz Itaim, Dra. Daniella Fairbanks, há três tipos de erros refracionais mais comuns. “A miopia é a dificuldade para enxergar de longe. A hipermetropia é a dificuldade para enxergar de perto. E o astigmatismo, que pode ocorrer combinado tanto com a miopia quanto com a hipermetropia, é a dificuldade de o indivíduo enxergar com nitidez.”

Além desses três tipos, existe também a presbiopia, também chamada de “vista cansada”. Segundo a oftalmologista, “esse problema costuma surgir após os 40 anos. Um dia, 100% da população será présbita”.

Continue acompanhando nosso blog. Amanhã postaremos mais informações sobre os erros refrativos, quais são suas características e as possibilidades de correção.

 

#oftalmologista #miopia #hipermetropia #astigmatismo #presbiopia

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Dia Mundial da Saúde Ocular

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postado em 8 de julho de 2011

No domingo, dia 10 de julho, será comemorado o dia Mundial da Saúde Ocular, criado para lembrar o quão importante é o cuidado com os olhos, sempre tão expostos as agressões climáticas, como ventanias e poeira, e as urbanas – luzes da televisão, monitor do computador.

Proteger os olhos é importante e pode fazer toda a diferença:de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito a cada 10 casos de perda de visão poderiam ser evitados.

Segundo o oftalmologista do Hospital São Luiz, Edimilson Mariano, o ideal é que os exames preventivos sejam feitos pelo menos ma vez ao ano, desde a fase escolar até a terceira idade, pois eles identificam miopia, hipermetropia e astigmatismo, as alterações de visão mais comuns e que também podem causar a perda de visão se não forem tratadas a tempo.

Outras doenças, como catarata, glaucoma, ambliopia e degeneração macular de retina podem ser diagnosticadas com exames complementares, como o do fundo de olho (que permite mapear a retina), a tonometria (que mede a pressão ocular) e a biomicroscopia, (que visualiza a parte anterior dos olhos), realizados quando se percebe que algo está errado.

Apesar dos nomes soarem complicados, os avanços tecnológicos permitem que as cirurgias sejam realizadas com muita tranqüilidade, mesmo em casos mais complexos, desde que seja feito o diagnóstico precoce.

Um exemplo do progresso da cirurgia oftalmológica são os casos de catarata, a primeira causa de cegueira no Brasil: Na cirurgia de catarata é realizada uma microincisão. Há alguns anos eram necessários 10 mm de incisão e, hoje, precisamos apenas de 1,8 mm.”, explica Mariano.

Então aproveite a data e trate de cuidar da sua visão!

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