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Corrida x Mulheres: conheça 8 mitos e verdades

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postado em 12 de setembro de 2016

Especialista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim explicou dúvidas frequentes sobre a prática da corrida pelas mulheres

Uma das vantagens da corrida é ser um exercício que pode ser praticado em quase qualquer lugar. Muitos são os benefícios deste esporte, mas algumas dúvidas podem surgir para as mulheres que estão iniciando nesta modalidade. Por isso, a Dra. Sílvia Gomyde Casseb, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, médica do esporte e especialista em exercícios na gravidez, ajudou a desvendar 8 mitos e verdades sobre o assunto.

Vale lembrar, ainda, que o ideal é fazer uma avaliação médica e procurar o auxílio de um educador físico para verificar se está tudo certo com a saúde e evitar lesões.

Two Female Runners Finishing Race Together

1. Correr acelera o envelhecimento?

Mito. A corrida ajuda a produzir radicais livres, por isso algumas pessoas deduzem que faz envelhecer, mas isso não é verdade. “Devemos diferenciar o que é envelhecimento em cada tecido do corpo. A pele sofre mais com radicais livres e a corrida pode gerar flacidez na pele. Por outro lado, o sistema cardiocirculatório de quem corre rejuvenesce, ocorre diminuição da frequência cardíaca em repouso. Isso contribui para retardar o envelhecimento”, explica a ginecologista.

2. Faz as mamas e as nádegas caírem?

Verdade. As mamas e as nádegas podem sofrer com a gravidade e o impacto repetitivo da corrida. Por isso, é importante sempre usar roupas de contenção e sustentação. “Para as mamas, a maioria das mulheres se lembra de usar top, mas, para as nádegas, muitas se esquecem da sustentação. Aqueles shorts largos não são indicados.”

3. Acaba com a celulite?

Parcialmente verdade. A corrida, por ser um exercício aeróbio, pode contribuir para o emagrecimento e aumento da circulação sanguínea e, indiretamente, melhorar a celulite. Mas isso não é suficiente para acabar com esse mal.

4. É indicado em períodos de TPM ou menstruação?

Verdade. As substâncias liberadas durante o exercício podem melhorar o humor, a autoestima e até quadros de dor leve. Portanto, podem ser ótimos no período pré-menstrual. “No período menstrual, a modalidade pode ser praticada sem problema algum. Não tem efeitos positivos ou negativos em relação a cólicas e sangramento”, afirma a médica.

5. Mulheres grávidas podem praticar corrida?

Verdade. A especialista diz que mulheres que já corriam podem continuar correndo na gestação, mas devem passar por avaliação especializada de um médico do esporte e de um obstetra. “Os treinos de corrida exigem adaptações em cada período da gestação, dependem do tipo de gestação e se vão surgir complicações obstétricas com o desenrolar da gravidez. A avaliação do especialista é imprescindível para a segurança da mãe e do bebê.”

6. A corrida provoca varizes?

Mito. Segundo a Dra. Sílvia, a corrida evita problemas circulatórios de estase, que são aqueles onde o sangue fica parado ou mais lento dentro dos vasos. Como a modalidade aumenta a frequência cardíaca, o sangue corre mais rápido nos vasos e isso evita a formação de varizes. O impacto dos pés no chão não é suficiente para formar varizes. “O que pode ocorrer é a ruptura de pequenos vasos superficiais, que podem ficar mais aparentes, dando um aspecto de rendilhado embaixo da pele.”

7. As mulheres se lesionam mais do que os homens?

Verdade. A estrutura óssea do quadril feminino é mais larga, formando uma angulação maior com a patela, um osso do joelho. Isso proporciona alterações angulares do quadril ao pé e, consequentemente, faz com que as mulheres estejam mais suscetíveis a lesões.

8. Correr estimula a libido?

Verdade. “A corrida proporciona modulação hormonal favorável para os hormônios sexuais. Além disso, eleva endorfinas, neurotransmissores e autoestima”. Isso contribui para que a libido melhore ou se mantenha mesmo com o avançar da idade.

Atletas não devem se aposentar completamente, afirma especialista do Hospital São Luiz

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postado em 8 de setembro de 2016

Entre as principais dificuldades estão a manutenção do peso e da capacidade cardiovascular

Com o passar da idade, é normal que atletas, profissionais e amadores, percam rendimento no esporte que praticam e precisem diminuir o ritmo. Porém, exercícios físicos continuam sendo importantes em todas as fases da vida, especialmente para aqueles que sempre treinaram alguma modalidade esportiva.

“A não ser que haja alguma contraindicação médica, as pessoas nunca deveriam se aposentar de fazer exercícios físicos, pois, quando feitos de maneira correta, eles só trazem benefícios”, afirma o Dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

Couple jogging

O especialista explica que, para algumas pessoas, a queda dos hormônios por si só já diminui a vontade de fazer esportes. Além disso, com a idade mais avançada é comum ter mais lesões, fazendo com que o próprio esportista diminua o ritmo. É importante, porém, sempre pensar no bem-estar e na qualidade de vida, fazendo exercícios para a manutenção da massa muscular e óssea e da capacidade cardiovascular.

“A mudança de uma modalidade para a outra depende de cada um. Os esportes mais recomendados para idades mais avançadas são caminhada, natação, hidroginástica e até musculação de forma leve, com elásticos ou o peso do corpo. Mas se a pessoa gosta de jogar tênis e está bem, deve continuar”, diz o médico.

Após a aposentadoria do atleta ou diminuição do ritmo, controlar o peso é um grande desafio, principalmente o aumento da gordura abdominal nos homens e dos glúteos nas mulheres, já que a queda hormonal também dificulta a perda de peso. De acordo com o Dr. Ari Zekcer, o importante é ter uma alimentação saudável, com exercícios físicos controlados de duas a três vezes por semana.

Se houver a interrupção total da prática de exercícios físicos, especialmente se o atleta já praticava a modalidade há muitos anos, é possível desenvolver problemas como a depressão. Isso acontece porque o corpo passa a produzir menos endorfina, uma substância estimulante produzida após a realização de exercícios físicos. Assim, as recomendações de adequar o exercício à etapa da vida e fazer o acompanhamento médico regularmente são sempre válidas.

Alimentação é fundamental para o rendimento de atletas de alta performance

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postado em 25 de agosto de 2016

Especialista do Hospital São Luiz explica a importância da alimentação antes e depois de fazer exercícios físicos

Quando o assunto é praticar esportes, um dos fatores mais importantes é a alimentação do atleta, principalmente para o desempenho do esportista de alta performance nos treinos e nas competições. Por isso, pensando na saúde e no rendimento, é fundamental que o aspecto nutricional dos treinamentos seja direcionado por um profissional especializado.

“Gasolina ruim não faz o carro andar bem”, diz o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi. Ele explica que o atleta de alta performance jamais pode realizar um exercício em jejum, pois ele acabaria utilizando a própria musculatura para gerar energia e quebraria proteínas.

Healthy lifestyle concept with diet and fitness

Porém, não há uma recomendação única sobre a alimentação, já que dependendo do tipo de exercício a musculatura necessita de diferentes substâncias. Por isso, é importante o constante acompanhamento médico e nutricional, pois o profissional poderá avaliar inclusive se será necessária a suplementação alimentar.

Quanto mais perto a refeição estiver do horário da atividade física, mais simples ela deve ser em termos de carboidratos, substâncias que são fonte de energia imediata. No pré-exercício, o ideal é que o atleta faça uma refeição composta entre 65 a 70% deste nutriente e 15% de proteína. Mas o momento mais importante vem depois, no pós-exercício, porque o esportista precisa recuperar rapidamente a musculatura para conseguir fazer um novo treinamento. Nesse sentido, a alimentação mal feita interfere negativamente.

O nutrólogo recomenda que, após as atividades, seja ingerido um grama de carboidrato para cada quilograma de massa que o indivíduo possui, e um grama de proteína para cada quatro gramas de carboidrato. “Diferente do que as pessoas costumam pensar, o carboidrato com uma pequena porção de proteína acaba sendo mais importante do que a proteína pura. E quanto mais rápido a ingestão ocorre depois do exercício, maior a capacidade de recuperação da musculatura”, ressalta.

Em algumas modalidades também é indicado se alimentar ou repor nutrientes durante a prática esportiva, especialmente quando há intensidade moderada com tempo prolongado de exercício (acima de uma hora). “A hidratação só com água por muito tempo é um risco para o atleta, pois a reposição precisa ser feita com pequenas quantidades de sódio”. A proporção, de acordo com o nutrólogo, é de 200 ml de líquidos a cada 15 minutos de esforço. O suco natural, dependendo da concentração, também pode ser um bom aliado, pois existe uma boa quantidade de carboidrato nele.

“Um atleta que corre a maratona tem que suplementar, senão ele utiliza a própria musculatura para gerar energia. Nas lutas, é importante se alimentar entre as competições. Muito dificilmente a gente vai conseguir generalizar o atleta de alta performance”, explica o Dr. Celso.

Em relação à quantidade de proteínas que devem ser ingeridas durante um dia de treino, o especialista recomenda 1,2 a 1,4 gramas de proteína para cada quilo de massa do atleta, para provas de menor intensidade e maior duração, e até 1,7 gramas por quilo nas provas de força, luta, velocidade e levantamento de peso.
Outra dica é sempre tomar cuidado com alimentos gordurosos e evitar alimentos embutidos, que carecem de valor nutricional. O mesmo vale para os industrializados, que tem baixa qualidade de nutrientes.

Treinamento em excesso pode levar a problemas cardíacos

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postado em 11 de agosto de 2016

Especialista do Hospital São Luiz ressalta importância de observar sinais emitidos pelo corpo

A chegada das Olimpíadas pode motivar muitas pessoas a começar praticar esportes, e porque não se tornar um atleta. Para os que já praticam atividade constantemente, esta época pode ser um momento para conhecer novas modalidades e dar ainda mais motivação para os treinamentos atuais.

Female performing deadlift exercise with weight bar

É nesse momento que pode haver preocupações com os excessos – chamado de overtraining, que é um estado físico que acontece sempre que a quantidade e intensidade de treinos de uma pessoa excedem sua capacidade de recuperação. Isso pode acontecer quando o atleta treina em quantidades superiores, acima de sua capacidade de recuperação.
A quantidade elevada de cargas pode evoluir ainda para a Síndrome de Excesso de Treinamento (SET), uma alteração cardíaca com diversos sinais e sintomas.

Os primeiros sintomas podem surgir ainda durante os treinamentos, com a diminuição de desempenho. A pessoa começa a fazer os percursos em menos tempo ou levantar menos peso do que de costume, por exemplo. A realização de atividades que antes era comum passa a ser mais difícil. A percepção corporal é a de que está aumentando a carga, mas tudo continua como antes. Na SET, os batimentos cardíacos podem se manter elevados, mesmo quando estiver em repouso, além de o paciente apresentar insônia, irritabilidade, crescimento anormal do coração e cansaço exagerado.

Para o Dr. Mauricio Fadel, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco é importante observar que o cansaço começa a aparecer com mais frequência. “São sinais de alerta do seu corpo lhe dizendo que está precisando de descanso”, observa.

Além disso, as dores musculares que costumam surgir após os treinos são normais quando duram cerca de dois a três dias após as atividades. Tudo que se assemelha a dor acima disso pode ser indício de excessos de treinamentos. Perda de peso, quando este não é o foco do treino, e diminuição de concentração também são indícios.

Ao se enquadrar em alguma das situações acima, o paciente está treinando mais do que o tempo necessário de descanso. Para evitar isso, a primeira atitude é descansar. “O ideal é ficar, pelo menos, uma semana sem treinar”, orienta Fadel. O segundo passo é fazer uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, minerais, carboidratos de absorção lenta e proteínas. Frutas, legumes e cereais integrais deverão fazer parte do seu cotidiano. Evite as gorduras saturadas, trans e o consumo de bebidas alcoólicas.

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Ansiedade pode atrapalhar atletas nas competições

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postado em 4 de agosto de 2016

Treinamento físico e emocional, alimentação e apoio psicológico podem reduzir efeitos no organismo

A competição mais importante para a vida do atleta está chegando. Foram quatro anos de treinamento e preparação que serão colocados à prova para tentar chegar à medalha de ouro. O frio na barriga e a falta de sono que surgem na véspera das competições podem caracterizar a ansiedade. Vale lembrar que ela pode variar de acordo com o individuo e intensidade.

Quando existe um acontecimento específico no mundo exterior, a resposta interna do nosso corpo é imediata. As reações podem estar ligadas diretamente às formas como cada um pensa e organiza os acontecimentos. No caso dos atletas que vão aos Jogos Olímpicos, as sessões de treinamentos, divididas entre as competições que ocorrem a cada quatro anos.

A ansiedade é considerada um sentimento normal, que pode surgir como um aviso para o indivíduo sobre a possibilidade de frustrações das suas necessidades sociais, como ameaça ao seu sucesso ou status social, a separação das pessoas que ama, a impotência de realizar o que deseja e também a possíveis danos a integridade física. Em denominações clínicas, a ansiedade é uma excitação no sistema nervoso central, com repercussões físicas e psicológicas, como o excesso de fluxo habitual do nosso corpo e da nossa mente. Em geral, a ansiedade tem um caráter negativo no senso comum, sempre vista como um mal estar ou insatisfação.

Male athlete on starting position

Contudo, existem situações em que ela passa a ser uma doença. A angustia é caracterizada no momento em que o indivíduo não consegue identificar qual é o objeto causador ou o seu desejo para o surgimento da ansiedade. Para Patrícia Bader, psicóloga do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, as pessoas precisam tentar entender os motivos que podem causar a ansiedade. “O importante identificar as qualidades dessa ansiedade, além de entender se ela fará você continuar em busca de seu objetivo ou o deixará paralisado”, orienta. A ansiedade pode aparecer em vários momentos diferentes do processo, desde o treinamento, quando um atleta tenta melhorar seus números, ou como colocar em prática toda a estratégia.

Para reduzir os efeitos da ansiedade no organismo, devem ser sempre levadas em conta algumas questões importantes que podem influenciar diretamente nos resultados: treinamento físico e emocional, alimentação, cuidados com o corpo e apoio psicológico. Mesmo os mais experientes não estão imunes à ansiedade, uma vez que esse atleta pode estar disputando um último evento da sua vida, por exemplo. A seu favor, vários outros eventos que se acumularam como forma de proteção e referência, contudo este atleta padece de outros problemas, como a dispersão da carreira e o envelhecimento, por exemplo, fatos inerentes à condição de competir em alto nível.

A profissional elencou, ainda, cinco aspectos psicológicos fundamentais para o atleta se manter longe da ansiedade:

Concentração
São quatro anos de treinamento para um acontecimento que pode durar pouco tempo. Qualquer outro elemento importante na vida do atleta que pode afeta-lo deve ser retirado dos pensamentos, para evitar prejuízos à concentração. O risco de desconcentrar e ficar emocionalmente abalado por um acontecimento é alto.

Motivação
Cada atleta busca se motivar de uma maneira diferente. Essa ferramenta pode ser extraída do desempenho do outro, por exemplo, mas em linhas gerais é considerada um item mais subjetivo. Há quem prefira ver o outro ou assistir acontecimentos passados. Nos esportes em grupos, o recomendado é se manter junto ao grupo, pois a união é um dos fatores responsáveis pela motivação.

Foco
O foco tem correlação direta com objetivo final. O ideal é encontrar um ponto especifico e tê-lo como referência de investimento, preocupação e controle, que no caso de um atleta tem a ver com ser vencedor. Durante o processo de treinamento, cada um vai estabelecendo outras metas, como melhorar o tempo, por exemplo. Alinhar formas de treinamento ou melhorar a alimentação. O foco pode ser uma pequena ou uma grande meta.

Apoio da família
A presença de pessoas queridas nos círculos sociais deixa o atleta seguro de quem ele é e o faz se sentir acolhido.

Fé ou espiritualidade
Uma crença leva à sensação de que você está sendo protegido por uma entidade, uma motivação que não pode ser mensurável.

Ortopedista do Hospital São Luiz mostra os benefícios de praticar esportes olímpicos

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postado em 28 de julho de 2016

Prática de atividade traz resultados visíveis ao corpo, à mente e até as relações interpessoais no ambiente familiar e profissional

A cerimônia de abertura das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro acontece dia 5 de agosto de 2016 e marca o início oficial do evento. Nos próximos dois meses, os esportes estarão entre os assuntos mais comentados no mundo todo. Mas, tudo isso não deve ficar apenas nas redes ou nas rodas de conversa, já que a prática regular de exercícios físicos apresenta inúmeras vantagens para o corpo, principalmente para os que têm acima de 60 anos.

Para o Dr. Joaquim Grava, ortopedista do Hospital São Luiz Morumbi, os benefícios da prática esportiva, independentemente da modalidade, podem ser sentidos no mesmo grau. “Os três pontos mais importantes são: praticar com regularidade e segurança, sem esquecer-se da avaliação médica antes de começar a prática”, orienta.

Underwater photo of a man swimming in a pool

Os detalhes abaixo são exemplos que mostram como cada atividade tem propósitos diferentes e, por isso, como é essencial o acompanhamento profissional para avaliar qual o esporte mais indicado para cada um.

Basquete

Ótimo para a saúde do coração, o basquete é uma atividade aeróbia, que ajuda no desenvolvimento do condicionamento físico. Como na corrida, trabalha quadríceps, glúteos e panturrilha. Para os membros superiores, fortalece o tríceps, o bíceps, os ombros e os punhos.

Boxe

Excelente para o desenvolvimento da coordenação motora, da resistência muscular, da força e da flexibilidade. O esporte também desenvolve habilidades como velocidade, tempo de reação e resistência cardiovascular.

Futebol

Entre os benefícios do esporte mais popular do mundo e o mais amado do Brasil estão o ganho de massa muscular, melhora no desempenho e na resistência física.

Handebol

Aprimora a coordenação motora e trabalha diversos grupos musculares, como bíceps, antebraços, tríceps, glúteos e pernas.

Judô
O esporte desenvolve força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio e reflexos.

Natação

Durante os movimentos na água, quase todos os grupos musculares são ativados, aumentando a frequência cardíaca e, consequentemente, o consumo de oxigênio pelo organismo.

Tênis

Atividade melhora a coordenação motora, aumenta a força muscular e fortalece ossos e articulações.

Triathlon

Está é uma opção para uma pessoa que já é atleta e deseja fazer um upgrade nos treinos. O esporte engloba três modalidades: natação, ciclismo e corrida, e você pode aproveitar os benefícios das três práticas em uma só.

Saiba quais são as lesões mais comuns que podem ser provocadas pela corrida

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postado em 26 de julho de 2016

Especialista do Hospital São Luiz explica medidas importantes para tomar antes de começar a praticar esse esporte

A aproximação das Olimpíadas pode acabar motivando muitas pessoas a começar ou retomar alguma prática esportiva. Uma das modalidades que desperta interesse é a corrida, que já é um esporte muito popular no Brasil. Mas, para começar a correr, engana-se quem pensa que é preciso apenas de um tênis e disposição.

O Dr. Sergio Mainine, ortopedista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, recomenda dois cuidados principais antes de começar este esporte: fazer um exame médico geral e procurar a orientação de um educador físico. No check-up, a parte cardiológica deve ser avaliada e, se o médico achar necessário, ele também pode indicar um ortopedista para verificar o aparelho músculo-esquelético.

“Além da avaliação inicial, pelo menos a cada seis meses precisa fazer um acompanhamento geral”, afirma o especialista. Um médico do esporte poderá dizer se tudo está indo bem e se não há lesões sendo desenvolvidas. Até a alimentação deve ser repensada.

young woman runner running on city bridge road

De acordo com o Dr. Sergio, as lesões mais comuns causadas por este esportes são as distensões musculares. Este ano, o velocista jamaicano Usain Bolt, recordista mundial nos dos 100 e 200 metros rasos, teve um estiramento na coxa esquerda que o fez desistir de disputar a final dos 100m rasos da seletiva jamaicana para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

As tendinites, inflamações nos tendões, também são relativamente comuns em corredores. A atividade, se praticada de forma muito intensa ou errada, pode ainda causar dores articulares e até artrose devido ao impacto. “Causas menos comuns são a fratura de estresse e traumas decorrentes de quedas. A pessoa que corre está sujeita a um acidente, mas meias e calçados adequados ajudam a prevenir”.

Já as fraturas de estresse acontecem principalmente nos membros inferiores, especialmente na tíbia e no fêmur, causadas por uma sobrecarga, um treinamento agressivo ou intensificado. Como não é uma fratura repentina, provoca dor progressiva.
Mas não são apenas os atletas que estão sujeitos a essas lesões. “Elas podem afetar os amadores até com mais frequência, porque muitos deles começam por conta própria ou com alguém que já corre há algum tempo e tenta acompanhar o ritmo”, diz o médico.

O preparo não adequado, sem acompanhamento profissional, com pisada errada e vícios de postura, pode provocar muito mais lesões do que um treinamento apropriado. Também é ideal, antes dos treinos, fazer um trabalho de base, de alongamento e fortalecimento muscular.

Exercícios físicos podem ser iniciados na terceira idade

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postado em 6 de abril de 2015

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Ser idoso e sedentário não é desculpa para iniciar a prática de exercícios físicos. Dr. Maurício Serpa, Médico Coordenador Hospitalista e Chefe de Equipe de Clínica Médica do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, explica que a prática da atividade física pode ser iniciada na terceira idade, desde que haja um acompanhamento adequado.

“É necessária uma fase de adaptação, além da realização de uma avaliação médica prévia. Normalmente, para indivíduos muito sedentários, nossa recomendação é começar com pequenas caminhadas ou pedalar sem nenhuma carga. Estas atividades devem ser realizadas entre 20 a 30 minutos por dia, três vezes por semana, durante quatro semanas. Para iniciantes, também costumamos recomendar a hidroginástica, pois há poucos riscos de lesões e é uma atividade em que a frequência cardíaca permanece mais baixa.”

A partir desta primeira etapa e de acordo com o desempenho do idoso, atividades moderadas já são permitidas. Quanto mais dedicado o indivíduo estiver aos exercícios, maiores os benefícios alcançados. Confira alguns deles, listados pelo Dr. Mauricio Serpa:

– Melhora do equilíbrio e sustentação do tronco;
– Melhora da velocidade de caminhada;
– Aumento da densidade óssea e prevenção da osteoporose (principalmente entre as mulheres, que são acometidas pela doença após a menopausa);
– Ativação do sistema cardiovascular;
– Auxílio no controle glicêmico para os diabéticos e prevenção para quem não tem a doença;
– Melhora do sistema digestivo. Além de oxigenar melhor os tecidos, os exercícios físicos aumentam o peristaltismo (movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo para auxiliar a passagem do bolo alimentar);
– Prevenção da depressão, uma vez que a prática de atividades físicas libera endorfina e melhora a disposição e a autoestima.

O médico ressalta, porém, que as atividades devem ser acompanhadas por um fisioterapeuta ou um professor de educação física. Caso contrário, o idoso pode sofrer lesões ligamentares (nos ligamentos), articulares e musculares. A sobrecarga também pode gerar desgastes ósseos que levam a processos de artrose.

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Hospital São Luiz dá a largada para o GP Brasil 2014

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postado em 1 de outubro de 2014

A equipe de profissionais do Hospital São Luiz deu a largada para o Grande Prêmio Brasil 2014. Ontem à noite, médicos e enfermeiros que trabalharão na Fórmula 1 se reuniram para uma apresentação do Dr. Dino Altmann, diretor médico do Grande Prêmio do Brasil e cirurgião do Hospital, que realizou uma palestra sobre a importância do atendimento médico no automobilismo, as especificidades deste tipo de socorro e as novidades que o esporte e atendimento apresentam nessa temporada.

Dr. Dorival de Carlucci Jr., responsável pelo Centro Médico e Supervisor de pista do GP Brasil, explicou que o encontro também tem outras finalidades: “Nós sempre fazemos uma reunião alguns meses antes (da corrida) para estimular a equipe e para que ela entenda que o evento está chegando. Neste momento, os novos integrantes têm a oportunidade de conversar conosco para entender um pouco do que é a Fórmula 1”.

O entrosamento da equipe e o alto grau de técnica e experiência que possuem fazem com que o time brasileiro seja reconhecido pela FIA como um dos melhores do circuito mundial de F1.

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Palestra Dr Dino

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Você sabe como é feito o socorro em pista na Fórmula 1?

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postado em 11 de agosto de 2014

Se você já assistiu a uma corrida de Fórmula 1 em que houve um acidente grave, deve ter notado a presença do Safety Car. Este veículo é utilizado em momento críticos e entra na pista para neutralizar a prova e garantir a segurança de todos os envolvidos. Todo o entorno é avaliado para que a intervenção de socorro em pista não provoque outros acidentes, envolvendo as equipes médicas de salvamento e os demais competidores.

Seguindo rigorosamente o protocolo de socorro definido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo), somente após a entrada do Safety Car é que a equipe médica pode se deslocar até o veículo acidentado. No Grande Prêmio do Brasil, o São Luiz é o hospital oficial da Fórmula 1 desde 2002.

O transporte dos profissionais do São Luiz é feito no Medical Car ou no carro de intervenção médica, que é totalmente equipado para o primeiro atendimento. Ao chegar ao local, os médicos avaliam o quadro do piloto e, se necessário, acionam a equipe de extração para imobilizar e retirar o competidor do carro.

Apenas neste caso a ambulância entra na pista para levar o acidentado ao Centro Médico montado no autódromo de Interlagos. Neste espaço, o piloto passa pela avaliação de outros especialistas. Em caso de necessidade, ele é então transportado de helicóptero para as unidades de retaguarda: Morumbi, Itaim e Anália Franco, onde 22 médicos de dez especialidades estão de prontidão durante o final de semana.

A relação entre a Fórmula 1 e o atendimento nas unidades é uma via de mão dupla. A Rede D’Or São Luiz disponibiliza ao Grande Prêmio a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades – equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração essenciais para todo tipo de emergência. Os médicos e os enfermeiros que atendem pilotos e equipes que trabalham na Fórmula 1 são os mesmos que atendem os pacientes nos outros dias do ano.

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